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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Cobertura de Show – Manowar – Espaço Unimed/SP – 23/09/2023

Assisti a banda pela primeira vez com 16 anos no Philips Monsters de 1998, em São Paulo, e logo após esse período nunca mais consegui vê-los por questões financeiras. 

Na oportunidade de cobrir o show após 25 anos como imprensa, revisitei o antigo Espaço das Américas (hoje Espaço Unimed) totalmente reestruturado e preparado para receber somente a banda para um show único no Brasil, após a passagem por Bogotá na Colômbia.

Chegando ao show, uma fila a perder de vista já se formava com um público 90% com visual da banda, a postos, tomando cerveja num calor de 35 graus.

Lá dentro, já se percebia que o lugar iria encher, quando de repente aparece uma mensagem no telão dizendo que a banda não permitiu a transmissão do show nas partes laterais do palco. 

Para imprensa, filmagens e fotografias perto do palco estavam tudo proibido, logo, me dirigi diretamente para pista comum onde estava a maioria do público (e boa parte assistiu na ponta dos pés pois o lugar é plano e não tem desnível no chão para os presentes que ficam ao fundo). Isso já determinou o que a banda queria, no caso, ter uma atenção total ao show, só esqueceram de avisar que sabotaram quem pagou caro pelo ingresso para ter uma qualidade melhor para assisti-los (pois o telão faz parte do espetáculo).

O Manowar foi direto para o repertório sem ficar discursando muito entre as músicas, abriu com a intro “March of the Heroes Into Valhalla” e puxou uma sequência de sons começando pela clássica “Manowar”. Eric Adams, aos 71 anos, entregou um show de ponta a ponta com a voz bem cuidada pela caminhada de 40 anos à frente dos palcos. A banda com Joey DeMaio, ao lado do guitarrista Michael Angelo Batio e o baterista Dave Chedrick, fizeram o setlist com a maioria dos clássicos por quase 2 horas de show.

Palco, iluminação, som, tudo certo... até os problemas aparecerem. Joey DeMaio perdeu o som do baixo e saiu de cena para corrigir a falha do instrumento enquanto Eric Adams conversava com a plateia. 

Logo mais adiante, o guitarrista E.V. Martel e o baterista Marcus Castellani participaram do show, tocaram “Warriors of the World United”, e seguiu novamente até chegar o discurso de Joey DeMaio mandando todos que não gostam da banda se foder (tradicional dos caras) e então o telão – que a banda proibiu – foi ligado em alto e bom som e com imagem de cinema.

De imediato, o Manowar tomou uma invertida da galera com o controle da apresentação nas mãos por quase 1h30 minutos de show. Ninguém entendeu nada! Entrou no telão um culto evangélico com imagens religiosas que calou o público instantaneamente, não acabava mais aquilo; tirou a concentração do show faltando duas músicas para acabar (“Battle Hymn” e “Black Wind, Fire and Steel”) e a banda tomou uma vaia calorosa que foi abafada lá na frente. 

Foi um desastre sem explicação e a “Battle Hymn” foi empurrada pelo público da frente do palco que não deve ter entendido o que aconteceu ali. Mas a maioria na pista comum olhava em volta e o show tinha despencado. Depois do telão começaram a cantar parabéns para uma pessoa no palco que ninguém sabia quem era e o parabéns nem chegou até o final, porque já se ouvia uma galera xingando e vaiando geral.

Pesquisando no dia seguinte (pois não foi comunicado o que havia acontecido), soube-se que era uma homenagem ao roadie da banda que fazia aniversário, fizeram uma “zoeira” preparando um vídeo para o aniversariante e o tiro saiu pela culatra, porque quando caiu aquela zoação no telão (sem explicação nenhuma) acabou com o show que estava acima do esperado.

Ao meu ver, tem situações em que um espetáculo pode ser arruinado no final por uma decisão tomada antes do show, comprometendo tudo que tinha sido feito até aquele momento, e foi o que deu para sentir quando o público se retirou do lugar. 

O telão, que era para mostrar a banda (que eles mesmos mandaram retirar e fazia parte do espetáculo), foi usado para uma zoeira com um aniversariante, e virou contra os caras, prejudicando a imagem dos próprios e tudo foi por água abaixo.

No geral, o Manowar segue colecionando surpresas e no que deu para sentir, perdendo público no Brasil, que está sendo o termômetro das bandas que podem continuar nos próximos anos ou encerrarem de vez. 

Tem bandas que chutam celular de quem filma, bandas que empurram fãs do palco... e tem o Manowar, que inverteu o protagonismo do show e deu espaço para algo que no Brasil é totalmente execrável no Heavy Metal.

 

Texto: Roberto “Bertz”

Fotos: Kianny Fernandez (Mercury Brasil)

Edição / Revisão: Renato Sanson

 

Produção: Mercury Concerts

Mídia Press: Catto Comunicação

 

Setlist:

March of the Heroes Into Valhalla / Manowar

Kings of Metal

Fighting the World

Holy War

Immortal

Call to Arms

Heart of Steel

Warriors of the World United

Hail and Kill

The Dawn of Battle

King of Kings

The Power

Fight Until We Die

***bate papo de Joey com o público***

Battle Hymn

Black Wind, Fire and Steel

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os Reis Voltam a Bradar Hinos ao Heavy Metal

Banda lança primeiro álbum de inéditas em cinco anos


Falar que o Manowar lançou um novo álbum não é exatamente dizer que os caras reinventaram a roda, afinal, assim como várias grandes e clássicas banda, o grupo agrada mais quando tenta não inovar.

Foi isso que eles fizeram em 2007, com “Gods of War” que era mais sinfônico que um disco do Rhapsody of Fire (salvo exagero) e uma turnê que deixou de lado os clássicos. Com os fãs (que são uns dos mais radicais do Metal) torcendo a cara, o grupo voltou ao “mais do mesmo” e, o que poderia ser sinal de falta de competência, se mostra uma jogada mais que acertada. Ora, os Reis do Metal estão de volta.

Banda volta ao básico depois de trabalhos sinfônicos e pouco expressivos

“The Lord of Steel” (2012), lançado em parceria com a revista Metal Hammer, dia 16 de junho, traz a banda de Joey DeMaio (baixo), Eric Adams (vocal), Karl Logan (guitarra) e Donnie Hamzik (bateria) afiadíssima, bradando, como sempre, hinos ao Metal e aos seus fãs.

Marca a volta da banda ao som básico, com poucos teclados (algumas passagens de coros ao fundo, sutis) e muitos riffs, mostrando que Logan ainda pode torrar um pouco os dedos oferecendo riffs e solos empolgantes.
Donnie Hamzik volta a gravar com a banda um álbum inédito após 30 anos

Eric canta como sempre (é incrível como sua voz pouco variou entre os anos), emendando menos agudos que nos discos clássicos, mas sempre com sua forte presença marca seu posto na banda. A bateria, agora entregue de vez (após a morte do ex-baterista Columbus, em 2011, a banda não teria outro substituto à altura que não Donnie). Aliás, este é o primeiro disco inédito com Donnie desde o primeiro e clássico álbum “Battle Hym”, de 1982.

Eric Adams
DeMayo segue destacando seu baixo, abusando dos graves e respondendo pelos teclados, mostrando ser um líder nato e fazendo a banda valorizar muito o som do contrabaixo em suas composições, talvez como nenhuma outra banda do Metal.
Músicas como “The Lord of Steel” e “Manowarriors” (que trocadilho legal!) tem tudo para se tornarem novos hinos bradados pelos Reis do Metal, que serão, com certeza, cantados a plenos pulmões pelos fãs, assim como “Hail, Kill and Die” e “Born in a Grave”. São 4 das melhores faixas e que você ouve e fica com a impressão de que já ouviu antes (e quem vai reclamar?). Destaco ainda a bela e cadenciada “Touch the Sky”, minha favorita do álbum.

“The Lord of Steel” talvez seja a melhor cosia que a banda tenha feito nos últimos 10 anos (os caras não fizeram muita coisa, foram apenas 3 discos de estúdio, e um deles de regravações), mas fica longe de clássicos como “Louder Than Hell” (1996) (para mim, o último clássico absoluto da banda) e o já citado “Battle Hym”, mas mostra que a banda, pelo menos, voltou à sua origem: Heavy Metal direto, para se ouvir bradando aos quatro ventos o amor ao Metal.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Manowar
Álbum: The Lord of Steel
Ano: 2012 
País: EUA
Tipo: Heavy Metal
Selo: Magic Circle Music

Formação
Eric Adams (Vocal)
Joey DeMaio (Baixo e Teclados)
Karl Logan (Guitarras)
Donnie Hamzik (Bateria)



Tracklist
01. The Lord Of Steel 
02. Manowarriors 
03. Born In A Grave
04. Righteous Glory 
05. Touch The Sky 
06. Black List
07. Expendable
08. El Gringo
09. Annihilation
10. Hail Kill And Die

Acesse o site e conheça mais sobre a banda

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Descanso do Guerreiro: Scott Columbus (1957 – 2011)


Hail banger. Aposto que todos ainda devem estar meio abalados pela notícia que circulou na internet e logo depois foi confirmada: a morte de Scott Columbus, o homem por trás dos tambores de guerra do Manowar.

Scott entrou para banda no ano de 1983, ou seja, três anos após sua fundação, vindo a substituir Donnie Hamzik. A lenda diz que Scott foi encontrado por um fã fazendo barulho em uma fabrica de alumínio???

Scott no jeito Manowar de ser

Mesmo com essa contratação meio doida, é valido dizer que com a exceção a “Batle Hymns”, Scott estava presente em todos os trabalhos clássicos dos norte-americanos como:

“Into Glory Ride” de 1983, com a rapida “Secret of Steel”;

“Hail to England” de 1984. Destaque para a classica “Kill With Power”;

“Sign of the Hammer”, cuja faixa de abertura “All Men Play on 10” define bem a pegada de Columbus;

“Fighting the World” de 1987, mais uma faixa com a pegada característica do cara, “Drums of Doom”, cujo o nome fala tudo;

“Kings of Metal” (1988), com a clássica “Hail and Kill” .

O leitor observador sabe que essas músicas tem uma pegada muito parecida com uma bateria que não podemos chamar de técnica, mas extremamente energética e com muita personalidade, sendo até legal de comentar que Scott era canhoto e ao vivo dava para observar que suas viradas se iniciavam sempre pela esquerda.

Em 1992, por motivos de divergências com o chefe “Joey De Maio” (baixo), acabou se retirando da banda, sendo que na época Scott tinha afirmado que foi por motivos familiares. Nessa época os guerreiros do Metal lançaram “The Triumph of Steel” com Rhino, porém esse só esquentou as baquetas para o retorno de Scott e que retorno, com:

Louder than Hell (1996);
Warriors of the World (2002);
Gods of War (2007).

E teve participação na gravação das músicas de "Thunder in the Sky", EP de 2009. Novamente outra saída que não tinha sido muito explicada, mas na real os fãs acreditam que se deve ao direcionamento mais sinfônico adotado pelos caras e principalmente pela intenção da banda regravar “Batle Hymns, sendo que desde 2010 Donnie Hamzik assumia as baquetas do grupo.

Família descarta possibilidade de suicídio, mas mantêm sigilo sobre as causas da morte

Pois bem, bangers, detalhes da morte ainda não foram revelados, sendo que até a teoria de suicídio foi levantada, mas até agora nada de oficial.

Cabe a nós prestar nossas homenagens ouvindo no último volume os tambores de batalha dos Kings of Metal e como De Maio falou em um show: “Dio e Gary Moore recrutaram um baterista e escolheram o melhor”.

Descanse em paz Scott e obrigado pela sua dedicação ao estilo que todos nós amamos: o Heavy Metal!


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Mey-Khan


Assista um vídeo feito por fã em homenagem ao baterista

http://www.youtube.com/watch?v=l5OSm-WR98w

Veja uma das últimas aparições ao vivo de Scott com sua nova banda

http://www.youtube.com/watch?v=OwmwOltHL-g&feature=related

Vído com o discurso de De Maio na Holonda, quatro dias após a morte do ex-companheiro de banda

http://www.youtube.com/watch?v=WyGGKz4bzic&feature=player_embedded

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Clássicos: Regravado Disco de Estréia do Manowar


Os auto intitulados “Reis do Metal” do Manowar decidiram que 2010 seria um ótimo ano para comemorar o lançamento de seu primeiro e clássico disco de estréia “Battle Hymns”.

O ano era 1982 quando os ainda jovens e sarados (!?) membros do Manowar lançaram esse álbum que viria a se tornar um dos maiores discos do Heavy Metal tradicional.

Entretanto, ao invés de relançar o disco com alguma edição limitada, a banda e gravadora decidiram regravar o álbum na íntegra (!).

Isso não é totalmente original, já que outras bandas têm feito isso com os álbuns mais importantes de suas careiras. A questão é que com essa regravação, o mais legal é comparar as duas versões lançadas, a primeira já clássica e esta com mais tecnologia e melhor produção.

Lançado na pré-venda em formato digital (os fãs poderiam comprar por 10 dólares o disco incluindo a arte de capa e encarte), o disco concreto foi lançado no dia 26 de novembro na Europa e estará disponível ao resto do mundo apenas em 2011.

Rebatizado de “Battle Hymns MMXI” (2010), traz todas as oito músicas originais, regravadas por três dos quatro membros que o gravaram em 1982: Joey DeMaio (baixo), Eric Adams (vocal) e Donnie Hamzik (bateria). O quarteto ficou completo com o guitarrista atual Karl Logan.

Vale lembrar que em 2001 a banda relançara o mesmo álbum remasterizado. Desta vez, além da completa regravação das oito músicas, há a participação de Christopher Lee (que também está sempre presente nos discos do Rhapsody of Fire) como narrador em “Dark Avenger”, substituindo o original Orson Welles (falecido em 1985). Lee gravou sua parte no cobiçado estúdio de Abbey Road, em Londres.

Fechando o disco, duas versões cruas ao vivo para “Death Tone” e “Fast Taker” retiradas dos primeiros shows do grupo no Texas, o que acrescenta apenas aos fãs da banda, já que a qualidade esta relativamente baixa.

Mesmo não sendo nada revolucionário a banda regravar esse disco tão querido pelos fãs, mesmo que não altere a estrutura e arranjos das músicas, vale pela atenção com a história do grupo, já que na última turnê a decepção dos fãs foi grande, uma vez que o Manowar quase não executou músicas clássicas.

Além disso, a volta do batera original Donnie (efetivamente) casa perfeitamente com a proposta de homenagem a esse passado grandioso dessa que é uma das maiores bandas do Heavy Metal mundial (e eles sabem disso bem até demais).

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Revisão ortográfica: Mr. Gomelli

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Manowar

Álbum: Battle Hymns MMXI

Ano: 2010/2011

País: EUA

Tipo: Heavy Metal


Formação

Eric Adams (Vocal)

Joey DeMaio (Baixo)

Donnie Hamzik (Bateria)

Karl Logan (Guitarra)


Tracklist

01. Death Tone
02. Metal Daze
03. Fast Taker
04. Shell Shock
05. Manowar
06. Dark Avenger (apresentando Sir. Christopher Lee)
07. William's Tale
08. Battle Hymn
09. Death Tone (ao vivo no Texas 1982)
10. Fast Taker (ao vivo no Texas 1982)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Manowar Ousando Mais uma Vez



Manowar é aquela banda que para os fãs de Heavy Metal de verdade sempre vem à cabeça quando o assunto é Metal. Afinal, os caras estão nessa há décadas e na sua grande maioria de canções sempre louvando, literalmente, este que é mais que um tipo de som, mas um estilo de vida. Não é à toa que escolhemos um de seus hinos para representar nossa missão com o Road to Metal!

A banda sempre se caracterizou pelo seu Heavy Metal clássico, ora mais melódico, ora mais épico. Neste ano de 2009 eles ousam um pouco mais, trazendo o novo álbum (no formato de EP) “Thunder in the Sky”, marcando a volta com material inédito desde 2007.

A banda havia liberado seu primeiro single com a canção “Die With Honor”, mostrando que o novo álbum estaria um pouco mais calcado na fase mais antiga da banda, já que ultimamente a banda tem abusado de orquestras e corais, inclusive deixando em segundo plano os riffs de guitarra, a agressividade da bateria e baixo e os gritos rasgantes de Eric Adams (vocal).

A banda ainda comemora o sucesso de seu novo CD/DVD ao vivo, gravado na Bulgária no Magic Circle Festival. Mas, com este EP, podemos ter uma idéia de que esses norte-americanos estão com muito fôlego ainda e prometem um fullenght nos mesmos moldes. Além disso, marca a volta do baterista Donnie Hamzik à banda.

Mas a banda não esquece seu lado poético e “romântico”, com a faixa “Father”, muito bonita, lembrando as antigas baladas da banda. Mas, além disso, é com esta faixa que a banda ousa e faz algo nunca antes feito por alguma banda de Heavy Metal: gravou essa faixa em 16 línguas, 15 que estão no segundo disco do álbum que não são em inglês. Vale conferir. A melodia segue a mesma, apenas a letra é traduzida para línguas como o italiano, francês, grego, espanhol e até mesmo português, que ficou bem interessante (embora puxado para o de Portugal, o que fica engraçado).

Destaques para todas as faixas e para essa ousadia da banda com a música “Father” que, embora não seja a melhor coisa em termos de balada que a banda tenha feito, valeu pela inovação.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Manowar
Álbum: Thunder in the Sky (EP)
Ano: 2009
Tipo: Heavy Metal
País: EUA
Link (do orkut): http://rapidshare.com/files/244020107/OneDDL.com-Manowar_-_Thunder_In_The_Sky-SuperR.rar

Formação

Eric Adams (vocal)
Donnie Hamzik (bateria e percussão)
Karl Logan (guitarras e teclados)
Joey De Maio (baixo e teclados)



Tracklist

01- Thunder From the Sky
02- Let the Gods Decides
03- Father
04- die With Honor
05- The Crown and the Ring (Metal Version)
06- God or Man

As demais faixas são as 15 versões cantadas em linguas diferentes para a faixa "Father".

quarta-feira, 4 de março de 2009

Clássicos: Os Reis do Metal



A década de 1980 estava acabando quando os norte-americanos do Manowar lançaram seu sexto álbum, que viria se tornar um dos maiores clássicos da carreira da banda e da história do Heavy Metal.

Sem medo de represarias, o título “Kings of Metal” (1988) pareceu trazer mais sorte ao grupo, já conhecido por se considerarem a banda número um do Heavy Metal (inclusive no álbum de 1996, “Louder Than Hell”, há uma música com tal título) e louvarem literalmente hinos ao Metal.

Neste álbum encontramos Eric Adams (vocais) detonando nos agudos e rasgados, Joey DeMaio (baixo), que fundara a banda com Adams após Ronnie Dio ter sido convocado ao Black Sabbath no inicio dos anos 80. Completaram a banda nesse álbum o baterista (que até hoje continua na banda) Scott Columbus e o guitarrista Ross The Boss, que já não estaria na banda nos próximos álbum.

“Wheels of Fire” abre o disco de forma pesada, tornando-se um clássico muito tocado pela banda. “Kings of Metal” vem em seguida e está entre as melhores canções do Metal, com toda certeza. A banda ainda conseguiria fazer mais algumas desse mesmo naipe, mas esta marcou e é um clássico absoluto desde então.

“Heart of Steel” é a legítima balada da banda, com corais e melodia. “Sting of the Bulbeblee” é uma instrumental mostrando principalmente as habilidades de Joey DeMaio (a faixa fraca do álbum). “The Crown And The Ring (Lament Of The Kings)” começa com um órgão e parece mais uma continuação de Heart of Steel, mostrando o ótimo vocal de Adams.

A seguinte, “Kingdom Come” é aquelas canções que te pegam de inicio, com um gosto de saudade. Gruda na cabeça mesmo. “Hail and Kill” surge e se torna outro mega clássico da banda, com sua abertura com a guitarra que já ficou clássica. Com certeza uma das melhores da banda e que esta faz bem em ainda tocar (veja algum show com essa música e você se arrepiará).

“The Warrior Prayer” é a mais estranha, sendo contada uma história que servirá de abertura para a faixa seguinte, “Blood of the Kings”, que fecha o álbum como ele foi iniciado: peso, rapidez.

Um dos melhroes álbuns da banda, com vários clássicos. Há outros discos tão bons quanto este, mas devido a sua história aqui vai nossa homenagem. Quem gosta de um Heavy metal com quase nenhuma “frescura”, aqui tem seus reis do Metal.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Manowar
Álbum: Kings of Metal
Ano: 1988
Tipo: Heavy Metal
País: EUA
Link: http://rapidshare.com/files/156685436/manowar_-_1988_-_kings_of_metal-gym-rf47-mf.rar (do blog Musikfactory)

Formação


Eric Adams (vocais)
Joey DeMaio (baixo)
Scott Columbus (bateria)
Ross The Boss (guitarras)



Tracklist

1. Wheels of Fire
2. Kings of Metal
3. Heart of Steel
4. Sting of the Bumblebee
5. The Crown and the Ring (Lament of the Kings)
6. Kingdom Come
7. Hail and Kill
8. The Warrior's Prayer
9. Blood of the Kings