Desde seu retorno aos palcos em 2015, os pioneiros do Vodu já haviam acenado que vinham compondo material para um novo disco, e após 27 anos lança um novo de trabalho, "Walking With Fire", marcando da melhor maneira possível os 35 anos de história da banda, comemorados neste 2020.
"Como está soando o novo disco?", alguém me perguntou após uma postagem que fiz semana passada, e a melhor resposta que posso dar é "soa Heavy Metal no que o estilo tem de melhor". São anos de experiência e maturidade que a banda colocou neste álbum, e eles já afirmavam que buscavam fazer o melhor disco do Vodu até aqui.
Deixei passar a empolgação inicial para depois de mais algumas audições, escrever algumas linhas, e a dedicação que os caras colocaram na construção de "Walking With Fire" valeu a pena, e quem ganha é o fã de Heavy Metal em geral, pois o álbum é recheado de sérios candidatos a hinos.
Riffs marcantes, refrãos e melodias muito bem lapidadas, instrumental impecável, com ótimo trabalhos das guitarras, a dupla Xinho e Lanfranchi conversam muito bem, com riffs, solos e melodias criativas, técnicas e marcantes, quesito imprescindível em um álbum de Metal. Sérginho mostra toda sua experiência, combinando pegada, técnica e variações certeiras, sempre bem acompanhado pelo baixo pulsante de Pomba. André Góis, da escola dos vocalistas clássicos, mostra que não é preciso notas altíssimas ou outros malabarismo, e sim imprimir personalidade, interpretação e doses de malícia!
Na parte lírica, as letras falam desde histórias de horror e ficção, até temas mais atuais e pessoais. A capa também tem uma temática que remete ao nome da banda, com um conceito estilo horror clássico, em uma ilustração fantástica de Marcelo Vasco. Já sonho com essa capa em um vinil!
Álbum que cativa de imediato, com aquele poder de já grudar na mente, trazendo de volta aquela sensação que já tem sido rara, de quando pegávamos novos álbuns de nossas bandas preferidas lá nos anos de ouro do Metal.
O álbum já abre com um dos novos hinos, e faixa título, "Walking With Fire", traz peso, melodia, velocidade, com variações de ritmo, destacando os riffs marcantes e um grande refrão, já mostrando o que espera o ouvinte! "Voodoo Doll", que conta a história do cara que perdeu a alma para uma feiticeira vodu, vem numa levada mais cadenciada e cativante, com um certo groove, numa linha mesclando o Hard/Heavy; "I Spit on Your Grave" vem carregada de energia, despejando fúrias nos riffs e refrão.
"Got to Be Free" tem um lado mais Hard, com melodias cativantes, principalmente no pré-refrão e refrão; "Say My Name", que também tem uma temática ligada ao sobrenatural, é veloz, com outro grande refrão; "Only the Brave Can Love" tem uma levada Heavy/Blues, cadenciada e com groove em seu andamento.
"Empire of Demise" vem com muito peso, às vezes com um pé no Thrash; "Enemy Inside" tem uma aura nervosa, com peso e muita pegada; "(Un) Blessed" tem um andamento mais pesado, trazendo mudanças de andamento, com trechos mais suingados e cativantes melodias. Ela fecha a série de músicas inéditas do álbum de forma brilhante, mostrando a variedade e qualidade do trabalho.
Como bônus, temos 5 faixas, releituras de músicas dos dois primeiros álbuns. Elas ganharam em qualidade de gravação e em experiência na execução, deixando ainda melhor o que já era bom! Destaque para "Seeds of Destruction", que ganhou uma roupagem mais Metal clássico, sem perder aquela pegada Thrash, e para a melodiosa "Let me Live".
Heavy Metal clássico, pesado e empolgante, com um cuidado de detalhes que vão desde a belíssima capa, passando por toda a parte de composição, produção e execução! Aqui no Road to Metal não usamos dar notas, não temos essa pretensão de colocar esse tipo de avaliação no trabalho de ninguém, mas exceção pra dar uma nota 10 acho que pode! Grande álbum Vodu, nota 10.
O VODU ocupa um lugar de destaque na galeria da história do Heavy Metal brasileiro, fundada em 1985, foi um dos pioneiros do estilo, dividindo o espaço com outras bandas históricas surgidas no início dos anos 80, principalmente no circuíto paulista. (English Version)
O Vodu também foi uma das primeiras bandas brasileiras de Heavy Metal a lançarem um full-lenght, "The Final Conflict" (1986), alcançando excelente repercussão, lhes rendendo uma tour que passou inclusive pela Argentina.
Depois da estreia, a banda lançou mais um EP e dois full-lenghts, mas as alterações de line-up, mudanças do cenário musical e outras dificuldades acabaram acarretando em um longo hiato iniciado após o lançamento do álbum "Endless Trip" (1993), e que durou até 2015, quando o Vodu saiu do período de hibernação e iniciou um retorno com muita energia e fôlego.
Com o retorno do Vodu, quem ganha é o cenário Heavy Metal, e agora a banda está prestes a lançar seu novo full-lenght, "Walking With Fire". Precedido pela demo "Voodoo Doll" (2018), o novo álbum promete ser o melhor da banda até agora, é o que eles apostam! Conversamos com Sérgio Facci, fundador e único membro presente em todas as formações da banda, e com o vocalista André Gois, para saber um pouco mais sobre o retorno do Vodu, sobre o novo álbum e trazer um pouco da história desta grande banda. Quem curte o clássico Heavy Metal, não pode perder esse álbum!
RtM: A banda teve um longo hiato, apesar de os
integrantes sempre continuarem com projetos ligados à música, e sempre era um
nome lembrado quando se falava em bandas pioneiras. Fale um pouco de como
acendeu essa chama, que resultou na vontade de retornar com a banda.
Sérgio Facci: Fomos convidados separadamente para um evento
que a Banda VIPER faz anualmente, isso em 2015. Quando percebemos, estávamos
André Pomba, André Gois, J.Luis "Xinho"Gemiganani e eu no camarim,
prontos para tocarmos uma musica do Viper ! Então surgiu a idéia de retormarmos
nosso caminho, desde que fosse com o objetivo de fazer novo material!! E
partimos para essa missão.... e dentro de alguns dias vocês ouvirão nosso novo
trabalho: o CD "Walking With Fire"!!
RtM: E para chegar a essa formação atual? Com
integrantes da fase inicial, inclusive o Andre nos vocais, senti que vocês
buscaram um line-up que tivesse uma química e também orgulho da história e de
escrever novos capítulos.
Sérgio Facci: Foi meio que uma coincidência, pois o Jeff
(guitarrista da segunda fase do VODU), também voltou com a gente, mas por
motivos profissionais, não conseguiu dar continuidade, e então o Paulo
Lanfranchi (também guitarrista da segunda fase), que estava tocando comigo no V
PROJECT, retornou a banda e formamos nosso line-up!!
"Fomos umas das bandas pioneiras, tocamos em quase todo o Brasil em uma época difícil de acontecer."
RtM: E o embrião inicial do Vodu? Conte-nos um
pouquinho de como surgiu a banda e também sobre a oportunidade de gravar o
primeiro álbum, que inclusive um dos primeiros full-lenght do Metal Nacional.
Sérgio Facci: A Banda surgiu da primeira banda que formei no
Colégio. A Banda chama-se Resomnância e foi na época do show do KISS no Morumbi
(1983)!! Marcelo Boccato que tocava guitarra e eu, queríamos ir ao show,
compramos os ingressos, mas não tinhamos com quem ir...e um amigo de um amigo
nos ofereceu carona ... esse amigo era o André Cagni, hoje Pomba!! E contou
que tocava baixo ... chamamos para entrar na banda!
Com ele, incorporamos um
segundo guitarrista, o Bruno Bomtempi Jr. Boccato acabou saindo, encontramos um
vocal chamado Jeferson, e então mudamos o nome da banda para VODU ! André Gois
"Andrews"na época, assumiu os vocais e iniciamos a caminhada com
shows em colégios, e festivais, até que pintou a oportunidade de gravarmos nosso
primeiro LP.
RtM: A tour do álbum também rendeu muitos shows não
é? Inclusive fora do país. Conte-nos um pouco sobre isso, e também como eram as
condições naquela época, tipo, transportes, hospedagem, o som nos locais.
Sérgio Facci:: Simmm!! O Pomba já ajudava bastante na Rock
Brigade (Revista e nossa Gravadora) e tinha muitos contatos, o que acabava
gerando muitos shows ... e entre eles, conhecemos o Pocho Almeida que tinha um
fanzine ou algo assim na Argentina, e nos convidou para irmos para lá fazer 3
shows! Todos os shows do VODU, eram no esquema "mambembe" mesmo!!
Íamos para a rodoviária, ônibus de linha mesmo e íamos embora... muitos kms
percorridos ... hospedagens normalmente era na casa do produtor ou de algum
amigo do mesmo, raramente tinha hotel e mais raramente o hotel era bom!!
Hehehe!! Quanto ao equipamento, tudo era sofrido, pois não existia coisa muito
boa aqui no Brasil, então nós levávamos o que dava e encarava o restante no
local.... muitas vezes doía ... mas fazia parte!!
RtM: Porque a banda, depois de um começo promissor,
teve a mudança na formação? Principalmente a saída do André, pois a troca de vocal
geralmente é algo que é mais sentido.
Sérgio Facci: Ah... isso era ideologia na época, falta de
experiência, imaturidade, falta de retorno financeiro, ... enfim um somatório
de fatores.
RtM: Vocês iniciaram o movimento no Brasil, ao lado
de Viper, por exemplo, que cantava em inglês, ao contrário de uma tendência na
época, que era fazer as músicas em português, como o Stress, Centúrias, Harppia
e outros. Vocês já miravam e sonhavam em um mercado fora? Ou porque realmente é
a língua mais usada no Rock e Metal.
Sérgio Facci: Começamos cantando em português, inclusive será
lançado pela Classic Metal um box com os LPs Seeds of Destruction e No Way, com
alguns bônus em vide o (inclusive duas em português - nosso início !)
RtM: Você
Mensura a importância do Vodu dentro da história do Metal brasileiro?
Sérgio Facci: Ahh.. Fomos umas das bandas pioneiras, tocamos
em quase todo o Brasil em uma época difícil de acontecer, fomos para o
Nordeste, sul, Argentina, enfim, divulgamos muito o heavy metal no inicio da
cena aqui no Brasil!
RtM: O que motivou a banda a encerrar as atividades
depois do “Endless Trip” (93)? Nos 90 muitas bandas aqui do Brasil e fora
sentiram aquela mudança na indústria da música, isso também pode ter afetado na
decisão?
Sérgio Facci: Sim. Estávamos cansados na verdade, e isso
acabou "motivando" o encerramento das atividades, ou suspendendo hahaha!!
RtM: Durante esses anos em que a banda esteve
parada, tivemos muitas mudanças no cenário e indústria musical, e claro, no
cenário Metal, como a explosão da internet, mp3, plataformas digitais e até
estamos vendo agora nos últimos anos uma retomada no crescimento das mídias
físicas.Gostaria que você comentasse
sobre as principais diferenças daquela época em que vocês iniciaram e a atual,
o que melhorou e o que piorou na sua opinião?
Sérgio Facci: Então, mudou tudo literalmente!! Divulgação,
compartilhamento das musicas, enfim, tudo ficou muito mais fácil! Antigamente
você mandava fita cassete via correio, demorava um mês ou mais até chegar ao
destino, e isso agora, não existe mais. Divulgação a mesma coisa, tudo via
correio, hoje você solta a nota aqui e em 2 minutos já está no mundo todo!
"Com certeza será o grande trabalho do VODU!! Muito esforço e dedicação estão neste trabalho."
RtM: Falando sobre o novo disco, vocês já começaram
a trabalhar nas novas músicas em 2015, logo após o retorno? Fale um pouco sobre
esse processo, e acredito que muita coisa deve ter mudado nas composições de lá
pra cá? Vocês compuseram quantas novas músicas?
Sérgio Facci: Sim. Desde 2015 fizemos novas composições, para o
CD foram em torno de 12 músicas e ficaram nove gravadas. As composições são na
maioria do André Gois e do Pomba, o Xinho também tem uma e nosso amigo Valder
Santos nos presenteoucom duas músicas
sensacionais! O Val foi baterista do VIPER na época do Theatre of Fate, depois
passou a integrar a TOYSHOP, sendo um dos grandes compositores que conheci até
hoje.
RtM: Além disso, claro, vocês vão regravar algumas músicas dos primeiros discos, com melhores condições, e quem sabe mais próximas da maneira que vocês gostariam que soasse na gravação original.
Sérgio Facci: Sim, são cinco músicas regravadas e repaginadas. Final Conflict e Let Me live do LP Final Conflict e Seeds Of Destruction, Whats the Reason?, e Keep On Fighting do segundo LP Seeds Of Destruction.
RtM: Sobre as regravações de músicas dos primeiros álbuns, além da possibilidade agora de dar uma gravação melhor, vocês mudaram algum arranjo? E que critérios vocês usaram na escolha das regravações.
Sérgio Facci: Sim, mudamos algumas músicas, e escolhemos aquelas que se destacaram mais.
RtM: Não só no caso do Vodu, mas muitas gravações da épocanão traduziam o que a banda fazia ao vivo, e agora, somando a experiência, equipamentos e estúdios mais capacitados, você acha que talvez esse novo disco possa ser o melhor da banda?
Sérgio Facci: Olha, com certeza será o grande trabalho do VODU!! Muito esforço e dedicação estão neste trabalho !!
RtM: Os planos eram lançar o álbum quando? Agora também esta situação com a pandemia, com certeza atrasou ainda mais os planos para lançamento. Fora isso, quais as principais dificuldades que vocês encontraram atualmente?
Sérgio Facci:: Na verdade esse álbum era para ter saído ano passado (2019), mas alguns contratempos aconteceram e atrasou o lançamento, agora com a pandemia, acabou atrasando um pouco mais, mas em um mês o CD estará com vocês!!
"Walking With Fire" foi escolhida para ser a música título por ser muito forte e representar o espírito e o estilo que temos hoje, um Heavy Metal clássico!
RtM: Algo que achei legal foi a
temática de algumas letras, tendo a ver com o nome da banda, como Voodoo Doll
(aquelas percussões na batera caíram muito bem, deram um clima legal) e Say My
Name. Gostaria que vocês comentassem mais sobre essas duas músicas.
André Gois: "Say My Name" e "Voodoo
Doll" tem uma temática de terror e fantasia, coisa que nunca exploramos no
passado por sermos mais direcionados a temas políticos e sociais. Agora, depois
de tanto tempo, essa temática de horror e fantasia faz mais sentido para o
estilo de Heavy Metal mais clássico que tocamos e com o nome da banda, coisa
que nunca exploramos também. "Voodoo Doll" fala de um cara que se
envolveu com uma feiticeira vodu e perdeu a alma (hahaha) e "Say My
Name" fala de um ritual, com a entidade dizendo o que é preciso fazer para
que ela se manifeste.
RtM: Walking With Fire, faixa título,
que saiu também como bônus na versão em CD de Final Conflict. Gostaria que
vocês também falassem mais sobre ela, e também o porquê da escolha dela para
faixa título.
André Gois: "Walking With
Fire" foi escolhida para ser a música título do disco por ser muito forte
e representar o espírito e o estilo que temos hoje, um Heavy Metal clássico,
melódico, pesado e rápido com variações de ritmo muitas vezes. Fala de uma
volta por cima, que é melhor deixar para trás aquilo que já não nos pertence ou
que nunca nos pertenceu e seguir em frente, mesmo que a estrada e a tempestade
possam assustar.
RtM: A demo “Voodoo Doll” deu uma ideia muito boa do
que está por vir, pessoalmente gostei muito, gerando muita expectativa. Que
faixas mais você acha que terão uma aceitação melhor e assimilação mais rápida
do público? Tem alguma que tenha algum elemento que você acha que possa causar
alguma surpresa?
Sérgio Facci: Acredito que "I Spit On Your Grave" e "(Un)blessed", que são duas
músicas muito fortes!!
RtM: Gostaria que vocês falassem como vocês estão
sentindo a repercussão e aceitação das novas músicas que já foram apresentadas
ao público, além do desafio de mostrar o som da banda para um novo público,
buscar o espaço no cenário atual.
Sérgio Facci: Só elogios! A galera tem curtido muito os
clips e comentado muito nas redes!!
E com a experiência agregada em todos estes anos, estamos preparados para
lançar um grande álbum!!
RtM: Desta vez miram algo mais fora do Brasil? Quais
expectativas mais vocês têm para o futuro da banda?
Sérgio Facci: Sim, sempre!! Espero poder mostrar que o VODU
cresceu e se modernizou, sem esquecer as raízes do Heavy Metal !!
RtM: E os integrantes que gravaram álbuns seguintes?
Pensaram em alguma participação especial no álbum novo? Talvez em um show de
lançamento com convidados especiais, incluindo alguns ex-integrantes.
Sérgio Facci: Só eu mesmo que participei de outros LPs.
Quanto aos convidados, SIM, teremos imenso prazer em ter ao nosso lado, nossos
amigos e ex integrantes de outras formações!!
RtM: Para fecharmos esta entrevista, o que acha de
comentar um pouquinho de cada disco do Vodu, as principais diferenças entre
eles e o que eles representam na história da banda?
Sérgio Facci: Vamos la´: "The
Final Conflict" – nosso primeiro trabalho, início de tudo, esse LP abriu caminho
para muitas bandas e músicos!! Éramos uma banda que tentava fazer um Heavy Metal bem trabalhado e bem tocado!!
"Seeds Of Destruction" – Foi a fase mais
"Thrash" da banda. Músicas rápidas sem perder a característica de ter
um bom trabalho musical
"No Way" – Na verdade um EP, que foi gravado de
uma lado, ao vivo no CAVERNA II no Rio de Janeiro e de outro lado, algumas
idéias em um estúdio fazenda no interior do Rio de Janeiro também.
"Endless Trip" – Nosso último trabalho gravado.
Tentamos misturar elementos eletrônicos ao nosso som.
RtM: Obrigado pela entrevista, ficamos no aguardo
das novidades sobre o álbum! Fica o espaço para a sua mensagem final e também
para informar aos headbangers onde poderão adquirir o novo material,plataformas digitais
Sérgio Facci: Gostaria muito de agradecer o espaço aberto
para nós, e dizer que você faz um trabalho de divulgação das bandas sensacional!!
Agradecemos aos nossos amigos e fãs por todas a
força e incentivo que vocês nos dão .. Valeu!
E bangers, sigam nossas redes sociais!! Em
nosso site –www.voduband.com,
tem links diretos para todas nossas redes, e por la vocês saberão do lançamento
do novo CD !! Facebook/Instagram/ Youtube entre outras estão por lá! E nos
próximos dias lançaremos a pré-venda do nosso CD, com alguns bônus extras ...
aguardem!
Valeu Bangers – Quando as agulhas do metal lhe
tocarem, você estará eternamente possuído!!
Entrevista: Carlos Garcia
Vodu: André Gois: Vocals Sérgion Facci: Drums André "Pomba" Cagni: Bass J.Luis "Xinho"Gemiganani: Guitars Paulo Lanfranchi: Guitars