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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Cobertura de Show: Wacken Open Air – 31/07/2025 – Schleswig-Holten/GE

Sob Céus Tranquilos, Sons Pesados: O 31 de Julho no Wacken Open Air


Metal Yoga: Atrações Fora dos Palcos

Antes mesmo das primeiras guitarras soarem, o dia no Wacken já começa com energia. Às 11h da manhã, a personal trainer Sophie Watcher lidera uma sessão de exercícios aeróbicos em grupo. Essa atividade se tornou uma tradição curiosa e divertida do festival: dezenas de headbangers se reúnem para alongar, pular e aquecer o corpo, preparando-se para as longas horas de música intensa que seguem.

A cena é quase surreal — jaquetas de couro, camisetas pretas e botas pesadas dividem espaço com movimentos de ginástica coletiva — mas traduz bem o espírito do evento: união, resistência e celebração.

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Metal Battle – Descobertas do Underground (Headbangers Stage)

Um dos momentos mais marcantes do dia veio do Metal Battle, no Headbangers Stage, vitrine essencial para revelar novos talentos do metal mundial. Entre as apresentações, uma grata surpresa foi a banda chinesa de power metal Eternal Power.

Com irreverência, energia contagiante e execução precisa, o grupo transformou seus 20 minutos de palco em uma celebração épica. Faixas como “Chasing Your Dream” e “Salvation” evidenciaram o potencial da cena metálica chinesa, mostrando que o país tem, agora, um representante de peso no heavy metal global.

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Skyline (Harder Stage) – A Tradição da Abertura

Já conhecida do público, a banda Skyline cumpriu mais uma vez seu papel de dar as boas-vindas oficiais ao festival. Com um repertório recheado de covers icônicos, o grupo levou o público a viajar por diferentes eras do rock e do metal.

Músicas como “Stricken” (Disturbed), “Fool for Your Loving” (Whitesnake), “You’ve Got Another Thing Coming” (Judas Priest) e “In the End” (Linkin Park) fizeram o público cantar em uníssono, provando a diversidade de gerações presentes no Wacken. O ponto alto, como sempre, foi a execução da clássica “This Is W.O.A.”, verdadeiro hino do festival.

Wacken Press

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Grave Digger – 45 Anos de História no Palco do Wacken (Harder Stage)

Se havia um show que já carregava o peso da história antes mesmo das primeiras notas, esse era o do Grave Digger. Celebrando 45 anos de estrada, a banda mostrou por que é considerada um dos pilares do heavy metal europeu.

Sob o comando do carismático Chris Boltendahl, eterno frontman, a apresentação foi uma verdadeira viagem pela carreira da banda. O setlist incluiu clássicos como “Rebellion (The Clans Are Marching)”, “Valhalla”, “Dark of the Sun” e encerrou de forma apoteótica com “Heavy Metal Breakdown”. A participação de Uwe Lulis, retornando após 25 anos, e de Jamiro Boltendahl, filho do vocalista, tornou o momento ainda mais memorável.

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Nayara Sabino
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Clawfinger – Lendas do Rap-Metal (Louder Stage)

Nascida na Suécia no início dos anos 1990, Clawfinger é pioneira do rap-metal europeu, conhecida pela mistura agressiva de guitarras pesadas com vocal rap feroz e letras politizadas. O show foi pura energia, com clássicos como “Nothing Going On” e “Recipe for Hate”, mantendo a plateia completamente envolvida do início ao fim.

Wacken Press

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Ministry – Industrial Implacável (Louder Stage)

Formada em Chicago em 1981 por Al Jourgensen, Ministry é uma das bandas pioneiras do industrial metal. Evoluindo do synth-pop para sonoridades pesadas e sampleadas, a banda apresentou faixas históricas como “Hail to His Majesty (Peasants)”, “N.W.O.”, “Psalm 69” e “Just One Fix”.

O que se viu foi uma parede sonora industrial e implacável, com batidas eletrônicas e guitarras afiadas que hipnotizaram os fãs e geraram headbanging em estado puro.

Wacken Press

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Krisiun – Brutalidade e Técnica Extrema (W.E.T Stage)

Krisiun, trindade do death metal brasileiro formada em 1990, apresentou um show especial tocando apenas músicas de seus três primeiros álbuns: “Black Force Domain” (1995), “Apocalyptic Revelation” (1998) e “Conquerors of Armageddon” (2000).

A intensidade foi sufocante: riffs velocíssimos, solos devastadores e drumsolo apoteótico de Max Kolesne levaram os fãs ao limite, consolidando um clima de respeito absoluto e visceral.

Wacken Press

Wacken Press

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Guns N’ Roses – Estreantes Lendários (Harder Stage)

O clímax do dia estava reservado para Guns N’ Roses, que subiu ao palco principal às 20h35 para uma performance histórica de mais de 3 horas — o show mais longo já registrado no Wacken.

O setlist atravessou todas as fases da banda: “Welcome to the Jungle”, “Mr. Brownstone”, “You Could Be Mine”, “Estranged”, baladas como “November Rain” e “Patience”, e a explosão final com “Nightrain” e “Paradise City”.

Houve ainda homenagens especiais: “Sabbath Bloody Sabbath”, “Never Say Die” (Black Sabbath), “Thunder and Lightning” (Thin Lizzy) e “Human Being” (New York Dolls), tornando a apresentação inesquecível.

Wacken Press

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Wacken Press

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Natureza Selvagem – Um Desfecho Único

E, como se não bastasse a intensidade musical, a natureza decidiu marcar presença: após o encerramento do show, uma tempestade com relâmpagos impressionantes caiu sobre o festival, obrigando evacuação parcial dos acampamentos por motivos de segurança.

Um desfecho dramático e épico, digno da grandiosidade vivida nos palcos — algo que só poderia acontecer em um festival de heavy metal como o Wacken.



Fotos: Wacken Press / Nayara Sabino (Grave Digger)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda 


Skyline – setlist:

Hold On

Running Back to You

Under the Radar

Stricken (Disturbed cover)

Dream Engine

Fool for Your Loving (Whitesnake cover)

You've Got Another Thing Comin' (Judas Priest cover)

Human Monster

In the End (Linkin Park cover)

Fireball
 
This Is W:O:A


Grave Digger – setlist:

Twilight of the Gods

The Grave Dancer

Kingdom of Skulls

Under My Flag

Valhalla

The Curse of Jacques

The Dark of the Sun

The Devils Serenade

Back to the Roots

Excalibur (participação especial de Uwe Lulis)

Rebellion (The Clans Are Marching) (participação especial de Uwe Lulis e Jamiro Boltendahl)

Heavy Metal Breakdown


Clawfinger - setlist:

Burn in Hell

Nothing Going On

Scum

Rosegrove

Warfair

Catch Me

Undone

Out to Get Me

Ball & Chain

Two Sides

Recipe for Hate

Hold Your Head Up

The Price We Pay

Biggest & the Best

The Truth

Do What I Say


Ministry - setlist:

Thieves

The Missing

Deity

Rio Grande Blood

LiesLiesLies

Goddamn White Trash

Alert Level

Burning Inside

Stigmata

N.W.O.

Just One Fix

Jesus Built My Hotrod

So What


Krisiun - setlist: 

Kings of Killing

Ravager

Endless Madness Descends

Scourge of the Enthroned

Hatred Inherit

Messiah's Abomination

Blood of Lions

Conquerors of Armageddon

Descending Abomination


Guns N' Roses – setlist:

Welcome to the Jungle

Bad Obsession

Mr. Brownstone

Chinese Democracy

Live and Let Die

Yesterdays

It's So Easy

Civil War

Used to Love Her

Slither (Velvet Revolver cover)

Never Say Die (Black Sabbath cover)

Sabbath Bloody Sabbath (Black Sabbath cover)

Shadow of Your Love

You Could Be Mine

Estranged

Double Talkin' Jive

Hard Skool

The General

Thunder and Lightning (Thin Lizzy cover) 

Coma

Absurd

Rocket Queen

Knockin' on Heaven's Door

Sweet Child o' Mine

November Rain

Sorry

Patience

Human Being (New York Dolls cover)

Nightrain

Paradise City

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Cobertura de Show: Wacken Open Air – 30/07/2025 – Schleswig-Holten/GE

Cheguei ao Holy Ground com o céu carregado, botas já se afundando na lama e a chuva castigando o terreno, vale ressaltar que , além de tudo o check-in foi feito em uma nova área bem distante, ao menos para imprensa . A cada passo era como lutar contra o próprio solo, mas a energia da multidão fazia esquecer qualquer desconforto. Estava ali, no lugar certo, na hora certa: pronto para mergulhar no primeiro dia de Wacken.

A primeira banda que acompanhamos no dia foi a provocativa e ousada Dogma. Vestidas como freiras sedutoras e ao mesmo tempo sombrias, as integrantes deram início à programação com uma performance marcada por intensidade e teatralidade, injetando energia no público apesar do mau tempo. Já conhecidas pela equipe após nossa fotógrafa registrar o show da banda anteriormente esse ano no Brasil, a expectativa era alta, e o grupo não decepcionou.

Nayara Sabino

Mesmo enfrentando alguns problemas técnicos durante a execução inicial de “Forbidden Zone”, a Dogma demonstrou profissionalismo e rapidamente conquistou a plateia com sua presença de palco arrebatadora.

Na sequência, “Carnal Liberation” e “Free Yourself” destacaram o lado mais grooveado da banda, mostrando versatilidade e domínio de dinâmica. O momento mais surpreendente, entretanto, foi a ousada releitura de “Like a Prayer”, clássico da Madonna. Transformada em um hino pesado, a faixa ganhou guitarras distorcidas e uma interpretação visceral, arrancando aplausos calorosos do público.

Nayara Sabino

A segunda metade do show manteve a energia em alta. “Bare to the Bones” e “Make Us Proud” reforçaram a identidade do grupo, preparando o terreno para um dos ápices da apresentação: “The Tribute”, medley que percorreu a obra de lendas do metal, incluindo Black Sabbath, Pantera, Metallica e o eterno príncipe das trevas, Ozzy Osbourne. Recebido com entusiasmo, o número transformou-se em um verdadeiro momento de celebração coletiva.

Nayara Sabino

No fim, a Dogma provou ser mais do que apenas provocação estética. Sua apresentação equilibrou força, ousadia artística e respeito à tradição do metal, resultando em um show coeso, repleto de momentos memoráveis, e que certamente ficará marcado na memória dos presentes. 

Nayara Sabino

A lama não perdoava: cada deslocamento entre palcos era uma pequena batalha, gente escorregando, outros ajudando a levantar, e todos rindo juntos. Era cansativo, mas o lema de Wacken se provava verdadeiro a cada segundo: Rain or Shine, o show não para. 

Do folk ao caos: o Warbringer chegou com thrashdevastador. O mosh pit virou um campo enlameado, mas ninguém arredava o pé. “Firepower Kills”, “Hunter-Seeker”, “Remain Violent” e “Living Weapon” incitavam rodas furiosas, e cada queda na lama era seguida de gargalhadas e braços que levantavam o próximo guerreiro. Brutal, catártico, inesquecível.

*Wacken Press

A lendária Lita Ford provou que o hard rock também tem seu espaço sagrado. Com décadas de estrada e status de pioneira, a guitarrista e vocalista entregou um show eletrizante, recheado de clássicos de sua carreira solo e homenagens a ícones que ajudaram a moldar a história do rock.

A abertura com “Gotta Let Go” e “Larger Than Life” foi o gatilho para uma plateia que já se mostrava ansiosa. Carregadas de riffs marcantes e refrões grudentos, essas faixas estabeleceram a energia contagiante que guiaria toda a apresentação. “Relentless” reforçou esse espírito, trazendo a agressividade característica da artista.

Nayara Sabino

Em seguida, Lita surpreendeu com uma versão incendiária de “The Bitch Is Back”, clássico de Elton John, adaptado ao peso e à pegada roqueira que só ela poderia imprimir. O show seguiu em alta rotação com “Playin’ With Fire” e “Can’t Catch Me”, que contou com um solo de bateria estendido, arrancando aplausos de admiração da multidão.

Nayara Sabino

A nostalgia tomou conta quando Lita revisitava suas raízes com “Cherry Bomb”, imortalizada nos tempos de The Runaways, levantando coros uníssonos de milhares de fãs. O momento seguiu com a visceral “Black Leather” (cover do Sex Pistols) e a emocionante releitura de “Only Women Bleed”, balada de Alice Cooper, interpretada com emoção e respeito.

O ápice emocional veio com “Close My Eyes Forever”, dedicada ao eterno parceiro Ozzy Osbourne. A canção ecoou pelo campo de Wacken como um hino, com a plateia cantando cada verso em uníssono, em um dos momentos mais marcantes do festival.

Nayara Sabino

Para encerrar, “Kiss Me Deadly” coroou a apresentação em clima de celebração, reafirmando o status de Lita Ford como uma das grandes damas do rock.

Aí veio a festa com Wind Rose. Ver todo aquele público enlameado gritar junto refrões de músicas como “Of Ice and Blood”, “Fellows of the Hammer”, “DrunkenDwarves” e o meme eterno “Diggy Diggy Hole” foi surreal. Era impossível não sorrir, mesmo atolado até o tornozelo. O clima era de celebração, como se a lama fosse só mais um adereço da fantasia épica que eles criaram no palco.

*Wacken Press

Na sequência, o orgulho tomou conta quando o Torture Squad subiu ao palco. O peso dos riffs e a fúria dos vocais foram um soco no peito. A banda incendiou o público com “Hell Is Coming”, “Flukeman”, “Buried Alive”, “Warrior”, e fechou com a clássica “The Unholy Spell”. O cover de “Killing Yourself to Live” do Black Sabbath trouxe sorrisos cúmplices, e a participação de PrikaAmaral em “Horror and Torture” foi a cereja no bolo. Ver o nome do Brasil sendo celebrado em meio ao barro alemão foi arrebatador.

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Apocalyptica trouxe outro clima. Os violoncelos ecoavam pesados, criando uma atmosfera quase ritualística, e quando tocaram “Ride the Lightning” e “Enter Sandman”, parecia que cada arco rasgava junto com os trovões que rondavam o céu. Outro ponto alto do show foi quando tocaram “Master of Puppets” do Metallica onde arrancaram um coro da plateia que cantavam a letra inteira. 

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Outra grande recompensa do dia foi com o show da Tarja Turunen e Marco Hietala juntos, revivendo a magia do Nightwish. Quando os primeiros acordes de “Wishmaster” ecoaram, o público inteiro cantou como um só coro, e eu senti a pele arrepiar apesar da água escorrendo no rosto. Entre a chuva e as poças, Tarja ainda trouxe faixas como “I Walk Alone” e “Until My Last Breath”, e parecia que até o temporal deu uma trégua em respeito àquela voz. Foi um momento que misturou nostalgia e força, daqueles que ficam cravados na memória.

Nayara Sabino

Nayara Sabino

Nayara Sabino

E então veio o gran finale: Saltatio Mortis. Abriram com “Finsterwacht”, mergulhando o público em um clima medieval sombrio, antes de incendiar a noite com seus hinos poderosos. O público inteiro cantava junto, como se estivéssemos todos participando de um ritual coletivo. A energia foi tão intensa que parecia anunciar o que estava por vir — e, de fato, assim foi. Logo após o último acorde, raios começaram a cortar o céu, e a tempestade desabou com força.

*Wacken Press

*Wacken Press

A irreverência de Mambo Kurt foi um alívio. Seus covers e piadas cortaram o cinza do céu, transformando a lama em palco de risadas coletivas. Era o contraste perfeito no meio da tempestade.

*Wacken Press

O Holy Ground precisou ser esvaziado às pressas por segurança, e o público foi conduzido para fora enquanto os trovões iluminavam o campo enlameado. Saí dali encharcado, exausto, mas com a sensação de ter vivido um daqueles dias que definem porque Wacken é único: não importa chuva, lama ou tempestade, a música sempre vence.


Texto: Lukka Leite e Nayara Sabino

Fotos: Nayara Sabino (*exceto onde indicado)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda 


Dogma – setlist:

Forbidden Zone

My First Peak

Made Her Mine

Carnal Liberation

Free Yourself

Like a Prayer (Madonna cover)

Bare to the Bones

Make Us Proud

The Tribute (Ozzy Osbourne, Black Sabbath, Pantera, Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Slayer, Lamb of God.)

Pleasure From Pain

Father I Have Sinned

The Dark Messiah


Warbringer – setlist:

Firepower Kills

Hunter-Seeker

Neuromancer

Woe to the Vanquished

The Sword and the Cross

Living Weapon

Remain Violent

Total War


Lita Ford – setlist:

Gotta Let Go

Larger Than Life

Relentless

The Bitch Is Back (Elton John cover)

Playin' With Fire

Can't Catch Me

Cherry Bomb (The Runaways cover)

Black Leather (Sex Pistols cover)

Only Women Bleed (Alice Cooper cover)

Close My Eyes Forever (dedicada a Ozzy Osbourne)

Kiss Me Deadly


Wind Rose – setlist:

Dance of the Axes

Fellows of the Hammer

Drunken Dwarves

Gates of Ekrund

Mine Mine Mine!

Rock and Stone

Together We Rise

Diggy Diggy Hole (The Yogscast cover, com pariticpação de Jörg Roth)

I Am the Mountain


Apocalyptica – setlist:

Ride the Lightning

Enter Sandman

Creeping Death

For Whom the Bell Tolls

St. Anger

The Four Horsemen

Blackened

Master of Puppets

Nothing Else Matters

Seek & Destroy (com particição de Tina Guo)

One


Tarja – setlist:

Eye of the Storm

Demons in You

Tears in Rain

Dark Star

Undertaker

I Walk Alone

Victim of Ritual

Silent Masquerade (com Marko Hietala)

Wishmaster (com Marko Hietala)

Dead Promises (com Marko Hietala)

The Phantom of the Opera

Wish I Had an Angel (com Marko Hietala)

Until My Last Breath


Saltatio Mortis – setlist:

Finsterwacht

Wo sind die Clowns

Loki

Schwarzer Strand

Feuer & Erz (participação especial de Tina Guo)

Heimdall (participação especial de Tabernis)

Odins Raben

My Mother Told Me / Valhalla Calling (participação de Miracle of Sound)

We Might Be Giants

Der Himmel muss warten

Mittelalter

Rattenfänger

Prometheus

Satans Fall

Gardyloo

Große Träume

Hypa Hypa (Electric Callboy cover)

Vogelfrei

Keine Regeln (FiNCH cover)

Für immer jung (participação especial de Deine Cousine)

Spielmannsschwur

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Guia do Wacken 2025: Guns N’ Roses, Gojira, Papa Roach e mais

Nos dias 30 e 31 de julho e de 1º a 2 de agosto, acontece mais uma edição do Wacken Open Air, um dos festivais mais importantes de heavy metal do mundo, realizado anualmente na Alemanha. Serão mais de 200 bandas divididas em oito palcos, com destaque para os principais: Faster, Harder e Louder, que recebem os shows mais aguardados.

Além dos shows, o Wacken Open Air oferece uma experiência imersiva única para os fãs de metal. A lendária área de camping, que acomoda milhares de pessoas, é tomada por headbangers do mundo inteiro e conta com uma infraestrutura completa com zonas temáticas, pontos de alimentação, mercados e áreas com banheiros e chuveiros disponíveis durante os quatro dias de festival.

Mas a experiência vai muito além da música. O festival também oferece uma ampla variedade de atrações, como workshops, sessões de autógrafos, espaço para cosplay e performances medievais – uma verdadeira celebração da cultura alternativa e do universo metal.

Nesta matéria, vamos destacar os headliners desta edição, que incluem nomes como Guns N' Roses, Gojira, Papa Roach, Machine Head, entre outros.


Guns N' Roses

Liderado pelo vocalista Axl Rose, o Guns N' Roses continua conquistando novos fãs ao redor do mundo com clássicos como "Welcome to the Jungle", "Paradise City" e "Sweet Child O' Mine". Originária de Los Angeles, a banda possui seis álbuns de estúdio. Appetite for Destruction (1987), um dos álbuns de estreia mais vendidos da história, é até hoje o mais bem-sucedido da carreira. Com quase 40 anos de estrada, Axl, ao lado do guitarrista Slash e do baixista Duff McKagan – que retornaram ao grupo em 2016 –, segue lotando arenas e festivais pelo mundo.

Gojira

O Gojira vem se consolidando como uma das melhores bandas de heavy metal da atualidade. Sua mistura de death metal com elementos progressivos, aliada a letras que abordam questões ambientais, chamou a atenção do mundo todo. Com quase três décadas de existência e sete álbuns lançados em sua discografia, a banda vive seus melhores momentos nos últimos anos – o maior deles sendo a participação na abertura das Olimpíadas de 2024, em seu país natal, a França. Liderada pelos irmãos Joe (vocal/guitarra) e Mario Duplantier (bateria), a banda é conhecida por seus shows impressionantes, marcados por intensidade, emoção e uma performance técnica única.

Papa Roach

O Papa Roach é uma das bandas que marcaram época, especialmente para os apreciadores do nu metal. O grupo se consolidou mundialmente com o álbum Infest (2000), que contém o maior clássico dos californianos, "Last Resort", que se tornou um hino do estilo e é indispensável em seus shows. Liderada pelo vocalista Jacoby Shaddix, a banda expandiu seus horizontes musicais ao longo dos anos, incorporando elementos que vão do punk à música eletrônica, sem perder a originalidade que os consagrou como uma das principais bandas dos anos 2000.

Machine Head 

Liderado pelo vocalista e guitarrista Robb Flynn – único membro original –, o Machine Head renovou a maneira de se fazer thrash metal nos anos 1990 com os álbuns Burn My Eyes (1994) e The More Things Change (1997). Ao longo dos anos, a banda americana se consolidou como uma das principais e mais pesadas representantes do metal moderno. As performances ao vivo são explosivas, rendendo mosh pits e muita energia por parte dos fãs. Mesmo com diversas mudanças na formação, o grupo nunca perdeu a força, mantendo a agressividade como marca registrada.

SERVIÇO

Wacken Open Air 2025 (ALE)

Dias: 30 de julho a 2 de agosto de 2025

Horário: Das 7h às 0h (horário local)

Local: Wacken, Alemanha

Ingressos: Esgotados 

sábado, 5 de julho de 2025

Wacken Open Air 2025 Promete Ser Uma Das Edições Mais Memoráveis Da História Do Festival


Por Gabriel Arruda 

O Wacken Open Air, considerado o maior e mais importante festival de Heavy Metal do mundo, chega à sua 34ª edição prometendo ser uma das mais inesquecíveis de sua história – como, aliás, todas as anteriores.

Programado para acontecer no próximo dia 30 de julho até o dia 2 de agosto e com ingressos já completamente esgotados, o festival transformará a pequena vila de Wacken, no estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, em um verdadeiro ponto de encontro para headbangers do mundo inteiro.

O festvial reúne uma gama diversificada de bandas dentro do universo do Heavy Metal, abrangendo subgêneros como Thrash Metal, Black Metal, Power Metal, entre muitos outros. Mais de 200 atrações se apresentarão em 10 palcos. Entre os principais nomes desta edição estão Guns N' Roses, Machine Head, Papa Roach, Gojira, Dimmu Borgir, King Diamond, entre outros grandes nomes do gênero.

Muito além da música, o público também poderá conferir workshops, batalhas medievais, feiras temáticas e até uma igreja dedicada ao metal. Para acomodar tudo isso, o local conta com uma estrutura impressionante de milhares metros quadrados, destinado para abrigar áreas de camping, alimentação, lojas e postos médicos – tudo para receber os headbangers da forma mais completa possível.

O Wacken Open Air não é apenas um festival de música, e sim um verdadeiro encontro de tribos, onde fãs de diferentes nacionalidades e idades se reúnem para celebrar a paixão pelo metal. 

sábado, 2 de agosto de 2014

Savatage: Volta aos Palcos no Wacken 2015


O Wacken 2014 ainda está acontecendo, e a produção já divulgou hoje atrações para a edição do ano que vem, e um dos nomes divulgados já está causando furor, pois nada menos que o Savatage estará fazendo um show especial, algo que vem sendo aguardado há anos pelos fãs, que jamais perderam a esperança de ver a banda no palco novamente, pois faz mais de uma década desde que a banda encerrou as atividades(sendo que em 2002 a banda marcou presença no festival), tendo os fãs somente os projetos dos integrantes e ex-integrantes, como Jon Oliva's Pain, Trans-Siberian Orchestra e Circle II Circle, para preencher ao menos um pouco a lacuna deixada.

Pessoalmente, eu tinha essa esperança, e acreditava que cedo ou tarde a produção do Wacken seria a responsável, pois, como sabemos, já conseguiram trazer de volta aos palcos, mesmo que somente para uma apresentação, várias bandas clássicas, inclusive com algumas retornando em definitivo.


A informação já está sendo divulgada no site oficial do Wacken (veja aqui) e nos canais oficias do Savatage (fanpage oficial da banda), e aguarda-se agora mais informações que deverão ser divulgadas, como o line up que estará em palco, que certamente trará vários integrantes que passaram pela banda, e quem sabe alguns convidados especiais, além claro do set list e duração do concerto. 

A banda se apresentará logo após o Trans-Siberian Orchestra, e os dois shows (pelo menos até agora) serão os únicos shows dos dois grupos em território europeu em 2015, o que está causando mais furor ainda, e certamente resultará e grande procura por ingressos, os quais já estarão a venda a partir de amanhã!

Uma das últimas formações da banda
Agora é ir acompanhando as novidades, e quem sabe confirmação de mais shows, além de se será registrado o show no Wacken para um DVD, afinal o Savatage tem como único registro oficial em vídeo o show no Japão em 1995, que foi lançado em DVD recentemente na coletânea "Still the Orchestra Plays".

Além disso, mais uma boa notícia para os fãs é que a banda de Zak Stevens, o Circle II Circle, lançará em breve o Live Bootleg do seu show no Wacken 2012, onde tocou na íntegra o álbum "The Wake of Magellan", e ainda prepara o novo trabalho de inéditas.

Em tempo, algumas das outras bandas já confirmadas para o Wacken 2015 são Running Wild, In Flames, In Extremo, U.D.O. acompanhado de orquestra, Amorphis, também com um show especial, tocando o álbum "Tales of the Thousand Lakes" na íntegra, e ainda o nosso Sepultura.

Texto/Edição: Carlos Garcia

Foto promocional da época do clássico "Streets"