quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Terror Empire: Thrash Metal pra quem curte o estilo!


Thrash Metal pesado e moderno. Assim podemos definir o álbum THE EMPIRE STRIKES BLACK da banda portuguesa TERROR EMPIRE. Após o lançamento do EP FACE THE TERROR (2012), o grupo volta á carga com um trabalho mais elaborado e porque não dizer, mais técnico.
               
O grupo formado por Ricardo Martins (vocal), Rui Alexandre (guitarra), Sérgio Alves (guitarra), Rui Puga (baixo) e João Dourado (bateria), nos traz neste trabalho 12 faixas onde o Thrash Metal corre solto. Com algumas passagens que remetem ao Death Metal (mas bem modestas, diga-se), a banda adiciona um pouco de groove em certos momentos, o que deixa á mostra a qualidade de todos os músicos, em especial da cozinha formada por Rui Puga e João Dourado. Mas também deve-se ressaltar o grande trabalho de guitarra conduzido pela dupla Rui Alexandre e Sérgio Alves. E o vocal de Ricardo Martins, vem de encontro ao som da banda, pois encaixa perfeitamente na proposta de Thrash Metal oferecida pela banda! Fãs de Pantera e Sepultura podem apreciar sem moderação.


O álbum abre com a instrumental The Empire Strikes, que abre com a acelerada e violenta Black, onde de cara podemos ver que a banda entende do assunto. Guitarras distorcidas e um vocal que por vezes soa gutural dão á faixa uma pegada bem característica. Servant vem na seqüência e novamente o destaque é a unidade da banda. Faixa tipicamente Thrash. Com um refrão que conta àquela conhecida “paradinha”, saca?     

Skinned Alive mantém o bom nível do álbum com riffs bem trabalhados. Em Revolution Now, Ricardo é o grande destaque.  Route of the Damned novamente traz a tona a técnica da dupla de guitarristas que combinando perfeitamente o feeling e a técnica que toda guitarra tem que ter em uma banda de Thrash. Já Man Made of Sand é o grande destaque do trabalho. Uma faixa mais “cavalgada”, dona de um riff que fará a alegria dos thrashers nos shows. Perfeita pra bangear! Com certeza, uma faixa que não sairá do set list da banda durante muito tempo! Reality Check, pesada, instrumental que prepara nossos ouvidos pra mais um petardo: Protective Wolves, cadenciada e carregada de riffs, como manda a cartilha do bom e velho Thrash Metal! Destaque pro solo na hora que o bicho pega!


Strings of Rebellion prossegue o massacre, enquanto que Good Friends Make the Best Enemies (título genial!) também é um dos grandes destaques. Break the Cycle encerra o trabalho da mesma forma que começou, com um grande trabalho de guitarras. Mais cadenciada, a faixa mostra que banda veio pra firmar seu nome no cenário internacional.


Um álbum, como escrevi antes, pra quem gosta de bandas como Sepultura, Pantera e também Machine Head. Uma banda técnica, entrosada e uniforme. Thrash Metal pra quem curte o estilo! 


Resenha por: Sergiomar Menezes
Revisão/edição: Renato Sanson

Gravadora/Selo: Nordavind Records
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