quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Novo Mandamento da Deusa do Metal Doro Pesch: Não Tema o Mal

A cena Metal sempre foi dominada pelo gênero masculino, numa proporção muito superior ao das mulheres. Mas em 1983, com o primeiro disco do warlock, Doro Pesch, então vocalista alemã, foi ficando reconhecida pela sua presença de palco e vocal único, além, claro, da sua beleza e por ser mulher, começando a quebrar preconceitos e abrindo caminho para as inúmeras bandas com vocais femininos que surgiriam principalmente na década de 90 e anos 2000.



Com a saída de todos os integrantes da Warlock, Doro decide continuar cantando sem o nome da banda, utilizando o seu no lugar. Assim, desde 1989 (com o disco “Force Majeure”) Doro Pesch assombra com ótimos discos de Hard Rock/ Heavy Metal, emplacando hits de dar inveja em qualquer bando (ou banda) de marmanjos.

Com o título de Deusa de Metal, ela chega este ano com “Fear No Evil” (2009), sucessor de “Warrior Soul” (2006), trazendo uma sonoridade interessante. Confesso estar conhecendo sua carreira solo recentemente, mas posso dizer que o disco provavelmente não decepcionará seus admiradores.



Neste álbum encontramos uma mescla de tudo que Doro sabe fazer tão bem: peso, rapidez, levadas hard rock e baladas. Desde a introdução meio clichê na música “The Night of Warlock” que abre o álbum percebemos a sonzeira que vem. Essa faixa é uma das melhores de todo o disco, com a deusa caprichando de verdade.



Várias são os destaques, como a “Running From the Devil” (com uma ótima batida de batera e baixo lembrano muito os anos 80),"Celebrate", com um refrão que fica na cabeça (além das pariticipações de Biff Byford do Saxon e Angela Gossow do Arch enemy, nos backing voals), “Caught in a Battle” é bem pesada, com riffs de guitarras quase Thrash Metal. Após essa vem a melhor balada do álbum, cantada na sua língua mãe, “Herzblut”, que ficou muito linda, lembrando “Deep Inside My Heart”. “I Lay My Head Upon My Sword” também agrada bastante e "Walking With the Angels" ficou interessante com a participação de Tarja Turunnen (ex-Nightwish), "retribuíndo" a participação de Doro no seu EP "The Seer" (2008). Estranho porém ficou um trecho de “Long Lost For Love”, lembrando muito a música tema que foi sucesso no filme Titanic (?!). Mas com exceção a isso a música ficou interessante.

Embora sem conhecer sua carreira tão bem, sugiro que ouçam este álbum, pois pode agradar de uma forma ou de outra, devido a sua versatilidade.

Stay on the Road

Texto: EddieHead


Ficha Técnica

Banda: Doro
Álbum: Fear No Evil
Ano: 2009
Tipo: Hard Rock/Heavy Metal
País: Alemanha
Referências anteriores/posteriores: Warlock
Link (do blog Heavy Metal Down): http://www.mediafire.com/?bjzmd9hvwn2

Formação

Doro Pesch - Vocals
Joe Taylor - Guitar
Oliver Palotai - Guitar, Keyboards
Nick Douglas - Bass
Johnny Dee – Drums



Track-list

1. The Night Of The Warlock
2. Running From The Devil
3. Celebrate (apresentando Biff Byford e Angela Gossow)
4. Caught In A Battle
5. Herzblut
6. On The Run
7. Walking With The Angels (apresentando Tarja Turunnen)
8. I Lay My Head Upon My Sword
9. It Kills Me
10. Long Lost For Love
11. 25 Years

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pyramaze e Um Membro Muito Especial


Há bandas que surgem modestas e que tem muita sorte logo no inicio de carreira. A Pyramaze, banda dinamarquesa de Heavy/Power Metal teve como membro (infelizmente por apenas um álbum) ninguém menos que Matthew Barlow, que na época ainda estava fora do Iced Earth, banda a qual retornou no ano passado e lançou um disco bom, mas ainda não no mesmo nível que os anteriores com seus vocais.

Assim, em 2008 a banda lança o álbum "Immortal". De longe o melhor disco da banda e demorará para o grupo ter um trabalho tão bom assim. Um clássico que qualquer fã de Barlow irá idolatrar. Barlow retornou a cena metálica (após se desiludir com o 11 de Setembro e deixar a música) com esse disco, gravando com a banda quando já havia sido anunciado sua volta ao Iced Earth. O desejo do vocalista era manter uma relação paralela com a Pyramaze, mas a banda não aceitou (temendo ficar em segundo lugar, já que a Iced Earth é bem maior).No seu lugar entrou Urban Breded (Tad Morose, Bloodbound).

Mesmo com sua saída a banda foi colocada em evidência. Nesse disco, o terceiro da banda, temos a sensação de estar ouvindo um álbum do Iced Earth. Seja isso algo bom ou não, o disco é perfeito. O vocal de Barlow está melhor que na sua atual banda e o som mesmo (e me desculpem os fãs de Schaffer) está superior ao "Something Wicked Part II" (2008) do Iced Earth (talvez pelo fato de não ter contato na elaboração com o Barlow).

Este disco traz peso, melodia nas guitarras, teclados bem discretos mas perceptíveis em várias músicas (dando um ótimo clima). Eu simplesmente ouço e chego a pensar se tratar de Iced Earth. Com faixas lembrando álbuns como "Dark Saga"(1996) e "Horror Show" (2001).

Este disco está com uma produção de dar inveja, desde sua introdução até a última faixa. Destaques?Não poderia destacar nenhuma faixa. Todas detonam. Com certeza um álbum para nenhum Headbanger que se preze colocar efeito, desde a bateria rápida e marcante, até os solos de guitarra e teclados, e claro, o potente vocal de Barlow, destaque disparado do álbum.

Torço para que a última parte da trilogia “Something Wicked” do Iced Earth seja tão boa quanto este álbum do Pyramaze.

Stay on the Road

Texto: EddieHead


Ficha Técnica

Banda: Pyramaze
País: Dinamarca
Tipo: Heavy/Power Metal
Álbum: Immortal
Ano: 2008
Antecedentes dos integrantes: Iced Earth
Link: (do blog Heavy Metal Down) http://www.mediafire.com/download.php?dyvtmizoyuj

Formação: :Matthew Barlow – Vocals; Jonah Weingarten – Keyboards; Michael Kammeyer – Guitars; Toke Skjonnemand – Guitars; Niels Kvist – Bass; Morten Gade Sorensen - Drums



Tracklist:

1.Arise
2.Year of the Phoenix
3.Ghost Light
4.Touched by the Mara
5.A Beautiful Death
6.Legacy in a Rhyme
7.Caramon's Poem
8.The Highland
9.Shadow of the Beast
10.March through an Endless Rain

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Circle II Circle Consolida Sua Própria Sonoridade

A banda norte-americana Circle II Circle lançou em meados do ano passado seu quarto álbum de estúdio " Delusions of Grandeur". A banda foi formada em 2001, e de lá pra cá tem lançado ótimos trabalhos, tendo como líder e vocalista Zak Stevens, que ficou famoso ao substituir Jon Oliva na extinta Savatage em 1992 e permanecendo com o grupo até 2000. Seu timbre vocal sempre nos remete ao Savatage, obviamente, e assim qualquer fã da banda irá apreciar este grupo. Mas não temos aqui um som idêntico a sua banda anterior.



A Circle II Circle foi mais para um lado do Power Metal/Heavy Metal, com riffs pesados, vocais mais trabalhados de Stevens e alguns temas mais comerciais (longe de ser pop ou algo assim). O interessante é que os primeiros integrantes, até a atual formação, deixaram a banda para se juntar a banda do outro vocalista do Savatage, a Jon Oliva's Pain.

A formação atual conta também com Evan Christopher nas guitarras, junto com Andy Lee. Na bateria Tom Drennan e no baixo Paul Stewart.


Este novo registro segue o sucesso de "Burden of Truth" (conceitual que continua a história do best-seller "O Código Da Vinci"), porém mais pesado (aliás o disco mais pesado da banda). Stevens parece estar ainda mais aprimorado e se mostra com uma das vozes mais marcantes do Metal da atualidade, com seus graves ressoando pelas caixas amplificadoras.



A banda marcou presença aqui no Brasil para divulgar esse lançamento, cujos destaques maiores ficam para "Fatal warning", verdadeiramente empolgante e rápida para os moldes da banda; a seguinte lembra mais os álbuns anteriores, "Dead of Dawn", assim como a "balada" "Echoes". "Soul Breaker" agrada na primeira audição, assim como "Forever". Mas todas as faixas mostram a banda como os fãs gostam, sem muitas novidades mas uma maior e melhor produção/maturação nesse disco que pode ser considerado o mais pesado (até demais) da carreira.

Não se pode comparar a banda com a lendária Savatage, porque seria no mínimo uma covardia. Mas com certeza o Circle II Circle está se dando melhor do que a Jon Oliva's Pain, que não apresenta material novo há um tempo. Claro que as bandas não estão em uma competição, mas em tal situação com a Savatage inativa (segundo alguns integrantes por tempo indeterminado, segundo outros para sempre), fica impossível a não comparação.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Circle II Circle
Estilo: Power Metal/Heavy Metal
Antecedentes dos Integrantes: Savatage, Jon Oliva's Pain
Álbum: Desilusions of Grandeur
Ano: 2008
País: EUA



Tracklist

1. Fatal Warning
2. Dead of Dawn
3. Forever
4. Echoes
5. Waiting
6. Soul Breaker
7. Seclusion
8. So Many Reasons
9. Chase the Lies
10. Every Last Thing

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Wacken Open Air: Meca dos Headbangers


Tem certos eventos que acontecem no mundo capazes de reunir pessoas de todos os cantos do planeta, sob uma mesma bandeira, mobilizando toda uma cidade e um cenário musical mundial. Um desses eventos e talvez o principal para nós é o Wacken Open Air, que podemos considerar a Meca dos headbangers, onde somos praticamente obrigados a ir uma vez (como esse lugar para os muçulmanos).

Desde 1989 um pessoal fanático por Heavy Metal realiza o festival na pequena cidade rural da Alemanha, chamada justamente Wacken, com apenas 3 mil habitantes, sendo que os três dias de festival (geralmente começando por volta das 13 horas e terminando às 6 do outro dia) geralmente trazem mais de 40 mil (em 2006 foram mais de 60 mil) pessoas à pequena localidade ao norte da Alemanha (país que tem uma grande história no Heavy Metal).

O festival tem crescido a cada ano e acontece geralmente no inicio do mês de agosto. Possuindo três palcos, sendo que o principal é o Black Stage, inúmeras foram as bandas, de todos os tipos e nacionalidades que por ali passaram.

O festival tem se tornado tão importante para a cena metálica do mundo que muitas bandas resolvem lançar DVD oficial de sua apresentação, como foi o caso do Grave Digger com “Tunes of Wacken” em 2002, Twisted Sister com seu “The Reunion” em 2003 e Scorpions em 2006, só para citar algumas.


Com toda certeza é o lugar que toda banda almeja tocar, e para isso é realizado o Metal Battle, uma competição em alguns países para escolherem o representante do país no Black Stage na última noite do evento. Neste ano a banda que esteva lá daqui do Brasil foi o Torture Squad, que já tem uma história no cenário Trash metal nacional.

No evento você encontra tudo relacionado ao Rock e Heavy Metal, além de suvenires das culturas que o Metal representa (armaduras, elmos, espadas, etc.).

Conta-se que por cerca de R$ 6,000 você pode ir daqui do Brasil, se hospedar em um hotel na cidade e prestigiar o maior e melhor festival de Metal do mundo.

além disso, a organização resolveu fazer uma edição extra aqui no Brasil (que ganhará o nome de Wacken Rocks Brazil), em São Paulo capital para comemorar os 20 anos de sucesso. E como o Brasil é uma grande força no cenário, tanto pelas bandas quanto pelo público fanático pelas suas bandas preferidas, foi o local escolhido.
Haviam confirmado uma data, mas que já não vale mais. Até o momento ainda não há data confirmada, nem bandas. Mas é um presentão para nós que não vemos festivais desse porte há mais de uma década (Rock in Rio com certeza não sanou a vontade da galera).

O site oficial divulgou as primeiras bandas da vigéssima edição na Alemanha, entre eles os pais do Heavy Metal Heaven and Hell (na verdade o Black Sabbath com Dio e Apice, nos vocais e bateria, respectivamente), que estão preparando um disco inédito que com certeza abalará as estruturas da cena metálica.

Assim, se você se considera um Headbanger, Metaleiro ou seja lá qual o pronome que se use, deve ir pelo menos uma vez para sentir como é estar lá, na pequena capital Metal do mundo.

Texto: EddieHead

Referências: http://www.wacken.com/ e http://pt.wikipedia.org/wiki/Wacken_Open_Air

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Vision Divine e o Retorno de Fabio Lione nos Vocais



Embora a Itália não seja tão conhecida em termos de grandes nome do Heavy Metal (como o é os vizinhos Inglaterra e Alemanha), possui bandas originais, ou desdobramentos destas.

Assim surgiu a Vision Divine em 1998 como um projeto de alguns integrantes da mais conhecida Labyrinth. Depois de alguns anos o fundador e líder Olaf Thorsen (Guitarra) deixa sua antiga banda e passa a trabalhar para que a Vision se tornasse essa referência que é hoje, principalmente na Europa.



Com seu Power Metal Sinfônico, a banda lança no inicio deste ano seu sexto álbum “9 Degress West of the Moon”, que após inúmeras mudanças na formação desde seu surgimento, traz a volta de Fabio Lione, que havia saído da banda em 2003 para se dedicar inteiramente a maior referência do estilo, a Rhapsody of Fire (que na época se chamava apenas Rhapsody, mas devido a problemas de ordem autorais acrescentou mais uma parte do nome).

Fabio Lione também cantara no primeiro disco da Labyrinth e se destacou nessas bandas pelo seu vocal característico (mesmo cantando de formas um tanto diferentes pode-se reconhece-lo ao ouvi-lo), presença de palco e técnica vocal.



No novo disco é Lione um dos maiores destaques, marcando sua volta de forma magistral com músicas marcantes e, de longe, melhores que as dos discos anteriores. Mas não se engane esperando ouvir um vocal tão melódico e até mesmo operístico como acontece no Rhapsody of Fire. Aqui Lione canta de uma forma mais agressiva, mas ainda é o vocal que o tornou conhecido no mundo todo.

Faixas como a primeira “Letter To My Child Never Born “, “Fading Shadow” e “Fly” mostram o potencial atual da banda, com Lione detonando e Olaf trazendo ótimos riffs, daquela forma que costumava fazer na sua antiga banda.

O restante do cast de músicos também não decepcionam: Cristiano Bertocchi no baixo, Federico Puleri na outra guitarra, Alessio "Tom" Lucatti com seus teclados e Alessandro "Bix" Bissa na bateria. Deste cast, destaque principalmente para os teclados de Lucatti, que traz uma boa dose de originalidade, sem ser repetitivo nem tedioso.

“Violet Loneliness” traz Lione cantando mais suavemente, mas com uma levada mais comercial se comparado com as demais (ficou ótima). Também dessa maneira a balada do disco, “Angels in Disguise” impressiona.

A faixa mai pesada, com Lione praticamente gritando em boa parte da música é “The Killing Speed Of Time”. Após essa mais uma com levada mais comercial, daquele jeito que só a banda sabe fazer (boa canção para um vídeo clip) é “The Streets Of Laudomia”.

Talvez a faixa fraca do disco seja a faixa título, pouco empolgante (mas importante para o contexto do álbum). Além dessas produções da banda, os caras detonam num cover para “Touch of Evil” do clássico disco do Judas Priest, “Painkiller”. Com certeza uma das melhores regravações desse clássico.

Mais um ótimo lançamento deste ano de 2009 que vem mostrar que a Itália também tem ótimas bandas de referência para o mundo todo. Espero que Lione e essa formação permaneça com a banda, fazendo-a somente crescer.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Ficha Técnica:

Banda: Vision Divine
Álbum: 9 Degrees West of the Moon
Ano: 2009
Gênero: Power Metal Sinfônico
País: Itália
Qualidade: 128 kbps
Tamanho do Arquivo: 54 mb

Tracklist:

1. Letter to My Child Never Born
2. Violet Loneliness
3. Fading Shadow
4. Angels in Disguise
5. The Killing Speed of Time
6. The Streets of Laudomia
7. Fly
8. Out in Open Space
9. 9 Degrees West of the Moon
10. A Touch of Evil (Judas Priest Cover)
11. Fading Shadow (Bonus Track Para a Europa)

Link do blog Eles comem e Vão embora: http://www.mediafire.com/?90vmmrbywcd

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Clássicos: Cawboys From Hell e a Revolução do Metal



Em 1990 sairia um disco que iria iniciar uma revolução no jeito de se fazer Heavy Metal, especialmente o Thrash Metal, estilo que não estava trazendo muitas novidades, com bandas lendárias como Exodus e Antrahx paradas ou numa atividade mais lerda.

A banda era Pantera, vinda do estado do Texas (EUA), a banda mais parecia ter vinda do Inferno realmente (perdoem o trocadilho pobre), com riffs matadores, som empolgante do inicio ao fim, um verdadeiro petardo. E não demoraria para a banda se tornar uma referência no Heavy Metal, excursionando e tornando-se amiga de mestres como o Black Sabbath e Judas Priest.

Mas este álbum em questão é o inicio (a banda lançou três álbuns anteriores, mas estavam mais voltados ao Power/Glam Metal) de uma revolução, embora a banda hoje, com seu fim e a morte trágica (e injusta, com certeza) de Dimebag Darrel (Guitarra) seja mais aclamada ainda (mas é outra história).

Além do lendário guitarrista, a banda contava com a fera dos vocais Phil Anselmo (que depois montou a banda Superjoint Ritual, que está inativa no momento devido aos seus problemas de saúde), Rex Brown no baixo (que foi tocar em uma banda gospel) e o irmão de Darrel Vinnie Paul, que com o irmão montou a banda Damageplan, que também acabou.

Iniciando com a faixa título, simplesmente perfeita e talvez o maior clássico da banda (até versão orquestrada já foi feita desse petardo), não há como descrever o riff matador na guita de Dimebag que inicia essa música e todo o resto do disco. Essa é uma canção divisora de águas no Metal, com absoluta certeza. Está no Hall de clássicos Omo “Paranoid” (Black sabbath”, “The Number of the Beast” (Iron Maiden) e “Breaking the Law” (Judas Priest).

Logo outra pedrada com “Primal Concrete Sledge” (ver a banda tocando esse som no Monsters of Rock na Rússia em 1991 é detonante demais). Depois, “Psycho Holiday” é mais cadenciada, com riffs mais arrastados. “Heresy” vem manter o peso e a velocidade, com um pedal duplo de dar inveja.

A quinta faixa é a clássica balada da banda, que nada de leve tem: “Cemitery Gates”, uma faixa muito original e marcante. Depois da calmaria, “Domination” vem quebrando tudo, como uma das melhores faixas do disco, assim como “Shattered”.

Talvez a faixa menos representativa do restante do disco seja “Medicine Man”, mas mesmo assim possui uma sonoridade daquela forma que o Pantera sempre soube fazer e que repetiria em outros discos.


Um marco, simplesmente, na história do Heavy Metal, principalmente por surgir no inicio dos anos 90, época onde o som perdeu muito em originalidade, m,as ganhando em quantidades de bandas.

Stay on the Road

Texto: EddieHead





Tracklist:

1) Cowboys From Hell
2) Primal Concrete Sledge
3) Psycho Holiday
4) Heresy
5) Cemetery Gates
6) Domination
7) Shattered
8) Clash With Reality
9) Medicine Man
10) Message In Blood
11) The Sleep
12) The Art Of Shredding

Link da comunidade Pantera do orkut: http://www.easy-share.com/1903449686/Pantera

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Conto de Terror: Cradle of Filth e Seu Novo Álbum Conceitual



Quando surgiu, o Cradle of Filth causou um impacto na cena Black Metal da época (fim dos anos 90 e inicio dos anos 2000), com Dani Filth (vocal) gritando de forma aguda e grave ao mesmo tempo (com uma bela ajuda de sintetizadores, claro), com um som rápido (que com o tempo foi ganhando características mais arrastadas e góticas no som) e letras no mínimo, macabras.

Com o estrondo, os ingleses se alçaram ao mundo e tentaram novas mudanças, que só fez com que a banda se aproximasse mais do Gothic Metal do que de ume stilo extremo como o Black Metal. Mas a temática sobre morte, amor, céu e inferno permaneceram, ganhando aquele “quê” a mais com a produção visual da banda (que muitos consideram ser mais importante do que a própria música que fazem).

No final do ano passado, lançam o sucessor do bem modesto “Thornography” (2006). Com o nome de “Godspeed on the Devil’s Thunder” (há o disco dois com covers, músicas ao vivo, que não consideraremos aqui), apresenta um novo baterista Martin Skaroupka, que já participara da turnê do álbum anterior, e mais uma temática interessante (a banda está ficando marcada por isso, inclusive respondendo a processo porque dois “fanáticos” da banda mataram seus pais e só falavam sobre a banda no tribunal): trata-se da história de Gilles de Rais, que segundo Chris Alo da Rodie Crew era um “nobre soldado francês que viveu no século 15 e que acabaria condenado à morte por enforcamento pelo seqüestro, estupro e assassinato de centenas de crianças; é considerado o precursor dos assassinos em série”.

A banda qu já se acostumou a ter narração entre ou durante as faixas, agora contou com a voz de Doug Bradley (que ficou famoso ao atuar como Pinhead na série de filmes Hellraiser). Assim, mais um petardo da banda.

Eu havia me decepcionado um pouco com os dois últimos disco (o antepenúltimo foi “Nymphetamine”), mas este disco retomou aquela atmosfera presente em discos como “Midian” (2000) e “Damnation and a day” (2003). Contando com os backing vocals magníficos de Sarah Deva, o destaque de cara fica para “The Death Of Love”, com ótimo refrão. Além dessa, as pesadas “Shat Out Of Hell”, “Tragic Kingdom” e “Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life”. Mas nenhuma decepciona, sendo bastante cativante e te prendendo a atenção. Fiquei contente com tal disco, o que marca uma volta com força da banda e a esperança que apareçam por aqui no Brasil com mais shows (saindo do eixo RJ-SP).

Mais um ponto para a banda liderada pelo baixinho Dani Filth (que incluive terminou de escrever uma autobiografia da banda, chamada “Gospel of Filth”, um nome bem apropriado, claro).

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Line-up (formação) atual:
· Dani Filth - Vocal
· Paul Allender - Guitarra
· Charles Hedeger- Guitarra
· Dave Pybus - Baixo
· Martin Skaroupka - Bateria
· Rosie Smith - Teclados
· Sarah Jezebel Deva – Backing Vocais



Tracklist:

CD I

01.In Grandeur And Frankincense Devilment Stirs
02. Shat Out Of Hell
03. The Death Of Love
04. The 13th Caesar
05. Tiffauges
06. Tragic Kingdom
07. Sweetest Maleficia
08. Honey And Sulphur
09. Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life
10. Darkness Incarnate
11. Ten Leagues Beneath Contempt
12. Godspeed On The Devil's Thunder
13. Corpseflower

CD II

01. Balsamic and Anathema
02. A Thousand Hands on the Maid of Ruin
03. Into the Crypt of Rays (Celtic Frost cover)
04. Devil to the Metal
05. Courting Baphomet
06. The Love of Death (Remix)
07. The Death of Love (Demo version)
08. The 13th Caesar (Demo version)
09. Dirge Inferno (Live)
10. Dusk and Her Embrace (Live)

Link (do blog Musikfactory)CD I: http://rapidshare.com/files/164604699/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD1_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

CD II: http://rs404.rapidshare.com/files/164616507/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD2_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A Continuação de Um projeto de Sucesso



No cenário Heavy Metal há muitos projetos em andamento, outros que pouco duraram, ou simplesmente algué resolveu se juntar e gravar um álbum. Talvez o maior sucesso de projeto seja o Avantasia, mas há o que contestar.

Assim, temos aqui em mãos o projeto Place Vendome, que conta com os músicos da banda Pink Cream 69 (banda que ficou conhecida por ter tido como vocalista Andi Deris, há quase duas décadas no Helloween) que tem o baixista e produtor do álbum Dennis Ward, o guitarrista Uwe Reitenauer e o batera Kosta Zafirou. Também toca o tecladista da banda Vanden Plas, Gunter Werno.

E para completar magistralmente o time, Michel Kiske, que ajudou a banda Helloween a se tornar o maior nome do Metal Melódico/Power Metal dos anos 80. Com sua saída, arriscou vários discos solos, um álbum coma Supared, entre inúmeros outros trabalhos.

Porém, parece que Place Vendome está rendendo ótimos frutos para todos os envolvidos. Lançaram o primeiro trabalho auto-intitulado em 2006 e as críticas foram bem interessantes, com muita gente amando e outras tantas odiando. Mas, afinal, era a volta de Kiske em alguma “banda”.

E agora dia 20 de fevereiro saí “Streets of Fire”, segundo disco. Nesse, temos um Rock Melódico um pouco mais leve e limpo do que seu antecessor, coisa que deve ter sido em resposta às reclamações posteriores de Kiske de que a produção fez o álbum ficar mais pesado do que ele gostaria. Acho que neste lançamento ele não terá o que reclamar.

A banda entrosada, afinal são muitos anos de Pink Cream 69 e em nenhum momento temos um som chato ou monótomo, pelo contrário, são canções com ótimas levadas pop (no bom sentido da palavra), com refrões fáceis e cantar e lembrar. Os eventuais solos de guitarra, são simples mas deixam seu recado.

Kiske está cantando como nunca, ainda colhendo os frutos de seu último disco solo, só com regravações do Helloween (vide aqui no blog sobre álbum “Past in Difernts Ways”). As letras sempre interessantes, bonitas e simples. Uma ótima oportunidade de escutar um som para relaxar na boa.

Destaques para “Completely Breathless”, “Follow Me”, “Set Me Free”, “Changes”. Além dessas, “My Guardian Angel” é bem legal, inclusive ganha um video clipe que você pode conferir neste link (http://br.youtube.com/watch?v=oIGGGdd-gNk&eurl=http://whiplash.net/materias/news_879/083259-placevendome.html).

Na verdade, apenas “Valerie (The Truth Is In Your Eyes)” e “I'd Die For You” não me agradaram ficaram num nível inferior ao restante dos discos. Esta última uma balada muito sem graça (embora Kiske detone nas músicas românticas).

Embora um projeto o álbum é algo sério. O que é bom, ninguém gosta de ouvir coisa sem qualidade, e qualidade é o que você encontra nesse álbum do Place Vendome. Bem que os caras podiam começar uma turnê e oficializarem o projeto em banda.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Traklist:

01. Streets OF Fire
02. My Guardian Angel
03. Completely Breathless
04. Follow Me
05. Set Me Free
06. Beliver
07. Valerie (The Truth Is In Your Eyes)
08. A Scene In Reply
09. Changes
10. Surrender Your Soul
11. Dancer
12. I'd Die For You

Links (do blog Power-Ride):

http://www.megaupload.com/pt/?d=TG6G340O

http://rs241.rapidshare.com/files/185619446/www.power-ride.blogspot.com_-_Place_Vendome_-_Streets_Of_Fire_-_by_wyldmetal.rar

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Medalha de Ouro: Dream Evil Presenteia os Fãs Com DVD/CD Ao Vivo e Outras Surpresas


Muitas são as bandas de Power Metal na atualidade, mas poucas empolgam tanto quanto os suecos do Dream Evil, banda formada a partir de um encontro entre o vocalista Niklas Isfeldt, que participara como convidado da música “Glory og the Brave”, do então primeiro álbum do Hammerfall, que leva o mesmo nome da música.

Fredrik Nordström, diretor de muitas bandas consagradas, convida Gus G, guitarrista ainda conquistando seu espaço, a montarem o que viria a se ro Dream Evil, lançando o primeiro álbum em 2001, “Dragonslayer”, com o batera Snowy Shaw, famoso em trabalhar com King Diamond desde os anos 80 (e que participaria do DVD ao vivo do Kamelot, fazendo o papel de Mephisto, que Shagrath, do Dimmu Borgir, fora o responsável). O baixista Peter Stalfors (que trabalhou com Niklas no Hammerfall) também se inclui no time.

“Evilized” sai em 2003, a abanda vai sendo cada vez mais reconhecida. Embora não sendo uma revolução no estilo, a banda apresenta ao mundo ótimos riffs e arranjos vocais, sendo Niklas uns dos melhores vocais do Metal (o que pode ser conferido no ao vivo aqui em questão).

Um ano depois, “The Book of Heavy Metal” vem para estourar, agora com a banda firme com a Century Media, partem para produção de clips e se tornam mais famosos. Um verdadeiro álbum de Power Metal Alá século XXI.

Em 2006, o quarto disco: “United”, agora com a banda sem Gus G. (que decirida se dedicar a sua outra banda, Firewind) emplacando clips na MTV como “Blind evil” e “Fire! Battle! In Metal!”. Mas até aí, se passaram anos sem nenhum egistro ao vivo. No lugar de Gus entra Mark Black, e Pat Power substitui Shaw nas baquetas.

Eis que a banda resolve presentear os fãs com um DVD triplo: o Gold consta um show ao vivo, mais clips e entrevistas. No Silver, o áudio ao vivo do show (que você encontra abaixo), destacando a turnê de “United”, por fim, no Bronze, músicas inéditas e regravações. Com o nome de “Gold Medal in Metal”, o álbum saiu em 2008, mas ainda não consta no site oficial da banda (confira: http://www.dreamevil.se/).

O registro ao vivo mostra a banda como se estivesse em estúdio, com os backing vocals funcionando muito bem. Clássicos como “Back From the dead”, “The Book of Heavy Metal”, “Blind Evil”, “The Chosen Ones” e “Children of the Night” se fazem presentes, com ótima interação da público. A banda já merecia um registro nesse nível (embora algumas faixas tenham ficado de fora).

No disco seguinte, o presente aos fãs: músicas inéditas! Dessas, destaques para “Dominator”, Power Metal rápido como deve ser, refrão marcante. Como a banda conta, são músicas de até dois anos atrás mas que não tiveram lugar nos álbuns, ou não haviam sido gravadas.

Destaques também para “Gold Medal in Metal” (que deveria estar no disco de 2004), “Lady Of Pleasure” e “Point of No Return”.

Um belo presente aos fãs, que podem ir se divertindo até o próximo disco sair este ano.
Stay on the Road

Texto: EddieHead



CD 1 - Live Maerd
1. United
2. Blind Evil
3. Fire! Battle! In Metal!
4. In Flames You Burn
5. Crusaders' Anthem
6. Back From the Dead
7. Higher on Fire
8. The Prophecy
9. Made of Metal
10. Heavy Metal in the Night
11. Let Me Out
12. The Chosen Ones
13. The Book of Heavy Metal
14. Chasing the Dragon
15. Children of the Night

CD 2 - Archive CD
1. Dominator
2. Fight for Metal
3. December 25th
4. Pain Patrol
5. Lady of Pleasure
6. Chapter 6
7. Gold Medal In Metal
8. Point of No Return
9. The Enemy
10. Hero of Zeroes
11. Bringing the Metal Back
12. Betrayed
13. Evilized (Unplugged)
14. Dragonheart
15. Take the World
16. Crusader's Anthem (Demo)
17. Touring is My Life (Live)

CD 1
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CD 2
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