quinta-feira, 30 de junho de 2011

ALESTORM: " the greatest damn band that ever did sail the seven seas" , chega ao terceiro ataque!!


Cris Bowes e seu bando lançam o terceiro ataque, "Back Trhough Time", trazendo aquela fórmula dos trabalhos anteriores, do seu já conhecido " True Scottish Pirate Metal", com um lançamento recheado de edições especiais, aproveitando o sucesso alcançado pela Banda, que recebeu atenção especial pela Napalm Records.
Além da edição normal do CD, também tem as versões limitadas formato Booklet, com miniatura do personagem Capitão Morgan(sendo que essa edição com a miniatura é limitada a 500 cópias numeradas a mão), faixas Bônus, edição em vinil, produtos que fazem a alegria dos fãs e trazem um atrativo a mais.

Nada de grandes inovações na fórmula, Power/Folk Metal, repleto de canções para berrar junto com uma garrafa de rum nas mãos, refrões e melodias "ganchudas"(Bowes se mostra um verdadeiro "Capitão Gancho", hehehehe), temperadas com instrumentos como violino e acordeão.
Formada em 2006, depois de chamar atenção na cena local Escocesa, foram contratados pela Napalm Records, por onde lançaram todos seus trabalhos, "Captain Morgan's Revenge", em 2008, e "Black Sails At Midnight", de 2009. A partir daí, a proposta da Banda foi angariando mais e mais seguidores, seguindo sua missão, como eles mesmo pronunciam, de : "...Matar Posers, beber cerveja e ser a melhor maldita Banda que já navegou pelos sete mares!"

Como dissemos antes, nada de grandes inovações com relação aos trabalhos anteriores, mas os caras são bons no que fazem, e se a fórmula também não pode ser chamada de original, afinal o tema Pirataria já foi abordado pelo Running Wild, por exemplo, e a mistura de Folk com Power é algo até comum no velho mundo. A Banda inclusive cita Turisas, Korpiklaani e Bal-Sagoth como influências, mas tem o mérito de trazer novos ares e dando um certo toque pessoal a sua sonoridade.
Back Through Time, a faixa título, abre o cd e já mostra de cara a proposta da Banda, já deixando os fãs com um sorriso na cara, e apresenta ao novo ouvinte o que lhe espera. Folk/Power veloz, com melodias pegajosas, além de momentos em que a massa sonora do Alestorm arrebata tudo, como a fúria dos sete mares, e aí você já imagina como é estar no show desses bucaneiros.


A jornada prossegue, trazendo temas característicos do "True Scottish Pirate Metal" da Banda, como na óbvia "Rum" (já não era sem tempo de ter uma música com esse título, nada mais óbvio, heheheh) e "Midget Saw", que convidam a seguir bangeando pelo convés!
A já conhecida "Shipwrecked", que foi a faixa de trabalho, divulgada antes do lançamento também merece destaque, e ganhou um divertido vídeo(confira no fim da matéria). "The Sunk'n Norwegian", que começa com aquele típico ritmo folk, aliada ao riff de guitarra, já pega de imediato e é uma das mais legais do álbum.
As faixas bônus também são muito divertidas, sendo a "I Am a Cider Drinker" um cover de uma banda inglesa chamada The Wurzels, e segundo a Banda, parece que foi um hit nos anos 70, e ensinava as crianças as alegrias do abuso do álcool, hehehehehee! e a "You're a Pirate" é uma adaptação de uma canção infantil, com algumas mudanças líricas!

Vale destacar a épica "Death Throes the Terrosquid", que traz algumas mudanças com relação as outras faixas, tendo um clima mais soturno.
Diversão garantida!
Fica o desafio para a Banda, que, como outras que acabam se prendendo a uma fórmula, ou recebendo certo rótulo, correm o risco de ter um desgaste.Veja o Rhapsody of Fire, por exemplo, em minha opinião os 3 primeiro discos foram muito legais, mas depois cansou e se tornaram repetitivos.Por outro lado, podemos colocar o AC/DC, que faz o mesmo som há anos, mas está aí, passou no teste do tempo.Ou seja, é preciso, além de competência, feeling , identidade e honestidade.Que o Alestorm tenha sucesso e longevidade.


  1. Back Through Time
  2. Shipwrecked
  3. The Sunk'n Norwegian
  4. Midget Saw
  5. Buckfast Powersmash
  6. Scraping the Barrel
  7. Rum
  8. Swashbuckled
  9. Rumpelkombo
  10. Barrett's Privateers
  11. Death Throes of the Terrorsquid
  12. Bonus Tracks on LTD Editions
  13. I am a Cider Drinker
  14. You are a Pirate
Bonus Tracks on LTD Editions:
  1. I am a Cider Drinker
  2. You are a Pirate


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Metal Acessível: Amaranthe


Amaranthe tem se destacado na cena mundial em 2011

O Heavy Metal é um conceito muito amplo. Para muitos, apenas um “tipo de Rock”, enquanto para sua maioria de admiradores, um estilo de vida.

Gênero da música relativamente novo (cerca de 4 décadas), passou por muitas mudanças em todos esses anos. Mudanças essas que, na maioria das vezes, levou ao fim de carreiras inteiras de grandes bandas, ou pelo menos abalou suas estruturas (Judas Priest, Iron Maiden, Black Sabbath, Metallica, por exemplo, passaram por isso).

Mas, nos últimos anos, inovação me a palavra de ordem, já que até a maioria dos “dinossauros” buscaram expandir sua sonoridade, modificando-a em certos pontos.

Uma onda de bandas tocando Death Metal com melodia (contraditório?!) assolou o mundo, sobretudo vindas da Europa (Suécia, especialmente). Por anos, ao redor do mundo, as novas bandas passaram a se interessar pelo gênero, bem como a gravadora, vendo nessa “nova” sonoridade um mercado promissor.

Dentro desse contexto, como você deve imaginar, se destacar é algo bastante raro. Afinal, são milhares de bandas tocando Death Metal “Melódico”.

No final da década passada, em 2008, mais uma dessas bandas surgia, a Avalanche, lá na Suécia. Nada demais, especialmente oriunda daquele país.

Avalanche se tornou Amaranthe e, pelo menos aqui no Brasil, só passou a ser um nome comentado quando a vocalista Elize Ryd veio como convidada especial para os shows em nosso país e se destacou ao lado da deusa Simone Simmons (Epica).

Mas uma banda que tinha tudo para ser “só mais uma”, está se destacando mundo afora. Ainda definidos como Death Metal Melódico, termo esse que não penso ser aplicável sem reserva a banda, Amaranthe já conquistou várias coisas antes mesmo de lançar seu primeiro e, até agora, único disco, o auto-intitulado “Amaranthe” (2011).

Com o álbum na praça, com os singles sendo tocados à exaustão nas principais rádios de Metal do mundo, o sexteto que conta com três (!?) vocalistas, mostra que é possível fazer um som pesado (até certo ponto, pois muito marmanjo por aí não vai considerar o termo, rs), porém bastante acessível.

Trazendo como único elemento Death Metal os vocais guturais de Andy Solvestrom, que os desempenha muito bem, a banda caminha pelo Metalcore (numa audição superficial, essa pode ser a definição do grupo), mas é o Heavy Metal modernizado, com algo de Sinfônico e até mesmo eletrônico (os teclados de Olof Mörk, que também é o guitarrista, ficam responsáveis por isso), que predomina e faz desse disco de estreia ser algo bem legal de curtir.

Roy Khan (ex-Kamelot) e a bela Elize ao vivo

Mas cuidado! Não haverá de encontrar grandes inovações, muito peso ou algo revolucionário. Aqui as músicas são, sobretudo, empolgantes e bem construídas, de fácil assimilação.

O trio de vocalistas (completado pelos vocais limpos de Jake E. Lundberg) se destacam, além dos teclados “abusados”. Mas a cozinha é o que mantêm o peso, formada pelo baixista Johan Andreassen e o baterista Morten Lowe.

A banda tem atacado com os singles “Hunger”, Leave Everything Behind” e “Rain” (lançado agora!), mostrando que já tem o porte de banda grande (veja o clipe para “Hunger” ao final da matéria).

Destaques para faixas que caminham entre o comercial e o Heavy Metal, como “Automatic” (refrão muito grudento), “Amaranthine” (com show de Elize e Jake, mostrando o lado mais “balada” da banda), “Act Of Desperation” e “Serendipity” (fechando o disco).

Com certeza, “Amaranthe” é um disco que os radicais e/ou revolucionários devem passar longe. Mas inegável é a qualidade do grupo sueco-dinamarquês que, em apenas um disco e três anos de existência, está conquistando seu espaço numa cena mais que saturada.

Agora, se você me perguntar se a banda vai perdurar em destaque por muito tempo, só vai depender deles e da gravadora, com certeza.


Stay on the Road


Texto: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação

Ficha Técnica

Banda: Amaranthe

Álbum: Amaranthe

Ano: 2011

País: Suécia/Dinamarca

Tipo: Metalcore/Metal Sinfônico/Death Metal Melódico


Formação

Elize Ryd (Vocal Feminino)

Jake E. Lundberg (Vocais Limpos)

Andy Solvestrom (Vocais Guturais)

Olof Mörk (Guitarras e Teclados)

Johan Andreassen (Baixista)

Morten Lowe (Baterista)



Tracklist

1.Leave Everything Behind

2.Hunger

3.1.000.000 Lightyears

4.Automatic

5.My Transition

6.Amaranthine

7.It’s All About Me (Rain)

8.Call Out My Name

9.Enter The Maze

10.Director’s Cut

11.Act Of Desperation

12.Serendipity


Assista o vídeo-clipe oficial da banda:

Hunger



Assista a banda tocando ao vivo

Automatic/Call Out My Name/ Rain

Hunger


Acesse!

Myspace

terça-feira, 28 de junho de 2011

Seletiva Wacken Metal Battle Brasil: Vencedora do Estado da Bahia - Keter



A Bahia já é meio que veterana nas seletivas do Wacken Metal Battle Brasil, tanto é que eles já mandaram uma banda para a Alemanha, o grande Malefactor.

Pois bem, a eliminatória de 2011 na capital do estado contou com as bandas Confiteor, Eternal Sacrifice, Ratlle, Shemariah e a grande vencedora Keter.

A banda teve o inicio de suas atividades em 2004 em Salvador, com uma sonoridade que mistura influências de Death Metal com palhetadas vindas direto do Thrash. Seria mais ou menos uma mistura de Claustrofobia com Torture Squad.

Sua formação atual conta com Bawdy no vocal, George Lessa e Yury Duplat nas guitarras, Fagner Nascimento no baixo e Renato Corpse na bateria. Sendo que desde sua formação os cara vem sendo presença confirmada em grandes festivais do undeground nacional, entre eles o Palco Rock em BA, o festival de verão de Salvador (única banda de Metal extremo tocando a lado da Piriguete Sangalo).

Porém, quando o assunto é lançamentos, a banda mostra um profissionalismo acima da média, já tendo lançado uma demo, um EP ao vivo intitulado “Caçadores das Trevas” que é muito raro de conseguir hoje em dia, já que a primeira tiragem se esgotou rapidinho.

Mas foi em 2009 que eles deram o seu passo mais ousado, lançando o EP “I Don’t Believe” que, além do massacre tradicional perpetuado pela banda, o mesmo apresenta duas faixas cantadas em língua pátria, e para quem acha que o peso se perdeu, ouça as músicas “Decomposição” e “Insanidade” que, a propósito, tem vídeos no Youtube onde a banda mostra porque venceram a seletiva de Salvador e o mais importante: é a força do undreground nacional que cresce a cada dia a passos largos.

Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação

Capa do EP da banda

Conheça o trabalho da banda!

Myspace

No Youtube video da música Insanidade

Vídeo da musica Decomposição

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hammerfall: Sai Hector e Entra os Zombies

Hammerfall é uma das bandas alemãs mais lembradas

Depois do fraco “No Sacrifice, No Victory” (2009) estava claro que o Hammerfall tinha duas opções: ou parava de vez, ou jogava para torcida o que os fãs mais querem, ou seja, puro Heavy Metal tradicional, daqueles que você ouve e sai batendo cabeça por ai.

Só que o temor era geral à medida que os suecos iam revelando detalhes de seu novo trabalho. Primeiramente, a capa “cadê o Hector?” (mascote da banda que aparecia em todas as capas com um gigante martelo), depois outra capa para evitar problemas de direitos autorais (a primeira trazia um símbolo de agente biológico idêntico ao da banda Biohazard), mas já ficava evidente que a banda tinha abandonado os guerreiros e os dragões e iria se focar nos tão adorados pela mídia: mortos vivos!

Se a temática mudou, a sonoridade não sofreu alterações. Na real, a banda decidiu voltar às origens pegando tudo de bom e, é claro, tudo de clichê que eles já lançaram, fazendo aquele som básico, mas muito legal de ouvir.

Então, esta tudo ai: você quer bater cabeça? Vamos para faixas como “Bang Your Head” (nome sugestivo, não?) ou “Dia de los Muertos”. As tradicionais baladas aparecem em faixas como “Send Me a Sign”. Quer aquele refrão que não vai mais sair da sua cabeça (vai dizer que você nunca ficou cantando “Hearts on Fire”)? Então vá para a faixa “One More Time” (primeiro single do CD) que ganhou um clipe bem engraçado (veja abaixo).


Um dos "protótipos" de capa que acabou não sendo lançada!

“Infected” mostra um Hammerfall voltando aos trilhos, compondo músicas de qualidade e o mais importante: não renegando o seu passado de glórias, fogo, aço e metal (final bem épico, né?).


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Hammerfall

Álbum: Infected

Ano: 2011

País: Alemanha

Tipo: Power Metal/Heavy Metal

Selo: Nuclear Blast


Formação
Joacim Cans (Vocais)
Oscar Dronjak (Guitarras)
Pontus Norgren (Guitarras)
Fredrik Larsson (Baixo)
Anders Johansson (Bateria)


Tracklist
1. Patient Zero
2. B.Y.H.
3. One More Time
4. Outlaw
5. Send Me A Sign
6. Dia De Los Muertos
7. I Refuse
8. 666 – The Enemy Within
9. Immortalized
10. Let’s Get It On
11. Redemption

Vídeo clipe oficial do single “One More Time”

Acesse

Site Oficial

domingo, 26 de junho de 2011

Seletiva Wacken Metal Battle Brasil: Vencedora do Estado do Amazonas - Nekrost


Esta seção especial trará, em cada postagem, informações sobre as bandas de cada região desse Brasil selecionadas para a final do Wacken Metal Battle (concurso de bandas), cuja vencedora irá representar o Brasil no Wacken Open Air.
Para orgulho do Amazonas, a grande vencedora é a que inicia esta série de postagens: Nekrost! Parabéns a essa grande banda que, com certeza, representará muito bem nosso país na Alemanha!

Nekrost foi a grande vencedora da seletiva e representou o Amazonas na final, consagrando-se a representante nacional no Wacken Open Air

A cena do estado do Amazonas é muito rica e vem ganhando destaque em todo país. Podemos destacar bandas como Dyluvian, Amazom, Glory Opera (que tem como vocalista Humberto Sobrinho, também do Hangar), Brutal Exuberância e Immortal Faith.

Assim, ocorreu a segunda edição da seletiva de bandas amazonenses para o Wacken Open Air onde disputaram as bandas Hipnose Death, Necroblood, Sarcásticos e Snatch. Mas o vitorioso foi o grupo de Thrash Metal, Nekrost.

Banda durante a seletiva

Formados no ano de 1998, o som dos caras consegue unir elementos do Thrash Metal oitentista com pegadas mais progressivas, deixando o som bastante forte e com muitas quebras de andamentos.

A banda é formada por Glauber Rico (vocal), Duda Ribeiro (baixo), Rodrigo Botelho (guitarra), Robson Mariano (bateria), Leland Dantas (guitarra).

Capa do EP da banda: confira o tracklist abaixo!

Em 2008 os caras lançaram um EP de forma independente chamado “All My Hate” e ai, meu filho, a bagaça é violenta que dá dó: palhetadas bem no estilo Slayer e vocais que fazem variações do mais gritado ao mais urrado, além dos refrões em coros sensacionais. Com esse lançamento vieram conquistas para a Nekrost, entre elas a abertura do show do Megadeth em Manaus.

Provando que os caras tem sangue nos olhos, os músicos fizeram alguns eventos para bancar suas viagens para a final em Minas Gerais, entre elas 2 rifas com um cordão de ouro e uma tatuagem!

Então é isso! Grande banda representando o estado do Amazonas. Hail Thrash!


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Track list do EP

01.The Dark Path

02.Pain And Blood

03.All My Hate

04.The Endless Game


Myspace

Youtube

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Anvil: Marcando Ótima Fase

Anvil estava conquistando o mundo nos anos 80, mas...

Quem acompanha o Metal oitentista com atenção com certeza conhece os canadenses do Anvil que causaram um verdadeiro impacto na cena com o recém nascido estilo Speed Metal.

Seus primeiros três lançamentos são verdadeiros clássicos – “Hard 'N' Heavy”, “Metal on Metal”, “Forged in Fire” (o mais impressionante: um por ano, de 81 até 83). Todos eles mostravam uma garra e uma velocidade absurdas para a época. Só que quando a banda chegou no seu ápice o que veio depois foi uma queda vertiginosa.

E para complicar novas bandas de Speed e Thrash Metal vão lançando CDs impactantes (Metallica, Slayer, Megadeth e Exodus são alguns exemplos) fazendo com que o nome Anvil fosse datado para o esquecimento.

“Pound for Pound” de 88 tentou ensaiar um retorno, mas o estrago já estava feito, ou melhor dizendo, esquecido, sendo que um dos membros originais Dave Alisson caiu fora. Mas graças ao Deus Metal ( que fala mais Massacration, rsrsrsrs) Robb Reiner (bateria) e Steve "Lips" Kudlow (guitarra e vocais) são extremamente persistentes, como mostra o ótimo documentário “The Story of Anvil”.

Documentário sobre a banda foi aclamado mundialmente! Daqui em diante, não mais uma banda esquecida...

Aproveitando a ótima divulgação surge Juggernaut of Justice que é o décimo-quarto álbum do agora trio (Glenn Five – baixo, vocais completa o time) que, ao contrário dos outros trabalhos, finalmente ganhou uma produção que presta, gravada no estúdio de ninguém menos que Dave Grohl.

Para quem até agora não ouviu o som dos caras, esse trabalho pode ser visto como um grande “Best of” já que temos a fase acelerada da banda sendo representada por “Juggernaut of Justice” e “When All Hell Breaks Loose” (ótimo titulo). Outras onde a influencia de Black Sabbath come solta, como em “New Orleans Voodoo” ou “Paranormal”, além de faixas pure fucking metal como “On Fire” ou “The Ride”.

O álbum se mantem assim por toda a audição, prazeroso forte é Metal feito por quem gosta e por quem entende do estilo, coisa que muitas bandas daquela geração perderam...

Se continuar assim, o Anvil finalmente vai ter o que merece: o reconhecimento e a admiração de todos os headbangers.


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Anvil

Álbum: Juggernaut Of Justice

Ano: 2011

País: Canadá

Tipo: Heavy Metal

Selo: The End Records


Formação

Lipps (Vocal e Guitarras)

Glenn Five (Baixo e Vocais de Fundo)

Robb Reiner (Bateria)

Tracklist

1. Juggernaut Of Justice

2. When All Hell Breaks Loose

3. New Orleans Voodoo

4. On Fire

5. Fuken Eh!

6. Turn It Up

7. The Ride

8. Not Afraid

9. Conspiracy

10. Running

11. Paranormal

12. Swing Thing


Site oficial

Veja trailer de “Story of Anvil”


Assista alguns vídeos da passagem da banda pelo Brasil em 2011

Em Catanduva/SP

Em São Paulo/SP


quinta-feira, 23 de junho de 2011

While Heaven Wept: Desconhecido, Sombrio e Brilhante


Se existisse um ranking de quais músicos do Metal são os mais misteriosos com certeza Tom Phillips estaria entre eles, afinal, o cara é o guitarrista e mentor de uma das mais obscuras bandas do undeground norte-americano.

Mesmo sendo formada em 1991e ter trocado de formações dezenas de vezes, sua banda While Heaven Wept lançou até hoje 3 CDs que podem ser encarados como verdadeiras obras primas.

“Fear of Infinity” pode ser encarado como uma continuação de “Vast Oceans Lacchrymore” de 2009. Na realidade, as músicas são da mesma época, mas se engana quem pensa que esse trabalho mostra apenas sobras de estúdio porque toda a genialidade do WHW está bastante acentuada.

Então, para os não iniciados na proposta do grupo, se prepare para um verdadeiro turbilhão sonoro onde elementos do Doom, Power, Progressivo, música barroca e Death se completam e o que poderia ser um balaio de gato na mão de amadores, se torna uma música difícil, mas extremamente bem construída e majestosa com a banda.

Difícil dizer qual faixa pode te deixar mais impressionado ou pirado, dependendo da situação (rs), mas eu destacaria “Destroyer Of Solace” e a grandiosa “Saturn and Sacrifice” (onde esses caras pegam tanta inspiração é uma dúvida).

Felizmente parece que a Nuclear Blast concorda com tudo que eu falei aqui e assinaram contrato com eles. Ficamos na torcida agora para que essa grande banda ganhe o reconhecimento que merece.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: While Heaven Wept

Álbum: Fear of Infinity

Ano: 2011

País: EUA

Tipo: Doom Metal/Prog Metal

Selo: Nuclear Blast

Formação
Tom Phillips (Voz, Guitarra, Teclados)
Rain Irving (Voz)
Scott Loose (Guitarra)
Jim Hunter (Baixo)
Jason Lingle (Teclados)
Michelle Loose Schrotz (Teclados)
Trevor Schrotz (Bateria)

Tracklist
01. Hour Of Reprisal
02. Destroyer Of Solace
03. Obsessions Now Effigies
04. Unplentitude
05. To Grieve Forever
06. Saturn And Sacrifice
07. Finality

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Música Além da Arte: Maestrick

Maestrick faz parte de uma nova fase do Metal Progressivo brasileiro

Hoje em dia não basta mais apenas bons músicos e uma produção de qualidade para que um grupo venha a obter o reconhecimento desejado. Mais do que isso é preciso ousadia, sem esquecer suas influências e mantendo a sonoridade que nos cativa, no caso, o Heavy Metal.

Só assim para começarmos a falar da banda paulista Maestrick. O grupo que já é relativamente conhecido na nossa cena (com a ótima divulgação da MSMetal) e nos brindou há alguns meses com o EP “H.U.C.”, contando duas canções que são, para não exagerar, de surpreendente beleza.

Banda paulista lança primeiro disco completo em 2011

Formada em 2004 em São José do Rio Preto/SP, conta em seu time com os habilidosos Fábio Caldeira (vocal e piano), Renato Somera (baixo), Danilo Augusto (guitarra), Maurício Figueiredo (guitarra) e Heitor Matos (bateria).

Com um pé no Rock Progressivo e outro no Heavy Metal clássico, a banda prepara seu primeiro álbum ainda para este ano. Com o nome de “Unpuzzle!”, o disco é esperado ansiosamente pelos já inúmeros fãs da banda, além daqueles que a cada dia vão tomando conhecimento dessa nova pérola do nosso Metal brasileiro. O álbum também será lançado no Brasil pela grande Die Hard Records.

Mas antes de podermos ouvi-lo, a banda permitiu o download legal do EP que, segundo a banda, dá mostras do que podemos esperar do debut. E se depender das canções “H.U.C.” e “Aquarela” que compõem o EP, teremos um dos grandes álbuns destaques do Metal nacional deste ano.

A “safra” em geral tem sido bastante positiva, sobretudo nos últimos anos. E neste ano de 2011 temos grandes e fortes candidatos a revelação e, sem sombra de dúvida, Maestrick concorre forte para isso.

A faixa-título do EP é mais rápida e pesada, mostrando o Prog Metal com flertes no Power, mas sem soar como milhares de bandas por aí. A utilização de instrumentos outros que não os habituais (como a viola caipira), mas de forma milimétricamente executada, aliada aos riffs certeiros de Maurício e Danilo, com o bom vocal de Caldeira (arriscando alguns semi-guturais).

Já “Aquarela” (que casa com a proposta Aquarela Sonora, em que a banda mescla elementos da arte em geral, não apenas da música) é ainda mais melodiosa, com uma harmonia gratificante, muito bem construída, desde a técnica apurada dos músicos ao feeling que está presente. O refrão é muito bonito, um dos mais belos que tive o prazer de ouvir nos últimos tempos, lembrando, para dar uma vaga ideia, Dream Theater em seus primeiros 4 ou 5 discos.

“Resenhar” sobre discos de bandas Progressivas não é fácil, já que corremos o risco de soar “frios” e de não conseguir traduzir em palavras para o leitor a sensação. É o que acontece com Maestrick. Aqui posso ter falado de suas músicas e de quanto elas agradam, mas somente ouvindo podemos compreender que estamos diante de um promissor nome da cena brasileira, fortalecendo em muito o Metal Progressivo em nosso país.

Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação

Faça download do EP “H.U.C.”


Conheça a banda através dos links abaixo:

Site Oficial

Myspace

Twitter

Youtube

Perfil no Orkut

Comunidade no Orkut

Contato

contato@maestrick.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

Profissionalismo e Identidade Própria

Banda finlandesa Turisas é uma das mais lembradas do Folk Metal

O Turisas chega ao ano de 2011 com seu terceiro álbum “Stand Up And Fight” que, temos que concordar é digno de aplausos para este terceiro petardo que mistura o Folk com medieval aliado ao Heavy Metal e mantendo sua identidade própria nas canções.

O álbum abre com “The March Of Varangian Way” mostrando orquestrações complexas e um clima fantástico para os bardos se digladiarem em suas batalhas. “Take The Day!” dá seqüência porém mais agressiva, principalmente nos vocais. Mas o que chama atenção nesta faixa são os coros que aparecem: é de arrepiar.

“Hunting Pirates” vem no melhor estilo Folk Metal, mas com o grande destaque ao refrão onde podemos notar uma parte mais teatral e um instrumental bem pomposo. “Venetoi! – Prasinoi (Blue! – Green!)” vem na seqüência fazendo-nos sentir em um filme de batalha medieval tamanho o clima cinematográfico que está faixa contem.

“Stand Up And Fight” começa com um clima sombrio até o seu refrão onde explode toda a fúria desses guerreiros. “The Great Scape” mantêm o clima do álbum em alta usando os instrumentos convencionais do estilo.

“Fear The Fear” vem mais pesada e agressiva, mas sem perder a pompa das orquestras e coros inspiradíssimos. Temos ainda “End Of An Empire” com uma faceta mais teatral e tomada de uma beleza incrível e levando ao final “The Bosphorous Freezes Over” realmente com um clima de despedida deixando os fãs com gostinho de quero mais...

Um grande álbum de uma grande banda que soube se sobressair em um estilo que já estava batido e saturado. Você que ainda não conhece os guerreiros do Turisas corra atrás, pois está perdendo tempo!

Texto: Renato Sanson

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Turisas

Álbum: Stand Up and Fight

Ano: 2011

País: Finlândia

Tipo: Folk Metal Sinfônico

Selo: Century Media


Formação

Mathias D.G. "Warlord" Nygård (Vocais, Teclados, Programming)

Jussi Wickström (Guitarras)

Hannes "Hannu" Horma (Baixo, Backing Vocals)

Tuomas "Tude" Lehtonen (Bateria, Djembê, Udu, Conga, Bongôs, Percussão)

Olli Vänskä (Violino)

Netta Skog (Acordeão)

Tracklist

1. The March of the Varangian Guard

2. Take the Day!

3. Hunting Pirates

4. Venetoi! - Prasinoi! (Blue! - Green!)

5. Stand Up and Fight

6. The Great Escape

7. Fear the Fear

8. End of an Empire

9. The Bosphorus Freezes Over


Assista o vídeo clipe oficial de “Stand Up and Fight


Acesse!

Myspace

Site Oficial

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Daydream XI Saindo na Frente!

Grupo do Rio Grande do Sul concorre a um dos grandes destaques da cena brasileira de 2011!

Dando continuidade a uma nova fase, a banda do sul Daydream XI tem sido alvo de ótimos comentários e está bastante presente nas redes sociais e sites especializados, especialmente após o lançamento online de seu novo single.

“The Guts of Hell” foi lançado e, de cara, surpreende completamente. A evolução em relação ao EP “Humanity’s Prologue” (2009) é evidente, mostrando que o quinteto formado por Tiago Masseti (vocais), Cássio de Assis (guitarra), Marcelo Pereira (G), Toma Gonzaga (baixo) e Bruno Giordano (bateria) dá um passo a frente e mostra que seu primeiro álbum completo que sai ainda este ano promete ser uma das grandes surpresas positivas do Metal brasileiro em 2011 e colocará a banda como uma das revelações do ano.

Os gaúchos simplesmente detonam em “The Guts of Hell”! O que os caras construíram foi algo de alto nível, lembrando os mestres Symphony X, executando o Metal Progressivo com levadas Power que colocam o peso e velocidade sem soar forçado.

O vocalista Masseti é um show a parte. Lembrando os vocais mais agressivos de Gui Antonioli (Anaxes, Tierramystica, Soulspell Metal Opera), traz elementos de Russel Allen (Symphony X) e também está encarando o cargo de vocalista da Magician (preparando segundo trabalho que deve “competir” com a Daydream XI em qualidade).

A banda não caprichou apenas no som: a arte da capa é perfeita!

A dupla de guitarristas Assis e Pereira trazem a banda para outro nível em se tratando de peso. Que riffs “do mal” que os caras tiraram nesse single!. A cozinha com Gonzaga e Giordano não fica só como fundo, mostrando que o quinteto todo merece atenção, como grupo e também individualmente. Não à toa o trio de cordas receberam instrumentos criados exclusivamente pela Ledur Music, que você confere no vídeo oficial do single.

A canção está aí para a galera conferir. O single foi lançado e disponibilizado em formato MP3 para download pela própria banda no seu Myspace.

Vale a pena conferir e ansiar pelo primeiro debut dos gaúchos que, se seguir a linha mestra desse single, não será nada menos que genial.

Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação

Baixe o single “The Guts of Hell” aqui

Assista o vídeo oficial durante as gravações da canção


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R.I.P.: A Voz e a Polêmica do Grind Se Calam: Falece Seth Putnam

Seth foi uma das figuras mais controversas possíveis


Infelizmente a noticia ai em cima foi confirmada: Seth Putnam, o vocalista e principal compositor do Anal Cunt, veio a falecer aos seus 43 anos de idade, calando-se assim uma das vozes mais ácidas que despejavam as letras mais sarcásticas do Grindcore atual.

Só que Seth não entrou nessa hoje. É um velho batalhador do Metal extremo, sendo possível encontrar seus trabalhos em bandas diversas como na de Thrash Executioner (onde tocava baixo) ou fazendo os backing vocals do “The Great Southern Trendkill" do Pantera. Ou ainda em pérolas do Grind mundial como Vaginal Jesus ou Adolf Satan.

Porém, foi no AC que o cara achou seus comparsas certos e disparou sua metralhadora de ofensas para todos os lados: de policiais a homossexuais, bandas famosas (de Beatles a Manowar, passando por Slipknot com a maravilhosa “Slipknot is Gay”) e até eles mesmos e o próprio Metal! Nada passava despercebido da visão desses dementes.

Formados em 1988, em Boston/EUA, batizando sua banda de uma lista criada pelo mesmo Seth com dezenas de palavrões e cruzando os mesmos até chegar nesse belíssimo termo, vale lembrar que se hoje temos bandas com nomes, digamos assim, politicamente incorretos como Cumshot Beast, tudo se deve ao pioneirismo de Seth.

Como o mesmo dizia em entrevistas, seu objetivo era criar a antimúsica caótica e obscena e com muito humor, sendo que a dança das cadeiras na banda era normal, porém pouca gente sabe que Phil Anselmo e Scott Hull (Pig Destroyer) já passaram pelas suas fileiras.

Atualmente Seth se concentrava na promoção do álbum “Fuckin A”, sendo que já estava quase pronto o novo CD (quem sabe “Fucking B” ou alguma coisa parecida).

Assim, provavelmente o AC vá para geladeira como grandes bandas de Grind que perderam seus vocalistas (Nasum e o Extreme Noise Terror), sendo que podemos dizer que Seth passou pela Terra da mesma maneira que era sua música: rápida e caótica, criando suas próprias regras e o moralismo que se exploda!


Texto: Harley

Revisão: Eduardo "EddieHead" Cadore

Fotos: Divulgação


Uma das capas que mostrava toda irreverência dos caras


Discografia do Anal Cunt

47 Song Demo

7 minutes of nausea &Anal Cunt

5643 Song EP

88 Song E.P.

Howard Is Bald

Another E.P.

Morbid Florist

Everyone Should Be Killed

Live July 10th WNYU New York

Stayin' alive

Top 40 Hits

40 More Reasons to Hate Us

I Like It When You Die

Picnic of Love

It Just Gets Worse