terça-feira, 30 de agosto de 2022

Timo Tolkki's Avalon: Uma nova saga do projeto do guitarrista finlandês


Timo Tolkki
é um dos nomes mais importantes e queridos do Power Metal Melódico, com suas influências neoclássicas, o guitarrista levou a banda finlandesa Stratovarius a um lugar de destaque no cenário mundial do Heavy Metal no final dos anos 90 e início do século atual. Podemos dizer que a banda está entre as responsáveis de renovar e revitalizar o estilo, criando uma identidade bem própria. 


Infelizmente, depois de uma ótima sequência de trabalhos bem sucedidos, os problemas com depressão de Timo afetaram muito a banda, e o fundador acabou deixando sua criação, que prosseguiu sem ele, e segue na ativa, porém sem o brilho de outrora.



Depois de algumas experiências não muito bem sucedidas, inclusive com a banda Symfonia, parceria com o brasileiro André Matos, Timo reencontrou-se na oportunidade dada pela gravadora italiana Frontiers, onde lançou a primeira trilogia do seu novo projeto, a Opera Power Metal Avalon, e contou com diversos vocalistas e músicos convidados, sendo que a primeira parte saiu em 2013 e a terceira em 2019.

A bem sucedida experiência com a trilogia, motivou a continuidade e Timo retorna com a nova saga do projeto Avalon com o quarto álbum, "Enigma Birth".

O disco traz praticamente a mesma fórmula dos anteriores, ou seja, uma Opera Metal com uma história central, diversos vocalistas interpretando os personagens, e a sonoridade é aquele Power Metal melodioso, com influências neoclássicas, recheado de orquestrações e com nuances do velho Stratovarius.


A faixa título, e que abre o disco, é exatamente o estilo de Power Melódico que Timo sabe muito bem fazer. Veloz, recheada de melodias pegajosas, teclados e vocais altos, aqui a cargo do norueguês Pellek

Mas não é só Power Metal acelerado que o álbum
Tem, a canção seguinte, "I Just Collapse", com a linda voz de Caterina Nix, tem uma levada mais cadenciada, puxada para o Hard, com um riff muito legal e marcante. Destaque também para o cativante refrão. 

Temos "Beautiful Lie", com nuances Prog e mais modernas, com os vocais de James Labrie, e o estilo da composição casou perfeito com os seus vocais, muito bem pensado.  No campo mais balada, há "The Fire and the Sinner", que traz um dueto entre Britnney Slayes (Unleash the Archers) e Jake E (Cyhra).


O arroz de festa do estilo,
Fabio Lione, também está neste último, e com a classe e talento de sempre, e aparece em 2 faixas, na época e sinfônica "Dreaming" e no encerramento com "Without Dear", um Power Metal veloz, Melódico e enérgico, bem naquele estilo que Timo fazia na fase mais aclamada do Stratovarius.

Destaque também para os convidados brasileiros Marina La Torraca (Phantom Elite, e que também excursionou com o Avantasia), e Raphael Mendes, que aparecem em 2 faixas cada. 

Marina La Torraca (Phantom Elite)

Rapha,  que ficou conhecido por seu timbre incrivelmente parecido com Bruce Dickinson (Iron Maiden), aqui não é diferente, em "Master of Hell", ele mostra personalidade mas sem deixar de lado as nuances vocais semelhantes ao seu ídolo e inspiração principal. Marina mostra seu belo timbre em vocais mais suaves e melodiosos na balada sinfônica "Another Day" e explorando notas mais altas no Power Metal "Time".

"Enigma Birth" é excelente pedida para os fãs do estilo, e está disponível no Brasil via selo Shinigami Records.

Texto: Carlos Garcia

Banda: Timo Tolkki's Avalon
Álbum: "The Enigma Birth" 2021
Estilo: Power Metal, Symphonic Metal
Selo: Fronteira/Shinigami Records


Tracklist e respectivos convidados:
1 – The Enigma Birth feat. Pellek
2 – I Just Collapse feat. Caterina Nix
3 – Memories feat. Caterina Nix e Brittney Slayes
4 – Master of Hell feat. Raphael Mendes
5 – Beautiful Lie feat. James Labrie
6 – Truth feat. Jake E
7 – Another Day feat. Marina La Torraca
8 – Beauty and War feat. Raphael Mendes
9 – Dreaming feat. Fabio Lione
10 – The Fire and the Sinner feat. Jake E e Brittney Slayes
11 – Time feat. Marina La Torraca
12 – Without Fear feat. Fabio Lione





terça-feira, 23 de agosto de 2022

Carl Sentance: Segundo Álbum Solo da Atual Voz do Nazareth


Carl Sentance é um cara que merece muito respeito e poderia ser muito mais valorizado, dono de uma voz perfeita para o Hard/Heavy, e um vocalista que pessoalmente gosto muito e tem ótimos álbuns na carreira. E em meio a tantos lançamentos que temos e a overdose de informação musical, muita coisa legal, como este "Electric Eye", segundo solo de Carl, pode passar despercebido.

Conhecido inicialmente com o trabalho no Persian Risk nos anos 80, Carl também teve passagens pela banda solo de Geezer Butler; Tredegar, dos ex-Budgie Ray Phillips e Tony Bourge; gravou o álbum "Round 13" do Krokus; com o guitarrista Dario Mollo tem o ótimo "Rock the Cradle", do projeto Crossbones, meu álbum preferido com Carl.

Destacando ainda os dois álbuns do reformulado Persian Risk e trabalhos com o lendário Don Airey, que inclusive toca os teclados neste segundo solo de Carl, "Electric Eye",  a exemplo do primeiro, "Mind Doctor" de 2008, e claro, desde 2015 ocupa o posto de frontman de outra lenda britânica, o Nazareth, com os quais lançou este ano o segundo trabalho contando com seus vocais.

Um belo currículo, resumido acima, muita experiência e uma grande voz, que foi evoluindo constantemente. E que período especial para Carl Sentance, pois são dois trabalhos lançados pertos um do outro, seu solo e o segundo dele com o Nazareth.

"Electric Eye" saiu finzinho do ano passado pela Drakkar Records, e agora disponível por aqui distribuido pela Shinigami Records, e é um álbum que merece uma atenção por parte dos fãs de Hard Rock, Heavy Metal e até algumas nuances mais contemporâneas, criando uma sonoridade agradável, com melodias e refrãos de fácil assimilação.

Carl também tocou todas as guitarras no álbum, e conforme já mencionei, contou novamente com o indiscutível Don Airey nos teclados.

O disco abre com a faixa "Judas", o que até é curioso pelo título do álbum ser "Electric Eye", e me fez fazer uma relação com o Judas Priest. Carl aqui já apresenta as armas, ou seja, canções bem dosadas de energia e riffs, melodias e refrãos pegajosos, inclusive a melodia inicial me lembrou a de "Out in the Fields". 

E se é energia e mais velocidade, temos a explosiva "Overload", Heavy Metal com cozinha acelerada e vocais altos de Carl. 

A faixa título, "Electric Eye", tem uma batida e levada ritmadas, iniciando marcada pelo baixo e guitarra base em palm mute, misturando nuances do Hard 80's e do mais atual, e "Nervous Breakdown" tem um certo suingue, guitarras funkeadas e um acento pop.

"If This is Heaven" é outra que as melodias já grudam na mente de imediato, e a gente já se pega cantalorando e batucando; em "All Right" também sentimos essa facilidade de Carl em criar melodias e refrãos de fácil assimilação, e com seu vocal transitando com facilidade por linhas vocais melodiosas ou altas.

O disco segue essa linha, com boa diversidade entre as faixas, de modo que mantém nosso interesse até o fim, dosando momentos mais enérgicos a mais leves, com canções agradáveis de ouvir e com melodias e refrãos pegajosos. 

Destacando sempre os ótimos vocais de Carl, que mostra sua experiência, versatilidade e qualidade, seja nos momentos onde precisa ir a tons mais altos ou nos mais melodiosos.

Um álbum sem pretensão de mudar o mundo da música, mas com boas canções e muito agradável de ouvir. Experimente sem medo, é diversão na certa, duvido que você não saia logo assoviando ou cantarolando alguns dos refrãos.

Texto: Carlos Garcia

Fotos: Divulgação
Banda/Artista: Carl Sentance
Álbum: Electric Eye (2021)
Estilo: Hard Rock, Heavy Metal
País: Inglaterra
Selo: Drakkar/Shinigami Records

Tracklist:

01 – Judas
02 – Alright
03 – Electric Eye
04 – Overload
05 – Nervous Breakdown
06 – Exile
07 – Young Beggars
08 – If This Is Heaven
09 – Battlecry
10 – California Queen






 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Iron Maiden retorna ao Brasil em Agosto/Setembro!

CURITIBA

DATA: 27 de agosto de 2022 (Sábado)

LOCAL: Pedreira Paulo Leminski (R. João Gava, 970 – Abranches)

HORÁRIO SHOW: 21h

ABERTURA DOS PORTÕES: 17h

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 anos desacompanhados

 

Menores de 16 anos entram somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

 

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

 

Estádio Couto Pereira (R. Ubaldino do Amaral, 37 – Alto da Glória, 80060-195 Curitiba)

Funcionamento: Terça a Sábado das 10h00 às 17h00.

Não há funcionamento aos domingos, feriados, dia de jogos e eventos.

 

Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard, Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.

 

Parcelamento até 4x sem juros.

 

Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden

 

PISTA PREMIUM: R$ 740,00 (inteira) | R$ 370,00 (meia)

PISTA: R$ 400,00 (inteira) / R$ 200,00 (meia)

CAMAROTE: R$ 1.200,00 (inteira) / R$ 600,00 (meia)

 


RIBEIRÃO PRETO

DATA: 30 de agosto de 2022 (Terça-feira)

LOCAL: Arena Eurobike (Av. Costábile Romano, S/N – Santa Cruz)

HORÁRIO SHOW: 21h

ABERTURA DOS PORTÕES: 17h

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos desacompanhados

 

Menores de 14 anos entram somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

 

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

 

Arena Eurobike (Avenida Costábile Romano, S/N – Santa Cruz – Ribeirão Preto/SP)

Funcionamento: Segunda a Sábado das 10h00 às 18h00. Não há funcionamento aos domingos.

 

Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard, Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.

 

Parcelamento até 4x sem juros.

 

Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden

 

PISTA PREMIUM: R$ 580,00 (inteira) | R$ 290,00 (meia)

PISTA: R$ 350,00 (inteira) | R$ 175,00 (meia)

ARQUIBANCADA: R$ 250,00 (inteira) | R$ 125,00 (meia)

 


SÃO PAULO

DATA: 04 de setembro de 2022 (domingo)

LOCAL: Estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1 – Morumbi)

HORÁRIO SHOW: 20h

ABERTURA DOS PORTÕES: 16h

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos desacompanhados.

 

Menores de 14 anos entram somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

 

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

 

Estádio Cícero Pompeu de Toledo – Estádio do Morumbi. Bilheteria 5 (próximo ao portão 15). Av. Giovanni Gronchi 1866 – Morumbi, São Paulo – SP.

Funcionamento: Terça à Sábado das 10h00 às 17h00. Não há funcionamento aos domingos, feriados, dias de jogos e eventos.

 

Formas de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard, Amex, ELO, Maestro e Visa Electron.

 

Parcelamento até 4x sem juros.

 

Informações sobre ingressos, valores (inteira/meia) e início das vendas: https://www.livepass.com.br/artist/iron-maiden

 

PISTA PREMIUM: R$ 750,00 (inteira) | R$ 375,00 (meia)

PISTA: R$ 430,00 (inteira) | R$ 215,00 (meia)

CADEIRA COBERTA A,B,C: R$ 520,00 (inteira) | R$ 260,00 (meia)

CADEIRA COBERTA PREMIUM: R$ 520,00 (inteira) | R$ 260,00 (meia)

CADEIRA INFERIOR A,B: R$ 460,00 (inteira) | R$ 230,00 (meia)

ARQUIBANCADA A,B: R$ 280,00 (inteira) | R$ 140,00 (meia)

ARQUIBANCADA C: R$ 240,00 (inteira) | R$120,00 (meia)

 

domingo, 7 de agosto de 2022

FullRage: raiva, técnica e qualidade

Por: Renato Sanson

Uma formação clássica que gera discos clássicos sempre será reverenciada. Exemplos temos aos montes, principalmente de bandas que retornam com essas formações ou incorporam parte dela no line up atual.

Falar do Leviaethan e de sua formação clássica que lançou os antológicos “Smile” (1990) e “Disturbed Mind” (1992) é praticamente uma heresia, pois são obras consolidadas que todo headbanger que se preze tem que conhecer e ter em sua coleção.

Pois bem, essa formação (não contando apenas com o finado guitarrista Alexandre Colleti) resolveu voltar ao estúdio, mas não como Leviaethan, mas sim como FullRage para nos destilar uma dose cavalar de Thrash Metal com seu Debut, “Resurrection Denied” (21).

Em suas lacunas temos o trio clássico: Flavio Soares, Carlos Lots e Danilo Pizzato. Com a adição do baixista e não menos lenda Marcelo Cougo, já que nesse álbum em questão Flavio ficou a cargo somente dos vocais.

E que excelentes linhas vocais “Resurrection Denied” apresentam. Seja pela ferocidade ou pelas melodias das linhas que casam perfeitamente com o instrumental técnico e agressivo da bolacha. Uma curiosidade, Flavio gravou as vozes alguns meses após ter se curado da Covid-19 e mostrou que o pulmão está a todo vapor!

Para embalar as linhas de vozes temos a guitarra de Lots que exala riffs e mais riffs monstruosos, assim como solos virtuosos que se encaixam a proposta e as batidas não menos técnicas e agressivas de Danilo Pizzato, com Cougo segurando a bronca com o grave de seu baixo que soa mais como um trovão de tanto peso.

Thrash Metal no mais alto nível, mas sem soar datado. A produção feita por Renato Osório tira o melhor do quarteto com timbres e peso adequados. Deixando tudo ainda mais grandioso. Méritos também da mixagem e masterização feita por Benhur Lima.

Todo esse cuidado sonoro resplandeceu na parte gráfica e seu layout. Tendo a arte concebida pelo genial Marcelo Vasco. Impactante e atemporal. Embrulhado em um Slipcase envernizado que te permite escolher o logo em duas cores: roxo ou verde.

Um dos melhores álbuns de 2021 com toda a certeza, pois você aperta o play e não para de bangear um só minuto. Que voltem ao estúdio o quanto antes e continuem nos presenteando com essas maravilhas sonoras!


Links:

https://www.facebook.com/fullrageofficial

 

 

 

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Angra: Rebirth 20th Anniversary Tour - 25/06 Porto Alegre RS

 


Porto Alegre recebeu mais uma vez o Angra, e na capital gaúcha o grupo sempre tem garantia de boa presença de público, tanto é que suas turnês sempre tem datas por aqui. Desta vez, a banda trouxe a tour comemorativa de 20 anos do álbum "Rebirth".

"Rebirth" marcou a retomada do grupo após profundas mudanças de line-up, e foi um marco na sua carreira, que com a formação do álbum ainda lançou mais 2 trabalhos e ainda "Aqua", com Confessori no lugar de Aquiles Priester. A partir daí o Angra teve mais mudanças, mas estabilizou o line-up atual, junto desde 2015.

O tradicional Bar Opinião mais uma vez foi o palco para o Angra na capital, e o show teve seus ingressos esgotados semanas antes da data.

Mortticia

Para enriquecer ainda mais o espetáculo, tivemos ainda dois ótimos nomes do Metal gaúcho esquentando a noite para a atração principal, Mortticia e Rage in My Eyes. Ambas formadas por músicos experientes, proporcionaram doses de muito Metal tradicional e Power Metal aos presentes.

O Mortticia teve um set mais curto e aproveitou ao máximo, com seu Heavy Metal carregado de energia. Um nome muito interessante da cena do Sul.

O Rage in My Eyes, que nasceu das cinzas de uma tradicional banda daqui, o Scerelatta, já tem álbum e EP lançados, além de ter aberto show do Iron Maiden aqui no RS, e vem mostrando um trabalho de alto nível e sonoridade diferenciada. Power Metal técnico e criativo, também utilizou uso de nuances da música tradicional gaúcha, além de peças da indumentária típica do Sul.

Rage in My Eyes

Após os ótimos shows de abertura, chegava a hora da atração principal, já com a casa lotada e com o público chamando a banda!

Uma coisa muito legal foi ver uma garatoda mais jovem na plateia, mostrando que a legião de fãs da banda segue se renovando.


"Nothing to Say", umas das tradicionais faixas de abertura da banda, inicia o espetáculo, agitando a galera, seguida por uma da fase atual, "Black Widow's Web", e após, inicia-se a execução na íntegra do álbum "Rebirth", e revisitá-lo ao vivo, tanto para banda e público tenho certeza que foi especial, nos fazendo lembrar que é um grande trabalho, e que ao lado do " Aurora Consurgens", foram discos que apresentaram o Angra a uma nova geração de fãs.


Depois do revisitado, homenageado e ovacionado "Rebirth", a banda ainda mandou vários clássicos dos outros álbuns, dando para o público um gostinho de cada disco. 

Ressalva para o número final, com "Carry On", onde Lione se perdeu em alguns momentos, provavelmente por problemas no retorno, e diga-se de passagem, o alto volume, casa lotada (ficou pequena para o show, desconfortável até), tudo contribui, mas o público estava feliz, levou tudo na boa.

Foi fácil perceber o quanto a galera curtiu demais este show, terminando a noite satisfeitos e com sorrisos nos rostos. Um ótimo espetáculo, e que acredito que merecia um espaço maior.

Cobertura/fotos: Diogo Nunes

Produtora: Abstratti