quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sexo, Bebidas e Rock and Roll: Nashville Pussy



Quem não gosta de um bom rock and roll sujo, cheio de palavrões, falando de sexo, bebidas, brigas e sobre si mesmo?

Muitas bandas seguiram essa linha, como Kiss e Motorhead, e serão eternamente lembrados. Mais ou menos nessa onda os norte-americanos do Nashville Pussy lançam seu sexto álbum “From Hell To Texas”, fazendo o som que os consagrou inclusive à indicação ao Grammy.

A banda surgiu em 1996 e conta com Blaine Cartwright na guitarra e vocal, sua esposa Ruyter Suys na guitarra líder, Jeremy Thompson nas baquetas e a “famosa” Karen Cuda no baixo.

Porém, o que você pode esperar aqui é uma mescla entre Motorhead (embora o vocalista lembre mais Alice Cooper mais rasgado e Bon Scott bem de leve), rock and roll das antigas mesmo e levadas “country”, mais na forma de cantar e com o uso de gaita de boca em “Lazy Jesus”, uma das mais engraçadas.

Com previsão de lançamento oficial na Europa para o próximo dia 3, nesse disco ao ouvir você com certeza ficará com vontade de tomar cerveja e sair dirigindo pela auto-estrada sem parar, com o som no último volume (além de outras coisas). Principalmente em faixas como “I”m So High”, “Aint You Business” (bem Motorhead), “Late Great USA”, “Stone Cold Down” e a faixa que abre o disco, “Speed Machine”.

Mas a mais grudenta e que, se essa fosse a intenção da banda, poderia tocar nas rádios por aí é “Why Why Why”, com uma levada ótima que te faz cantar o refrão sem se dar por conta.

Ótima pedida para quem quer relaxar, beber umas e se divertir. É o Nashville Pussy, uma das bandas mais ousadas, underground e com espírito Rock and Roll da atualidade.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

01. Speed Machine
02. From Hell to Texas
03. Drunk Driving Man
04 Lazy Jesus
05. Im So High
06. Aint You Business
07. Dead Men Cant Get Drunk
08. Late Great Usa
09. Pray for the Devil
10. Why Why Why
11. Stone Cold Down
12. Give Me A Hit Before I Go

Link (retirado de Musikfactory): http://rapidshare.com/files/187254515/Nashville_Pussy_-_2009_-_From_Hell_To_Texas_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Hell Yeah! Contando os Caminhos do Gamma Ray Até Seu Último Ao Vivo



No mundo do Heavy Metal existem um sem número de bandas, em outros tantos estilos de som. Porém, não são todas que alcançam um patamar de originalidade, criatividade, sucesso por tanto tempo como o Gamma Ray.

Formada inicialmente como projeto por Kai Hansen (guitarra e vocal) após sua saída da já lendária Helloween no final da década de 80, lançam o primeiro álbum em 1990. Com o nome de “Heading For Tomorrow”, o som mesclava os riffs já característicos de Hansen com Hard Rock e Heavy Metal. Tal mistura rendeu inúmeros clássicos, como “Heaven Can Wait”, “Space Eater” (com um videoclip muito engraçado) e “The Silence”. Destaques para as guitarras de Hansen e os vocais do até então desconhecido (vindo da banda Tyran Pace) Ralf Scheepers (atualmente no Primal Fear).



Vendo a ótima receptividade (lançando um ao vivo no Japão), o projeto se torna banda com “Sigh No More” (1991), agora com Uli Kursh nas baquetas, que iria sair para assumir o banco no Helloween com o suicídio do antigo baterista Ingo Schwichtenberg. Porém, o som mudou drasticamente e poucas são as faixas tocadas ao vivo após a turnê. Destaques para “One With the World” (ganhando videoclip) e “Rich and Famous”.

Em 1993 mais uma mudança, agora com a entrada de Thomas Nack (bateria) e Jan Rubach (guitarras) e o lançamento do último disco com Ralf Scheepers, “Insanity and Genius”. Um ótimo disco com clássicos absolutos, como “No Return”, “Tribute to the Past”, “Last Before the Storm” e a balada “Heal Me”. Mais um ao vivo, agora chamado The Power of Metal (em video se chama Lust for Live)é lançado, encerrando essa fase da banda.

Sem vocalista Hansen resolve pôr seus dotes vocálicos a ativa de novo, já que canatra no álbum de estréia do Helloween. E se sai muito bem, com “Land of the Free” (1995), para mim o melhor disco da banda. Nele encontramos, entre as faixas, “Rebelion in Dreamland”, “Land of the Free”, “Man on a Mission” e “All the Damned”, além de “Time to Breakfree”, cantada por Michael Kiske (ex-Helloween) nos vocais. Passam pelo Brasil e no ano seguinte lançam mais um ao vivo, “Alive ‘95”, ainda constando com várias músicas do Helloween.



Para o próximo disco, “Somewhere Out in Space” (1997) mudanças totais na formação: Dirk Schlachter, Dan Zimmermann e Henjo Richter assumem guitarra, bateria baixo, respectivamente. Porém, mais um clássico na carreira da banda, mostrando que a mente por trás da banda é Hansen e que sua ida para os vocais foi uma boa escolha. “Beyond the Black Hole”, “The Guardians of Mankind”, “Valley of the Kings” e a faixa título merecem maiores destaques.

Seguindo o ritmo, “Powerplant” sai dois anos depois, repetindo a mesma formação pela primeira vez, o que foi um grande passo para consolidar uma identidade para a banda, agora um dos maiores ícones do Power/Speed Metal (ou Metal Melódico) do mundo. Destaques para “Razorblade Sigh”, “Send Me a Sign”, “Gardens Of The Sinner” e “Heavy Metal Universe”. Até mesmo o cover para “It’s a Sin” do Pet Shop Boys ficou muito bom.

No ano de 2001 a banda lança seu sétimo disco, “No World Order”, cuja turnê gerará o primeiro disco ao vivo duplo da banda, “Skeletons in the Closet” (2003). Um álbum pesado, cujos destaques ficam para “The Heart of the Unicorn”, “New World Order” e “Eagle”.

Depois de longos 4 anos, saí “Majestic” (2005), com certeza o disco mais pesado e rápido da banda. Tanto que alguns fãs começam a não gostar do rumo da banda, que agora abusa dos solos hiperrápidos das guitarras. Porém, faixas como “Fight” e “Strange World” agradam de inicio. Saem em turnê, e dessa passam por Montreal e gravam seu segundo ao vivo duplo e DVD.

Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live In Montreal

No seu mais novo álbum ao vivo Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live in Montreal, que também foi lançado em DVD (em várias versões), a máquina de Power/Speed Metal Melódico mostra porque são considerados, ao lado do Helloween, lendas do Metal. Abrem com a clássica introdução que acompanha a banda desde sempre, “Welcome”, emendando a incendiária “Gardens of the Sinner”, mesma seqüência do disco ao vivo anterior, “Skeletons in the Closet” (2003).

Seguem com “New World Order”. E para esquentar ainda mais, “Man on a Mission” vem para lembrar do provavelmente disco mais clássico da banda, “Land of the Free” (1995), que inclusive ganhou uma continuação em 2007, sendo que nesse ao vivo foram acrescentadas 3 canções desse disco, que durante o show de Montreal não haviam sido lançadas ainda.

Kai Hansen apresenta “Fight”, música do novo álbum da turnê e que empolga tanto quantos as anteriores, principalmente pelo refrão rápido. “Blood Religion” do mesmo disco não decepciona e sua levada “cavalgante” faz a galera agitar legal.

Com o hino Heavy Metal Universe a banda segue adiante, tocando após essa uma música que eles pouco tocaram do segundo disco “Sigh No More” (1991), “Dreamhealer”. Particularmente há mais músicas interessantes que a citada nesse álbum, mas vale pelo registro com a voz de Hansen (a música era da época que contava com Scheepers nos vocais).

Depois da calmaria, “Heart of the Unicorn” vem quebrar tudo, talvez uma das músicas mais pesadas da banda.

Nesse momento vem a grande novidade que é a canção pequenina “Fairytale” tocada de forma acústica e bem mais lenta que a versão original de 1995. Ficou perfeita (legal esse momento e o seguinte no DVD.

Encerando o cd I, temos talvez a balada mais bonita da carreira da banda (“The Silence”) e um clássico que consta no álbum de estréia da banda, “Heading For Tomorrow” (1990), que sempre fica ótima na voz de Hansen.

Abrem o segundo disco com a magnífica “Beyond the Blackhole”. Muito interessante ela ao vivo, sendo seu primeiro registro (ela escapara do ao vivo anterior). Ainda desse disco de 1997 temos as ótimas “Valley of the Kings” que vem na seqüência e a faixa-título (que é um dos pontos altos de todo o show, com a interação da banda com o público).

Na volta para o bis destaque para “Rebellion in Dreamland”, um dos maiores clássicos da banda e “Land of the Free”, ambas sempre presentes nos shows.

Em forma de surpresa (que não enganou ninguém) Kai Hansen anuncia e fala um pouco de “I Want Out”, canção de sua autoria quando estava no Helloween e gravada por essa banda (aliás, ambas voltaram a tocar em seus shows esse clássico). Confesso que não me agradou tanto quanto esperava. Mas vale pelo registro.

Para agitar ainda mais, “Send Me a Sign” encerra o show de forma magistral.
Faltando músicas como “No Return” e “Heaven Can Wait”, ambas da fase Scheepers, o ao vivo é um prato cheio mesmo assim. Mostrando a banda animada e interagindo com o público, o DVD possui uma ótima edição e o disco ainda traz três canções do mais novo disco da banda, “Land of the Free II” (2007), que não constam no DVD.

Embora com várias músicas do ao vivo de 2003, muitas são as novidades (como os teclados mais destacados e diferentes em algumas músicas) e por isso pode-se considerar o melhor ao vivo da banda, marcando positivamente a carreira longa dessas lendas vivas.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist CD:

CD 1

1.Welcome
2.Gardens Of The Sinner
3.New World Order
4.Man On A Mission
5.Fight
6.Blood Religion
7.Heavy Metal Universe
8.Dreamhealer
9.The Heart Of The Unicorn
10.Fairytale
11.The Silence


CD 2

1.Beyond The Blackhole
2.Valley Of The Kings
3.Somewhere Out In Space
4.Land Of The Free
5.Rebellion In Dreamland
6.I Want Out
7.Send Me A Sign

Bonus Tracks

8.Into The Storm
9.Empress
10.From The Ashes
11.Real World

Link download CD I: http://rapidshare.com/files/189006088/Hell_Yeah_Cd_I_roadtometal.blogspot.com.rar.html

Link CD II: http://rapidshare.com/files/189028846/Hell_Yeah_CD_II_roadtometal.blogspot.com.rar.html


Gamma Ray - Hell Yeah! The Awesome Foursome – Live (DVD)

01. Welcome
02. Gardens Of The Sinner
03. New World Order
04. Man On A Mission
05. Fight
06. Blood Religion
07. Heavy Metal Universe
08. Dreamhealer
09. The Heart Of The Unicorn
10. Fairytale
11. The Silence
12. Beyond The Black Hole
13. Valley Of The Kings
14. Somewhere Out In Space
15. Land Of The Free
16. Rebellion In Dreamland
17. I Want Out
18. Send Me A Sign


(Retirado da comunidade do orkut Gamma Ray Files) Gamma Ray - Hell Yeah! The Awesome Foursome [2008] DVD - Rip

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Krisiun: Sinônimo de Brutalidade Extrema


Pela metade da década de 80 surgiram várias bandas nacionais de Heavy Metal, entre elas a maior de todos os tempos, Sepultura. Porém, na década de 90 o Death Metal se expandiu tanto em nosso território, que hoje é um dos estilos mais tocados pelos brasileiros.

A banda Krisiun já tem vários álbuns, discos ao vivo, DVD, inúmeras turnês ao redor do mundo e com os maiores nomes do metal desde 1992 quando lançou seu primeiro trabalho, “Curse of the Evil One”. E agora que esses gaúchos de Ijuí (orgulho da pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul) lançaram seu novo disco, no final do ano passado, estão querendo manter o posto de melhor banda de Death Metal do mundo!

E creio que conseguiram! “Southern Storm” é simplesmente DEVASTADOR. Só essa palavra pode definir um disco em que o trio Alex Camargo (vocal e baixo), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) desfere toda a sua raiva em faixas perfeitas como a que abre o disco, “Slaying Steel”.

Este sétimo álbum, além de trazer o peso característico da banda, traz melodia na dose certa dentro do Death Metal. Não confunda melodia com o Death mais melódico de bandas como Arch Enemy: bandas assim parecem coisa de criança perto desses caras.

Todas as faixas merecem destaque, não ousaria citar algumas (apenas a faixa inicial pode ser destacada das demais) inclusive o cover para o grande clássico dos pais do estilo aqui no Brasil, “Refuse/Resist”, do disco “Chãos A.D.” (1993) do Sepultura. Detonaram e fizeram-na mais pesada ainda que a versão original, principalmente pelo vocal de Alex.

Assim, durante o álbum todo a batera de Max marca presença destacada (com exceção da intro instrumental “Black wind”), com os bumbos comendo direto e a caixa parecendo que vai estourar a cada batida da baqueta. Moyses na guitarra mostra porque é destaque no mundo e Alex, sem muitos comentários, pois é um dos vocalistas mais “Death” do mundo atualmente, talvez apenas Glen Benton (Deicide) o supere.

Para quem ainda não conhece a banda, este disco é perfeito. Escute-o e não se decepcionará, pois é um som profissional, sem comparação com a grande maioria das bandas do estilo por aí.

Com absoluta certeza, Krisiun irá ficar por um bom tempo no trono do Death Metal, para orgulho dos brasileiros e sorte do mundo todo.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

1. Slaying Steel
2. Sentenced Morning
3. Twisting Sights
4. Minotaur
5. Combustion Inferno
6. Massacre Under The Sun
7. Bleeding Offers
8. Refuse / Resist
9. Origin Of Terror
10. Contradictions Of Decay
11. Sons Of Pest
12. Black Wind
13. Whore of the Light

Link: http://rapidshare.com/files/121754852/KSS.www.musicground.com.br.by.diva.rar (da comunidade do Orkut Metaldown)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Steel Dragon, das telas do cinema, para a fama musical

Eu aposto: não existe um ser na face da terra que viu o filme Rock Star (2001) e não pensou, “tenho que baixar as musicas dessa banda”. Pois é, comigo não foi diferente. Logo após ver e rever esse filme várias vezes em minha casa, e até mesmo pagar algumas diárias a mais (risos), eu tomei uma certa vontade de conhecer mais sobre essa banda, foi aí que me pus a pesquisar sobre ela, e descobri que é baseada em fatos reais.

Tudo o que acontece no filme (foi ai que me impressionei mais ainda) foi com uma banda um tanto quanto... Extremamente famosa, os pais do Heavy Metal JUDAS PRIEST, o inusitado filme é baseado num estranho incidente que aconteceu com o vocalista original do Judas, Rob Halford, que foi substituído por um fã, Tim ‘Ripper’ Owens, ex vocalista de uma banda tributo ao Judas British Steel, que acabou ate mesmo influenciando no nome da banda fictícia no filme, Steel Dragon.

A formação da banda inclui quatro grandes músicos e atores que interpretaram vocalistas, mas que foram dublados por Jeff Scott Soto (Talisman, Yangwie J. Malmsteen, Axel Rudi Pell) e Miljenko Matijevic (Steelheart) durante suas performances em palco, mas na composição e gravação das músicas também houve contribuições de grandes outros músicos.

As músicas do Steel são bem “Hard” com guitarras com bastante efeito, vocal rasgado, o que combinou muito com as guitarras na minha opinião, as musicas ficaram excelentes, destaque para “We All Die Young” (da banda SteelHeart) e a “Stand Up And Shout”, o estilo da Steel me lembra bem os rapazes do Skid Row, mas não tão agudo o vocal, mas nem por isso com menos qualidade.

Então Steel Dragon é uma banda fictícia de Hard Rock que utilizou de músicos reais para originar a trilha sonora do filme, e nada mais que o CD logo depois. Gostaria que fatos inusitados assim ocorram mais vezes, mandaremos mais cartas a Holywood (risos). Então amigo não se acanhe, se você não viu o filme Rock Star ai esta um motivo pra ver, se viu e ainda não baixou a trilha sonora, esta esperando pelo que?

Texto: Nico

Músicos - Line Up:

Jeff Scott Soto - Vocal (Bobby Beers)
Miljenko Matijevic - Vocal (Chris "Izzy" Cole)
Zakk Wylde - Guitar (Ghode)
Jeff Pilson - Bass (Jörgen)
Jason Bonham - Drums (A.C.)



Tracklist:

1.Blood Pollution (By Twiggy Ramirez)
2.Crown Of Falsehood (By Zakk Wylde)
3.Livin' The Life (By Peter Beckett & Steve Plunkett)
4.Long Live Rock N' Roll (By Ritchie Blackmore & Ronnie James Dio)
5.Reckless (By Kane Roberts, Mike Slamer & Jimmy Tavis)
6.Stand Up (By Sammy Hagar)
7.Wasted Generation (By Desmond Child, A. Allen & J. Allen)
8.We All Die Young (By Michael Matijevic & Ken Kanowski)

Link: http://rapidshare.com/files/4578008/SteelDragon.zip.html (link e tracklist da comunidade do orkut Metaldown)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Trajetória e Novo Álbum dos Mestres do Épico e Power Metal Alemão



A Alemanha realmente pode ser considerada uma das principais nações Headbangers do mundo, afinal são incontáveis as bandas que de lá surgem para o mundo.

Há mais de 30 anos lá surgia Grave Digger, lançando sua primeira canção em uma compilação em 1983 e seu clássico álbum de estréia “Heavy Metal Breakdown” no ano seguinte. Até hoje a faixa-título fecha os shows da banda e é muito aclamada.
Assim, ao longo dessa década a banda lança clássicos do Heavy Metal tradicional , como o segundo disco “Wicth hunter”, outro petardo.

Mas como toda banda, também passou por problemas, mudando o nome apenas para Digger e mudando sua sonoridade para algo mais leve e com muitos sintetizadores. Era o fim do Grave Digger.

Mas retornam com um álbum simplesmente marcante, “The Reaper”. Com uma formação nova, iniciam a década de 90 que será marcada com mais clássicos do que a anterior, entre eles: “Tunes of War” (1996), “Knight of the Cross” (1998) e “Excalibur” (1999). Essa trilogia marca uma mudança na sonoridade da banda, agora indo mais para o Power Metal, mas ainda cru e pesado, rápido mas agora com mais melodias, inclusive teclados, sem falar nos temas, invadindo a Idade Média e todo aquele mundo fantástico.

Investindo cada vez mais em álbuns conceituais, lançam no novo século “The Grave Digger” (2001) (com temas dos contos de Edgar Alan Poe), para mim um dos melhores da carreira e também o mais sombrio (mostrando que a criatividade da banda estava a mil). Emendam em seguida outro conceitual, agora falando sobre O Anel dos Nibelungos, clássico de Richard Wagner, “Rheingold” (2003), agora abusando demais da melodia e teclados (muitos torcem a cara para este álbum).

Retomam bem com “The Last Supper” (2005), lembrando mais a década de 90, inclusive lançam no mesmo ano seu segundo álbum ao vivo gravado em São Paulo, “25 to Live”, comemorando os 25 anos da banda.

Porém, dois anos depois vem “Liberty or Death”, álbum que passou bem despercebido, não sendo um marco positivo na carreira da banda. Talvez devido a isso recrutam para dupla de Manni Schmidt (Guitarra, ex-Rage) um segundo guitarrista, Thilo Herrman, vindo da extinta e lendária Running Wild. Aliás,durante toda a trajetória da banda, sempre foram recrutados ex membros dessa banda alemã e de outra, Rage.

Assim, completam a formação o vocalista e membro mais antigo da banda Chris Boltendahl, o baixista (ex-Running wild) Jens Becker, o batera Stefan Arnold e o tecladista mais “macabro” do Metal, H.P. Katzenburg. São esses os membros que lançaram no dia 9 passado o seu novo álbum “Ballad of a Hangman” (2009), que vem marcar a participação na Road To Metal dessa lendária banda alemã.

De cara pode-se notar a presença do novo guitarrista, mesmo que os riffs ainda sejam aqueles que caracterizam a banda nessa fase mais atual. Com certeza a dupla esta se acertando muito bem, agora é poder conferir ao vivo os antigos clássicos mais encorpados.

Boltendahl continua com sua voz poderosa, quase não utilizando seu vocal mais limpo, soando sempre pesado e com raiva. Baixo e bateria estão na mesma, sem muita novidade e os teclados quase não aparecem.

Quanto às músicas, vários destaques, como a faixa-título, que após uma introdução interessante chega detonando. Você pode conferir o vídeo clipe dessa faixa e também da interessante “Pray” (primeiro single do álbum) no site oficial da banda www.grave-digger-clan.com.

“Hell of Desilussion” não decepciona, com um refrão muito bom, assim como “Sorrow of the Dead”, com riffs que lembram muito os álbuns do fim da década de 90. Provavelmente a melhor faixa e a mais pesada do disco.

Vale a pena citar também as ótimas “Stormrider” (riffs a lá anos 80), “Into the War” e o cover da famosa banda Thin Lizzy, “Jailbreak”, que também ficou ótima. Aliás, é incrível como os caras conseguem tocar som de outras bandas, deixando com sua cara (vide “Running Free” do Iron Maiden, talvez o melhor cover já gravado desse clássico).

Décimo quarto disco, mais uma pedrada e a banda volta com tudo, afinal, como diz o vocalista Botendahl, o Grave Digger ainda tocará por no máximo 7 anos. Ou seja, vale a pena aproveitar e acompanhar essa lenda que está para se calar e assombrar o mundo metálico.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

01. The Gallows Pole
02. Ballad of a Hangman
03. Hell of Disillusion
04. Sorrow of the Dead
05. Grave of the Addicted
06. Lonely the Innocent Dies
07. Into the War
08. The Shadow of Your Soul
09. Funeral for a Fallen Angel
10. Stormrider
11. Pray
12. Jailbreak (Thin Lizzy)

Link (retirado da comunidade “Grave Digger” do Orkut): http://rapidshare.com/files/175911749/Grave_Digger_-_B_O_A_H_-_metal4ever.net-By-Evill.rar.html

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Clássicos: Carcass, Pais do Death Metal Melódico Com o Heartwork



Talvez muitas pessoas discordem, mas até onde vai meu conhecimento a banda inglesa Carcass é fundamentalmente a banda que melhor ou mais originalmente introduziu melodia ao Death Metal, estilo caracterizado pela rapidez, peso nas guitarras, vocais guturais e letras na maioria das vezes lidando com religião, violência, etc.

Se você olhar na site wikipédia, a banda é definida como Grindcore splatter. Discordo, mesmo podendo estar cometendo um grande equívoco.Defendo que a banda foi pioneira, principalmente no seu álbum que considero clássico, “Heartwork”, de 1993, quarto álbum da banda e um marco na história do Heavy Metal. Antes desse petardo, a banda poderia ser considerada Grindcore Splatter.

Nesse disco a banda contava com Jeffrey Walker (vocais e baixo), Bill Steer (vocais e guitarra), Ken Owen (bateria) e Michel Ammot (guitarra). Aliás, de todos esses membros, inclusive com Bill Steer tendo integrado a lenda Napalm Death, Michel Ammot foi o que mais fez história com o término da banda em 1995 ou 1996, afinal fundou a banda de grande renome atualmente, Arch Enemy, que traz muito do Carcass (principalmente nos primeiros álbuns) que encontramos nesse álbum de 1933.

Aqui a temática deixa de ser tanto a podridão dos corpos e passa a levar em conta a “podridão” da sociedade. Cada faixa desse disco é forte, tanto música quanto literalmente, com peso e melodia, com o vocal de Walker rasgado, não gutural grave como se acostumava ver por aí. A banda até logrou lançar um vídeo clipe para a faixa título (confira no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=B7lP30tSZF0) e outro para a não muito marcante “No Love Lost” (http://www.youtube.com/watch?v=-3Th_-xMnbQ&feature=PlayList&p=74103F6ED770CEB8&playnext=1&index=12) , o que ajudou-os muito na divulgação e sucesso da banda (talvez um dos fatores do término da banda poucos anos após).

De todas as faixas, destaque para já citada faixa-título, “Buried Dreams”, abrindo magicamente o disco. Afora estas, “Embodiment”, “This Mortal Coil”, “Doctrinal Expletives” e “This is Your Life” também são perfeitas, mostrando um som harmonioso entre os instrumentos, agressividade, solos de guitarras não tão cumpridos, riffs matadores, bateria original, rápida e nada repetitiva.

A banda, desde 2006 vêm ensaiando uma volta, que se deu principalmente ano passado, com a banda tocando alguns shows. Porém, fecharam com o Iron Maiden para abrirem seus shows no México neste inicio de ano. Não se sabe ainda se será essa a banda de abertura aqui no Brasil.

Mais um clássico que mudou os rumos do Death Metal e uma banda que aos poucos vai voltando a detonar nos palcos mundo a fora.

Stay on the Road

Texto: EddieHead


Tracklist:

1. Buried Dreams
2. Carnal Forge
3. No Love Lost
4. Heartwork
5. Embodiment
6. This Mortal Coil
7. Arbeit Macht Fleisch
8. Blind Bleeding The Blind
9. Doctrinal Expletives
10. Death Certificate

Download: Link do site Musikfactory (http://rapidshare.com/files/103966622/carcass_-_1993_-_heartwork-gym-rf47.rar)

Resultado e Discussão da Enquete “Melhor Álbum de 2008”


O ano de 2008 foi um ano muito produtivo em termos gerais na cena Heavy Metal e Hard Rock. Aqui, damos maior ênfase no Metal, mas mesmo assim não pudemos deixar de observar e comemorar a volta do AC/DC com seu disco “Black Ice”, após oito anos sem material inédito.

O estrondo foi imenso, e até mesmo a mídia nada especializada, como sites Yahoo e MSN Messenger, teceu ótimos comentários e mostrava os números de venda do álbum, sendo que ele ficou em primeiro lugar nos EUA, feito memorável.

Outro estrondo talvez tão grande quanto ao da banda australiana, foi o Metallica e seu “Death Magnetic”, álbum muito esperado, ainda mais com a banda prometendo que esse seria o Master of Puppets II. Quase chegou lá. Não um clássico, mas um álbum que superou todas as expectativas e os números de venda, sendo que o jornal carioca O Globo o colocou entre os 10 melhores álbuns do ano, em todos os estilos musicais.

Na nossa enquete, ambos ficaram com 45 por cento dos votos (massacre).

Na segunda posição, ficamos com o álbum da lenda viva Venom, “Hell” (36%). Paulada do inicio ao fim, os caras voltaram com grande estilo e embora a mídia pouco tenha dado atenção, não é à toa que é o segundo melhor álbum para os internautas da Road To Metal.

No terceiro lugar (27 %), a multinacional Motorhead detonou com seu álbum “Motorizer”, disco que ainda esta dando o que falar e que com certeza é mais um marco na carreira da banda. Já emplacaram um mega hit com “Rock Out” e tem invadido as melhores colocações de vários países.

Mais empates na quarta colocação (18%), com as bandas Judas Priest (com o pouco elogiado “Nostradamus”), Iced Earth e a segunda parte da trilogia “Something Wicked” (e com a volta de Matthew Barlow, mas que ainda assim agradou parcialmente os fãs), Evergrey com “Torn” (surpreendeu) e o segundo álbum dos brasileiros Almah, “Fragily Equality”, que vem mostrar que a banda tem futuro agora com a parada do Angra.

Outras bandas com seus novos discos não receberam nenhum voto, como os alemães do Rage, Malmsteen e In Flames.

Mais uma enquête onde a galera que curte o blog dá sua opinião. Este ano que passou marcou a história do Heavy Metal. Esperamos que 2009 aconteça o mesmo!

Stay on the Road

Texto: EddieHead

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

HIBRIA: Sul do Brasil Também Tem Heavy Metal de Qualidade



Bom, Hibria, como definir? Guitarras rápidas? Vocal agudo? Bateria insana? Baixo destruidor? Nenhuma das alternativas, ou talvez duas palavras possam defini-lá muito bem... Heavy Metal.
Não é possível engrandecer ou acentuar um integrante de Hibria apenas, pois o Hibria é uma banda que atua como um todo, as qualidades das composições são extraordinárias assim como a habilidade técnica dos músicos na execução de seus instrumentos, também como as apresentações ao vivo que são incríveis.

Hibria é uma banda extraordinária vivendo um momento extraordinário, vem de um grande sucesso que foi seu álbum “Defying The Rules” depois de muitos shows e ótimas vendas (No Japão o álbum DEFYING THE RULES foi o mais vendido de sua categoria durante 6 semanas na cadeia de lojas HMV.) esta lançando seu novo álbum “The Skull Collectors” (confira no site oficial da banda uma amostra http://www.hibria.com/v5/pt/index.php?pg=mp3), mas não vamos nos aprofundar muito nisso agora vamos primeiro a historia de Hibria.

A primeira demo da banda HIBRIA chamava-se “Metal Heart” e foi lançada em 1997, dois meses após o vocalista Iuri juntar-se à banda. A demo foi composta sob a influência de bandas como Iron Maiden, Metallica, Helloween, Judas Priest, Megadeth, Racer-x, Manowar and Dream Theater.

Após a resposta aos shows e à Demo na cidade natal da banda (Porto Alegre, Brasil), o HIBRIA começou a divulgar seu trabalho na Europa. A demo foi tocada em shows de Metal e recebeu boas resenhas em zines e revistas

Em Agosto de 1999 a banda lançou o CD-demo “Against the Faceless” com três novas músicas, Continuando a divulgação mundial de seu trabalho. Na nova demo, o HIBRIA mostrou sua evolução resultada da estabilidade da formação da banda desde 1997 e do desenvolvimento técnico dos membros.

Em Agosto de 1999, o HIBRIA chegou na Bélgica começando a chamada “ Against the Faceless demo Tour”. Os shows aconteceram na Bélgica, Alemanha, Holanda, República Tcheca e Polônia totalizando 29 apresentações, incluindo o templo do Metal “De Biebop” na Bélgica.

O single “Steel Lord on Wheels” foi lançado em 2001 somente na cidade natal da banda, Porto Alegre, e apontava a direção que a banda estaria seguindo nas novas composições.

A resposta na cidade e na Internet confirmava que a banda deveria ir mais longe no seu objetivo de fazer um album pesado e agressivo, mesmo que a tendência da maioria das bandas de Heavy Metal hoje seja fazer albums mais impos e polidos.

E claro como evitar falar do álbum Defying The Rules que foi composto entre 2001 e 2003 e gravado em 2004. Foi mixado e masterizado em Hamburgo na Alemanha, O álbum trouxe Heavy Metal com linhas melódicas dos anos 80, a velocidade dos anos 90 e claro a técnica dos anos 2000. Foi lançado no Brasil, EUA, Canadá, Europa Ocidental, Rússia e Países Bálticos, Japão, Taiwan, Coréia do do Sul, Malásia e Indonésia. No Japão o álbum DEFYING THE RULES foi o mais vendido de sua categoria durante 6 semanas na cadeia de lojas HMV.

Bom não tenho muito o que falar de Hibria, basta você escutar a primeira musica do Defying The Rules, a Steel Lord on Wheels, ali você já vai entender o que é Hibria, uma banda que mostra sua fúria com o mundo através de seu som, uma banda brasileira, (não acreditei que era brasileira quando escutei), e se você acha que Hibria para por ai, é uma banda que vai dar muito o que falar ainda, muito sucesso pra vocês rapazes do Hibria.

Hibria mostrando para os gringos que o Brasil também faz Heavy Metal de qualidade!

Texto: NICO (elaborado a partir do site http://www.hibria.com/)



Trackilit:

1. Intro
2. Steel Lord Of Wheels
3. Change Your Life Line
4. Millenium Quest
5. A Kingdom To Share
6. Living Under Ice
7. Defying The Rules
8. The Faceless In Charge
9. High Speed Breakout
10. Stare At Yourself

Link da comunidade Metaldown no Orkut: http://rapidshare.com/files/14445662/Hibria_2004__Defying_The_Rules_MediaPortal.ru.zip.html

Senha:www.mediaportal.ru

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Finalmente o Primeiro DVD/CD ao Vivo dos Norte-Americanos do Nevermore


Nevermore é uma banda única, em primeiro lugar. Vai ser difícil você encontrar uma banda parecida e com a mesma qualidade que esses norte-americanos de Seatle, Washington. Em segundo lugar, Warrel Dane tem um dos melhores e inconfundíveis vocais do mundo Metal. Em terceiro lugar, eles lançaram um dos melhores e mais empolgantes álbum/DVD ao vivo que já pude ter contato.

Além de Dane nos vocais, a banda conta com os mais que competentes Jeff Loomis nas guitarras, Jim Sheppard no baixo e Van Williams quebrando tudo na bateria.

Deram o nome de “Year Of The Voyager”, primeiro registro oficial ao vivo da carreira da banda desde seu surgimento da banda em 1991 e do seu primeiro disco auto intitulado quatro ano depois.

A banda por ser original acabou por, ao longo dos seus 13 anos (desde o primeiro álbum), alcançar uma posição interessante no Metal, tendo um som que ora pode ser classificado de Trash metal, ora de Progressive-Death Metal.

Mas fora os rótulos, a banda emplacou grandes álbuns e é uma das bandas principais da Century Media, principal distribuidora do estilo no mundo. Já estava na hora da banda presentear-se e aos fãs com esse ao vivo lançado ano passado.

E não é para menos, pois o último disco da banda, “This Godless Endeavor” (2005) detona e é considerado por muitos como o álbum mais maduro e massacrante da banda. Assim, enquanto a banda não lança material inédito (que deve sair este ano ainda), vale curtir o ao vivo em CD duplo e versão em DVD.

A banda abre com a faixa principal de seu último disco, “The Final Product”, que ganhou um vídeo clip e é perfeita para abrir o show. Logo emendam com a do mesmo disco “My Acid Words”, que não decepciona. Tanto no cd quanto no DVD dá para perceber a banda bem integrada e detonando, assim como o público.

Ainda no primeiro cd, clássicos como “Enemies of Reality” (do álbum homônimo de 2003), “Next in Line” (do álbum de 1996 “Politics of Ecstasy”), “Dead Heart in a Dead World” (do disco com mesmo nome de 2000) e “I, Voyager” (do álbum de 2003, cujo clip é um dos melhores da banda).

No segundo disco, destaques para os clássicos “Inside Four Walls”, com um dos melhores riffs da banda, um refrão grudento, onde a voz de Warrel Dane marca. Além dessa, seguem tocando as imperdíveis “Narcosynthesis” (que inclusive abre o DVD, na parte dos bastidores), “Born” (detonam) e fecham com a faixa título do álbum de 2005.

Embora possam ter ficado alguns sons de fora, como a balada “Believe in Nothing” (que talvez ao vivo não agrade tanto), o álbum/DVD abarca a carreira da banda, dando grande ênfase ao último disco e à Dead Heart in a Dead World.

Paulada do inicio ao fim, som perfeito e, no caso do DVD, uma filmagem empolgante e de tirar o fôlego, realmente nos fazendo querer acompanhar o pesado som da banda batendo cabeça até estourar.

Stay on the Road

Texto: EddieHead



Tracklist:

CD 1 download: http://www.mediafire.com/?ln5muojzzj3
1. Final Product - 05:09
2. My Acid Words - 06:04
3. What Tomorrow Knows/Garden Of Grey - 07:23
4. Next In Line - 05:21
5. Enemies Of Reality - 04:52
6. I, Voyager - 06:14
7. The Politics Of Ecstasy - 07:36
8. The River Dragon Has Come - 05:16
9. I Am The Dog - 04:46
10. Dreaming Neon Black - 06:32


CD 2 download: http://www.mediafire.com/?ommgqnzylzn
1. Matricide - 05:44
2. Dead Heart In A Dead World - 04:41
3. Inside Four Walls - 05:20
4. The Learning - 09:50
5. Sentient 6 - 07:01
6. Narcosynthesis - 06:02
7. The Heart Collector - 06:53
8. Born - 05:58
9. This Godless Endeavour - 09:25

Links retirados do seguinte endereço (do site de relacionamentos Orkut, comunidade Metaldown): http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=25289731&tid=2509468085194858157&kw=Nevermore