terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Kamelot Celebra o Sucesso do Último Álbum
Confesso que quando conheci a Kamelot não imaginava que a banda fosse oriunda dos Estados Unidos, mais especificamente de Tampa, na Flórida. Apenas depois de um tempo descobri e me impressionei pelo fato, afinal não é sempre que uma banda que tem se consagrado dentro do cenário Metal (inclusive sendo a banda de Metal com canal próprio no Youtube mais acessada e ficando entre os 10 dos artistas em geral), tocando algo que poderíamos tentar definir como power-gótico-melódico (péssimo rótulo), um som que nos remete mais aos grupos do norte da Europa.
Mas enfim, a banda formada atualmente por Roy Khan (vocal), Thomas Youngblood (guitarra), Glenn Barry (baixo), Casey Grillo (bateria) e Oliver Palotai (teclado) completou 16 anos de estrada, tendo já oito álbuns de estúdio e 3 ao vivo (aliás a banda dá um show ao vivo literalmente), e este ano lançou seu último ao vivo, meio como uma forma de celebrar o sucesso do álbum “Ghost Opera” (2007), que embarcou alguns hits e vídeos muito acessados no Youtube. O álbum chama-se “Ghost Opera: The Second Coming” (2008) e traz 10 faixas ao vivo no seu segundo disco (o primeiro é uma edição especial de “Ghost Opera”) que é o que iremos falar aqui (gravação em Belgrado, marcando a primeira visita da banda no local), contendo principalmente os clássicos mais recentes da banda, mais 4 de estúdio. Vale lembrar também que quem mixa esse álbum é ninguém menos que Sascha Paeth.
Nessa faixas, a banda mostra a forma ao vivo já presente no seu DVD “One Cold Winter Night” (2006), inclusive repetindo a participação de Simone Simons (Épica) na faixa “The Hauting”, já um clássico dessa nova fase da banda. Do último disco a banda abre com a introdução “Solitaire” seguida pela faixa-título “Ghost Opera” (que mostrou ser ótima para puxar a galera para o clima do álbum), já emendam com outro hit do álbum, “The Human Stain” (inclusive com um dos vídeos mais interessantes da banda). Continuam com “Mourning Star, outra faixa de seu último disco. Dão grande ênfase também ao álbum“Black Halo”, com músicas como “March of Mephisto”, “When the Lights Are Down” e a bela “Abandoned”.
Mas talvez a melhor novidade para comemorar o atual sucesso da banda, inclusive com uma ótima passagem pelo Wacken Open Air deste ano sejam as músicas inéditas e a versão remix para “Rule The World” (que ficou interessante até certo ponto, não mudando muito da versão original).
Das novas faixas, “Season's End” é a primeira e é a típica balada da banda, bonita mas talvez ao vivo não fique tão legal. A próxima é “The Pendulous Fall” que é a melhor novidade de todo o cd, sendo uma faixa que parece ter sido tirada de alguns dos últimos discos, com o incrível vocal de Khan detonando, assim como em “Epilogue”, talvez a música mais marcante de todas essas novas gravações, lembrando músicas como “Dont You Cry” (do álbum “Karma” de 2003) e “Abandoned” (já citada antes).
Realmente a banda tem o que comemorar e esse lançamento é uma forma de fazer isso, pois não traz apenas uma edição especial, como presentes para os fãs enquanto o próximo disco de estúdio não sai. Os norte-americanos estão bem representados pelo Kamelot, com certeza.
Confira o canal da banda no Youtube: http://br.youtube.com/user/kamelotofficial?ob=4
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Tracklist:
1.Solitaire
2.Ghost Opera
3.The Human Stain
4.Mourning Star
5.When the Lights Are Down
6.Abandoned
7.The Haunting
8.Memento Mori
9.Epilogue
10.March of Mephisto
Faixas de estúdio:
11.Season's End
12.Pendulous Fall
13.Epilogue
14.Rule the World [Remix]
Link (do blog Metal Eternity): http://www.4shared.com/file/61748912/e4175533/2008_-_Ghost_Opera_-_The_Second_Coming.html?dirPwdVerified=25b43b7f/
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Clássicos: Walls of Jericho e os Primórdios do Metal Melódico
Já estava na hora de trazer para o Road To Metal algo sobre o álbum que é, para mim, os primórdios do que chamaremos de Metal Melódico. “Walls of Jericho” (1985) foi o primeiro álbum da banda alemã Helloween, que havia participado de uma compilação com outras bandas (que ganhariam destaque ao longo dos anos) como Rinning Wild e Hellhammer.
O EP (ou mini LP, como ficou conhecido) “Judas” trazia cinco faixas e hoje a Century Media relançou o clássico álbum de estréia tendo como bônus o tal EP.
A banda surgiu com Kai hansen (guitarras e vocais), Markus Grosskopf (baixo), Michael Weikath (guitarras) e Ingo Schwichtenberg (bateria), embora anos antes já existisse sem Weikath, mas usavam outros nomes para o grupo.
É com essa formação que gravam o primeiro álbum da sua história no meio da década de 80. Ele merece ser chamado de clássico por ser o registro primordial da banda que foi uma das fundadoras da base do Metal Melódico, embora nessa álbum tenhamos mais um som cravado num Power Metal (também um “tipo” de Metal ainda não tocado), afinal são inúmeros riffs rápidos e pesado (para a época), o vocal de Kai Hansen com certeza marcante, sem falar no restante do som e mesmo na temática das músicas.
Embora possua grandes faixas, hoje nenhuma música do álbum se fazem presentes na turnê da banda, que com certeza mudou completamente em todos esses anos, com as mudanças de formação principalmente. Aliás, vale ressaltar que após a saída de Hansen em 1989 a banda tomou rumos que muitas vezes não lembram a fase áurea que foi os anos 80.
O álbum abre com a introdução mais cantarolada nos shows de Metal que é a faixa-título. Ela só prepara o ouvinte para a paulada e surpreendente “Ride The sky”, um dos maiores clássicos da banda e que por anos fez parte do repertório do Gamma Ray, banda formada por Hansen após sua saída do Helloween. Não decepcionam também “Raptile” com Grosskopf se destacando. “Guardians” vem a seguir e é tão rápida quanto a segunda faixa do disco e traz Hansen detonando no refrão.
Mudando um pouco, a banda traz “Phantom of Death” que é destacada pelo dueto de solos e riffs dos guitarristas e a levada bem à lá Judas Priest. “Metal Invaders” vem quebrando tudo novamente e mostra a veia mais melódica do vocal de Hansen.
Chegamos a “Gorgar”, fantástica faixa e uma das melhores do disco, que traz o riff clássico (mais pro final da faixa) que Hansen tocará pra sempre nos shows assim como Weikath com o Helloween.
Chegando ao final desse clássico, temos um dos maiores hinos do Metal que é “Heavy Metal (is the Law), que inicia com uma gravação de pessoas num show. Com certeza uma das melhores músicas da banda e o segundo maior hit do álbum. Impossível não cantar junto uma música dessas. Perfeita e que mostra a quem a banda serve. A faixa final é “How Many Tears”, a música mais crítica do álbum (e bonita literalmente) e que foi a única dessa fase a ser gravada no ao vivo “Live in U.K.” já com Michel kiske nos vocais (Hansen após a turnê deste álbum de 1985 decidiu se dedicar apenas à guitarra, coisa que fez no inicio do Gamma Ray, mas acho que ele se convenceu de que tem uma voz única e que pode fazer duas coisas ao mesmo tempo).
Álbum que devemos ouvir lembrando a época e a fase da banda, não podendo ser muito comparado ao que os alemães estão tocando hoje em dia. Primórdio magistral, com toda certeza.
Stay on the Road
Texto:EddieHead
Walls of Jericho (1985)
Tracklist:
1. Walls of Jericho
2. Ride the Sky
3. Reptile
4. Guardians
5. Phantoms of Death
6. Metal Invaders
7. Gorgar
8. Heavy Metal (Is the Law)
9. How Many Tears
Link (do site Musikfactory): http://rapidshare.com/files/153428560/Helloween_-_1987_-_Walls_Of_Jericho_-_by_Skhrnykhsk_-_MusikFactory.rar
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Motorizando o Rock’n Roll há mais de 30 anos
Há bandas que sempre esperamos, no mínimo, um álbum tão bom quanto os clássicos quando anunciam que material inédito está sendo produzido. O Motorhead, essa banda atualmente multinacional (cada um do trio é de um país diferente), há mais de 30 anos toca o rock’n roll mais pesado da história, afinal tem como líder desde metade da década de 70 Lemmy kilmister, ledária figura da história do rock de todos os tempos.
Em comemoração ao seu aniversário, no dia 24 deste mês, e devido ao lançamento de mais um petardo da carreira da banda, resolvemos falar um pouco sobre o mais novo álbum da banda, “Motorizer” (2008).
A banda que se consolidou com a formação tendo além de Lemmy nos baixos e vocais (sem iguais, com toda certeza), o guitarrista Phil Campbell e o baterista Mikkey Dee. Aliás, é com este último que a banda abre o álbum, com a rápida e pesada “Runaround Man”. É preciso dizer antes de continuar que esse é o 22º álbum de estúdio, e a banda, como fez em outros álbuns, não tocou só músicas rápidas ala clássicos da velocidade como “Ace of Spade” e “Overkill”. Mesclando um pouco, a banda veio em algumas canções com uma levada mais blues, que ficaram muito interessantes em músicas como “One Short Life” (muito legal, com um refrão grudento demais) e “The Thousand Names of God” (ótima também) que fecha o disco.
Mas claro que não poderiam faltar aquele som que pode ser chamado de motorizado, afinal o Motorhead foi pioneiro (com outras bandas fazendo um som parecido anos depois, como Nashville Pussy e mais atualmente Chrome Division). Com certeza “Rock Out” é a melhor e mais clássica faixa do disco (confira o videoclipe neste link:http://br.youtube.com/watch?v=v4b3MBkOx5k), sendo que até mesmo os caras da banda acham que ela se tornará um clássico, por ser “bem” Motorhead (em entrevista para a Roadie Crew). Além dessa, “Buried Alive” vem com uma pegada no baixo muito “Ace os Spade”, e com certeza uma das melhores do disco. “English Rose” foi uma mistura do som clássico da banda com uma levada mais blues, e para mim fica lado á lado com a já clássica “Rock Out”, com um refrão perfeito demais para não sairmos cantarolando por aí. Aliás, podemos conferir ao vivo a força do novo disco (embora eles toquem em média duas faixas novas nas turnês apenas) com a passagem da banda aqui pelo Brasil, com uma data em Goiânia no 12 de abril, Belo horizonte no dia
15, além de data no Recife no festival Abril Pro Rock em 17 de abril, em São Paulo no dia seguinte. Segundo o site http://whiplash.net/.
Vale falar que a banda a cada disco, com essa formação já não mais nova, tem feito com que o nome Motorhead seja respeitado no rock e no Heavy Metal e não poderíamos terminar esse ano de 2008 sem algum comentário, embora humilde, sobre esse clássico deste fim de década. Long Live For Rock’n Roll...’cause Motorhead Lives.
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Tracklist:
01. Runaround Man
02. Teach You How To Sing The Blue
03. When The Eagle Screams
04. Rock Out
05. One Short Life
06. Buried Alive
07. English Rose
08. Back On The Chain
09. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names Of God
Link (do site Musikfactory): http://rapidshare.com/files/176192118/Mth.2008.M.by_Skhrnykhsk_-_MusikFactory.rar
domingo, 21 de dezembro de 2008
Entrevista Com a Banda Gaúcha Excellence
O Road To Metal tem tentado abarcar da melhor forma possível o Heavy Metal, trazendo resenhas e comentários dos novos lançamentos, além de clássicos e de bandas que merecem uma matéria. Já conseguimos falar com algumas bandas, o que nos é uma grande honra. Porém, falar com essa banda gaúcha da cidade de Ijuí/RS tem um “algo mais”, afinal é um grupo próximo e que dessa região do interior do RS (com todos as conseqüências que se pode pensar) consegue fazer um Hard Rock e Heavy Metal muito bom, com vários shows, EP The Twilight (2006) e até mesmo um DVD de comemoração ao aniversário da banda em um teatro. Com certeza uma banda com visão, recebendo ótimas críticas da revista especializada Roadie Crew (confira no blog da banda abaixo).
Acompanhamos a banda há algum tempo e sabemos que todas as apresentações são um convite para “bangear” sem parar, com os caras tocando magistralmente clássicos do Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake, Metallica, Kiss, AC/DC e por aí vai, além de composições próprias com uma pegada que mostra que não estão pra brincadeira.
Enfim, vamos à entrevista e você vai conhecer um pouco sobre a banda formada por Valterson Wottrich (vocal), Lucas Prauchner (guitarra), Robson Van der Ham (baixo) e Marcos Rigoli (bateria). Quem conversou com nós foi o Lucas, o Marcos e o Valterson e queremos agradecer por responderem às questões.
Stay on the Road
Road To Metal: Quais as influências mais marcantes da banda?
Lucas: Penso que as influências de um músico podem ser consideradas marcantes na medida em que ajudam na construção de sua própria personalidade musical. A meu ver, aquela tradicional relação de quatro ou cinco nomes para tentar definir a influência de um músico ou de uma banda peca pelo reducionismo. Particularmente, gosto de tantas coisas diferentes que me sinto até constrangido de tentar “eleger” os meus músicos/ grupos favoritos. Penso que toda a vivência de um músico exerce influência na sua maneira de tocar. Pra exemplificar vou usar o caso do nosso companheiro Marcos: a sua banda favorita é o Iron Maiden, seu estilo favorito é o heavy metal, entretanto é inegável o quanto a maneira de tocar dele foi influenciada pelos anos de experiência tocando em bandas de baile. Eu não vejo nada de errado em afirmar que o vaneirão, só para usar um exemplo, influenciou a maneira de tocar do Marcos tanto quanto o Iron Maiden (risos). Vejo isso como algo positivo porque evita que ele seja o “Marcos McBrain” (risos). Penso que a riqueza e diversidade de influências de um músico ou de uma banda é peça-chave para a construção de uma identidade, e é com satisfação que eu posso afirmar que a Excellence não procura copiar nenhuma de suas ditas influências.
Valterson: A influência musical não é oriunda só da música, mas da vida como um todo. Numerar ou nominar influências é como desmerecer tudo o que não for numerado ou nominado. Ao meu ver, é uma formalidade totalmente dispensável, além de induzir ao erro quem ouvir a banda. De repente quem ouve o CD vai ver elementos que conscientemente não nos influenciaram, mas inconscientemente estão muito presentes. Isso aumenta nosso leque de influências e, particularmente, acho que torna nossa música mais rica, nos tornando mais completos como “músicos”.
RTM: Como vocês escolhem as músicas que farão cover?
Lucas: Da maneira mais democrática possível. Todos trazem sugestões e coletivamente escolhemos o repertório, sempre tendo em mente o direcionamento da banda e a viabilidade técnica de tocar determinada canção. Penso que esta escolha tem de ser democrática porque no momento em que determinado integrante de determinada banda começa a querer impor o seu gosto particular na escolha do repertório, a coisa fica muito desagradável. E o pior é que esse tipo de problema é muito comum. Felizmente, com a formação atual da Excellence, escolher o repertório é algo muito tranqüilo. Outro ponto que comentei e que julgo importante é a banda ter os pés no chão na hora de avaliar a viabilidade técnica de se tocar certa música. Eu acharia muito legal se tocássemos Under a Glass Moon do Dream Theater, mas sei que não posso tocar ela satisfatoriamente. E aí eu não acho que seja construtivo você se propor a tocar muito mal uma música muito boa (risos).
RTM: Quais os lançamentos da banda? Sabemos que já possuem um DVD de uma apresentação. Poderia falar sobre ele?
Valterson: Lançamos o EP “The Twilight” e o DVD de aniversário da banda. A gravação do DVD surgiu como uma idéia quase megalomaníaca, mas que com a análise do projeto, vimos que era plenamente viável. Ao menos para malucos como nós. Digo que fomos malucos pela forma como o DVD foi feito. Como o orçamento era infinitamente limitado, não tivemos condições de gravar o áudio como é feita gravação de um CD ou DVD “normal”. O áudio não foi “maquiado”, mixado, masterizado em estúdio. O que você ouve no DVD é exatamente o que aconteceu no show. Não teve retoques ou correções feitas posteriores. Qualquer erro, fosse de vocal ou qualquer outro instrumento, dentro de uma música que estivesse razoável, sacrificava toda a música, uma vez que ela não poderia ser corrigida posteriormente em estúdio, pois tudo foi gravado em um único canal, em um único take. Se você fizer essa proposta pra qualquer banda, realmente poucas vão topar a parada. E as que toparem, muito menos ainda, vão ficar satisfeitas com o resultado. Nós ficamos plenamente satisfeitos com o resultado, lembrando que temos consciência das limitações do nosso DVD. Mas creio que seja um marco, pois imagino ser o primeiro DVD de uma banda underground da nossa região. Poucas bandas de porte mundial dariam “a cara para bater” como nós fizemos. Ouça gravações piratas do Iron Maiden, Metallica e bandas desse nível e você saberá do que estou falando, sem discutir a qualidade técnica destas bandas.
RTM: Numa das apresentações da banda tive a oportunidade de adquirir o EP “The Twilight” (inclusive autografado) (risos), e posso dizer que é uma bela gravação, com destaque para as músicas “Just Self-Brutality” e “Searching for a Better Life”, sem falar no ótimo cover da “The Final Countdown” da banda Europe. Poderiam falar sobre as músicas do disco, além de como foi o processo de gravação?
Valterson: Olha, minha entrada na banda foi bem interessante. Conhecia o pessoal há muito tempo e era fã da banda, integrava a comunidade do Orkut (fica o convite para o pessoal integrar a comunidade da banda Excellence) e fiquei sabendo que o vocalista anterior tinha saído. Foi criado um tópico, tipo “de brincadeira”, com pessoas se candidatando para a vaga de vocalista e eu me candidatei também. Mas eu estava falando sério. Passou um tempo o Lucas me mandou um e-mail pra saber se eu topava mesmo ser o vocalista da banda ou se estava brincando. Nesse momento virei um integrante da Excellence. Falei tudo isso porque, nesse momento, as guitarras, teclados e baterias do EP já estavam gravadas e a banda estava sem vocalista! O EP foi todo gravado aqui em Ijuí, nossa cidade (vale lembrar que também com seríssimas restrições orçamentárias), apesar de ter dado bastante trabalho (bastante mesmo), foi muito divertida a gravação, especialmente pra mim que estava começando a conviver mais com os integrantes da banda. Das músicas próprias, todas as letras são do Lucas e as músicas são da banda. A escolha do cover, foi pensado em uma música bacana, com um solo marcante de teclado, um ótimo solo de guitarra, uma levada bem legal, além de ser um clássico (acho que até minha vó já cantarolou aquela melodia da introdução da música). Pensamos em fazer, na nossa versão, ela soar um pouco mais pesada, com guitarras mais agressivas e uma levada mais pesada. Acho que o EP foi o primeiro grande passo para o tão sonhado CD, que esperamos poder gravar em breve. Já temos novas composições para isso. Esperamos poder gravá-lo logo. Temos a expectativa de que vá ficar bem legal.
RTM: Qual a receptividade da cena Metal com esses lançamentos?
Lucas: Particularmente, penso que a cena metal tem recebido muito bem o trabalho da banda, embora, a meu ver, não sejamos exatamente uma banda de metal.
RTM:Ao vivo, como vocês pensam que clássicos do Metal soam quando tocado por vocês?
Lucas: Sempre buscamos fazer o melhor que podemos, mas sabemos perfeitamente de nossas limitações. Nossa auto-análise sempre foi crítica e honesta. Percebemos pontos positivos e negativos no nosso trabalho, e estamos sempre tentando melhorar. Como diria o Chaves, não é uma coisa que se diga “supimpa, que banda mais boa”, mas por enquanto é o que podemos fazer (risos).
RTM: Nos shows da banda, o que foi mais marcante para vocês?
Marcos: O público, com toda a certeza. É sempre muito bom tocar ao vivo, e somos uma banda de shows. É claro que gostamos de estar em estúdio gravando e compondo, mas nosso ponto alto é o show. A energia positiva que é trocada entre a banda e o público é sem dúvida nenhuma o combustível que move a Excellence.
Valterson: Com certeza é essa receptividade. O som que gostamos é esse. Temos nossos projetos paralelos, onde tocamos músicas mais “acessíveis”, com outros propósitos, em outros cenários. Sabemos das dificuldades de tocar nosso estilo musical e das restrições do mercado, especialmente no interior do estado, mas fiquei arrepiado, quando na festa “Rock n Roll All Night”, vi uma galera considerável cantando o refrão de “The Twilight”. Trabalho com música há quase de 22 anos e posso dizer que foi umas das maiores satisfações musicais que tive.
RTM: Como vocês conseguem contatos para tocar em outras cidades?
Marcos: No momento, ou, até o momento (risos), na base do “hey, temos uma banda, gostariam de ouvir nosso material para posteriormente fazermos um show?”
RTM: O que vocês pensam sobre a cena Rock e Metal do estado gaúcho?
Marcos: Nunca foi tão fácil, em termos de divulgação e acesso à informação, para se formar uma banda. Acho que tá legal a cena, é claro, todos têm seu espaço, o difícil é conquistar esse espaço. Fazer shows também é um dos problemas, pois principalmente no interior, não existem lugares para apresentações, e acaba acontecendo das bandas terem que “inventar” shows para poderem se apresentar ao público. Mas apesar de tudo isso, a Excellence segue firme no seu propósito, afinal, é o que a gente realmente gosta de fazer.
Lucas: E vamos continuar, mesmo que a vizinhança lá de casa implore pra que a gente pare (risos). Brincadeira, eles adoram os ensaios (risos).
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=3417833
Email e MSN:excellence-rock@hotmail.com
Link para download de MP3: http://www.4shared.com/account/dir/7280598/7dd00f57/sharing.html
Vídeos:
http://br.youtube.com/excellencerock
Blog:
http://excellencerock.blogspot.com/
Telefones:
(55) 3333-6563
(55) 9115-4952
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Projeto Almah Torna-se Banda Com a Pausa do Angra, por EddieHead
Almah é o mais novo grande nome do Metal brasileiro. Talvez você já tenha ouvido falar do projeto do vocalista do Angra, Edu Falaschi, que em 2006 gravou o álbum “Almah”, tendo a participação de Emppu Vuorinen (guitarrista do Nightwish), Lauri Porra (baixista do Stratovarius) e Casey Grillo (baterista do Kamelot) como membros fixos do álbum e as participações especiais de Mike Stone (guitarrista do Queensrÿche), Edu Ardanuy (guitarrista do Dr. Sin), Cizão Machado (ex-baixista de Tom Jobim e Chico Buarque). Você pode conferir mais no site oficial da banda (www.almah.com.br).
Porém, o Angra, maior nome brasileiro do Metal Melódico, resolveu dar um tempo nas suas atividades até que certos problemas empresariais sejam resolvidos. Assim, os caras da banda continuam se falando e o problema com o Angra realmente parece ser apenas profissional, a que nos deixa mais aliviado e esperando o retorno dessa lendária banda.
Então, Edu Falaschi (vocal), junto com seu colega de Angra Felipe Andreoli (baixo), Paulo Schroeber (Guitarras), Marcelo Barbosa (Guitarras, da banda Khallice) e Marcelo Moreira (Bateria, da banda Burning in Hell) lançam no fim deste ano o segundo disco da banda, que agora não é mais carreira solo do vocalista. O disco se chama “Fragile Equality” e tem sido um grande sucesso de vendas e de crítica no mundo todo.
A banda com esse novo álbum já saiu numa turnê brasileira e tem tocado em praticamente todas as regiões do país. Como conta os integrantes do Angra em entrevista para a revista Roadie Crew (Nº 118), a banda tem recebido muito apoio dos fãs e das gravadoras, que os levarão para Europa e Japão.
Bom, quanto ao disco, temos um som maduro, em primeiro lugar, com os caras da banda sabendo do que estão fazendo, com um entrosamento dos instrumentos perfeito, um álbum na medida certa, com músicas rápidas, outras pesadas, baladas (ótimas, muito melhores que algumas do Angra). O Falaschi está cantando mais agressivamente em canções como a “Birds of Prey”, que abre muito bem o disco.
Destaque para todas (?!) as faixas. Não consigo dizer quais melhores se destacam. Talvez arriscaria nas faixas “Beyond Tomorrow” (com um belo teclado abrindo o disco e acompanhando a banda), “Magic Flame”, “Torn” (que parece estar sendo o maior hit do álbum). A balada “Shade Of My Soul” emociona também, e há a “abrasileirada” “Invisible Cage”, com ritmos brasileiros que segundo Falaschi servem pra demarcar para o mundo que a banda é do Brasil.
Ótimo álbum, com certeza um dos melhores do ano, em todos os estilos. Ótimo para os fãs do Angra que esperam a volta da banda e para aqueles que apreciam um metal melódico mais pesado, rápido. Mais um marco do Metal Brasileiro.
Stay on the Road
Tracklist:
01. Birds of Prey
02. Beyond Tomorrow
03. Magic Flame
04. All I Am
05. You’ll Understand
06. Invisible Cage
07. Fragile Equality
08. Torn
09. Shade of My Soul
10. Meaningless World
Link (do site Musikfactory): http://rapidshare.com/files/164786215/Almah_-_2008_-_Fragile_Equality_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Tim Owens Detona no Novo Álbum de Yngwie Malmsteen
Yngwie Malmsteen já se tornou uma figura carimbada do rock e do metal, empunhando sua guitarra e fazendo malabarismos com a mesma. Sua técnica é indiscutível, e ele sempre consta nas listas dos melhores guitarristas do Rock, ao lado de grandes nomes como Tony Iommi (Black Sabbath), Richie Blackmore (ex-Deep Purple) e Adrian Smith (Iron Maiden).
Na sua carreira solo muitos foram os vocalistas que trabalharam com ele, dos mais diferentes estilos dentro do Rock. Bom, pouco conheço sobre o guitarrista, mas quero aqui dar um enfoque maior ao som do seu novo disco e aos vocais de seu novo companheiro de trabalho, Tim “Ripper” Owens, com certeza o vocal mais pesado que teve a oportunidade de gravar com o lendário guitarrista.
Owens abalou as estruturas do Metal ao entrar na sua banda preferida, a qual era mais fã, Judas Priest, substituindo o lendário Rob Halford. Tal história inclusive virou long metragem em Hollywood, o filme “RockStar”, que embora com alguns enfeites e ficção, claramente trata da sua história.
No Judas participou da gravação de apenas dois álbuns, “Jugulator” (1997) e “Demolition” (2001) e, embora com grandes canções, saiu para o retorno de Halford à banda. Antes de entrar no Judas gravara um álbum com a banda Winter’s Bane, em 1993.
Perto de sair do Judas Priest, Jon Schaffer (Iced Earth) o convidou para participar da gravação do novo álbum da banda que, com a saída de Matthew Barlow (que retonrou este ano para a banda). Ele aceita mesmo ainda estando na banda inglesa, como que se soubesse que sua saída era eminente. Assim, saí da banda e é apresentado como o novo frontman da banda americana Iced Earth, lançando com eles o disco: “Glorious Burden” em 2004 e “Framming Armageddon” em 2007. Sua saída foi conturbada, pois o líder da banda Schaffer o “expulsou” (como contou Owens depois) por email (!?), diferentemente do Judas Priest, que lhe deu todo o apoio necessário.
Mas enquanto estava no Iced Earth (onde muitos fãs o criticavam e acusavam de culpado pelo rumo do som da banda), gravou com o “projeto” Beyond Fear um álbum que supera seu trabalho no Judas Priest, uma obra prima do Metal.
Este ano, enquanto muitos cogitavam uma carreira solo ou o retorno do “projeto” Beyond Fear, eis que Timothy Steven Owens (seu verdadeiro nome) integra o time do novo disco de Yngwie Malmsteen, “Perpetual Flame” (2008), ao lado de Bjorn Englen (baixo - Quiet Riot, Blaksmith, Takara), Patrik Johansson (bateria - Without Grief, Prey, Chainwreck, Kinlin, Wrath of Wolves) e Michael Troy (teclado). Os teclados foram gravados no disco por Derek Sherinian, famoso por ter tocado com o Dream Theater por alguns anos.
Nesse disco, “Perpetual Flame”, 23º álbum do guitarrista, encontramos muita técnica de guitarra, solos ao longo de praticamente toda a música de todas as faixas (os amantes de guitarra com certeza adoram). A banda como um todo toca muito bem, rápida e sendo pesada quando a música pede e melódica e mais calma em canções como a balada “Magic City” cantada pelo próprio Malmsteen.
Os grandes destaques, para mim, foram os vocais do Owens que estão detonando. Não arisco dizer ser esse o melhor trabalho do vocalista, mas com certeza é uma ótima forma dele dar uma volta por cima depois de expulso do Iced Earth e mostrar para o mundo que ele tem muito mais capacidade do que geralmente as pessoas imaginam, afinal cantar com essa lenda da guitarra não é pra qualquer um.
Quantos às faixas, destaque para “Death Dealer”, que abre muito bem o disco. Continua assim com a seguinte, “Damnation Game”, com Owens detonando nos agudos (que tanto lhe serviram no Judas Priest e que hoje não é mais uma mera “cópia” de Halford). Também destaco “Live to Fight (Another Day)” com uma bela melodia e “Red Devil”. Outras como “Four Horsemen (Of The Apocalypse)” e “Be Careful What You Wish For” são “feijão com arroz”, mas não passam desapercebidas.
Enfim, um disco que apreciei muito pelo som pesado e os vocais do “Ripper” do Metal, mas que com certeza aqueles que são devotos de Malmsteen irão gostar.
Saty on the Road
Texto:EddieHead
Tracklist:
1. Death Dealer
2. Damnation Game
3. Live to Fight (Another Day)
4. Red Devil
5. Four Horsemen (Of The Apocalypse)
6. Priest of the Unholy
7. Be Careful What You Wish For
8. Caprici Di Diablo
9. Lament
10. Magic City
11. Eleventh Hour
12. Heavy Heart
Link (retirado do site Downarchive: http://rapidshare.com/files/163290674/Perpetual_Flame_downarchive.rar
Edguy: Não Apenas a Banda de Tobias Sammet
Esse seu projeto Avantasia se tornou, agora com o lançamento do terceiro álbum, “The Scarecrow” (2008), literalmente “o projeto de Tobias Sammet”, inclusive sendo ele que aparece na capa do primeiro single do álbum, “Lost in Space”. Com isso, fiquei com a impressão de que seria difícil olhar para o Edguy e ver a banda como formada com integrantes co-responsáveis e não como "a banda de Tobias Sammet". Mas com esse novo disco, pude perceber que é o Edguy de sempre que encontramos ao longo das 11 faixas que compõe o CD.
Eu havia ficado um pouco insatisfeito com “Rocket Ride” (2006), já que gosto da banda e o primeiro álbum que conheci foi o lendário “Theater of Salvation” (1999). Mas, tirando essa imagem mais destacada de Tobias Sammet (como geralemnte acontece com as bandas após anos de estrada), o grupo nos traz um disco bem cadenciado, com músicas rápidas e pesadas intercaladas com outras cujas passagens são mais amenas e melódicas (literalmente).
A banda lançou o primeiro single com vídeo da música “Ministry of Saints” (confira o clipe no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=lJGItAC09sI), que abre o álbum com peso e é um dos destaques, embora eu prefire a mais grudenta “The Pride of Creation”, com os coros comendo e que lembram bastante o que a banda fez em álbuns como o já citado “Theater of Salvation”, “Madrake” (2001) e “Hellfire Club” (2004). Além dessas, “Nine Lives” com o teclado se destacando no inicio da música também dá para bater cabeça legal. “Wake Up Dreaming Black” é muito parecido com o som que banda tem feito nos últimos dois discos, o que pode ser tanto um elogio quanto uma crítica negativa (depende se você gosta dessa atual fase da banda). Para finalizar, a balada do disco “Thorn Without a Rose” também merece consideração, bem como “Dragonfly” com um dos melhores refrões (e mais viciantes também) da carreira da banda.
Oitavo disco e a banda continua se aprimorando, crescendo, acrescentando novas harmonias, mantendo intactas outras. É torcer para que a banda continue sendo a coisa principal na carreira de Tobias Sammet, pois sem ele, não sei como a banda ficaria. Grande álbum e um dos destaques deste fim de ano.
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Stay on the Road
Tracklist:
01. Ministry of Saints
02. Sex Fire Religion
03. The Pride of Creation
04. Nine Lives
05. Wake Up Dreaming Black
06. Dragonfly
07. Thorn Without a Rose
08. 9-2-9
09. Speedhoven
10. Dead or Rock
11. Aren't You a Little Pervert Too?
Link (do site Musikfactory): http://rapidshare.com/files/164482209/Edguy_-_2008_-_Tinnitus_Sanctus_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Dream Theater em Novo DVD/CD
Texto: EddieHead
Com o seu último álbum Systematic Chaos (2007), lançado ano passado, a banda Dream Theater saiu para mais um mega turnê e registrou as melhores partes dos melhores shows para seu mais novo DVD e CD, que recebeu o nome de Chaos in Motion (nome da turnê), título bem apropriado, devemos dizer.
No DVD constam as mesmas músicas que o CD, sendo uma em cada uma das apresentações principais dessa que foi a turnê de maior sucesso da banda, se levado em conta a quantia de shows e quase sempre com ingressos esgotados.
Falei antes que a banda sempre está inovando, e nessa turnê não foi diferente: desde o visual (com exceção do tecladista Jordan Rudess e do baixista John Myung que sempre foi cabeludo, os demais estão com cabelos cumpridos de novo), até o teclado de Rudess ser, em certos momentos, aqueles que permitem mobilidade, usado como se fosse um instrumento de corda (legal ver o cara interagindo com o resto da banda mais diretamente).
Além disso, traz várias músicas do último disco, destacando a performance de “Constant Motion”, “Forsaken” (hit do álbum com vídeo clipe muito tocado na TV) e “The Dark Eternal Night”. Mas para mim, as músicas dos discos anteriores, especialmente do Images and Words (1992) e Falling Into Infinity (1997) são o ponto alto do show, tanto no DVD quanto no CD.
Do Images and words, álbum clássico (que marcou a entrada do vocalista James LaBrie), tocam Surrended, música que não aparecia em discos ao vivo da banda desde Live at the Marquee (1993) e que se estende neste ao vivo de 2008 por cerca de 15 minutos, com a banda abusando da melodia e inclusive tocando um trecho de “Mother”, música do Pink Floyd do disco “The wall” (com o guitarrista John Petrucci tomando a frente da banda). Com certeza um dos pontos altos do show. Ainda desse disco, “Take the Time” reaparece, claro que com um com algumas pequenas diferenças, já que estamos falando da banda que mais inova e trabalha em cima de seu som.
“Lines in the sand”, do Falling Into Infinity também se destacou, bem como o medley (característico da banda, que sempre faz isso ao final de seus shows) Schmedley Wilcox, onde tocam trechos de “Trial of Tears” (também do disco de 1997), "Finally Free" (do álbum Scenes from a Memory, de 1999), "Learning To Live" (de 1992), "In The Name Of God" (de 2003, do álbum train of Thought) e "Octavarium" (do disco de mesmo nome de 2005).
Além dos destaques musicais, os integrantes merecem aplausos por estarem cada vez melhores, realmente dominando o público e seus instrumentos, além do solo “interativo” (DVD) de bateria com Mike Portnoy, onde várias pessoas da platéia tocam com ele.
No DVD, há filmagens dos bastidores, muitas coisas engraçadas filmadas pela banda e equipe. Vale a pena conferir esse novo lançamento, que saiu há poucos dias.
A banda, que já é coroada como a melhor de Progressive Metal, parece que tem conseguido se superar, embora eu pessoalmente ainda prefire os discos mais antigos, acho que a maestria e inovação é algo que a banda sempre buscou, e está cada vez mais crescendo.
Confira o site oficial da banda (http://www.dreamtheater.net/) para mais informações sobre ela.
Stay on the Road
Disco 1 (CD): http://rapidshare.com/files/164432301/Dream_Theater_-_2008_-_Chaos_In_Motion_-_CD1_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar
01. Intro/Also Sprach Zarathustra
02. Constant Motion
03. Panic Attack
04. Blind Faith
05. Surrounded
Disco 2 (CD): http://rapidshare.com/files/164440816/Dream_Theater_-_2008_-_Chaos_In_Motion_-_CD2_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar
01. The Dark Eternal Night
02. Keyboard Solo
03. Lines In The Sand
04. Scarred
05. Forsaken
06. The Ministry of Lost Souls
Disco 3 (CD): http://rapidshare.com/files/164449016/Dream_Theater_-_2008_-_Chaos_In_Motion_-_CD3_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar
01. Take The Time
02. In The Presence of Enemies
03. Medley: I - Trial of Tears
---------------- II - Finally Free
---------------- III - Learning To Live
---------------- IV - In The Name of God
---------------- V - Octavarium
Links retirados do blog MusikFactory
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Banda Alemã Rage Gravando Seu Nome no Metal
Bom, tive contato com a banda no álbum “Unity” (2002) e a impressão foi muito boa. Não imaginava que a banda já tivesse tanta coisa lançada e penso que há muitas pessoas no Metal que também não conhecem essa banda.
Liderada pelo “dono” e único integrante da formação original Peavy Wagner, a banda ainda conta com as guitarras e teclados da figuraça Victor Smolski, além do novo batera (que entrou no lugar de Mike Terrana) André Hilgers que não decepciona nesse seu primeiro trabalho com a banda.
Destaques para as músicas “Drop Dead” (grande hit do álbum), a faixa-título com seu riff inicial que leva toda a música junto, “Open My Grave” é bem o que a banda sempre fez: rápido, melódico e pesado. Além dessas, com certeza “Lost in the Void” e “Long Hard Road” não decepcionam os fãs da banda, empolgam de verdade. A balada do álbum, “Without You” também merece destaque, principalmente para o vocal de Peavy, que está cantando cada vez melhor (o que é de se esperar).
De uma maneira geral, mais um ótimo disco para a discografia da banda. Embora ainda não possa ser considerado um clássico, “Carved in Stone” vem para coroar a ótima fase da banda, tendo sido um dos destaques do Wacken Open Air de 2007 (inclusive rendendo um novo DVD para os fãs).
Stay on the Road
Texto: EddieHead
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Iron Maiden Anuncia Datas dos Shows no Brasil e América do Sul
Além desses shows, a banda fará uma boa passagem pelo México, retornará pela segunda vez à Colômbia, tocando em Bogotá (que segundo os membros da banda foi um dos melhores shows da carreira da Donzela), assim como na Costa Rica, e pela primeira vem na Venezuela, país que tinha sido cogitado para ter sido visitado pela banda neste ano de 2008, mas que ficou de fora (e gerou fúria do pessoal). O Chile também receberá na cidade de Santiago a banda nessa segunda parte da turnê onde a banda toca seus maiores clássicos. Confira no site http://www.ironmaiden.com/. Álém desses shows, acabam de confirmar um primeiro show no Peru, na cidade de Lima, para final de Março. Segundo o site da banda, novas datas serão anunciadas, sendo que a Argentina até o momento recebeu apenas uma data, em Buenos Aires, no estádio do River Plate durante o Quilmes Reck Festival.
Aliás, a banda pretende trocar algumas músicas do set list por outras, para poder abarcar clássicos que haviam ficado de fora. Só resta esperar para ver o que essas lendas estão aprontando.
A banda está contente por poder tocar novamente no Brasil e em regiões nunca antes visitadas. Imagine só os fãs do centro e nordeste do país (!). Porém, quem ficou à ver navios foi o pessoal do sul do país, que este ano teve dois shows (um em Curitiba e outro em Porto Alegre) mas que ano que vem não receberá a banda. Uma pena, mas é legal a banda poder tocar em lugares novos, pois a banda é unânime em qualquer região do Brasil.
Abaixo as datas de acordo com o site oficial da banda. Até o momento os ingressos não estão à venda, exceto para São Paulo, onde o valor é 140 reais a pista, local mais barato para ver o Iron Maiden.
É isso. A galera pode comemorar, realmente estamos na rota obrigatória da banda.
Up The Irons
Fevereiro 2009
13th - UAE -Dubai
15th - India - Bangalore
20th - Nova Zelândia - Auckland
21st - Nova Zelândia - Christchurch
25th - México - Monterrey
26th - México - Guadalajara
28th - México - Cidade do México
Março 2009
3rd - Costa Rica - Alajuela
5th - Venezuela - Caracas
7th - Colombia - Bogota
12th - Brasil - Manaus
14th - Brasil - Rio De Janeiro
15th - Brasil - São Paulo
18th - Brasil - Recife
20th - Brasil - Brasilia
22nd - Chile - Santiago
26th - Peru - Lima
28th - Argentina - Quilmes Rock Festival
Texto: EddieHead