Dia 06 de Fevereiro de 2015 foi um dia muito especial para os amantes do Hard Rock, era dia do show do Mr. Big o que já seria sensacional, nem preciso citar o que eles representam no mundo do Rock, mas de brinde o público teve o show do Winger que fez a turnê em conjunto com o Mr. Big pelo Brasil. Vou contar a vocês como foi essa noite mágica no Pepsi on Stage.
A banda local convidada para fazer a abertura foi a Elixir,
confesso que antes das divulgações do evento nunca tinha ouvido falar dos mesmos,
e não sabia o que esperar, mas quando começaram o show fiquei surpreso, a banda
é muito, mas muito boa mesmo. Formado por Vinicius Cusin (vocal),
Giovani Marcon (guitarra), Daniel Della Jiustina (baixo), Mauricio Meinert
(bateria) e Marcos de Toni (teclado) e são de Bento Gonçalves (interior do RS).
A primeira surpresa é que o show seria feito em formato
acústico, a música que escolheram para abrir os trabalhos foi “Too Late”. O que
mais me chamou a atenção foi o vocal com poderosos agudos rasgados, não tinha como
não lembrar de Axl Rose porem é claro em sua melhor época, o público ainda
estava frio e logo seguiu a segunda música “Burning for me”, Vinnie
agradeceu a todos, falou de como estavam felizes em estarem ali e anunciou
a próxima canção, “Está canção é sobre uma garota muito safada!” e então
tocaram “Jessica”, composição que fala de uma garota sem pudores que esteve com a banda antes do
período de gravações de seu CD.
Agora era hora de Vinnie realmente mostrar o poder de sua
voz, tocando “Dream On” do Aerosmith, uma das músicas mais bonitas da história
do Rock em minha opinião, mas como todos sabemos ela exige muito do vocalista
no seu refrão, com seu desenrolar os presentes cantavam juntos e logo chegou a
parte mais esperada, quando ele começou a gritar e a galera simplesmente foi ao
delírio aplaudiram, gritaram foi simplesmente sensacional, de longe a melhor
parte do show deles. O show infelizmente estava se dirigindo ao fim e
tocaram sua última composição própria “I want you” e anunciaram “Nightrain” do
Guns N’ Roses e por sinal muito bem executado, agradeceram os presentes tiraram
uma foto com todo o público atrás e encerraram sua participação.
Depois deste show fiquei me perguntando quantas bandas talentosas existem pelo RS e ainda não conhecemos? Guarde esse nome: Elixir, vocês ainda ouvirão falar muito deles.
Depois deste show fiquei me perguntando quantas bandas talentosas existem pelo RS e ainda não conhecemos? Guarde esse nome: Elixir, vocês ainda ouvirão falar muito deles.
Era hora do segundo show da noite, as luzes se apagaram e o
Winger invadiu o palco, iniciaram o show com “Midnight Driver of a Love
Machine” e estavam com muita vontade de tocar, presença de palco incrível
pareciam garotos no palco. Logo seguiu “Easy Come Easy Go” com todos cantando
juntos, quem pensou que a galera estava ali apenas para o show principal estava
enganado, os fãs de Winger eram muitos, varias pessoas desfilavam com a camiseta
da banda pela casa. Seguiram o show com “Hungry” um dos muitos sucessos dos
americanos.
Depois de “Pull Me
Under” e “Down Incognito”, Donnie Smith foi para frente do palco e começou seu
solo de guitarra, com todos aplaudindo incansavelmente, então a banda voltou e
tocaram “Stone Cold Killerr”. Kip Winger foi para os teclados e o público
estava eufórico, mas algo aconteceu com o instrumento, depois de algum tempo ele
conseguiu resolver o problema e tocou “Headed for a Heartbreak”.
A banda deixou o
palco e Rod Morgenstein acompanhado de um play back instrumental de fundo
mostrou toda sua criatividade em seu solo de bateria.
O Winger voltou e começou a tocar “Can't Get Enuff” e logo
após “Madalaine”. O show já estava
chegando ao fim quando Reb Beach executou seu solo de guitarra que com certeza
superou o do seu companheiro de banda, e o fim do show chegou com “Seventenn”.
Foi um grande show para os fãs de Winger, mas com certeza
todos ficaram frustrados por não poderem ver “Miles Away” ao vivo o maior sucesso
da banda, provavelmente pelo problema com o teclado ela não foi tocada.
Era chegada a hora mais esperada da noite, os fãs já viam o
pano de fundo do Mr. Big no fundo do palco, todos ansiosos esperando pelo quarteto
formado por Eric Martin (vocal), Billy Sheehan (baixo), Paul Gilbert (guitarra)
e Matt Starr (bateria), sim infelizmente foi divulgado que o baterista Pat
Torpey foi diagnosticado com Mal de Parkinson e não poderia fazer a turnê do
álbum “... The Stories We Could Tell”.
Finalmente o Mr. Big entrou no palco, abriram o show com
“Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)” música o qual já
costumam usar para abertura há muito tempo, o público estava em êxtase, à
multidão cantava junto como se fossem uma voz, na hora do solo Billy Sheehan
usou uma furadeira adaptada no lugar de dedos ou palheta, um verdadeiro show
man. O show seguiu com “Gotta Love to Ride” do novo álbum, logo após tocaram
“American Beauty” e “Undertow” do álbum “What if.” Um show do Mr. Big certamente
tem muitos pontos altos a serem lembrados, mas certamente a sequencia de
acontecimentos que viriam seriam muito lembradas. Billy e Paul resolveram
duelar, cada um mostrando suas habilidades em seus instrumentos, quem ganhou o
duelo?
Não serei eu a decidir, mas sinceramente na minha opinião
não é qualquer ser humano que consegue fazer o que Billy Sheehan faz com seu
baixo. Depois do fim do duelo a parte mais emocionante com toda certeza do
show, uma figura apareceu na frente do palco com uma meia lua na mão e saudando
os fãs, sim meus caros Pat Torpey estava ali, pude notar que as pessoas que
estavam em minha volta se emocionaram, até algumas lagrimas dava para notar,
enfim ele assumiu uma percussão ao lado da bateria e tocaram “Alive and Kickin”
seguidas por “I Forget to Breathe” e “Take Cover”, acompanhadas por Pat na percussão
e backing vocals.
Pat saiu do palco e
tocaram “Green-Tinted Sixties Mind” e “Out of the Underground”, com todos muito
animados quando a banda saiu do palco e apenas Paul continuou, era hora do seu
solo, ele mostrou grande técnica e intimidade com a guitarra, não é a toa que
ele toca em uma das bandas mais importantes do mundo.
O show seguiu com “The Monster in Me”, “Rock
& Roll Over” e “As Far as I Can See”. Pat retornou e os
quatro membros originais do Mr. Big estavam posicionados na frente do palco, Pat
com sua meia lua em mãos e Eric com seu violão, após uma pequena brincadeira com
a plateia, fazendo todos repetirem o que ele fazia com a voz ele puxou “Wild
World”, cover de Cat Stevens, mas popularizada pelo grupo norte americano.
“Est/West” deu continuidade ao show quando depois de muito ovacionado pelos
presentes Pat Torpey assumiu a bateria, tocou “Just Take My Heart” e “Fragile”.
Matt Starr assumiu novamente as baquetas e Pat voltou para a precussão, era
hora de “Aroud the World”.
Novamente a banda saiu do palco, desta vez apenas Billy Sheehan
fica, e seu solo entrava em cena. É difícil definir em palavras
tamanha técnica e virtuosidade, ele simplesmente faz coisas incríveis com o
baixo e o fim do seu solo foi o inicio de “Addicted to That Rush”. Logo após
Eric pegou novamente o violão e tocaram a música mais famosa de sua carreira “To be
With You”, com todos cantando juntos, “Colorado Bulldog” encerrou a primeira
parte do show.
A banda saiu do palco e os fãs gritavam muito alto pela volta, e era hora do bis, Eric pegou o baixo, Billy e Matt assumiram as guitarras, Paul a bateria e a estrela da noite Pat assumiu os vocais, e tocaram “Living After Midnight” cover de Judas Priest, e “Mr Big” cover de Free com Pat novamente nas baquetas. Encerrando de vez essa noite histórica e
Cobertura por: Marlon Mitnel
Fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson
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