quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Cobertura de Show: Saxon – 15/11/2023 – Tokio Marine Hall/SP

Muitos devem lembrar que, em abril desse ano, o Saxon estava programado para tocar no Monsters Of Rock, e boa parte que tinha comprado ingresso para ir ao festival era com o intuito de vê-los. Mas para decepção de muitos, a banda cancelou a participação faltando um mês para o festival devido a aposentadoria do guitarrista Paul Quinn, que, para mim, não era motivo para seguir com o cancelamento. 

O bom é que não precisou esperar muito tempo pela nova vinda, e ela aconteceu nesse mês de novembro. Para o posto deixado por Paul foi recrutado uma das lendas do Heavy Rock inglês, o nada menos que Brian Tatler, do Diamond Head

Batizada de Seize The Day, a turnê rodou por quatro capitais brasileiras (Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília). Em São Paulo era de se esperar por casa cheia, já que 70% dos ingressos tinha sido vendidos as vésperas do show. Boa parte dos fãs, horas antes da abertura dos portões, tomava conta dos arredores do Tokio Marine Hall, mas poucos teve o interesse de ver o Madzilla, banda de apoio durante essa turnê latina, que entrou em ação às 19h10.

Oriunda de Las Vegas, David Cabezas (vocal/guitarra), Ian Garcia (guitarra), Daniel Gortaire (baixo/vocal) e Luiz Zevallos (bateria), mostraram talento e habilidade perante ao som moderno que praticam. Mas eles chamaram atenção não só por isso, e sim pela empatia, principalmente de David, que se comunicou em ótimo português com todos. Já Daniel, que também arriscou a falar nossa língua, não parava de agitar um segundo com o seu baixo todo estilizado

A banda apresentou alguns singles e músicas do seu primeiro trabalho, “Asphyxiating Cries” (2021), para um público tímido e diferente do que viria a seguir. Muitos, inclusive este repórter, nunca tinha ouvido falar deles. Quem se dispôs a vê-los tiveram uma reação muito positiva do quarteto com uma apresentação cheia de peso e agressividade, que com certeza vai render bons frutos no futuro. 

Já com a casa completamente cheia, o momento de Biff Byford (vocal), Doug Scarratt e o citado Brian Tatler (guitarras), Nibs Carter (baixo) e Nigel Gloker (bateria) aparecerem no palco estava cada vez mais próximo. Muitos acabaram nem notando o breve atraso, pois todas as atenções estavam voltadas ao palco com backdrop vermelho com o logo da banda em dourado e a famosa águia em volta do praticado de bateria.

Enfim, às 20h45, a lenda da NWOBHM iniciou o show de forma matadora com “Carpe Diem (Seize the Day)”, que dá nome ao último trabalho, lançado ano passado. Além dela, o set contou com “Age Of Steam”, “Dambusters” e a climática “The Pilgrimage”. 

Todas funcionaram muito bem ao vivo, mas o que realmente todos estavam esperando era pelos clássicos, que quem já teve a experiência de assisti-los, sabe muito bem que 90% do repertório é só com músicas dos álbuns lançados nos anos 80, e elas logo apareceram de início com “Motorcycle Man” (com Biff dando assovios em referência a águia), “Power and The Glory”, “Dallas 1 PM” e “Heavy Metal Thunder”.

O público, a maioria na casa dos 40/50 anos, celebraram (e muito) todas as pérolas executadas com o alto som que vinha dos PAs. O alto volume, às vezes, acaba soando como uma crítica, mas não há problema nenhum quanto a isso em se tratando de Saxon, pois toda obra da banda ao vivo fica melhor com o volume lá em cima mesmo. No meio das citadas acima, ainda teve a pesada (e não tão nova) “Sacrifice”, do álbum de mesmo nome, lançado em 2013.

Os músicos – hoje na casa dos 60/70 anos – ainda continuam com folego de sobra para encarar duas horas de show. Brian Tatler, ao lado do excelente Doug Scarratt, executou todas as músicas com perfeição; Nibs Carter – que tem o espirito mais jovial dentre os demais – agitou e correu no palco o tempo todo; Nigel Glockler, um dos bateristas mais subestimados da história, quebrou tudo diante do seu kit de bateria.

O grande Biff Byford, claro, continua cantando muito! Ele não só interagiu como também distribuiu água para os que estavam perto do palco e recebeu, de forma muito carinhosa de um fã, coletes com ‘patchs’ do Saxon e de bandas da época.

Sem nada combinado e anunciado, “Ride Like the Wind” contou com a participação do Fabio Lione, vocalista do Angra. O público curtiu bastante a participação do italiano, que mostrou um jeito mais agressivo de cantar. 

Antes dela teve “Crusader”, que culminou num dos momentos mais épicos quando o público puxou um lindo ‘Oh, Oh, Oh’ enquanto Brian mandava as melodias iniciais. A intenção do Biff era trocar ela por “Broken Heroes”, mas, após uma rápida enquete feita por ele, “Crusader” – que abre o álbum de mesmo nome – é a que teve maior reação.

Mas as surpresas não pararam por aí! “Dogs Of War” foi um presente bem dado para os paulistanos, já que ela não foi tocada na noite anterior, em Curitiba. E bastou apenas um segundo dela para o Tokio Marine vir abaixo, o que mostra que os ingleses também fizeram excelentes trabalhos na década 90 e fazem até hoje. 

Ainda em território noventista, o show seguiu com “Solid Ball of Rock”, que, para este autor, é a melhor música da história do Saxon. Os riffs e os solos dela são perfeitos e deixam qualquer apreciador de Heavy Metal inquieto.

Para os amantes do álbum “Denim and Leather” teve uma dobradinha especial com “And the Bands Played On” e “Never Surrender”, que também não foi tocada em Curitiba. “Wheels Of Steel”, considerado o marco zero (muitos não dão muita importância ao homônimo disco, lançado em 1979), encerrou a primeira parte do show antes de começar o primeiro bis e com o Biff reclamando demais do calor, que realmente estava insuportável.

O jogo já estava ganho, mas a banda quis por mais bola dentro nas ultimas músicas. Em “747 (Strangers In The Night)” contou com a rápida aparição do vocalista Tim “Ripper” Owens, que finalizou sua turnê pelo Brasil no último dia 12/11, em Goiânia. Para quem não sabe, a música fala sobre o voo 911 da Scandinavia Air Line, onde Biff fez questão de imitar um avião para exemplificar a história.

“Denim and Leather” (todos dando socos para o ar e gritando ‘Hey’ durante os riffs) e “Princess of the Night” deu os sinais de que o final estava por vir, já que, a última mencionada, é a que marca o encerramento de todos os shows. Mas sob os gritos de ‘one more song’, a banda voltou ao palco para tocar mais uma, e “Strong Arm of Law”, que fica numa posição elevada no set, encerrou o show que foi – se fosse resumir em simples palavras – marcante e histórico.

Para quem já viu Iron Maiden e Judas Priest três vezes faltava um show do Saxon, que compõem o terceiro pilar do que eu chamo de ‘A Tríade do Heavy Metal Inglês’. Ao lado desses baluartes da música pesada, a banda entrega aquilo que todo headbanger espera, que é um verdadeiro show de Heavy Metal com energia, harmonia e muito peso.

Acredito que todos que estiveram no Tokio Marine, em pleno feriado nacional, saíram com a sensação de dever cumprido, já que, segundo boatos, pode ter sido a última vinda dele em São Paulo e nos demais locais que estiveram aqui no Brasil. Vamos torcer para que não e que eles possam continuar fazendo mais discos e turnês pelo mundo a fora.

 

Texto: Gabriel Arruda (@gabrielarruda07)

Fotos: André Tedim (@andretedimphotography)

 

Realização: Top Link Music (@toplinkmusic)

 

Saxon

Carpe Diem (Seize the Day)

Motorcycle Man

Age Of Steam

Power and the Glory

Dambusters

Dallas 1 PM

Heavy Metal Thunder

Sacrifice

Crusader

Ride Like the Wind (participação especial do Fabio Lione)

Dogs Of War / Solid Ball of Rock

And the Bands Played On

Never Surrender

Wheels Of Steel

***Encorre***

The Pilgrimage

747 (Strangers In The Night) (com aparição do Tim “Ripper” Owens)

***Encore 2***

Denim and Leather

Princess of the Night

***Encore 3***

Strong Arm of the Law

domingo, 26 de novembro de 2023

Cobertura de Show - Blind Guardian - 23/11/23 - Bar Opinião/RS

Por: Renato Sanson

Fotos: Uillian Vargas

Uma noite épica e inesquecível. Assim posso definir a volta dos alemães do Blind Guardian a capital gaúcha. Se tornando parada obrigatória para os Bardos e sempre com casa cheia! Não seria diferente desta vez, trazendo a tour do aclamado “The God Machine”, onde o Guardian trouxe a velha forma do passado, mas, sempre olhando para o presente.

Pois bem, desta vez não tivemos banda de abertura e pontualmente às 21h a intro ecoa no Bar Opinião extremamente lotado e a euforia toma conta, com os músicos adentrando aos poucos e iniciando de forma magistral o clássico “Imaginations From the Other Side” que dispensa apresentações.

Assim como o carisma do vocalista Hansi Kürsch sempre interagindo, brincando com os fãs e com os colegas de banda. Deixando um clima mais que amistoso e todos a vontade para declarar o seu amor ao Blind Guardian. Que não possuem fãs, mas sim devotos.

Das músicas do mais recente álbum tivemos ao total de três e todas caíram muito bem ao setlist, se entrelaçando perfeitamente aos clássicos. Com destaque a cinematográfica “Secrets of the American Gods”.

A belíssima “Skalds and Shadows” (do bom “A Twist in the Myth”) também seguiu no setlist e trouxe aquele belo momento acústico e teatral que só o Blind Guardian sabe fazer, com os presentes cantando cada verso.

Mas é inegável que os acordes de “Nightfall” e “Ashes to Ashes” levaria a casa abaixo. Clássicos absolutos de uma carreira tão grandiosa deixando os fãs extasiados.

Assim como a incrível “Time Stands Still (At the Iron Hill)” e a mais bela das baladas: “The Bard’s Song – In the Forest” e um show à parte do público que a cantou do começo ao fim e Hansi ficou apreciando com um sorriso no rosto a devoção de seus fãs apaixonados.

O show poderia ter encerrado nesse momento e aposto que todos sairiam de alma lavada, mas estamos falando de Blind Guardian e mais clássicos surgiram: “Majesty” (minha preferida) e “Traveler in Time” terminando assim a primeira parte do show de forma magistral.

Vale ressaltar a ótima qualidade de som e a ótima iluminação que se adaptou a cada fase revisitada pela banda (ao total foram 9 álbuns revisitados nesta noite).

Após o “final fake” os alemães retornam a cena com “Sacred Worlds” que de fato se não estivesse no set não faria falta, apesar de ser uma boa música. Mas abriu caminho para a marcante “The Lord of the Rings” e com os fãs enlouquecidos cantando, berrando, chorando... Simplesmente fantástico!

Em seguida Hansi informa que teriam apenas mais uma música para tocar, quem sabe no máximo duas e aí tivemos a surpresa da noite – e que o Blind sempre fez em Porto Alegre de tocar uma música a mais além do set previsto – a grandiosa “Born in a Mourning Hall”. Seguida de “Valhalla” e “Mirror Mirror”. Fechando a noite com chave de ouro.

Mostrando que o Blind Guardian é ainda mais incrível ao vivo e sendo para os seguidores mais que música, mas sim uma paixão.

Um show memorável e que ficará por semanas em nossas mentes!

P/S: fica o nosso agradecimento a Abstratti Produtora pela confiança em nosso trabalho!



Setlist:

Imaginations From the Other Side

Blood of the Elves

Nightfall

Ashes to Ashes

Violent Shadows

Skalds and Shadows

Time Stands Still (At the Iron Hill)

Secrets of the American Gods

The Bard’s Song – In the Forest

Majesty

Traveler in Time

Bis:

Sacred Worlds

Lord of the Rings

Born in a Mourning Hall

Valhalla

Mirror Mirror

 

 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Cobertura de Show – Gojira e Mastodon – 14/11/23 – Espaço Unimed/SP

‘The Mega-Monster Tour’: Gojira e Mastodon agitam com passagem da Tour por São Paulo!

Terça-feira (14/11), pré feriado com calor imenso na capital Paulista, o Espaço Unimed estava lotado para receber os monstros do Mastodon e Gojira, o show do Mastodon começou às 20h18 em ponto, a antecedência de dois minutos fez o público gritar ainda mais.

Mastodon abre o show com "Pain With na-Archor”, os integrantes Brann (bateria/vocal), Brent (guitarra/vocal), Bill (guitarra/backing vocal) e Troy (baixo/vocal) revessam os vocais durante todo o show, só o tecladista (o brasileiro João “Rasta” Nogueira) não canta, ele foi o músico de apoio. 


A banda foi muito bem recebida pelo público, que aplaudia e gritava ‘Mastodon, Mastodon, Mastodon’ ao final de cada faixa, os efeitos das luzes em sincronia com as imagens no telão fizeram a apresentação ainda mais incrível. Um setlist repleto de hits e surpresas, como a faixa “The Czar” – que ainda não havia sido tocada esse ano –, "Mother Punch", “Blood and Thunder" e “Steambreather”, que foi cantada inteira pelo público.

O show do Mastodon foi digno de ser co-headliner da atração que vinha a seguir, a energia foi intensa do início ao fim e teve as melhores reações do público, uma qualidade sonora incrível, muito carisma e presença de palco, não deixou a desejar como banda de abertura.

Um intervalo um tanto longo para troca de palco e alguns minutinhos de atraso, a contagem regressiva marcando 180 segundos foi colocada no telão e, ao final, o show se inicia com “Born for One Thing" – ali o público já sentiu o que viria pela frente naquela noite. 

Os integrantes Joe Duplantier (voz e guitarra), Mario Duplantier (bateria), Christian Andreu (guitarra) e Jean-Michel Labadie (guitarra) prepararam um setlist e tanto para seus fãs que cantaram e gritavam durante todo o show com direito a uma baleia de balão, que ficou sendo jogada pelo público da pista premium.

Entre os 15 hits escolhidos na noite, os que tiveram mais reação do público foram "Backbone", "Stranded", "The Cell", "Grind" e a mais forte e emocionante de todas na noite, "Amazonia". Gojira também usou muito bem o jogo de luzes com os efeitos psicodélicos e sombrios de suas artes no telão, bem mais obscuro e menos coloridos do que a banda anterior usou, mas lindamente incrível e em sincronia perfeita com o som e a presença forte de palco desses caras.

Gojira e Mastodon provaram ainda mais que podem segurar a onda de ser headliner de qualquer festival e sustentar uma tour com casas lotadas como qualquer outra banda veterana grande do cenário do Heavy Metal. 

Momentos de destaque da noite ficaram por conta do solo do baterista Mario, que levantou plaquinhas com frases em português pedindo para galera gritar "Mais alto... porra!", e ao ser atendido levantou outra plaquinha agradecendo "Ai sim, caralho!". Além de, no final do show, o mesmo navegar na galera dentro de um bote. Esse levou o surfar na galera bem a sério.


Texto: Ingrid Evelin (@inguievelin)

Fotos: André Tedim (@andretedimphotography)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda (@gabrielarruda07)


Realização: Move Concerts (@moveconcertsbrasil)

Mídia Press: Midiorama (@midioramaoficial)


Mastodon 

Pain With an Anchor

Crystal Skull

Megalodon

Divinations

Sultan’s Curse

Bladecatcher

Black Tongue

The Czar

Halloween

High Road

More Than I Could Chew

***Encore***

Mother Puncher

Steambreather

Blood and Thunder


Gojira

Born for One Thing

Backbone

Stranded

Flying Whales

The Cell

The Art of Dying

***Drum Solo***

Grind

Another World

Oroborus

Silvera

The Chant

L’enfant sauvage

***Encore***

The Heaviest Matter of the Universe

Amazonia

The Gift of Guilt

Cobertura de Show - Glenn Hughes - 07/11/23 - Bar Opinião/RS

 


Em mais uma vinda do The Voice of Rock à capital gaúcha no tradicional Bar Opinião, a terça-feira 07/11 esteve favorável em tudo, um dia de temperatura agradável, ingressos todos vendidos, um público que trazia fãs de diversas idades, uma banda muito competente ao lado de Glenn. 

Mas depois ficamos sabendo que o espetáculo quase que teve de ser cancelado devido a um problema de saúde de Glenn, que inclusive culminou no cancelamento da data seguinte, em Curitiba. Durante o show o próprio Glenn contou ao público, sendo que já era possível notar que o lendário baixista/vocalista não estava 100%, e até teve de encurtar o set.

Acompanhado do produtor e ótimo guitarrista norueguês Søren Andersen, Ash Sheehan (bateria) e Bob Friedzman (teclados), Glenn, como um bom inglês, subiu ao palco na hora marcada, iniciando o set com "Stormbringer", já colocando o público em êxtase com esse clássico.

O tom principal da tour é a celebração dos 50 anos do álbum "Burn", mas a exemplo da abertura, outros clássicos da era de Glenn no Purple fizeram parte do set, como "Gettin' Tigther" e "You Keep on Movin'".

E como é de praxe, várias dessas canções ganham versões mais longas ao vivo, a exemplo das clássicas apresentações explosivas e cheias de improvisos, solos e Jams do Purple e do próprio Glenn.

Do "Burn", foram tocadas 5 faixas, sendo a "Mistreated" uma das mais celebradas. "Highway Star", única que não faz parte da sua era no Purple, vinha sendo tocada no Bis, antes da "Burn", mas devido a condição debilitada de Glenn, foi cortada.

"Burn", claro, não poderia faltar, e Glenn e banda voltam com ela para fechar o show, com o público cantando a música toda, auxiliando o lendário vocalista, que cantava alguns trechinhos e soltava alguns agudos ainda. Foi linda a interação artista e público, que entendeu perfeitamente a situação atípica, e Glenn, sempre carismático, mostrou-se acolhido e agradeceu a todos.


Durante a apresentação, deu pra notar que efeitos na voz foram usados como suporte para Glenn, que se encontrava debilitado. O vocalista explicou para o público a sua condição, agradecendo aos fãs por serem a sua voz.

Uma noite inesquecível em que os presentes puderam acompanhar e interagir com essa lenda viva, um dos melhores e mais carismáticos vocais do Rock!

Cobertura: Diogo Nunes

Edição/revisão: Caco Garcia

Produção: Ablaze

Assessoria Imprensa: Homero Pivotto Jr





terça-feira, 21 de novembro de 2023

Cobertura de Show – Alter Bridge – 08/11/23 – Espaço Unimed/SP

O Alter Bridge, banda composta por Myles Kennedy (vocal/guitarra), Mark Tremonti (guitarra), Scott Philips (baixo) e Brian Marshall (bateria), fez uma marcante apresentação em São Paulo como parte da fase final da turnê de seu mais recente trabalho, Pawns & Kings, lançado em 2022, no último dia 08/11 (quarta feira), no Espaço Unimed. 

O espetáculo teve início às 21hrs, cativando imediatamente o público desde a entrada dos músicos. Os fãs acolheram a banda calorosamente, entoando gritos de "Alter Bridge" que arrancavam sorrisos de Myles durante todo o show.

A primeira música, "Silver Tongue", do último álbum, iniciou o set, seguida por um emocionante solo de guitarra de Mark Tremonti em "Addicted To Pain". Após algumas músicas, uma breve pausa permitiu que Myles interagisse com o público, elogiando a receptividade e expressando que a viagem valeu a pena. 

Em "Sin After Sin", seguida por "Broken Wings", Myles se desvencilhou da guitarra, percorrendo o palco e interagindo ainda mais com os fãs.

Em um momento acústico, Myles assumiu o violão para "Watch Over You", seguido pela comovente "In Loving Memory", onde Mark se juntou a ele. A atmosfera íntima persistiu até a introdução de "Blackbird", um dos sucessos de 2007, seguido por "Come To Life", ambos recebidos com entusiasmo pelo público.

Atendendo a um pedido especial, Myles improvisou "Lover", do álbum "Fortress", de 2013, ressaltando a raridade da apresentação da faixa. A título do último álbum, "Pawns & Kings", surpreendeu a plateia, que entoou a canção efusivamente.

À medida que o fim do show se aproximava, Myles apresentou Brian e Scott antes de "Metalingus", proporcionando um momento catártico ao interagir com os fãs e criar uma competição de gritos. 

Agradecendo efusivamente ao público, Myles e a banda saíram do palco, apenas para retornar para um bis emocionante com "Open Your Eyes" e "Rise Today", este último acompanhado pela exibição da bandeira do Brasil, encerrando assim um dos melhores shows do Alter Bridge no país. Os fãs, ansiosos por matar as saudades, certamente não se decepcionaram.


Texto: Ingrid Evelin (@inguievelin)

Fotos: Ricardo Matsukawa (@ricardomatsukawa)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda (@gabrielarruda07)


Realização: Mercury Concerts (@mercuryconcerts)

Mídia Press: Catto Comunicação (@cattocomunicacao)


Alter Bridge

Silver Tongue

Addicted to Pain

Ghost of Days Gone By

Sin After Sin

Broken Wings

Burn It Down (Mark Tremonti nos vocais)

Cry of Achilles

Watch Over You (acústica, apenas com Myles Kennedy)

In Loving Memory (acústica, com Myles Kennedy e Mark Tremonti)

Blackbird (com Blackbird dos Beatles na introdução)

Come to Life

Lover (improvisada)

Pawns & Kings

Isolation

Metalingus

***Encore***

Open Your Eyes

Rise Today


sábado, 18 de novembro de 2023

Cobertura de Show - Abbath - 18/11/23 - Bar Opinião/RS

Por Renato Sanson

Fotos: Uillian Vargas

Uma carreira solo que vem se consolidando e uma lenda viva do Black Metal mundial, tendo seu nome feito a frente da banda Immortal. Indo além, sendo a faceta dos mesmos. Esse é Olve Eikemo, mais conhecido como Abbath e que retornou a capital gaúcha após seis anos com sua carreira solo instigante e pulsante.

A turnê desta vez trazia o seu terceiro disco à tona “Dread Reaver” e mostrando que sua força segue mesmo longe do Immortal.

Tivemos uma sexta-feira chuvosa no dia 17/11. Um clima cinzento e soturno combinando perfeitamente com a noite incrível que iriamos presenciar (ou não).

As portas do Bar Opinião se abriram pontualmente às 19h30min e apesar de não termos um grande público (o que é uma pena, pois Abbath merecia muito mais) os fãs que chegavam ao local se demonstravam ansiosos em ver essa lenda novamente em solo gaúcho. Para muitos assim como eu, era a primeira vez que veríamos ao vivo a identidade própria do Immortal.

O belo palco montado com o logo da banda a frente da bateria chamava bastante a atenção e as 21h as luzes se apagam, as caixas de som gritam e os músicos entram em cena para delírio dos fãs. Com Abbath sendo o último a adentrar ao caldeirão.

Na trinca inicial “Acid Haze”, “Dream Cull” e “Hecate” o som não estava muito nítido, principalmente o microfone de Abbath que não jogava para fora sua voz e em alguns momentos era possível ouvir só a bateria, mas que ao decorrer do show foi se resolvendo. Algo que me chamou bastante atenção foi a boa receptividade de suas músicas novas, com todos cantando os refrãos e batendo muita cabeça. Particularmente gosto bastante desta nova fase do norueguês que continua sendo um compositor de mão cheia.

O seu carisma é notável e poder vê-lo desferindo riffs cortantes e suas linhas vocais características já é o suficiente para ganhar os presentes. O legitimo frontman que não precisa interagir muito para soar carismático.

Mas falar de Abbath e não pensar em Immortal seria uma heresia e para o deleite dos fãs mais old schools tivemos em sequência “In My Kingdom Cold” e “Beyond the North Waves” transformando o Bar Opinião em um verdadeiro inferno com muitos olhando fixamente não acreditando no que estavam presenciando, a alma do Immortal tocando seus clássicos.

A ótima “The Artifex” surge ao meio desse momento nostálgico e que abriu caminho para um dos maiores clássicos do Immortal e uma das músicas mais incríveis do Black Metal, a monstruosa “One by One” e é incrível ver Abbath disparando os riffs intrincados e cantando ao mesmo tempo. Sensacional!

Tudo se encaminhava para mais uma noite épica, mas inesperadamente o show se encerra e deixa os presentes sem entender o que aconteceu, pois, ficou faltando muitas músicas do set. A banda nem ao menos se despediu com exceção do baterista. 

Mais tarde foi apurado que Abbath vinha sofrendo com uma forte gripe o que impediu de continuar. Uma pena, já que os fãs saíram decepcionados por não poderem curtir o espetáculo completo. 

Mediante a isto vale destacar os excelentes músicos que acompanham Abbath, uma banda que soa incrivelmente poderosa ao vivo. Nada mais justo para um ícone sagrado do Heavy Metal mundial.

Um ponto negativo (além do som) foi o excesso de gelo seco e luzes vermelhas, o que dificultou em muito o trabalho dos fotógrafos. Era tanto gelo seco que até para nós que estávamos na pista próximo ao palco ficava meio turva a visão. Além de atrapalhar para ótimos registros em fotos e vídeos.

Um show visivelmente mais curto do que nas datas anteriores na Argentina e Uruguai, mas não podemos negar que tivemos uma apresentação competente e empolgante mostrando que Abbath continua nos entregando música de muita qualidade com um show monstruoso para a sua base de fãs.

P/S: a banda de abertura Paganheart por motivos que desconhecemos acabou não realizando seu show. 


quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Cobertura de Show – Vader – 03/11/23 – Jai Club/SP


Os poloneses do Vader voltaram ao Brasil para mais uma apresentação para comemorar os 40 anos da fundação da banda. Essa nova turnê latino-americana teve 10 shows passando por 10 países. A primeira apresentação aconteceu em São Paulo, no Jai Club, com produção da Caveira Velha Produções, juntamente com Lemmy Productions e Backline Corp.

O show estava programado para iniciar às 20h30, porem teve um atraso de 30 minutos. O público chamou pela banda durante todo o tempo até o início do show, às 21h.  Com a banda no palco, o público já entrou em euphoria, niciando o show com "Decaptated Saints” seguida pela “The Wrath".

O vocalista e guitarrista Piotr “Peter” Wiwczarek agradeceu a participação e o entusiasmo do público por participar do show durante todo o tempo. Antes de iniciar a "Dark Age", o público entomou o ‘Olé, olê, olé, olé...Vader, Vader’, e Piotr novamente agradeceu a galera pelo apoio.

O show teve aproximadamente 1h25, e as músicas seguiram a ordem da discografia da banda. Ao anunciar as músicas do setlist, Piotr contava a história de cada álbum.

Ao final do show, ao iniciar a tocar "Triumph Of Death", Piotr mencionou que a banda está em estúdio e que, após o lançamento do novo álbum, a banda voltará para uma nova turnê aqui no Brazil e mencionou que somos o melhor público do mundo.

Enfim, um show repleto de clássicos e com casa lotada! (cerca de 400 pessoas)

A banda saiu mais do que satisfeita com o show e o público.

O setlist do show foi o seguinte:

  1. Decapitated Saints
  2. The Wrath
  3. Chaos
  4. Vicious Circle
  5. Dark Age
  6. Crucified Ones
  7. Silent Empire
  8. Sothis
  9. Black To The Blind
  10. Carnal
  11. Wings
  12. Cold Demons
  13. The Epitaph
  14. Dark Transmission
  15. This Is War
  16. Helleluyah!
  17. Never Say My Name
  18. Como And See My Sacrifice
  19. Triumph Of Death
  20. Shock & Awe

Esta foi a oitava passagem do Vader pelo país. Anteriormente, eles estiveram por aqui em 2002, 2005, 2008, 2010, 2013, 2015 e 2018.


Chaoslace, Podridão e Justabeli

Após 1h20 de espera para troca de instrumentos, às 23h45 e com a casa praticamente vazia, o Chaoslace sobe ao palco e com um show energizante e curto (apenas 30 minutos), que deixou o público presente ainda entusiasmado.

Às 00h27, com a casa semi vazia, o Podridão (do interior de SP) tocou por 30 minutos. Apesar do som estridente e muito alto, que acabou prejudicando a apresentação, a banda mostrou um grandiosíssimo Death Metal.

Às 01h20, a Justabeli entra no palco, e durante 40 minutos fazem um show fodástico animando a galera que ainda permaneceu na Jai Club, tocando às músicas de toda sua discografia.


Texto: Evelyn Tegani (@hexeengler)

Fotos: Leandro Cherutti (@leandro_cherutt)

Edição/Revisão: Gabriel Arruda (@gabrielarruda07)


Agradecimentos a Caveira Velha Produções, Lemmy Productions e Backline Corp pelo credenciamento!

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Cobertura de Show – Angra – 03/11/23 – Tokio Marine Hall/SP

A última semana de outubro foi repleta de shows internacionais pela capital paulista – Machine Head, Primal Fear e Marduk estremeceu a cidade com ótimos shows. E não foi diferente para esse começo de novembro, que quem preferiu ficar por aqui do que viajar no feriado prolongado, pode curtir desde o Rock Alternativo do Maneskin, Metal extremo do Vader e o Power/Prog Metal do Angra. Ambos os shows aconteceram no dia 3 de novembro (sexta feira).

Na ocasião, este que vos escreve foi prestigiar o show da banda brasileira, que, no mesmo dia, lançou o seu décimo álbum de estúdio, “Cycles Of Pain”, que recebeu muitas críticas positivas em tão poucas horas de lançado. Muitos só conseguiram chegar no Tokio Marine Hall (local do show) entre o final do show do Luiz Toffoli e o começo do Allen Key devido ao temporal que surgiu no final da tarde. Infelizmente, não foi possível pegar toda apresentação do guitarrista curitibano por conta do caos natural que atingiu a cidade.

Após quinze minutos de atraso, os paulistas do Allen Key subiu ao palco, às 21hrs. Fundada em 2018 e revelada durante o tempo da pandemia, a banda vem conquistando cada vez mais seu espaço graças a oportunidade de abrir shows de nomes consagrados do Metal nacional e internacional – o sexteto, ano passado, abriu para Tarja Turunen, Shaman e, inclusive, o Angra. E eles, mais uma vez, causaram uma boa impressão e elogios para quem viu e não viu um show da banda (eu me incluo nessa).

Seguros e compenetrados, Pedro Fornari e Victor Anselmo (guitarras), Willian Moura (baixo) e Felipe Bonomo (bateria) entregaram o melhor de si com extrema eficiência. Os riffs e melodias emanados por eles foi sentido no bom som da casa e do inflamado público, que não parava de crescer durante o show. Mas quem roubou mesmo os holofotes foi a belíssima Karina Menasce. Dona de um talento vocal invejável – que vai do melódico até o mais agressivo –, a cantora deu um show de carisma, empatia e presença de palco. Não à toa que ela vem sendo uma das melhores vocalistas de Rock e Heavy Metal do país na atualidade.

O reportório abrangeu músicas do até então único álbum, “The Last Rhino” (2021). “Straw House” e a melódica “Illusionism” foram os destaques de início antes de anunciarem “Sleepless”, que foi tocada com exclusividade na noite. Com muita influência do Within Temptation, a música foi muito bem recepcionada, deixando todos ansiosos para ouvir a versão gravada em estúdio, que será lançada em breve.

A emotiva “Goodbye” teve problemas técnicos no teclado da Karina. Sem perda de tempo, a vocalista deu andamento cantando a capela sob o reforço das palmas, ideia para lá de genial para poder contornar a inesperada falha.

O show prosseguiu com a visceral (e também nova) “Apathy” e da versão brutal de “Judas”, que originalmente é cantada pela cantora pop Lady Gaga. Karina até brincou, antes de anuncia-la, que os metaleiros barbudos (e tinham muitos) que não gostam de pop iriam gostar bastante da versão feita pela banda. Dito e feito!

O encerramento veio com as pesadas “Mr. Whiny” e a faixa título que dá nome a primeiro disco com direito a balões gigantes e um turbilhão de papeis picados. O fim também mostrou o jeito Roberto Carlos de ser da Karina, que distribuiu rosas brancas para os que estavam colados na grade.

O ponto negativo da noite foram os atrasos, motivo explicado logo acima. O Angra levou um pouquinho mais de tempo, cerca de meia hora para subir ao palco. Os fãs, soberbamente presentes, pouco ligou para demora, afinal era dia de celebrar mais um grande momento da carreira de uma das grandes instituições no Heavy Metal Brasileiro, que mesmo que alguns tenha a sua preferência e restrição por determinada fase, não há como se render com a atual formação, que a cada dia vem mostrando ser a mais harmoniosa de toda história.

Sobre Rafael Bittencourt (guitarra), Felipe Andreoli (baixo), Marcelo Barbosa (guitarra), Bruno Valverde (bateria) e o ‘mago’ Fabio Lione (vocal) – que desde que assumiu o microfone da banda vem ganhando cada vez mais protagonismo pelo seu talento – estão no auge não só como músicos, mas também como pessoas cada vez mais amadurecidas e se dando bem com um com o outro. Mas antes de emplacar as músicas do “Cycles Of Pain”, o quinteto trouxe o passado e o presente com uma dobradinha de “Nothing To Say” e “Final Light”.

Afortunado pelo bom som e produção de palco (com vídeos que fazem referência as letras de cada música do set sendo exibidos no telão ao fundo do palco), Felipe Andreoli – que nos últimos anos consolidou ainda mais seu nome no hall de melhores baixista da atualidade – introduziu as melodias iniciais de “Tide Of Changes” para os que estavam ansiosos para ouvi-la ao vivo, sendo um dos momentos mais celebrados da noite ao ver todos cantando o refrão junto com o Lione.

Coincidentemente, no mesmo dia do show e do lançamento do novo álbum, a banda estava comemorando os trinta anos de lançamento do primeiro álbum, “Angels Cry” (1993). O guitarrista Rafael Bittencourt, que estava presente naquela fase, relembrou do frio da barriga que sentiu na época e que ainda sente quando lança um novo trabalho. E o show não poderia seguir de outra maneira a não ser com a faixa que dá nome a este clássico.

Tirando a já citada “Tide Of Changes” e “Ride Into The Storm” (executada mais para o fina e com o som embrulhado), faltou um pouquinho mais de agitação por parte do púbico nas músicas do novo trabalho, que ao todo foram seis: “Vida Seca” (com o Rafael cantando a parte do Lenine e a favorita deste autor), “Here In The Now” e “Dead Man on Display” são as demais que foram tocadas. Talvez, por conta de ter sido recém lançado, alguns fãs ainda não tiveram o tempo necessário de ouvir para estar bem familiarizado com as músicas. Mas, o mais importante, é que todos tiveram uma boa impressão delas ao vivo.

O set também contou com músicas de todos os álbuns, exceto do “Aqua” (2010). Na metade do show, o quinteto aproveitou para revisitar um pouco a fase anterior com “Ego Painted Grey”, do “Aurora Consurgens” (2006), “Wainting Silence” e “Morning Star”, ambos do aclamado “Temple Of Shadows” (2004), que ano que vem completara vinte anos. No meio dessa trinca, teve “Rebirth”, que contou com a participação da Vanessa Moreno, que cantou maravilhosamente bem este que é um dos grandes clássicos da segunda fase do Angra. A cantora, que foi bastante ovacionada, não deixou de cantar a música na qual faz participação do novo álbum, “Here In The Now”, fazendo a primeira voz igual ao do bônus track disponível exclusivamente para o mercado brasileiro.

Enquanto Felipe, Marcelo, Bruno e o Lione tiravam um rápido descanso, Rafael ficou no palco, sentado num banquinho com um violão – que já é de costume nos shows –, para mandar fazer um rápido tributo ao saudso Andre Matos com “Lullaby For Lucifer”. A recepção que o guitarrista recebeu durante esse momento foi algo absurdo, chegando até a receber elogios inusitados que deve ser censurado para menores de 18 anos. Brincadeiras à parte, ele merece todo carinho e respeito, pois se o Angra é o que é hoje é por causa dele. Para não ficar sozinho nessa, o capiroto (carinhoso apelido que ganhou dos fãs) chamou o ‘mago’ para cantar “Gentle Change”.

“Silence And Distance” e “OMNI – Silence Inside”, do álbum antecessor, “OMNI” (2018), foram as surpresas antes do encerrar a noite. Quem esteve presente na gravação do DVD “OMNI Live”, assim como eu, deve ter relembrado da catástrofe que aconteceu quando tocaram na época. Rafael, dessa vez, a introduziu na guitarra ao invés no violão. Por que será, hein? (N.T.: na época, inesperadamente, o violão do Rafael foi destroçado após ter sofrido uma queda enquanto a executava).

De praxe, “Carry On” e “Nova Era” encadeou mais um show que ficará marcado na história! Por ser na capital paulista, onde a banda se sente mais à vontade de tocar, não poderia ser diferente. O esforço por ter enfrentado os obstáculos causado pela rígida chuva foi recompensado pelos fãs, que eram desde dos mais antigos aos mais novos. E para não esquecer, antes dessa sequência, “Bleeding Heart” abrilhantou a noite e essa promissora turnê, que está apenas no começo.


Texto: Gabriel Arruda (@gabrielarruda07)

Fotos: André Tedim (@andretedimphotography)

 

Realização: Top Link Music (@toplinkmusic)

 

Luiz Toffoli

Human

I’m Alive

Both Worlds

The Place I Want to Be (Wish You)

As I Am (Dream Theater cover)

Frenetic Freak

 

Allen Key

Granted

Straw House

Illusionism

Sleepless

Goodbye

Apathy

Judas (Lady Gaga cover)

Mr. Whiny

The Last Rhino

 

Angra

Nothing To Say

Final Light

Tides Of Changes Part I e II

Angels Cry

Vida Seca

Ego Painted Grey

Waiting Silence

Rebirth (feat. Vanessa Moreno)

Here In The Now (feat. Vanessa Moreno)

Morning Star

Ride Into The Storm

Lullaby for Lucifer

Gentle Change

Cycles Of Pain

OMNI – Silence Inside

Silent and Distance

Bleeding Heart

Dead Man on Display

Carry On / Nova Era