domingo, 23 de julho de 2023

Cobertura de Show – Edu Falaschi: Moonlight – 12/07/2023 – Teatro Sesi (SP)

As vésperas do Dia do Rock não poderia ter sido em melhor estilo que com a apresentação do aclamado Edu Falaschi e sua “Moonlight Acoustic Tour” no Teatro SESI – Fiesp em São Paulo.

Com a companhia dos incríveis músicos Ricardo Paraíso, Tiago Mineiro, Wagner Barbosa e Mello Junior, Edu promete e entrega um show intimista cheio de clássicos de sua carreira enchendo o público de nostalgia e emoção.

O set é composto por músicas de sua banda Almah e por canções do Angra, mas é pontualmente permeado com o novo clássico do metal nacional, a belíssima “Land Ahoy” e a sempre pedida “Pegasus Fantasy (Saint Seya)” que fizeram o público se juntar em coro e cantarolar para deleite do performer.

A banda soava perfeitamente e o show abriu espaço, justamente em “Land Ahoy”, para que os músicos se soltassem com seus instrumentos, presenteando o público com lindos solos integrados. Durante esse momento eles foram, um a um, deixando o palco para que apenas Edu Falaschi permanecesse, fazendo assim com que o cantor tivesse um contato ainda mais acolhedor com seu público.

O repertório, que traz versões acústicas das canções, consegue fazer com que as rápidas e fortes “Arising Thunder” e “Nova Era” adquiram novos ares mais cadenciados e novas percepções.

“Wishing Well” e “Bleeding Heart” do Angra, bem como “Breathe” e “Primitive Chaos” do Almah, mostram como Edu tem um histórico de baladas poderosas que continuam a emocionar os fãs de longa data e também os novos admiradores de sua carreira.

“Warm Wind” e “Almah” se somam a essa lista. Sendo a primeira canção uma composição do Edu em homenagem à sua filha e ele a oferece a todos os filhos e filhas dos presentes, desencadeando sorrisos afetivos em toda plateia.

Em “Skies in Your Eyes” o público mostra que o álbum Vera Cruz já é um marco no heavy metal nacional e canta junto a ele a despedida entre Rosa e Jorge, personagens da sua saga épica, que em breve contará com o segundo capítulo, o já muito aguardado “Eldorado”.

O show vai chegando ao seu fim com mais dois clássicos absolutos do Angra e faz novamente a platéia cantar em uníssono o belo trecho em português interpretado por Milton Nascimento em “Late Redemption”.

E, nas palavras do próprio Edu, o show se encerra onde tudo começou: com “Rebirth”. Edu então finaliza sua performance reverenciando o início de sua jornada e mostra, mais uma vez, que não perdemos por esperar tudo que está por vir. É nítido que o próximo álbum é muito promissor e que sua carreira será sempre pautada por grandes sucessos que fizeram – e fazem – desse artista um dos maiores cantores do Brasil.

Texto: Luana Beco

Fotos: Bárbara Matos

Edição/Revisão: Gabriel Arruda / Renato Sanson

 

Edu Falaschi – Moonlight

Wishing Well

Arising Thunder

Breathe

Skies in Your Eyes

Bleeding Heart

Warm Wind

Land Ahoy

Primitive Chaos

Pegasus Fantasy

Almah

Late Redemption

Nova Era

Rebirth

terça-feira, 18 de julho de 2023

Entrevista – Klinsh: Momentos em forma de Música

Formado em meados de 2010 e 2011, os cariocas do Klinsh seguem firmes trazendo às influencias do Hard e do Classic Rock. Após quatros anos do EP de estreia, a banda finalmente soltou no começo desse ano o mais novo trabalho, “Siga Em Frente”, para consolidar de vez a atual formação. Para falar um pouco sobre esse trabalho, o guitarrista Lucas Coelho teve o prazer de conversar com a gente para falar como foi o processo de criação entre outras coisas.

 

O mundo parou entre 2020/2021, o que impossibilitou das bandas e músicos se apresentarem ao vivo. Essa parada os forjou a compor o que é hoje o “Siga em Frente”?

Com certeza! No meio daquele caos tivemos que adaptar a forma de compor e, também, escrever as letras, pois não poderíamos nos reunir fisicamente, mas o ponto positivo dessa situação foi que tivemos a oportunidade de nos focar inteiramente nesse processo, sem agenda de shows, e, com isso, trabalhar nesse novo EP e mais algumas músicas que ainda virão.

 

Quatro anos separam do EP de estreia “Siga Em Frente” ao “A Soma de Todos os Dias”. Há muita diferença ouvindo os dois, onde o trabalho caçula soa mais vigorante. Essa evolução é sentida pela banda e, se sim, por quê?

Nossos dois EPs são a fotografia da banda no momento de suas gravações. Além, é claro, da maturidade que veio naturalmente com o tempo de intervalo entre ambos, bem como a troca da formação trazendo por consequência alterações de influências musicais e até no modo de pensar e abordar as composições. Acredito, também, que a pausa forçada por conta da pandemia nos ajudou a trabalharmos melhor e com mais calma nossas músicas.

Lucas, você é o único membro original após a reformulação ocorrida em 2018. A sensação de carregar esse fardo traz uma certa pressão ou a colaboração dos demais membros tira esse peso?

Sendo bem sincero contigo e não querendo parecer egocêntrico nem nada disso, mas foi pressão zero, pois esse pensamento nem passa pela minha cabeça. Eu sou o único membro fundador, mas nosso vocalista Lito Ferreira está na banda desde antes dessa reformulação, já que ele só passou de baterista para vocalista (risos). Então, mesmo durante a reformulação, eu o tive sempre ao meu lado como um irmão. Hoje todos somos um novo time, onde ganhamos juntos, perdemos juntos e é assim que seguiremos.

 

Falando ainda sobre o mais recente EP, os singles “Será Que Ela Vai Voltar” e “Danica” antecederam o lançamento do trabalho de forma primorosa. A última é dedicada a pilota de Stock Car americana, Danica Sue Patrick. O que os motivaram a compor uma música sobre ela?

Várias coisas. A mais importante delas foi a posição e a força que a Danica mostrou em um ambiente majoritariamente masculino. Ela não só conquistou seu espaço na história, como, também, conseguiu o respeito pelo que fez como 'pilota' e não só pela sua beleza.

 

Refletido na pergunta anterior, as músicas possuem temas ligados ao cotidiano de forma bem divertida, sensação essa sentida no clipe que dá nome a faixa título. Mas também há momentos de emoção e feeling, como é o caso da “Será Que Ela Vai Voltar”. O DNA da banda vem dessas características apontadas?

A música é uma forma de arte e acredito que a arte se torna muito mais verdadeira, tocando mais pessoas, quando traz o que sentimos e o que vivemos no momento. Nosso maior mérito nesse EP foi conseguir passar e transmitir esses vários sentimentos de felicidade, tristeza, perda, superação, força, dor e paixão em forma de músicas. O resultado foi exatamente isso que você acabou de perceber, pois em algumas músicas você vai conseguir sorrir, em outras chorar, mas, de uma forma ou de outra, você vai se conectar com elas.

Não é de hoje que a inspiração da banda vem do Rock dos anos 80, principalmente do Rock nacional e carioca. Só que vocês não ficam somente nessa essência, trazendo em determinados momentos influências de Hard e até mesmo de Heavy Metal ouvindo “Garota 021”. O “Siga Em Frente” também impôs há não ficar preso somente a um nicho sonoro e ser mais generalista?

Temos sempre como premissa escrever e gravar aquilo que estamos sentindo e querendo naquele momento e o resultado disso é a verdade nas músicas. Não nos prendemos a estilo musical, se a música pede um blues, será, se outra pede Hard Rock assim será também. Desenvolvemos a partir do que a letra e o tema pedem e não sobre o que o "estilo musical" manda. Só ficamos sempre na linha de rock, pois é o que temos mais afinidades e gostamos mais, como você disse no começo da pergunta, nossa base é o rock anos 80.

 

Sei que é clichê perguntar isso, mas não há como negar que o que chama atenção na banda são as letras cantadas em português, coisa que é sempre observada, seja positivo ou negativo. A escolha por cantar em português é a melhor maneira de passar a mensagem que vocês querem para o ouvinte?

Verdade seja dita, uma mensagem bonita não tem idioma, país ou região. Você pode achar grandes músicas com letras em inglês, francês ou em japonês. O importante é passar o sentimento que você deseja da forma mais clara possível, com isso conseguir conectar ou expressar algo que outras pessoas também sentem. Isso é o que acreditamos. Sobre cantar em outro idioma, nunca passou pela nossa cabeça cantar fora do português (risos).

Posso estar errado em dizer isso, mas acho que houve uma pequena recaída no cenário Rock e suas vertentes no Rio de Janeiro, e talvez a justificativa para isso é de não termos maiores shows internacionais pela capital. Porém a presença do público é grande quando há shows de bandas nacionais de renome nas poucas casas que ainda existem por aí. Isso não passa de uma impressão despretensiosa ou o cenário carioca continua firme e forte?

Firme sim, já forte... nem tanto (risos). Talvez o rock carioca, ou até no Brasil como um todo, seja como um peixe fora d'água, pois a gente se debate o quanto pode para voltar (para o mar), mas sabendo que o cenário não está nem sombra do que foi um dia. Logicamente, isso é na minha visão esse tipo de assunto vale uma reflexão longa e profunda sobre o porquê o cenário está como está, mas uma coisa é certa, não é por falta de banda. Tem muita banda nova, ou nem tão nova assim, no cenário underground com muita qualidade, porém não tem visibilidade e muitas vezes nem sequer oportunidades. Acredito que o pessoal do rock não soube aproveitar tantas décadas em alta e chegamos nessa situação. Outros gêneros musicais estão aí para mostrar que é possível criar do zero uma cena que mantenha o gênero sempre em alta. Acredito que todas as pessoas envolvidas de alguma forma com o rock deveriam se reunir e conversar seriamente, deixando ego, estrelismo ou qualquer outro tipo de vaidade de lado, para, assim, tentarmos recuperar o prestígio que um dia já tivemos.

 

Chegando ao final da entrevista, quais os planos da Klinsh para o restante de 2023? 

Primeiramente, gostaria de agradecer a vocês pela oportunidade, espaço em poder mostrar nosso trabalho. Nossos planos são fazer muitos shows, e ao mesmo tempo estamos produzindo novas músicas para, quem sabe, um vindouro novo EP ou até mesmo um álbum em CD físico para o final do ano? Vamos ver o andamento das coisas, mas enquanto isso, curtam nossos lançamentos nos streamings, inscrevam-se no nosso canal no Youtube e sigam nossas redes sociais, pois compartilhando algo que gosta você está ajudando, de alguma forma, o rock a voltar a crescer. Divulgue o que gosta, não dê ibope ao que não gosta.

Um abraço a todos!


Entrevista: Gabriel Arruda

Edição/Revisão: Renato Sanson

Fotos: Divulgação

 

 Agradecimentos: Johnny Z, da JZ Press e Metal na Lata, por agendar está entrevista

 

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Cavalera Conspiracy: Impressões Sobre as Regravações dos Primeiros Álbuns do Sepultura



"Bestial Devastation" & "Morbid Visions" 2023 - Um retrocesso do Cavalera Conspiracy (por Renato Sanson)

Falar dos irmãos Cavalera é meio que chover no molhado. Todos sabem de sua importância para o Heavy Metal mundial. O Cavalera Conspiracy seguiu o que entendo como legado dos irmãos se não tivessem se separado lá no final dos anos 90. Ao total são 4 álbuns fantásticos que não devem nada ao seu passado, mas sim olhando para o presente e nos entregando materiais de ótima qualidade.

Pois bem, eis que 2023 (e para nossa tristeza) os irmãos decidem regravar "Bestial Devastation" (85) e "Morbid Visions" (86) de sua antiga banda, o Sepultura. Com a "proposta" de dar uma melhor gravação a esses clássicos tão venerados em suas épocas.

Mas é aí que temos um grande problema, porque vamos concordar, tanto um quanto o outro são discos bem simples e que beiram em certos momentos a tosqueira musical, porém, não me entendam mal, amo os dois lançamentos. Mexer em algo que tem uma áurea única é um tiro no pé absurdo. 

Já que, mesmo com toda a questão de produção da época não favorável e ainda muito imaturos musicalmente, neste período tanto "Bestial..." quanto "Morbid..." expressam a rebeldia, a contracultura a fúria daquele momento capitado que transformam os registros em únicos e irretocáveis.


O clima ali imposto e a energia entregue é sentida a cada nota despejada ao meio daquela produção abafada e sem polidez. Aí está a graça desses dois lançamentos, este é o poder deles. 

A partir do momento que decidem mexer em algo assim tão único toda essa magia se quebra, porque sabemos que não vão conseguir expressar todo aquele clima rebelde e empolgante. 

A produção soa ótima? Sim. Os vocais de Max estão bem audíveis? Sim (cheios de ecos também. Tentando simular algo que já passou). Mas soa frio, sem graça e desnecessário.

Seria muito mais honesto realizarem uma turnê comemorativa tocando os mesmos na íntegra e depois lançando um belo ao vivo disso tudo. Apesar de não gostar do Sepultura pós Max os respeito por não olharem para o passado e sempre entregarem material inédito a sua legião de fãs. 

O Cavalera Conspiracy vinha nessa batida, mas resolveu retroceder e mexer em materiais que são intocáveis. 

*-*-*.                                   *_*_*.                          *_*_*.


"Bestial Devastation" & "Morbid Visions" 2023 - A Sempre Arriscada Missão de Regravar Álbuns Clássicos (por Carlos Garcia)


Sempre é um risco mexer em alguma música já clássica, e muitas bandas já fizeram isso, regravando inclusive várias músicas, utilizando uma produção melhor e também para registar em estúdio como eles estão soando com a atual formação, como o Anthrax, Saxon e Uriah Heep já fizeram, para citar alguns como exemplo, e muitas vezes o resultado é bem interessante e válido. Mas o original sempre terá aquela aura única, do momento em que a canção foi criada.

E se regravar algumas músicas já é algo que envolve risco e polêmica, regravar álbuns inteiros muito mais.

As regravações de "Bestial Devastation" e "Morbid Visions" trazem uma produção excelente, o material está lindo, com LPs coloridos, fitas K7, as artes das capas estão também incriveis, um marketing primoroso, então, nesse quesito, que os Cavaleras queriam refazer os álbuns com uma produção que eles gostariam, certamente estão satisfeitos com o material. 

Quanto a uma gravação que fizesse jus a como eram executadas ao vivo, o que, segundo eles, nas gravações originais não foi possível. Bom, creio que nem agora seria possível reproduzir como eles executavam ao vivo na época, por isso é tão complicado esse tipo de regravação, algo que foi lançado em um momento muito distinto da cena Metal aqui no Brasil, e que inclusive influenciou muitos lá fora. Aquela energia bruta, algo quase "artesanal". 

Do "Bestial Devastation"(85) para "Morbid Visions"(86) já foi uma visível evolução. O primeiro foi um split com o Overdose lançado pela Cogumelo Records, devido a repercussão o Sepultura ganhou um álbum completo, e uma produção melhor em tudo, e ele traz uma das músicas mais marcantes e até hoje obrigatórias nos set-lists da banda e figurando também nos shows dos irmãos Cavalera, a "Troops of Doom".

Creio que talvez um álbum com regravações de várias músicas da fase Max e Iggor, ou mesmo um ao vivo com os dois álbuns tocados na íntegra fariam mais sentido. Seria uma homenagem, uma celebração de sua história. 

As versões 2023 acabam deixando um pouco aquela impressão de que os Cavalera e uma leva de fãs não se desprende do passado, mas também não deixa de ser um material interessante para um nicho de fãs e colecionadores e quem não se importará com possíveis "intenções caça-niqueis", pois é muito bem elaborado e muito bem gravado. De bônus, duas novas, uma em cada álbum, "Sexta Feira 13" e "Burn The Dead", as quais se encaixam muito bem no todo, com pegada e brutalidade.

E, talvez também chame a atenção de gerações mais novas que não conheçam tanto os primórdios de uma das maiores bandas do Metal brasileiro e mundial.



Álbuns:

Cavalera Conspiracy: "Bestial Devastation 2023" , "Morbid Visions 2023"

Selo: Nuclear Blast

Confira o material e adquira no site da gravadora Nuclear Blast 






quinta-feira, 13 de julho de 2023

15 anos de muita luta, resistência e histórias!

Matéria: Renato Sanson 

15 anos... Olho para trás e vejo o quanto trilhamos, erramos, acertamos e conquistamos. Entrei para a equipe do Road em 2009, mas em 2008 lá no seu início eu já acompanhava os mesmos e se tornou o meu site favorito de buscas sobre o Heavy Metal. Resenhas e entrevistas diferenciadas, matérias especiais e por aí vai.

Considero o Road to Metal um divisor de águas em minha vida, pois a partir dele realizei inúmeros sonhos de adolescência que pensei jamais ser tangíveis. Seguimos firmes e com o único foco: levar o som pesado da maneira mais honesta possível. Sem arrogância ou demagogias.

Hansi Kursch - Foto by Diogo Nunes

É verdade que não estamos tão ativos o quanto gostaríamos, mas são inúmeros fatores que infelizmente não estão sob o nosso controle. Seja trabalho, família, vida pessoal... Porém, o Road segue vivo e pulsante e se depender da minha pessoa e do Caco Garcia seguirá até o nosso último suspiro!


Mauriano (Carniça) retornando de Amsterdam dando seu recado sobre os 15 anos do RtM

Me emociono ao redigir essas linhas, já que vivemos muitas histórias e situações inusitadas, mas principalmente a questão de ter essa válvula de escape chamada música junto com o jornalismo em momentos difíceis. Sim, o Road to Metal já me amparou em diversos momentos caóticos e continua.

Foto by Uillian Vargas

Só tenho a agradecer ao site que me acolheu e acreditou nas minhas maluquices para elevar o patamar do mesmo. Agradeço aos fãs que nos acompanham, as bandas, assessorias de imprensa, produtoras... Tudo isso é por vocês \\m//

Depoimento Caco Garcia (Editor e Redator)

Pessoal, faço minhas as palavras do Renato, o Road to Metal foi um divisor de águas também para mim, que já fazia fanzines e colaborava com outras publicações e sites, e quando surgiu o convite do Eduardo Cadore de colaborar como então blog, começamos a expandir e colocar ideias, e tudo foi aumentando muito mais do que pensávamos (e podíamos haha, porque envolve bastante dedicação e tempo).

Agradeço ao Eduardo e Renato, e todos os que colaboram atualmente e os que já colaboraram, inclusive vários tem hoje também seus próprios sites, páginas ou blogs. E vamos sempre em frente, mesmo que às vezes aos trancos e barrancos.

Warrel Dane (Rest In Power)


STAY ON THE ROAD

Confira nossa ROADLIST exclusiva:

Abaixo segue algumas considerações de músicos e profissionais de imprensa que sempre nos acompanharam:


Carlos Lopes (Dorsal Atlântica): Sonhar é fácil, realizar é bem mais complexo. E manter um sonho vivo durante mais de uma década é uma façanha. Vim da imprensa "impressa" e vivi todas as mudanças nas últimas décadas, mas nenhuma mudança pode alterar o papel da imprensa que é informar e não desinformar. Parabéns ao Road to Metal que comemora 15 anos em seu caminho pela estrada do metal. Que venham mais 15 anos e que o metal sobreviva criativo e petulante.


Uillian Vargas (fotógrafo)E lá se vão 15 anos de muita história, shows, resenhas e entrevistas. Muita coisa passou e muitos artistas estiveram passando pelo Road To Metal. E que muitos outros venham. Eu tenho um carinho especial pelo Road. Foi aqui que tudo começou na foto, pra mim. Desejo muito sucesso, muito conteúdo e muitos outros bons momentos para o Road e sua Crew! Forte abraço!


Johnny Z. (Metal Na Lata/JZ Press)Há 15 anos acompanho o trabalho do Road To Metal, e desde então - junto a outros grandes veículos - se tornou um dos mais importantes, pois sempre primou pela qualidade em detrimento de likes e/ou matérias duvidosas. Continuem assim, pois integridade não se vende! Parabéns Road To Metal e obrigado pela amizade/parceria de sempre!

Ripper Owens

José Henrique Godoy (redator): 15 anos não são 15 dias. O Road To Metal tá aí a 15 anos, fazendo um trabalho sério, seja cobrindo shows, seja falando sobre lançamentos, seja trazendo notícias do mundo do Metal. Sem frescuras e sem ter que trazer noticias tipo "Revista Caras" ou "Revista Capricho", que fofocam em fofoquinhas só para ganhar likes. O Road To Metal é um  trabalho sério, e quando você entra no site, sente que ele é feito de fã para fã. Parabéns pelo 15 anos!

Gabriel Arruda (redator)Já dizia o velho ditado que a “união faz a força”, e essa união fez sentido para três jovens rapazes do sul do Brasil, amantes do Rock e da música pesada, de querer levar a informação para todos que são fieis a essa cultura que é pouca valorizada no país. E quem diria que a estrada seria tão longa como acabou se tornando... Ter abraçado o Road To Metal, há quase 10 anos atrás, foi uma das coisas mais prazerosas que aconteceu em minha vida. Além das amizades, o site me deu ensinamento de ter opinião própria e saber dá-la com o máximo respeito e sinceridade. 


E não é à toa, que com essa ideia, que os nossos leitores acreditaram no nosso trabalho para poder alcançar a marca de 15 anos. Orgulho ainda maior é poder carregar o nome do site no maior polo da américa latina, que é a cidade de São Paulo, e conseguir, diante de todo o caos paulistano, dar conquistas e realizações que o Road (e seus leitores) tanto merece. Que a estrada possa durar mais 15 anos para levar tudo do bom e do melhor do que acontece no mundo Hard e do Heavy Metal. Stay on the Road!

Thomas Vikström e Nalle Påhlsson (Therion)

Baal Seth Penitent (Torches of Nero)Road to Metal e seu incansável trabalho envolvendo o metal e suas várias vertentes tem sido muito importante para o heavy metal nacional. Difícil falar de forma imparcial visto que somos amigos do portal de longa data, mas considero o seu trabalho um dos mais relevantes na temática da informação séria e capaz. Uma grande fonte de opiniões. Longa vida ao Road to Metal e a todos os seus projetos!!!

Jason Decay (Cauldron)


Föxx Salema: Parabéns a Road to Metal que completa 15 anos dde divulgação do Metal, tanto nacionalmente quanto também fora do Brasil. Eu só tenho a agradecer de coração por todo apoio dado. Inclusive o Caco foi quem em 2019 nos indicou a assessoria de imprensa que trabalha conosco desde aquela época. Assim, vida longa! =^.^= \m/


Nando Mello (Hangar, Bsides)Fala galera do Road to Metal. Parabens pelos quinze anos defendendo a causa do metal, do rock, sem nunca deixar a “peteca” cair. Em especial ao meu amigo Caco Garcia, que sempre apoiou a cena. Espaços como o Road to Metal são importantíssimos para levarmos adiante cada trabalho dedicado ao heavy metal, seja brasileiro ou internacional e vocês tem feito isso de maneira brilhante. Muito obrigado por toda essa dedicação ao longo desses ano.



Alex Voorhees (Imago Mortis): Parabéns ao portal Road to Metal por seus 15 anos de dedicação ao mundo do heavy metal. Ao longo dos anos, o Road to Metal tem sido uma fonte de inspiração, mantendo viva a chama do metal no Brasil. Com seu conteúdo diversificado, atualizações frequentes e design atraente, o portal se tornou uma plataforma essencial para os fãs e artistas do gênero. Como vocalista da banda Imago Mortis e artista solo, sou grato pelo apoio constante e pela oportunidade de divulgar meu trabalho. Feliz aniversário e que o Road to Metal continue promovendo a cultura do metal por muitos anos!


Débora (Losna): Não é pra qualquer um persistir e resistir por 15 anos fazendo um jornalismo cultural tão diferenciado e de qualidade com enfoque no som marginal que é o metal. Admiro demais o trabalho do Renato que tanto apoia a cena underground nacional! Road To Metal é um canal imprescindível para as bandas independentes se promoverem! Vida longa ao Road To Metal! Total apoio!


Zeca Andrade (Fotógrafo): Desde que me comecei a me interessar por música, lá na minha infância em Santo Antônio Das Missões, interior do estado do Rio Grande do Sul, eu conheço o Caco (Carlos Garcia). Lembro que passávamos as tardes ouvindo vinil de metal na casa de outro amigo em comum, tomando vodka com Fanta e alguns outros aditivos. E sempre que surgiam lançamentos das grandes bandas de rock, uma das primeiras pessoas que tinha na cidade era o Caco. Aí a turma ia na casa dele para gravar uma fita k7 da novidade. As referências sempre que se falava em discos eram ele e o Mancha. Quer escutar ou gravar um disco vai lá que eles tem. Com o passar dos anos, eu saí de Santo Antônio, com 16 anos de idade, hoje tenho 49, sempre que voltava o Caco era a referência me rock e metal. Criou bandas com amigos, ouvia falar dele através dos amigos. Um deles meu Compadre Kakão, João Carlos, que também gostava de disco de metal. Com o passar dos anos me estabeleci em Porto Alegre, me formei em jornalismo, entrei de cabeça no blues, tocando, produzindo bandas e shows e trabalhando com os principais desse gênero musical. Na faculdade também me apaixonei pela fotografia. No decorrer do curso, fiz estágio em um portal de notícias da FAMECOS, chamado Cyberfam. Lá eu era um dos fotógrafos. Fotografei entre tantos shows o Iron Maiden, Judas Priest e Lenny Cravitz. Desde 2002, início da faculdade até hoje, dediquei um bom tempo da minha vida a música e a fotografia. Hoje vivo em tempo integral de fotografia e música. Me tornei um fotógrafo atuante na cena cultural da capital do Rio Grande do Sul, registrando inúmeros shows nacionais e internacionais e festivais de música. Nessa jornada, soube que o Caco tinha um portal de metal, o Road To Metal, sempre que pude eu acompanhava e tal. Amigos me falavam do Caco, do site que no início era um Blog. Eu encontrei ele e a turma da Capita, como carinhosamente chamamos nossa cidade, no show do Black Sabbath, se não me engano. Abertura da Hibria e Megadeth. Mas só um dia, que estávamos conversando com meu colega fotógrafo Uillian Vargas sobre metal, ele me falou que havia feito algumas coberturas para o Road To Metal. Aí eu falei: É mesmo? Tu conhece o Caco? Ele me respondeu: Tu conhece o Caco da Road To Metal? Eu: Mas é claro, conheço ele desde que me conheço por gente, é da minha cidade. Aí ele me contou da abrangência do site. A partir daí eu liguei para ele e me ofereci para cobrir todos os shows que ele precisasse. E assim já fiz algumas coberturas nessa parceria que me orgulha muito. Grande abraço, parabéns pela dedicação e contribuição que tu e todos que colaboram com a Road To Metal a cultura de uma forma geral.