domingo, 27 de julho de 2008

Melodia Extrema por Finn

“Todos os anos o impiedoso inverno trazido pelo vento minuano castiga os pampas do Rio Grande no extremo sul do Brasil, terra dos APOCRIFUS. Inspirados neste clima frio e tenebroso surge a Apocrifus”.

Assim é a descrição da pagina na web da banda gaúcha, que está na estrada a cerca de 10 anos, fazendo um som brutal com uma melodia particular. Depois de várias turnês internacionais e várias demos lançadas, eles se preparam para seu primeiro disco de estúdio. Aproveitando isso bati um papo com o guitarrista Gladimar Purper. Confira a seguir.

Pra quem ainda não teve a oportunidade de escutar o trampo de vocês, eu gostaria que você falasse um pouco da banda.

Bom, tudo começou no ano de 97 na cidade de Bagé, interior do RS.

Em 99 gravamos nossa primeira demo, intitulada “The Shadows Valley”, na seqüência veio a demo “Insanity Dreams” gravada em 2001, que foi a demo que nos abriu várias portas.

Inclusive nos possibilitando fazer a abertura do show do Krisiun com exclusividade em 2003. Depois de rodar o RS divulgando nosso som, entramos em estúdio novamente para a gravação de “Souls of a Throne of Blood” um promo cd com 4 musicas, gravado em 2006.

Esse disco foi lançado pela Vampiria Records e teve distribuição em vários países (Brasil, Portugal, México, Japão, Itália, Turquia, Bolívia e Peru).

No final de 2006 fomos convidados a representar a metade sul em um mega festival na cidade de Osasco/SP, com as bandas: Ocultan(SP), Luxúria de Lilith(GO), Esgaroth(SP),Dark Opus(MG).No final de 2007 recebemos uma proposta para uma turnê sul americana, passando por Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Chile. Mas tivemos problemas internos, ainda em 2006, e ficamos sem vocalista.

Depois de aproximadamente um ano e meio sem atividades, decidimos reativar a Apocrifus e continuar nosso legado dentro da cena underground brasileira.

Sobre o cd, ele tem previsão para ser lançado quando? O que os fãs podem esperar?

Atualmente estamos trabalhando na pré produção do novo disco.

Ele será intitulado como “Phantons of a Cursed Age” e terá 10 faixas.

As gravações terão inicio a partir do mês de Agosto, mas não temos uma previsão de lançamento ainda, pois o estúdio fica a aproximadamente 380 km de nossa cidade.

O disco trará uma banda mais madura e mais experiente. É um disco carregado de boas melodias, muita técnica e doses maciças de peso e blasfêmia.

Vocês estão um bom tempo na estrada, esse tempo ajudou a modelar o som banda ou Apocrifus se mantém e manterá nas suas origens?

É perfeitamente natural que, quanto mais você estude e se dedique ao instrumento, mais adquira habilidades. Com a entrada do Andrei (bateria), tivemos muito mais possibilidades, principalmente em se tratando de pedal duplo. Ele é um cara bastante técnico, e isso levou a banda a outro patamar. Se você escutar na seqüência todos os nossos trabalhos, vai notar que a cada disco a banda fica mais pesada e mais rápida.(rs)

Mas nos mantemos fiéis a nossa ideologia, e isso é uma coisa que nunca vai mudar.

Como fã de metal, o que você está achando do cenário mundial e nacional? E como musico como estão as coisas?

O Brasil tem as melhores bandas, seja de Black, Death, Trash ou Heavy metal.

Dessa nova geração, as melhores estão aqui, bem perto de nós. A parte ruim é o publico brasileiro, que muitas vezes não escuta a banda “x” porque escutar uma banda de sua própria cidade não é uma atitude “true”. Então ele prefere escutar uma banda gringa, somente pra não dar créditos para a banda local. Lá fora, os caras idolatram a cena brasileira, muitas bandas tentam copiar as nossas, mas ninguém parece ligar pra isso.

A galera só vai num festival se tiver uma banda grande tocando, tipo Marduk, Enthroned, etc.

E é por isso que o RS fica excluído da rota de shows da maior parte das bandas

Nos anos anteriores bandas grandes tiveram que cancelar o show por baixa vendagem de ingressos, uma foi Obituary e outra Behemoth, em 2004.

Uma coisa que acho importante salientar...

As gravadoras reclamam do pessoal que não compra cds e baixa tudo pela net. Mas se você for analisar, um cd não sai por menos de R$ 45,00. Com todos esses impostos, IMPOSTOS pelo governo, fica difícil o povo ter um poder aquisitivo muito grande. Não quero entrar em questões políticas, mas não vejo a mínima condição de alimentar esse tipo de industria, se você tiver que ralar pra pagar aluguel, comprar comida, juntar as moedas pra pagar o gás no final do mês, luz, iptu, vestuário... não acho que no final das contas você ainda invista R$ 45,00 ou mais em um cd, mesmo sendo da sua banda preferida. Simplesmente essa é a realidade hoje no Brasil.

Todas as bandas, principalmente as do canário underground passam por dificuldades, financeiras ou até de convívio, que às vezes levam ao seu fim prematuro. Vocês já passaram por isso? Qual foi a maior dificuldade que a Apocrifus teve que superar?

Cara, é aquela coisa, quando você sai na chuva sabe que vai se molhar.

Uma banda é como se fosse um filho, você investe tempo e dinheiro o tempo todo, porque você sabe que é algo que te dá muito orgulho. Sobre os integrantes, o mais difícil é você encontrar pessoas que pensem como você, que tenham a mesma ideologia e o mesmo direcionamento. O convívio é difícil às vezes, mas acho que a amizade supera tudo.

Futuramente você pensa em tocar algum outro estilo?
No momento eu diria que não, mas nunca se sabe não é mesmo.

Como dizem por aí, nunca diga nunca.(rs)


Qual sua relação com o Black Metal? Ele sempre fez parte da sua vida?

Chega a um ponto em que isso não é apenas um estilo musical, eu encaro como uma filosofia de vida. Eu particularmente não aprovo as atitudes de certas bandas do estilo, que por terem maior fama, estereotiparam uma imagem totalmente errônea do estilo. Mas por outro lado existe maior divulgação dessa cultura nos dias atuais, e assim como há muita gente oportunista no meio, também há bastante gente séria, que realmente apóia a cultura e o cenário Black Metal nacional.

Semana passada li uma entrevista no Wiplash com Cronos. Ele criticava certas atitudes relacionadas à cena norueguesa, dizia que eram atitudes que deixavam de ter haver com música e entretenimento. Em certos momentos essas polêmicas e confusões já são tidas como característica do estilo. Black Metal precisa de tanta polêmica para existir?

Me chamou bastante a atenção aquela entrevista. Concordo em gênero, número e grau com as seguintes declarações: “Matar pessoas não tem nada a ver com entretenimento!”

“Você pode levar as coisas de todas as formas para outras áreas, porém a partir do instante em que eventos vão além da música, você está saindo do foco...”

Muita gente, pra compensar a falta de talento, apela pro sensacionalismo a fim de atrair a atenção da mídia. E como a mídia sobrevive de escândalos e sensacionalismo...

Terminando nossa curta entrevista, quando vamos poder ver vocês nos palcos?

Espero que muito em breve. Estamos nos planejando para um festival que deverá ocorrer no próximo mês, que marcará o retorno da Apocrifus aos palcos. Estamos, também, com uma nova produtora, a “Metal Army Management”, que é quem cuidará da nossa agenda de shows de agora em diante. Quem ainda não conhece nosso som, pode escutá-lo através do nosso myspace, ou baixá-los no palco mp3.

Queria agradecer muito aos fãs. Estamos satisfeitos com o apoio que estamos recebendo e podem ter certeza que vamos trabalhar muito nesse próximo disco.

Queria agradecer também ao Vinícius Vieira, pelo espaço e pelo apoio que vem nos dado.

Queria só deixar essa mensagem pra galera não engolir qualquer coisa e não entrar nesses lances de marketing.

Um forte abraço a todos, e nos vemos na estrada!

Gladimir Purper



Links:
www.apocrifus.com
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/apocrifus/
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=65375926

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Novo tributo ao Iron Maiden traz grande surpresa!

O Iron Maiden é uma das bandas que mais recebe homenagens em forma de tributos lançados. Desde clássicas bandas como Iced Earth, Grave Digger, Dream Theater, Primal Fear, entre outras, até bandas desconhecidas ou inclusive de outro estilo musical (tem tributo no piano, violinos e violoncelos, além de um tributo eletrônico) já vieram e deixaram sua homenagem e mostraram que os britânicos atingem mais do que apenas o mundo do Metal (o que já não é pouco).

Assim, sai este ano o mais novo tributo à Donzela: Maiden Heaven. Mas, além de tentar trazer bandas diferentes do que encontramos em outros tributos, traz uma grande surpresa (que não é tão surpresa assim, porque a mídia já havia divulgado): a clássica primeira balada da banda, “Remember Tomorrow”, tocado pelo Metallica. É uma surpresa porque o Metallica não “ia com a cara” do Maiden, inclusive “brincando” com o riff inicial da megaclássica “Run to the Hills” no lendário Garage Revised.

Assim, nos últimos dias os caras do Metallica (que estão novamente na mídia com o lançamento superesperado de seu novo álbum) haviam divulgado que participariam deste tributo, comparando, inclusive, a música do Maiden com a balada “Fade to Black”, do seu segundo disco.

Grata surpresa ao ver que o Metallica respeita o Iron Maiden, embora o passado possa ter dado a idéia de que não, e melhor ainda de ter feito um ótimo trabalho: “Remember Tomorrow” com o Metallica ficou muito boa, com James Hetfield caprichando nos vocais e a banda mostrando que ainda consegue fazer um som pesado sem ser exagerado. Destaque desse novo tributo.

Além dessa grande surpresa, outra que chama a atenção é “Flash of the Blade”, tocada pelo Avenged Sevenfold, que também ficou muito boa, embora os caras tenham tentado “copiar” a versão original. Trivium tocando o hino da banda, “Iron Maiden”, também quebrou tudo e foi uma das melhores versões desse clássico que já ouvi. “Caught Somewhere In Time” da banda Madina Lake também se destaca, por ser diferente das demais, assim como a música mais recente do disco, “Brave New World”, que fecha este tributo, foi tocada pela Ghostlines e foi, de longe, a versão mais diferente do disco todo, ficando muito interessante (e bonita, ajudada pela ótima letra).

As demais, tendo Dream Theater tocando a esquecida (até pelo Maiden) “To Tame a Land”, de 1983, vieram mais para marcar presença, embora seja um ótimo tributo. Porém, para mim, ouvir Metallica tocando Iron Maiden era algo que eu não esperava. E como disse um amigo (Finn, que colabora com a Road To Metal), “só falta o Ozzy fazer um tributo ao Maiden”. Ué! Quem sabe?

Stay on the Road

Texto:EddieHead

Stay on the Road

Setlist do álbum:

01. Black Tide - Prowler
02. Metallica - Remember Tomorrow
03. Avenged Sevenfold - Flash Of The Blade
04. Glamour Of The Kill - 2 Minutes To Midnight
05. Coheed And Cambria - The Trooper
06. Devildriver - Wasted Years
07. Sign - Run To The Hills
08. Dream Theater - To Tame A Land
09. Madina Lake - Caught Somewhere In Time
10. Gallows - Wrathchild
11. Fightstar - Fear Of The Dark
12. Machine Head - Hallowed Be Thy Name
13. Trivium - Iron Maiden
14. Year Long Disaster - Running Free
15. Ghostlines - Brave New World


RAPIDSHARE:
http://rapidshare.com/files/130096345/MaidenHeaven_www.metalremains.com.rar.html

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Direto para o inferno

A música dos caras já foi considerada a pior do mundo, mas quem liga para o que os fãs de MTV pensam? Se você não liga, então pegue “Hell” enfie dentro do seu microsystem e enlouqueça seus vizinhos, pois Venom vem mostrar para as crianças o que é METAL EXTREMO de verdade.

Simplesmente infernal, é o vem a cabeça quando começa a rodar o novo trabalho dos lendários pais do Black Metal. Cronos e companhia voltam a todo nesse novo álbum. Mesmo que ainda, na minha opinião, não supere Metal Black, Hell é simplesmente arrasador. De cara na primeira faixa “Straight To Hell” já podemos ter idéia do que vem por aí, para mim a melhor do álbum, viaja no bom e velho Speed característico da banda. Já em “The power and glory” o vocal mais está mais pesado, sem falar no instrumental que tem um ar do Cast In Stone, já em “Fall From Grave” explode um metal mais puxado pro Thrash com um solo que merece uma atenção especial. As faixas vão passando, sem deixarem a desejar, até que chega em “USA for Satan”, bateria puxada com guitarras com licks destruidores, está aí mais um clássico. O cd acaba com “Dirge – The Awekening”, uma instrumental nada excepcional. No geral temos algo que vale economizar a mesada para garantir um original.

Texto: Finn

http://www.4shared.com/file/51274265/ea53ea8e/Venom_-_Hell.html?dirPwdVerified=7062b77c

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cancelada turnê brasileira do Blaze Bayley

Saiu a poucos dias uma nota no site oficial (http://www.planetblaze.com/) do Blaze Bayley (ex-Wolfsbane, Iron Maiden) falando de uma hemorragia da sua esposa e manegement da banda, Debbie. Assim, para estar com a esposa nesse momento crítico, o vocalista cancelou os shows que faria no Brasil, durante os meses de agosto. é mais uma péssima notícia, tanto para o músico quanto para os fãs brasileiros. Agora, diz a nota, o retorno ao país só se dará em 2009. Ao cancelar as 12 datas, o Blaze retorna com a turnê de seu mais novo disco, "The Man Who Would Not Die" (vide matéria sobre o disco abaixo).

Infelizmente, por motivos maiores, teremos que aguardar pelo retorno da banda ao Brasil. Interessante é que não é a primeira vez que o vocalista passa por algo que precisa cancelar shows ou até adiar gravações de discos. Quando estava para gravar o primeiro disco com o Iron Maiden, "The X Factor", sofrera um acidente de moto e teve que esperar alguns dias até recuperar sua perna quebrada. Na carreira solo, teve problemas sérios com álcool que, inclusive, serviu de "inspiração" para o terceiro álbum de estúdio da banda, "Bloody and Belief".

Então, a Road To Metal deseja que os problemas se resolvam e que a Debbie e o Blaze possam voltar com tudo com a turnê e que, já que apenas ano que vem apontam por aqui, em 2009 detone o território brasileiro com o Heavy Metal forte e rápido que já lhe é característico.

Stay on the Road

Texto: EddieHEad

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Entrevistas: Banda Gaúcha Infinity (o interior do RS também tem Metal de qualidade)


A banda de Heavy Metal, Infinity, da cidade do interior do Rio Grande do Sul, Ibirubá, é mais uma daquelas bandas que tenta sobreviver numa região onde tal tipo de música não é forte. Assim, os caras da banda, Alex (Backing vocals, guitarras e teclados), Rodrigo Barrow (Vocal e guitarra), Orlando Nogueira Filho (Baixo) e Rodrigo Orsi (Bateria), estão representando muito bem e mantendo vivo o Metal, mostrando a todo estado e inclusive aos vizinhos santa catarineses que o interior gaúcho também respira Metal, mesmo com todas as adversidades que surgem.
Então, para estreiar nossa sessão de entrevistas, convidamos a banda a responder algumas perguntas, deixando aqui registrado o nosso respeito pelo que a banda faz e tentando mostrar à todos que acompanham o Road To Metal que o interior do RS também tem banda de Metal de qualidade.

Road To Metal: Primeiro, gostaria que vocês falassem sobre a banda, de uma forma geral.

Infinity: Há uns 10 anos atrás mais ou menos, éramos três amigos que sempre escutávamos Heavy Metal, e tínhamos um gosto meio parecido para música. Sonhávamos em formar uma banda de Metal, mas demorou um bom tempo. Depois de idas e vindas em nossas vidas nos reencontramos, nós três, conseguimos um baterista, aí então no final de 2005 demos inicio ao nosso sonho e assim nasceu a Infinity. Nos voltamos então para nossas influências e passamos a tocar covers de metal tradicional e melódico.

RTM: Qual as influências mais marcantes?

Infinity: As influências mais marcantes foram: Helloween, Gamma Ray, Stratovarius, Primal Fear, Dream Theater, entre muitas outras.

RTM: Como vocês escolhem as músicas que farão cover?

Infinity: Para escolher as músicas covers, nos reunimos e escolhemos o que soará melhor com o nosso estilo de música, e as que geralmente escutávamos há um tempo atrás, e o que nos chama atenção até hoje.

RTM: A Infinity tem músicas próprias? Se sim, qual foi a receptividade do púbico headbanger?

Infinity: Temos no momento apenas uma música própria, e várias outras em fase de composição que pretendemos colocá-las em um álbum (Single). Tivemos a oportunidade de tocar nossa música em diversos festivais, muitas pessoas chegaram a comentar que curtiram muito, e algumas até acharam que fosse mais uma cover.

RTM: Ao vivo, como vocês pensam que clássicos do Metal soam quando tocado por vocês?

Infinity: Há bandas que somos apaixonados, e muitas vezes não conseguimos ir vê-las nos shows, tanto nós como o nosso público. Queremos trazer de certa forma, os sons dessas bandas com o mesmo vigor que a própria banda desempenharia. Claro que às vezes tocamos algumas músicas do nosso modo, dando a nossa interpretação, subir no palco e tocá-las é maravilhoso para nós, nosso objetivo é agradar o público, pois são eles que nos apóiam.

RTM: Quantos shows vocês já fizeram?

Infinity: Não sei exatamente quantos shows fizemos, mas foram muitos. Tivemos a oportunidade de tocar em várias cidades como Cruz Alta, Sta. Maria, Passo Fundo, Sto. Ângelo, Sta. Rosa, Ijuí e por aí vai, também estivemos por duas vezes no estado de Santa Catarina, na cidade de Chapecó, e pela terceira vez estaremos tocando novamente por lá.

RTM: O que mais marcou para vocês nesses shows?

Infinity: O que mais marcou foram as amizades que conquistamos, e vendo nosso trabalho reconhecido, ver que realmente valeu todo o esforço.

RTM: Sabemos que a Infinity foi à Chapecó, SC. É a primeira vez que vão tocar fora do estado do Rio Grande do Sul?

Infinity: Não, foi a terceira vez que tocamos em Santa Catarina!

RTM: Como vocês conseguiram o contato para tocar no festival?

Infinity: Nós fomos convidados para o festival pela organizadora do evento, que por sinal nos convidou pela terceira vez.

RTM: O que vocês pensam sobre a cena Rock e Metal do estado gaúcho?

Infinity: O cenário do rock em geral no RS é bom de certa forma, acredito ser forte candidato a liderar o rancking dos amantes do Metal aqui no Brasil, mas também tem São Paulo, Rio de Janeiro e o Nordeste do País que também tem um grande público. Lógico que poderia ser melhor, mas tem pouca gente que acredita e investe em bandas destes estilos e isso acarreta com que as coisas não sejam ainda melhores. O bom é que ainda tem gente que continua acreditando e apoiando!Esses são os que fazem a diferença e somos gratos a todos eles!. Metal is Forever...

É isso aí. Valeu Infinity! Para quem quiser conhecer mais a banda, pode dar uma olhada nos links abaixo. Stay on the Road



entrevista conduzida por EddieHead

terça-feira, 8 de julho de 2008

5º Obscure Faith Festival



A 5º edição do Obscure Faith Festival se realizará no dia 12 de julho de 2008, no Grêmio de Subtenentes e Sargentos de Santa Maria. O festival foi criado com o intuito de suprir a carência que Santa Maria/RS tem de festivais de Heavy Metal Extremo, ele é realizado uma vez por semestre e já em sua 5º edição mostra que está ganhando força e fama, pois já é conhecido em várias regiões do Rio Grande do Sul. Este ano o festival conta com as seguintes bandas: Austhral – Folk Black Metal - SC, The Ordher - Death Metal – RS, Misdeed - Black Metal-SC, Luctiferu-Black Death Metal - Porto Alegre – RS, Sodamned - Death MetalGuaramirim – SC.

Dia 12 de Julho Local Grêmio de Subtenentes e Sargentos de Santa Maria Venancio Aires 1994, Santa Maria/RS Ingressos antecipados R$ 8,00 na hora R$ 10,00 Venda dos ingressos:
Loja Exclusive Cd’s
E com os Organizadores

Austhral
Biografia: A banda teve seu início quando os irmãos Cristian e Marlon Derosa decidiram criar músicas com algo mais do que estava sendo feito no cenário musical de Santa Catarina e do Brasil. Algo que valorizasse o povo do Sul, ilustrasse a sua história por meio da música, o que poderia dar origem a um verdadeiro movimento regional iniciado no cenário underground.
Com duas músicas gravadas, os irmãos iniciaram o repertório atual já no ano de 2002 com Sacred e Ruinland. A banda começou a ser posta em prática em 2004 com uma primeira formação de três membros – os dois irmãos e o baixista Bruno Peroti - e se chamaria Sepher (Livro, do hebraico). Após a saída de Peroti, houveram outros músicos que participaram da banda durante as composições de suas primeiras 10 músicas: a entrada do novo baixista, Luiz Von Muhlen trouxe a adesão também de um tecladista. Foi depois da entrada de Salles de Moraes Miguel, que o som do Austhral ganhou a cara que tem atualmente. É praticamente desse período a definição da temática do primeiro trabalho que a banda iria gravar e o arranjo da maioria das músicas. Lucas de Abreu passou um curto período como vocalista da banda ainda quando esta se chamava Sepher.
Com a saída de Von Muhlen, os músicos começaram a procurar um novo baixista e um vocalista para viabilizar o projeto que tinham em mente. Houve a preocupação de fazer maior apelo à temática e à região onde nasceram. Surge então o nome Austhral. Ingressaram na banda o baixista Leonardo Chagas e o vocalista Juliano Regis. Com essa formação, a banda fez seus primeiros shows por todo o estado de Santa Catarina, além de dois em Curitiba (PR). Nesse período, a banda lança uma promo com as músicas que já havia composto, lançamento exclusivo para o segundo show da banda, na cidade de São José, zona metropolitana de Florianópolis.
Após um ano e meio de shows finalmente começa a gravação do primeiro álbum. Muitos contratempos atrasaram as gravações deste lançamento, entre eles, a saída de Juliano Regis dos vocais, assumidos em seguida, pelo baixista Leonardo Chagas.
Lançado em janeiro de 2008 pela Face The Abyss, Tocado a Vento é um álbum de metal que conta uma parte da história do Sul do Brasil: o período da Guerra dos Farrapos, uma guerra que culminou com a criação de uma república ao sul e originou grande parte da tradição sulina atual.
A banda atualmente conta com:
Cristian de Rosa (Guitarra)
Sales de Mores (Teclado)
Marlon de Rosa (Bateria)
Leonardo Chagas (Baixo/ Vocal)
Discografia:
2006 - FORESTA DELL'OMBRA
2008 - TOCADO A VENTO

Site oficial:http://www.austhral.com/
Myspace:www.myspace.com/austhral

The Ordher
Biografia: O ORDHER foi criada em torno de abril de 2005, após o fim de duas grandes bandas brasileira, REBAELLIUN e NEPHASTH. As duas bandas anteriores tinham uma carreira de sucesso na cena underground Metal, tocando em turnês européias e brasileiras (dividindo o palco com bandas como Hate Eternal, Cannibal Corpse, Deicide, Behemoth, Krisiun e… Vader), com o fim dessas bandas o The Ordher tornou-se uma nova realidade para os membros que se reuniram.

Depois de alguns meses apenas ensaiando e escrevendo coisas, a banda começou a gravar e produzir algumas músicas. Entre julho e agosto de 2006 eles gravaram sua demo oficial contendo 3 faixas: "Rise", "The Poison" e "Father". Este material, chamado “Promo ‘06” foi divulgado na internet através do site da banda e do Myspace.

Em fevereiro de 2007, a banda entrou em estúdio para gravar seu álbum “Weaponize”, que mostra uma banda madura que não depende só de velocidade e agressividade em suas musicas, mas utiliza-se de todos os elementos que fazem o Heavy Metal.

A Banda Atualmente conta com:

Fabio Lentino (Baixo/ Vocal)Fabiano Penna (guitarra)Cassio Canto (Bateria)

Discografia:
2006 – Promo 06
2007 – Weaponize

Site Official: http://www.theordher.com/
Myspace: www.myspace.com/theorderextreme
Fotolog: http://www.theordher.blogspot.com/

Misdeed
Biografia: Misdeed foi formado no ano de 2002 em Desterro (Florianópolis) por Beelzebub (guitarra). No ano de 2003 novos integrantes foram agregados, Murder Corpse (vocal), M.A.B Warlust (baixo) e Worlak (ex-Geburah). Com a proposta de executar um black metal rápido, agressivo, pesado, com temáticas obscuras do folclore local e crítica ao sistema religioso. Alguns integrantes fizeram parte do Misdeed nestes anos, como a tecladista WinterLitany (Soulscourge), o guitarrista Grafvitnir (Soulscourge) e o guitarrista Shemramforash (Alocer, ex-Accubitorium, ex-Grotesque Glory). Em 2007, a banda passa por uma mudança em sua estrutura, Worlak (baterista) não faz mais parte do Misdeed, em seu lugar entra o baterista Garganhell (M-26), para aprimorar nesta nova fase da banda. Misdeed estará lançando no primeiro semestre de 2008, sua demo intitulada Devil..s Mouth que contará com as musicas: Intro- Return from hell , Satanic Overkill , Devil..s Mouth, Miserable People e Blasphemies in name of my black god.

A banda atualmente conta com:

Murder Corpse – (Vocal)
Beelzebub – (Guitarra)
M.A.B Warlust – (Baixo)
Garganhell – (Bateria)

Dicografia:
2008 – Devil’s Mouth
Myspace:www.myspace.com/misdeedblackmetal

Luctiferu
Biografia: Formada em 2002, banda Luctiferu mostra a todos a dinâmica do metal extremo nacional na sua vertente mais obscura trazendo na forma temática uma abordagem ao ocultismo, e a magnetize daquilo que não foi destruído ou esquecido pelo cristianismo. A banda tem em seu histórico dois shows pela capital do Uruguai, além de algumas apresentações na capital gaúcha. A demo "Ligthining the Unholy Flame" tem sido divulgada pela América Latina, material este que mostra o amadurecimento e coesão musical da banda, caracteriza-se pela brutalidade e progressividade da bateria de André e das guitarras prontas para cortar; o vocal de Moisés implacável, com uma fúria a mostra, o que faz a banda ser considerada por alguns críticos do centro do país como uma das promissoras bandas da cena do metal extremo.

A banda atualmente conta com:

Sebastian Suiarez (vocal e baixo)

André Martins (bateria)

Arildo Leal (guitarra)

Discografia:
2003 – Lightning the Unholy Flame
2008 – Legion’s Rise

Myspace:www.myspace.com/luctiferuband

Sodamned
Biografia: O Sodamned foi formado em março de 1998 por Gilson Lange (Bateria), Juliano Regis (Guitarra/ Voacal) e Gerson Lange (Baixo/ Vocal) na cidade de Rio do Sul, Santa Catarina. Tendo passado por várias mudanças de formação, que aconteceram sempre em torno do posto de segundo guitarrista da banda, hoje a banda conta com seus dois membros fundadores Gilson e Juliano e com Felipe no Baixo que entrou na banda em março de 2007, sendo baixista também da banda Pain of Soul. Atualmente o Sodamned está em fase de divulgação de seu novo lançamento o EP “The Garret” que é um split cd com os gaúchos da Dark Celebration

A banda atualmente conta com:

Gilson Lange (Bateria)

Juliano Regis (Guitarra/ Vacal)

Felipe (Baixo)

Discografia:
2007 – The Garret

Myspace: http://www.myspace.com/sodamned
Site Oficial: http://www.sodamned.com/


Texto: filhodocthulhu