terça-feira, 20 de julho de 2010
Black Metal Norueguês Como Deve Ser
Não é a primeira vez que aviso à galera que acompanha o Road to Metal de que não sou a melhor pessoa para resenhar discos de Black metal. Falo isso por dois motivos: não é um gênero que eu conheça muito bem, nem que eu ouça direto. Em segundo lugar, há muitas bandas, mas pouca originalidade, até onde minha limitada audição permite pensar.
Porém, desta banda o blog precisa tocar no nome. Falo dos noruegueses do 1349. A banda, formada por Archaon (Guitarra), Frost (Bateria, também do Stirycon e Ov Hell), Seidemann (Baixo) e Ravn (Vocal), lança este ano o quinto disco, chamado “Domonoir” (2010), sucessor do recente e muito bem aceito Revelations of the Black Flame (2009).
A banda traz, em todas as faixas, muitos climas sombrios, peso e brutalidade. É um absurdo como quatro caras conseguem produzir um disco de tamanha violência, sem se tornar repetitivo e, ainda por cima, mantendo a bandeira da Noruega tremulando quando o assunto é Black Metal.
Não irei destacar nenhuma das 13 faixas que compõem o disco. Várias delas são instrumentais, que promovem um clima quase que hipnótico ao som da banda. Além dos caras, há a participação do guitarrista da banda de Hard Rock TNT (Ronni Le Tekro) que também foi produtor da banda nos dois álbuns anteriores. Ele toca o solo na faixa “Psalm 7:77”.
Indicado aos que acompanham a banda, esta que promete ser a nova referência do Black Metal Norueguês. Também para quem quer ouvir um som que talvez só fique atrás de Marduk, em termos de brutalidade.
Stay on the Road
Texto: EddieHead
Ficha Técnica
Banda: 1349
Álbum: Demonoir
Ano: 2010
País: Noruega
Tipo: Black Metal
Formação
Archaon (Guitarra)
Frost (Bateria)
Seidemann (Baixo)
Ravn (Vocal)
Tracklist
1. Tunnel Of Set XI
2. Atomic Chapel
3. Tunnel Of Set XII
4. When I Was Flesh
5. Tunnel Of Set XIII
6. Psalm 7:77
7. Tunnel Of Set XIV
8. Pandemonium War Bells
9. Tunnel Of Set XV
10. The Devil Of The Desert
11. Tunnel Of Set XVI
12. Demonoir
13. Tunnel Of Set XVII
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Um comentário:
Cara, quando comecei a curtir Rock eu não suportava as vertentes mais extremas. Mas, com o passar do tempo, fui deixando a frescura de lado e hoje o Death, Black, Doom são meus estilos favoritos. Pouquissimos gostam deles, mas quem se deixa gostar acaba viciando.
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