Há exatamente 20 anos, saía um disco que marcaria o ponto máximo da sonoridade e produção técnica da banda Iron Maiden. Os britânicos, já estabelecidos na cena Heavy Metal como um dos grandes nomes, inclusive sendo headliners do almejado festival de Donnington (que rendou o vídeo e disco com edição limitada “Maiden England”), trouxeram ao mundo seu sétimo disco e uma turnê que só não foi tão extensa quanto a “World Slavery Tour” de divulgação do disco “Powerslave” (1984).
“Seventh Son of a Seventh Son” vai marcar a saída de Adrian Smith, grande perda para a banda, já que o guitarrista os acompanhava desde meados de 1981, não gravando apenas o disco de estréia da banda, que ainda contava com o esquecido Dennis Stratton como dupla de Dave Murray. Entretanto, depois a banda vai encontrar Janick Gers (que tocara com Ian Gillan, do Deep Purple) que irá marcar os shows da banda com sua performance.
Este disco foi o sétimo da carreira da banda (um dos motivos da escolha do nome) e é um dos álbuns conceituais mais lembrados, embora as músicas estejam interligadas apenas pelas letras e pela introdução da faixa “Moonchild” e o “fechamento” ao final de “Only the Good Die Young”.
Contando com apenas oito músicas, a banda dá um passo na técnica, utilizando de teclados de uma forma a dar aquele clima necessário para tornar o álbum marcante. Outra inovação o uso de passagens acústicas, no inicio e fim do cd, além da música “The Prophecy” que traz um dedilhado que lembra a “Heaven and Hell” do Black Sabbath.
Esse álbum foi um entre os vários da carreira da banda que alcançou primeiro lugar na Inglaterra e em muitos países. Claro que houve críticas pelo caminho que a banda desenvolve nesse álbum, que é marcado pela maturidade musical, tanto nas letras quanto no som. Não encontramos uma banda como a dos três primeiros disco.
Contêm clássicos absolutos, como “Can i Play With Madness”, “The Evil That Men Do” e “The Clairvoyant”. Todas elas vieram marcar presenças nas turnês seguintes, sendo revezadas. Porém, na turnê deste ano que inclusive passou pelo Brasil, a banda toca a primeira e última, além de “Moonchild”, canção que só era tocada na turnê do disco e que os caras resolveram relembrar.
A temática do álbum gira em torno do mundo oculto, alguns dizem que baseada na vida e obra do mago Alester Crowley. Assim, toda uma mística envolve o álbum, sendo que “Moonchild” é, para mim, uma das mais “macabras” do mundo do Metal, deixando a tão “assustadora” “The Number of the Beast” parecendo coisa de criança.
“Seventh Sono f a Seventh Son”, a música, é uma grande obra e a canção mais longa do disco. Obra-prima, é uma pena que pouco é considerada tanto pelos fãs quanto pela banda.
Outras músicas não tão expressivas na carreira da banda foram “Infinite Dreams”, “The Prophecy” e “Only the Good Die Young”, mas que não deixam cair o nível do disco.
Enfim, com certeza um dos melhores discos da banda e que apresenta bem a “evolução” que a banda estava desenvolvendo depois de ter descambado no cenário do rock mundial.
Para quem não conhece, é uma ótima oportunidade, pois para conhecer um pouco da banda não podemos nos limitar apenas aos discos “The Number...” e “Fear of the Dark”...
Essa é nossa pequena homenagem à esse som que muito nos acompanha. Neste ano com seus 20 completados, só resta-nos mantermos sempre presente tal disco que é uma referência dentro do Heavy Metal.
Stay on the Road
“Seventh Son of a Seventh Son” vai marcar a saída de Adrian Smith, grande perda para a banda, já que o guitarrista os acompanhava desde meados de 1981, não gravando apenas o disco de estréia da banda, que ainda contava com o esquecido Dennis Stratton como dupla de Dave Murray. Entretanto, depois a banda vai encontrar Janick Gers (que tocara com Ian Gillan, do Deep Purple) que irá marcar os shows da banda com sua performance.
Este disco foi o sétimo da carreira da banda (um dos motivos da escolha do nome) e é um dos álbuns conceituais mais lembrados, embora as músicas estejam interligadas apenas pelas letras e pela introdução da faixa “Moonchild” e o “fechamento” ao final de “Only the Good Die Young”.
Contando com apenas oito músicas, a banda dá um passo na técnica, utilizando de teclados de uma forma a dar aquele clima necessário para tornar o álbum marcante. Outra inovação o uso de passagens acústicas, no inicio e fim do cd, além da música “The Prophecy” que traz um dedilhado que lembra a “Heaven and Hell” do Black Sabbath.
Esse álbum foi um entre os vários da carreira da banda que alcançou primeiro lugar na Inglaterra e em muitos países. Claro que houve críticas pelo caminho que a banda desenvolve nesse álbum, que é marcado pela maturidade musical, tanto nas letras quanto no som. Não encontramos uma banda como a dos três primeiros disco.
Contêm clássicos absolutos, como “Can i Play With Madness”, “The Evil That Men Do” e “The Clairvoyant”. Todas elas vieram marcar presenças nas turnês seguintes, sendo revezadas. Porém, na turnê deste ano que inclusive passou pelo Brasil, a banda toca a primeira e última, além de “Moonchild”, canção que só era tocada na turnê do disco e que os caras resolveram relembrar.
A temática do álbum gira em torno do mundo oculto, alguns dizem que baseada na vida e obra do mago Alester Crowley. Assim, toda uma mística envolve o álbum, sendo que “Moonchild” é, para mim, uma das mais “macabras” do mundo do Metal, deixando a tão “assustadora” “The Number of the Beast” parecendo coisa de criança.
“Seventh Sono f a Seventh Son”, a música, é uma grande obra e a canção mais longa do disco. Obra-prima, é uma pena que pouco é considerada tanto pelos fãs quanto pela banda.
Outras músicas não tão expressivas na carreira da banda foram “Infinite Dreams”, “The Prophecy” e “Only the Good Die Young”, mas que não deixam cair o nível do disco.
Enfim, com certeza um dos melhores discos da banda e que apresenta bem a “evolução” que a banda estava desenvolvendo depois de ter descambado no cenário do rock mundial.
Para quem não conhece, é uma ótima oportunidade, pois para conhecer um pouco da banda não podemos nos limitar apenas aos discos “The Number...” e “Fear of the Dark”...
Essa é nossa pequena homenagem à esse som que muito nos acompanha. Neste ano com seus 20 completados, só resta-nos mantermos sempre presente tal disco que é uma referência dentro do Heavy Metal.
Stay on the Road
Texto:EddieHead
Track List:
01-Moonchild
02-Infinite Dreams
03-Can I Play With Madness
04-The Evil that Men Do
05-Seventh Son of a Seventh Son
06-The Prophecy
07-The Clairvoyant
08-Only the Good Die Young
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