sábado, 20 de dezembro de 2025

Entrevista - Duzeck: Um Leve Toque de Originalidade no Alternative Rock Brazuka

 

- Olá Jonas. Obrigado pela sua gentileza em nos atender. Parabéns pelo lançamento do Single “Retrovisores”, pois o material ficou de primeira...

Eu que agradeço o espaço! Ficamos muito felizes com a repercussão de “Retrovisores”. É uma música muito especial pra gente, então ver que o público e a imprensa estão abraçando o material desse jeito é extremamente gratificante.

- Como você pode descrever o trabalho na composição deste tipo de sonoridade?

A sonoridade de “Retrovisores” nasceu de maneira bem orgânica. Eu trouxe as bases e melodias principais, e a banda inteira foi moldando a música a partir disso. A ideia era misturar nossa energia, com algo mais emocional, mais maduro.

E isso tudo se conecta muito com a letra, escrita m parceria com meu pai, todas as letras da DUZECK são dele. A música precisava soar como aquilo que ela diz: força, superação e movimento pra frente.

- Eu escutei o material diversas vezes e, só após várias tentativas, consegui captar parte das suas ideias. Os fãs têm sentido este tipo de dificuldade também?

Acho que “Retrovisores” tem camadas. De primeira, muita gente sente a energia e a atmosfera da música, mas quando escutam de novo percebem outros detalhes, das letras, dos arranjos, da interpretação.

Mas isso é algo positivo. A galera comenta que cada audição traz uma sensação nova, e isso mostra que o single tem profundidade.

- Existem planos para o lançamento de “Retrovisores” no Brasil, no formato físico? Tivemos contato até agora, apenas o formato digital...

Por enquanto não temos nada fechado, mas a ideia agrada muito a gente. Se a procura continuar aumentando, é bem possível que “Retrovisores” ganhe uma versão física sim, ainda mais agora com o reconhecimento que o single vem alcançando.

- Adorei o fato de trabalharem com o português, mas isso não pode vir a atrapalhar vocês no mercado exterior?

A gente acredita que não. Hoje o público mundial está mais aberto do que nunca para ouvir artistas em diferentes idiomas. E cantar em português é algo que nos conecta com quem somos. É a nossa identidade. Se um dia fizermos algo em outra língua, será por vontade artística, não por estratégia. A autenticidade pesa muito mais do que a limitação do idioma.

- Como estão rolando os shows em suporte ao Single? A aceitação está sendo positiva?

Tem sido muito legal. “Retrovisores” funciona muito bem ao vivo. O público já canta o refrão e isso dá uma energia absurda no palco.

Além disso, temos usado os shows pra testar ideias novas, e a resposta tem sido cada vez mais positiva.

- Quem assinou a capa do CD? Qual a intenção dela e como ela se conecta com o título?

A capa começou com uma ideia do nosso grande amigo e produtor de “Retrovisores”, o Renann “Borgz”. Ele jogou o conceito inicial e eu finalizei com outros elementos.

A imagem reflete muito bem o tema da música: deixar o passado pra trás. Ela tem uma estética de movimento, de transição, como se o personagem estivesse atravessando algo e entrando em uma nova fase, exatamente o que “Retrovisores” representa pra banda.

- “Retrovisores” foi todo produzido pela banda, confere? Foi satisfatório seguirem por este caminho?

A produção foi uma mistura de autodireção com colaboração. Eu costumo produzir grande parte das nossas músicas, mas sempre troco muitas ideias com o Renann “Borgz”, que é amigo de longa data e já tocou comigo em outras bandas.

Ele sempre traz sugestões valiosas, e isso fez toda a diferença no resultado final. No fim, foi extremamente satisfatório seguir por esse caminho mais independente, mas com apoio técnico e criativo quando necessário.

- Imagino que já estejam trabalhando em novas composições. Se sim, como está se dando o processo e como ele está soando?

Sim, já estamos compondo coisas novas, já gravamos duas músicas inéditas. Em 2026 já começamos um ciclo totalmente novo, com lançamentos acompanhados de videoclipe.

O processo segue a mesma essência: eu trago as bases e ideias principais, e a banda inteira entra somando, transformando a música em algo coletivo. Já estamos ensaiando uma música nova inclusive, e a vibe está ficando insana.

- Novamente parabéns pelo trabalho e vida longa ao DUZECK... 

Muito obrigado! A gente fica feliz demais com o apoio e com esse espaço pra falar sobre o que amamos fazer. Tem muita coisa vindo por aí, e mal podemos esperar pra mostrar o próximo passo da DUZECK.

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