quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Entrevista: Mad Grace - Promovendo a Reivenção de um Segmento Alternativo

 

- Olá Pedro. Obrigado pela sua gentileza em nos atender. Parabéns pelo lançamento do Single “Golden Devil”, pois o material ficou de primeira...

R: Eu fico extremamente honrado em falar um pouco sobre a banda, é um enorme prazer! Estou muito grato por curtir nosso som, essa música em específico é muito importante pra mim e está sendo para os fãs também!

- Como você pode descrever o trabalho na composição deste tipo de sonoridade?

R: Posso descrever como o trabalho mais profundo que tivemos, e cuidadoso também... Tratávamos a "Golden Devil" como um vidro frágil que poderia quebrar a qualquer instante. Sabíamos que essa música tinha que sair mais perfeita do que as outras por ser uma composição mais leve e gentil. Até que ficamos muito contentes com o resultado, era o que buscávamos. Além de ser uma limpeza mental e espiritual, é uma ótima música pra pegar estrada.

- Eu escutei o material diversas vezes e, só após várias tentativas, consegui captar parte das suas ideias. Os fãs têm sentido este tipo de dificuldade também?

R: O que venho trocado ideia com a galera é que cada um entende a música de uma forma, isso é maravilhoso, pois acertamos na mosca. Era realmente este presente que queria ter entregado, que cada pessoa se sentisse única ouvindo e que conversasse consigo mesma. Esta é a intenção da música, parar, pensar, refletir consigo. Eu não saberei a resposta nunca, vocês é que sabem.

- Existem planos para o lançamento dos Singles no exterior, no formato físico? Tivemos contato até agora, apenas o formato digital nacional...

R: Ainda estamos planejando a prensagem física, em breve iremos anunciar algo bem bacana para quem é fã de colecionar trabalhas assim como eu [risos].

- Adorei o fato de trabalharem com o inglês, mas isso não pode vir a atrapalhar vocês no mercado nacional?

R: O que posso dizer é que não dá pra agradar todo mundo. Escolhi o inglês por ser o meu método natural de composição, e sendo assim, funciona muito bem. Meu foco sempre foi o mundo lá fora.

- Como estão rolando os shows em suporte ao material? A aceitação está sendo positiva?

R: Os fãs estão amando os materiais e a energia ao vivo é ainda mas intensa, sempre positivos e eles se sentem abraçados com essa coisa toda... Fico maravilhado o quanto estamos aumentando nossa fanbase e fazendo mais amizades, o contato com a galera é sempre muito importante.

- Quem assinou a capa do CD? Qual a intenção dela e como ela se conecta com o título?

R: A capa é realmente um único sentimento que queria expressar, desespero e burnout. Já o nome sangue é pela época de pandemia onde crescemos, trabalhamos e evoluímos a banda, entregamos a alma e todo o sangue que tínhamos trabalhando nisso... Então resolvemos dar este nome em português mesmo, por mais que cantemos em inglês, nossas origens sempre serão brasileiras. É o nosso DNA, nosso SANGUE.

- “Golden Devil” foi todo produzido pela banda, confere? Foi satisfatório seguirem por este caminho?

R: Cada um de nós trabalhávamos em cada detalhe, cada take... Até que ela soasse perfeita aos nossos ouvidos. Nosso produtor (Alonso Góes) sempre dava mais atenção pra ela, e viravamos noites juntos tentando achar o tom... Após tanto trabalho e noites em claro, conseguimos e estamos satisfeitos com a execução final.

- Imagino que já estejam trabalhando em novas composições. Se sim, como está se dando o processo e como ele está soando?

R: Já estamos com um disco e meio a frente, e as músicas estão mais agressivas e com o dedo ainda mais fundo na ferida. O que posso dizer é que estamos focando nas origens do blues mais intensamente do que nas canções anteriores, tocar com mais alma, transformar a dor em algo bom e bonito.

- Novamente parabéns pelo trabalho e vida longa ao MAD GRACE... 

R: Eu fico honrado em contar um pouco do que é a Mad Grace e nossa jornada até aqui. Sempre um prazer!

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