Mostrando postagens com marcador Cradle of Filth. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cradle of Filth. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Cradle of Filth: Mais Cru e Direto





Sei que a banda tem inúmeros detratores ou ex-apreciadores, que deixaram de acompanhar o grupo no passado por achar que tenha ficado ‘acessível demais’. De certa forma, o fato é que o CRADLE OF FILTH, não tem feito álbuns efetivos já vai algum tempo, na opinião deste que vos escreve. Não escutei muita coisa dos discos mais recentes. Mas é preciso dizer que a banda sempre teve músicos de primeira linha e experientes. Tu podes até não curtir o som dos caras, mas deve admitir que é bem construído e bem tocado. No entanto, devo me atentar, por ora, a este “Hammer Of The Witches”, lançado neste ano de 2015. 

E o fato é que a banda está mais direta, pesada e sem muita enrolação. Não há tantas partes orquestradas e ‘majésticas’, os vocais de Dani Filth estão com menos firulas também, enquanto que as guitarras de Richard “Ashok” Smerda e “Richard Shaw” despejam riffs atrás de riffs e promovem boas bases da mesma forma e intensidade. Claro que tem a intro “Walpurgis Eve” pra criar o clima, mas o som que realmente abre a bolacha, “Yours Immortality” começa pra quebrar pescoço; “Enshrined in Crematoria” mantém a linha; “Deflowering the Maidenhead, Displeasuring the Goddess” é rápida, enérgica e com bons solos. 


Um dos destaques do disco; “Blackest Magick in Practice” apresenta as habituais referências ao Metal Tradicional e Gothic; “The Monstruous Sabbat (Summoning the Coven)” é uma vinheta; segue com a faixa título, de maneira pomposa, teclados climáticos e riffs pegajosos, e ainda há os vocais femininos de Lindsay Schoolcraft que ficaram bem colocados. Certo que esta música também merece ser destacada; “Right Wing of the Garden Triptych” começa com uns barulhinhos meio estranhos e com vocais femininos, numa aura mais sinfônica até, e com solos, para, logo depois, acelerar o andamento. “The Vampire at my Side” é outra música que traz bons riffs influenciados pelo Metal Tradicional e pegadas insanas de blast-beats, pedal duplo e partes mais cadenciadas.

 
“Onward Christian Souls” lembra um pouco “Malice Through The Looking Glass” com o início nos teclados.“Blooding The Hounds Of Hell” encerra o CD de forma climática, com teclados majestosos.

Levando em consideração o que ouvi em “Hammer...” levo a crer que o CRADLE OF FILTH achou novamente o caminho das pedras, tendo em vista que a audição deste disco foi tranquila, sem percalços e/ou dúvidas acerca da qualidade. É óbvio que não se pode comparar a álbuns emblemáticos como seu debut ou “Dusk And Her Embrace”, de qualquer modo, merece elogios o conjunto da obra. Saliente-se, também, a linda capa, obra do artista letão Arthur Berzinsh, sendo a temática do álbum baseada no livro Malleus Maleficarum. A produção ficou a cargo de Scott Atkins (AMON AMARTH, BEYOND THE GRAVE, GAMA BOMB). A se destacar de negativo a ‘corpsepaint’ de Dani Filth, que ficou bizarro.

Texto: Marcello Camargo
Edição: Carlos Garcia

Lançamento: Nuclear Blast 


Line-up:
Dani Filth - vocals
Martin Skaroupka - drums
Daniel Firth - bass
Richard Shaw - guitar
Ashok - guitar
Lindsay Schoolcraft - keyboards and female vocals.


Track-List:

"Walpurgis Eve" 
"Yours Immortally..." 
"Enshrined in Crematoria" 
"Deflowering the Maidenhead, Displeasuring the Goddess" 
"Blackest Magick in Practice" 
"The Monstrous Sabbat (Summoning the Coven)" 
"Hammer of the Witches" 
"Right Wing of the Garden Triptych" 
"The Vampyre at My Side" 
"Onward Christian Soldiers" 
"Blooding the Hounds of Hell"



terça-feira, 12 de março de 2013

Cradle Of Filth: Voltando ao Horror

Novo trabalho dos ingleses busca resgatar elementos de álbuns anteriores

Resenhar um trabalho do Cradle of Filth para mim tem se tornando uma atividade complicada, afinal de contas acompanho a banda desde seus primórdios e da mesma maneira que sempre defendi o grupo de Dani Filth e cia por ter lançados trabalhos importantes para o Black Metal (ou Dark, Sinfônico, Gótico ou qualquer outro rótulo a qual a sonoridade dos ingleses recebe), sempre fico na expectativa pelos próximos lançamentos.

Da mesma forma que me empolgava com o brilhante “The Principle of Made Flesh” e canções emblemáticas como "Funeral in Carpathia", "Born in a Burial Gown", "Her Ghost in the Fog", entre várias outras, o que veio depois foi uma sucessão de álbuns ruins cujos quais o mesmo que vos escreve já redigiu texto dizendo que não esperava mais nada desta banda, mas no inicio desse ano a trupe de Dani Filth vem com mais um trabalho que se não é tão bom quanto “Cruelty And The Beast” pelo menos é melhor que muita porcaria lançada nos últimos anos.

Banda trouxe de volta mais elementos do Black Metal Sinfônico

“The Manticore and Other Horrors" é aquele álbum que joga para torcida, pois ele vem revivendo alguns elementos mais sinfônicos que fizeram a fama da banda, mas também apresenta aqueles ares de modernidade que fazem a alegria dos fãs da fase mais nova do grupo.

É difícil saber qual a formação atual do Cradle of Filth, afinal de contas, a banda já se tornou um projeto de Dani, mas neste CD ele contou com Paul Allender (guitarra), James McIlroy (guitarra), Martin Skaroupka (bateria) e Caroline Campbell (teclado e vocais femininos), que deu um diferencial muito agradável à sonoridade aqui desenvolvida.

Dani Filth tem recebido inúmeras críticas sobre sua performance ao vivo, mas, pelo menos no estúdio, mostra amadurecimento

O primeiro indício vem com as letras mais inspiradas, sendo que, por mais que não seja um álbum conceitual, passa por vários mitos e historias que deixariam Stephen King sem dormir.

“The Abhorrent” empolga pelo seu início brutal, por mais que no meio do caminho venha perder a força, é notável que a banda decidiu vir mais forte e muito mais agressiva, méritos ao velho companheiro de Dani, Paul Allender, que rouba a cena em faixas como “For Your Vulgar Delectation” e “Huge Onyx Wings Behind Despair” que são um saudoso retorno ao Black Metal Sinfônico.

Mas é nas ultimas faixas que a banda realmente volta a me empolgar: “Pallid Reflection” traz aquelas orquestrações femininas que nos remetem à odes da banda como “The Forest Whispers My Name” (do primeiro disco de 1996).

“Siding with the Titans” apresenta um Dani variando muito nos vocais, o que é uma grande surpresa, já que ao vivo ele vinha decepcionando bastante; por fim, “Sinfonia” remete aquele clima de filme de terror tão natural para a banda.

Ao final de tudo um CD que não vai ser um divisor de águas na carreira do grupo inglês, mas pelo menos  mostra que no estilo que se propõem a fazer o Cradle ainda tem sua relevância. Agora é só esperar para saber se o berço da imundice ainda consegue assombrar. Um passo de retorno foi dado.

Texto: Harley
Revisão/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Cradle of Filth 
Álbum: The Manticore and Other Horrors
Ano: 2012
Pais: Reino Unido 
Tipo: Black Metal 
Gravadora: Nuclear Blast 

Formação 
Dani Filth (Vocais) 
Paul Allender (Guitarra) 
James McIlroy (Guitarra)
Martin Skaroupka (Bateria) 
Caroline Campbell (Teclados e Vocais Femininos) 



Tracklist
1. The Unveiling of O
2. The Abhorrent
3. For Your Vulgar Delectation
4. Illicitus
5. Manticore
6. Frost on Her Pillow
7. Huge Onyx Wings Behind Despair
8. Pallid Reflection
9. Siding with the Titans
10. Succumb to This
11. Nightmares of an Ether Drinker (Bonus Track)
12. Death, The Great Adventure (Bonus Track)
13. Sinfonia

Assista ao vídeo clipe "Frost on Her Pillow"


Acesse e conheça mais sobre a banda

domingo, 29 de maio de 2011

Na Mira da Navalha: Cradle of Filth – Toda a Beleza Se Foi...

Esta é uma das mais novas seções do Road to Metal. Chamada Na Mira da Navalha, a cada postagem você irá conferir um texto que caminha entre o polêmico, o radical e o extremo, onde os redatores "chutarão o balde" ou colocarão "à prova" algum grupo ou assunto, buscando expressar sua opinião. A ideia não é impor verdades absolutas, mas demonstrar o que pensam os redatores sobre assuntos que são pautas nas conversas antes de shows, ou entre amigos num churrasco regado com muito Metal. E, claro, a galera pode comentar! Stay on the Road


O inicio da década de 90 foi um período dourado (ou amaldiçoado, se preferir) para o Black Metal em geral. No Brasil, o estilo ganhava força, na Noruega o Inner Circle fazia o movimento pegar fogo (literalmente), enquanto a cena inglesa que estava um pouco apagada, revelava para o mundo o original Cradle of Filth.

A banda nos anos 90, ainda usando corpse paints clássicas e executando Black Metal

Formado em Subfolk no ano de 1992, o seu estilo musical era uma verdadeira revolução, sendo que até o rótulo Black Metal também é discutível, já que seus trabalhos apresentam elementos sinfônicos, industriais e até mesmo góticos.

Sua discografia nunca foi uniforme, sendo que a cada lançamento novas texturas e influências se apresentavam ao som da banda só que...

Podemos traçar uma linha de até onde a originalidade e principalmente a grandiosidade do CoF termina. Sendo que o álbum “Midian” (2000) fecha um ciclo de trabalhos realmente relevantes.

O que vem depois é uma sucessão de álbuns onde o experimentalismo, as melodias agridoces e os sons inexpressivos dominam. Exemplos não faltam como verdadeiras heresias para os fãs das antigas como “Damnation and a Day” (2003) e “Nymphetamine” (2004).

“Darkly Darkly Venus Aversa” de 2010 tenta resgatar a velha fórmula, mas a confiança dos fãs já estava quebrada, e para piorar tudo isso, as performances ao vivo ficavam abaixo do aceitável. Que um vocalista erre uma ou outra nota é aceitável, mas tentar em todas e errar em grande parte delas é, no mínimo, lamentável.

O que mais me frustra é que com essa nova proposta o Cradle of Filth veio conquistando novos fãs que de certo nunca ouviram faixas como “Funeral in Carpathia”, mas devem pensar que o Dani é algum parente do Marylin Mason.

Pessoalmente, acredito que o berço da imundice terminou. Não só os vocais e sim a fórmula perdeu a sua essência, sendo que qualquer CD de “volta às origens” irá soar falso e oportunista, pois se um dia o CoF foi Black Metal deveria seguir exemplo do Emperor e ter terminado no ápice da carreira e não ladeira abaixo.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Confira alguns vídeos clipes oficias da banda e tire suas conclusões

From the Cradle to Ensalaved

http://www.youtube.com/watch?v=ga-kd2Z0XtI&feature=related

Her Ghost in the Fog (do álbum Midian)

http://www.youtube.com/watch?v=49ZJqqrr6jk

Nymphetamine (do álbum homônimo)

http://www.youtube.com/watch?v=6dW6aNAZGTM

Mannequin (do álbum Damnation and a Day)

http://www.youtube.com/watch?v=oVhhEku6ECA&feature=relmfu

The Death of Love (do álbum Godspeed On The Devil's Thunder)

http://www.youtube.com/watch?v=K_aMnV1uaCY

The Foetus Of A New Day Kicking (do álbum Thornography)

http://www.youtube.com/watch?v=ujeQBGS70lA&playnext=1&list=PLB00DB97F1A1B8B9E

Forgive Me Father (I Have Sinned) (do álbum Darkly Darkly Venus Aversa)


Obs: o texto é de total responsabilidade do autor, não sendo, necessariamente, o ponto de vista de toda a equipe Road to Metal.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cradle of Filth: "Lillith Immaculate" Dá Mostra do Nono Álbum


A banda inglesa que está sendo considerada a mais bem sucedida da cena inglesa desde Iron Maiden está de volta.



O Cradle of Filth, que vem de anos de muita dedicação ao Black/Gothic Metal Sinfônico numa série de álbuns e turnês, prepara para novembro deste ano seu nono álbum de estúdio, o intitulado “Darkly, Darkly Vênus Aversa” (2010).

Para já ir colocando os fãs em atenção, a exemplo do que se tem feito ultimamente (bandas como Iron Maiden e Therion fizeram isso), liberaram uma “amostra grátis” de uma das novas músicas, a infame “Lilith Immaculate” em seu site.



A temática do disco remete à Lilith, a esposa de Adão e sua maldição. Passará o conceito por vários “fatos” históricos, como os Templários e a Mitologia Grega.



Em referência a música, temos nada mais que uma canção do Cradle of Filth. Nenhuma novidade, exceto pelo grande peso e agressividade de música, distante bastante dos “hits” que o grupo emplaca em singles e vídeo clipes. Talvez até por isso a banda não tenha lançado um single da música, mas apenas disponibilizado ela on line.

Obviamente que os músicos, especialmente o líder e uma das figuras mais vistas da cena Dani Filth, estão dizendo que o álbum é sua obra-prima, o melhor da carreira, que irá chocar e tudo o mais que já estamos acostumados.

Pela “amostra”, o grupo está exagerando. Porém, fico esperançoso que o disco mantenha a qualidade de “Lilith Immaculate”, o que já seria de se tirar o chapéu. Peso nas músicas, rapaziada, isso que às vezes falta ao grupo formado por Paul Allender e James McIlroy (guitarras), David Pybus (baixo), Martin Skaroupka (bateria) e Ashley Ellyllon (teclados) , e o nanico Dani.



Vá conferindo a música para ir se preparando. A banda se apresenta no Brasil em dezembro, em São Paulo (18/12) e Porto Alegre (19/12), já divulgando o novo álbum.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Cradle of Filth
Single: Lilith Immaculate
Ano: 2010
País: Inglaterra
Tipo: Gothic Metal/Black Metal Sinfônico
Link: Lillith Immaculate



Formação

Dani Filth (Vocal)
Paul Allender (Guitarra)
James McIlroy (Guitarra)
David Pybus (Baixo)
Martin Skaroupka (Bateria)
Ashley Ellyllon (Teclados)

Tracklist

01 – Lilith Immaculate

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Conto de Terror: Cradle of Filth e Seu Novo Álbum Conceitual



Quando surgiu, o Cradle of Filth causou um impacto na cena Black Metal da época (fim dos anos 90 e inicio dos anos 2000), com Dani Filth (vocal) gritando de forma aguda e grave ao mesmo tempo (com uma bela ajuda de sintetizadores, claro), com um som rápido (que com o tempo foi ganhando características mais arrastadas e góticas no som) e letras no mínimo, macabras.

Com o estrondo, os ingleses se alçaram ao mundo e tentaram novas mudanças, que só fez com que a banda se aproximasse mais do Gothic Metal do que de ume stilo extremo como o Black Metal. Mas a temática sobre morte, amor, céu e inferno permaneceram, ganhando aquele “quê” a mais com a produção visual da banda (que muitos consideram ser mais importante do que a própria música que fazem).

No final do ano passado, lançam o sucessor do bem modesto “Thornography” (2006). Com o nome de “Godspeed on the Devil’s Thunder” (há o disco dois com covers, músicas ao vivo, que não consideraremos aqui), apresenta um novo baterista Martin Skaroupka, que já participara da turnê do álbum anterior, e mais uma temática interessante (a banda está ficando marcada por isso, inclusive respondendo a processo porque dois “fanáticos” da banda mataram seus pais e só falavam sobre a banda no tribunal): trata-se da história de Gilles de Rais, que segundo Chris Alo da Rodie Crew era um “nobre soldado francês que viveu no século 15 e que acabaria condenado à morte por enforcamento pelo seqüestro, estupro e assassinato de centenas de crianças; é considerado o precursor dos assassinos em série”.

A banda qu já se acostumou a ter narração entre ou durante as faixas, agora contou com a voz de Doug Bradley (que ficou famoso ao atuar como Pinhead na série de filmes Hellraiser). Assim, mais um petardo da banda.

Eu havia me decepcionado um pouco com os dois últimos disco (o antepenúltimo foi “Nymphetamine”), mas este disco retomou aquela atmosfera presente em discos como “Midian” (2000) e “Damnation and a day” (2003). Contando com os backing vocals magníficos de Sarah Deva, o destaque de cara fica para “The Death Of Love”, com ótimo refrão. Além dessa, as pesadas “Shat Out Of Hell”, “Tragic Kingdom” e “Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life”. Mas nenhuma decepciona, sendo bastante cativante e te prendendo a atenção. Fiquei contente com tal disco, o que marca uma volta com força da banda e a esperança que apareçam por aqui no Brasil com mais shows (saindo do eixo RJ-SP).

Mais um ponto para a banda liderada pelo baixinho Dani Filth (que incluive terminou de escrever uma autobiografia da banda, chamada “Gospel of Filth”, um nome bem apropriado, claro).

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Line-up (formação) atual:
· Dani Filth - Vocal
· Paul Allender - Guitarra
· Charles Hedeger- Guitarra
· Dave Pybus - Baixo
· Martin Skaroupka - Bateria
· Rosie Smith - Teclados
· Sarah Jezebel Deva – Backing Vocais



Tracklist:

CD I

01.In Grandeur And Frankincense Devilment Stirs
02. Shat Out Of Hell
03. The Death Of Love
04. The 13th Caesar
05. Tiffauges
06. Tragic Kingdom
07. Sweetest Maleficia
08. Honey And Sulphur
09. Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life
10. Darkness Incarnate
11. Ten Leagues Beneath Contempt
12. Godspeed On The Devil's Thunder
13. Corpseflower

CD II

01. Balsamic and Anathema
02. A Thousand Hands on the Maid of Ruin
03. Into the Crypt of Rays (Celtic Frost cover)
04. Devil to the Metal
05. Courting Baphomet
06. The Love of Death (Remix)
07. The Death of Love (Demo version)
08. The 13th Caesar (Demo version)
09. Dirge Inferno (Live)
10. Dusk and Her Embrace (Live)

Link (do blog Musikfactory)CD I: http://rapidshare.com/files/164604699/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD1_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar

CD II: http://rs404.rapidshare.com/files/164616507/Cradle_Of_Filth_-_2008_-_Godspeed_on_the_Devil_s_Thunder_-_CD2_-_by_dahype_-_MusikFactory.rar