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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Rage: O "Resgate" Continua!


Sim! O resgate daquela sonoridade típica do Rage, que foi se perdendo em meio a experimentações, trocas de line-up e outros problemas, tem continuidade. Peavey Wagner queria retornar àquela identidade dos anos 90 (no encarte do álbum, antes das letras, há um texto dele falando claramente a respeito),e que ao meu ver se manteve até "Welcome to the Other Side" (2001), apesar de outros bons álbuns, como "Soundchaser", muita coisa foi mudando no Rage, com a influência de Terrana e Smolski pesando forte.

Uma nova era, retornando como trio, começou em 2015 e mostrou sua cara no primeiro full-lenght em 2016, com "The Devil Strikes Again", e pouco mais de um ano depois Peavey e seus companheiros apresentam "Seasons of the Black", a mais recente cria desta nova fase.

Peavey, Vassilios e o venezuelano Marcos Rodriguez formam o alinhadíssimo trio atual, destacando o guitarrista Marcos, que também canta (era vocalista em banda anteriores), e ainda tinha uma banda tributo ao Rage, e como fã, entrou de cabeça na proposta, afirmando buscar fazer músicas que ele, como um admirador da banda também, gostaria de ouvir .


Assim como seu antecessor, "Seasons of the Black" traz riff e melodias características daquela era Rage dos anos 90, em músicas que às vezes beiram o Thrash, mas sempre intercalando doses de melodia, com momentos cativantes e "grudentos".  Melodias cativantes, peso e velocidade que já se mostram presentes na faixa título, que abre o álbum. "Seasons of the Black" traz Martcos Rodriguez despejando riffs marcantes, enquanto a cozinha explode em peso e Peavey solta sua voz rasgada e característica.

E sem chance de recuperarmos o fôlego, vem um dos destaques do álbum, "Serpents in Disguise", que remete ao que o Rage apresenta de melhor, em uma faixa que varia peso e melodia, alternando trechos rápidos com outros mais trabalhados, e linhas vocais cativantes e refrão grudento.

"Blackned Karma" também transborda peso na cozinha, com o baixo de Peavey ganhando destaque. As melodias do refrão cativam de imediato, e ela tem um certo ar grandioso e clássico, assim como "Time Will Tell", outro destaque, com excelentes riffs e melodias de Marcos, cortadas pela voz áspera de Peavey. Destaque para os backing vocals, que dão mais ênfase ao refrão. Preste atenção também no solo de guitarra do venezuelano.


Apontando mais um dos destaques, a tetralogia que fecha o álbum, "The Tragedy of Man", onde Peavey discorre sobre questões da evolução e própria sobrevivência do homem: "A tragédia do homem é que ele não tem respeito pela própria espécie. Nem o assassino, nem seu juiz." , uma peça cheia de emoções diversas, algo de teatral, alternando trechos pesadíssimos com outros melódicos e sinfônicos, destacando o maravilhoso refrão da parte 2, "Justify", que transmite perfeitamente o sentimento da clássica sonoridade da banda e no que tem de melhor, quando mesclam peso, melodia e certo ar clássico e teatral. Nota 10 para letra e música!

A edição dupla, que é a que foi disponibilizada aqui no Brasil via parceria Nuclear Blast/Shinigami Records, traz um CD bônus com regravações de músicas da época que a banda ainda se chamava Avenger. As versões ficaram mais encorpadas e atuais, e claro, uma produção melhor. Quebre o pescoço com "Soutcross Union" e "Down to the Bone". Ótima oportunidade de apresentar essas músicas a novos fãs.

Rage On! Em "Seasons of the Black"  Peavey Wagner segue firme no propósito de resgatar a sonoridade mais característica do seu Rage, e pouco mais de um ano após o primeiro registro da nova fase, este novo álbum vai agradar aos fãs, com uma banda ainda mais  vontade em um trabalho levemente superior ao antecessor.

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica:
Banda: Rage
Álbum: "Seasons of the Black" 2017
País: Alemanha
Estilo: Heavy Metal
Produção: Rage
Selo: Nuclear Blast/Shinigami Records


Line-Up:
Peavey Wagner: Baixo e Vocais
Marcos Rodriguez: Guitarras e Vocais
Vassilios Maniatopoulos: Bateria e Vocais

Disco I
01. Season Of The Black
02. Serpents In Disguise
03. Blackened Karma
04. Time Will Tell
05. Septic Bite
06. Walk Among The Dead
07. All We Know Is Not
08. The Tragedy Of Man - Gaia
09. The Tragedy Of Man - Justify
10. The Tragedy Of Man - Bloodshed In Paradise
11. The Tragedy Of Man - Farewell

Disco II (regravações de músicas do Avenger)
01. Adoration
02. Southcross Union
03. Assorted By Satan
04. Faster Than Hell
05. Sword Made Of Steel
06. Down To The Bone

     


     

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Rage: Peavy Ataca Novamente



Depois de alguns álbuns mais mornos, era hora mesmo de novas mudanças, afinal Peavy Wagner já passou por isso com seu Rage, e seguindo uma das frases mais certas deste mundo, não pode-se esperar coisas diferentes fazendo a mesma coisa todos os dias, então de line-up renovado e álbum novo, o grupo lança "The Devil Strikes Again", com um Rage revigorado e vibrante novamente.

Aquela fase de flertes com o clássico e sinfônico teve um desgaste, assim como as experimentações mais progressivas e intrincadas, que acabaram se tornando um pouco cansativas, como no "Strings to a Web", e também não morri de amores pelos anteriores, "Speak of the Dead", onde mixaram o Progressivo, Sinfônico e Thrash pesadíssimo, e "Carved in Stone", que me lembro muito mais do DVD bônus do que do álbum.

"The Devil Strikes Again" traz um Rage que apostou no simples, e resgata um punch e uma vibração que parecia ter se perdido, volta focado em um Metal pesado, com aqueles toques de Speed, Power e com um pé no Thrash. Doses de melodias e refrãos cativantes também se fazem presentes em vários momentos, e foram deixados de lado os elementos de música clássica e progressiva, que marcaram bastante a fase com Victor Smolski (que possui uma qualidade indiscutível), e ainda quando o trio era completado por Mike Terrana, tiveram momentos maravilhosos e que nos deram ótimos álbuns, inclusive as inesquecíveis apresentações com orquestra, além do bom álbum com o LMO (2013). Nesta nova mudança, de line-up e de direcionamento, em minha opinião o trio atual acertou a mão, mesmo jogando em uma zona mais segura e mais simples.

Falando um pouco sobre as músicas, a faixa título, "The Devil Strikes Again" é daquelas que você identifica de cara qual banda é, e isso mostra que, mesmo após várias "reconstruções", Peavy soube moldar e manter uma personalidade para sua banda. Porrada, avalanche de riffs diretos e cativantes, além linhas melódicas e refrão marcante;  "My Way", diminui um pouco o peso e velocidade, mas mesmo assim tem riffs de bastante punch, talhada para ser cantada pelos fãs nos shows ("Give my way or no way at all!"), refrão marcante e solo bem legal; "Back on Track", tem um gostinho de nostalgia, lembra muito as fases mais antigas, num andamento bem speed e "The Final Curtain" traz bastante melodia, tanto no instrumental quanto nas linhas vocais e refrão, então, ouvindo o álbum já nessa primeiras você constata o que comentei anteriormente, o trio atual apostou nas características tradicionais, simplificou.

A produção é de Peavy e do guitarrista Marcos Rodriguez (que é Venezuelano), também guitarrista e vocalista na banda Soundchaser, portanto, um fã da banda, para mim me pareceu claro que ele tratou de contribuir com que o álbum soasse como o Rage tradicional, como ele gostaria de ouvir (não li nenhuma entrevista a respeito, confesso). E é o que o fã tradicional vai encontrar, e se você curtiu essas quatro músicas iniciais, o álbum inteiro vai lhe agradar, destacando, ao lado da faixa título e da "May Way", "The Dark Side of the Sun", com ótimo solo de Marcos, e "Deaf Dumb And Blind", com um refrão muito cativante, assim como as melodias agradáveis.


A versão nacional, é dupla, com álbum bônus contendo 6 faixas, sendo 3 covers (sendo elas: "Bravado", do Rush - acho que não foi uma escolha das melhores, não pelo instrumental, mas pelos vocais..bom..ouça e tire suas conclusões- "Slave to the Grind", do Skid Row e "Open Fire" do Y&T), bem naquela pegada do Rage, ficando bem legais, e ainda mais algumas inéditas, que valem a pena, como "Bring me Down" e "Into the Fire", nessa linha direta, tradicional, com refrão e melodias cativantes, mais um atrativo para este lançamento.

Talvez não seja um álbum que vá um dia ser considerado um clássico do grupo, mas marca essa mudança de forma positiva, com alguns bons destaques, e outras canções que seguem uma boa média, além de resgatar alguns dos elementos tradicionais do grupo, com muito punch e músicas cativantes. O Rage de Peavy Wagner, pura e simplesmente. Um álbum fácil para o fã gostar


Texto: Carlos Garcia

Ficha Técnica:
Banda: Rage
Álbum: "The Devil Strikes Again" 2016
País: Alemanha
Estilo: Heavy Metal/Speed Metal/Power Metal
Produção: Peavy Wagner e Marcos Rodriguez
Mixagem e Masterização: Dan Swano
Selo: Nuclear Blast/Shinigami Records

Adquira o álbum na Shinigami

Assista ao vídeo "The Devil Strikes Again"

Line-up:

Peter “Peavy” Wagner : vocais e baixo

Marcos Rodriguez: guitarras

Vassilios Maniatopoulos: bateria



Track List:

01. The Devil Strikes Again

02. My Way

03. Back On Track

04. The Final Curtain

05. War

06. Ocean Full Of Tears

07. Deaf, Dumb And Blind

08. Spirits Of The Night

09. Times Of Darkness

10. The Dark Side Of The Sun

Bônus CD

1. Bring Me Down
2. Into The Fire
3. Requiem
5. Slave To The Grind (Skin Row)
 
Acesse os canais oficiais da banda:
Facebook
Site Oficial




sábado, 27 de julho de 2013

Lingua Mortis Orchestra (Feat. Rage): O Metal e o Clássico em Perfeita Harmonia



Depois da bem sucedida incursão pelo clássico com o primeiro álbum "Rage & Lingua Mortis", de 1996, considerado por muitos um clássico, já era hora de uma esperada continuação acontecer, principalmente porque o Rage desde aquela época segue flertando com o clássico, e apresentando-se seguidamente ao lado de uma orquestra, relação essa ainda mais estreita desde a entrada de Victor Smolski, pois todos sabemos da qualidade e conhecimento do guitarrista nesta área.

Victor compôs todo o novo álbum, com a ajuda de duas orquestras, da Espanha e Rússia,e ainda produziu contando com a co-produção do experiente Charlie Bauerfeind.


Intitulado "LMO", o álbum traz um emocionante conceito, falando sobre a inquisição de bruxas em Gelnhausen, em 1559, escrito por Peavey Wagner e baseado em fatos reais.

Além do trio do Rage (Victor, Peavey e Hilgers), o álbum conta com duas vocalistas que frequentemente fazem parte do cast da Lingua Mortis Orchestra, Jeannette Marchewka e Dana Harnge, além de algumas outras contribuições, como do fantástico vocalista Henning Basse (ex-Metalium).


Com lançamento previsto para 02/08/2013, o álbum vem recebendo elogios entusiasmados por parte da imprensa que já pode conferir as músicas, e os fãs podem ter um aperitivo no vídeo de "Cleansed by Fire", recentemente divulgado. No início de agosto, "LMO" será apresentado aos fãs no Wacken Open Air, seguindo depois para mais shows pela Europa.

Texto e Edição: Carlos Garcia


Track List:
1 - Cleansed By Fire     
2 - Scapegoat          
3 - The Devil's Bride       
4 - Lament          
5 - Oremus         
6 - Witches' Judge        
7 - Eye For An Eye        
8 - Afterglow         
9  - Straight To Hell (orchestra version)       
10 - One More Time (orchestra version)  


Acesse e saiba mais sobre o "LMO"
Site
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sábado, 6 de março de 2010

Rage: Metal Rápido e Grudento




Depois de um álbum mais tradicional, com riffs mais pesado e não tão rápidos, a banda alemã Rage volta com mais um disco inédito, com os dois pés no Power Metal que se consagrou em fazer, ousando mais uma vez em técnica e na organização das músicas.

“Strings to a Web” (2010) traz de novo a mascote da banda agora como uma aranha. A capa não é original, e o som buscou mesclar a originalidade de álbuns como “Speak to the dead” (2006) e os clássicos da banda que desde metade da década de 80 gravam albuns de Heavy Metal e Power Metal.

Este disco também marca a consolidação definitiva da nova formação (que conta com André Hilgers na bateria desde 2007) e uma evolução em relação a ela do disco anterior “Carved in Stone” (2008) (veja resenha neste blog). Além disso, traz novamente elementos mais progressivos e os refrões marcantes que só o triocomandado or Peavy Wagner (baixo e vocal) sabe fazer.

São 14 faixas e dentro delas a saga “Empty Hollow”: música dividida em cinco partes e trazendo a atmosfera que a banda utiliza com orquestra. É o ponto alto da banda no álbum, ao misturar orquestra, peso e melodia.

Destaques para “Edge of Darkness” que abre o dsico rápida e com refrão grudento. “Into the Light” inicia com riffs do incrível Victor Smolski (Guitarra). “Saviour of the Dead” é pesada e tem uma levada mais Thrsh Metal em certas partes. “Hellgirl” é para bater a cabeça sem compromisso e colcoar no som do carro enquanto você sai com seus amigos encher a cara.

“Through Ages” é a balada acústica do álbum, sendo seguida pela última faixa “Tomorrow Never Comes” que fecha bem o álbum.

Este já é o 18º álbum de estúdio da banda que, mesmo apenas com o baixista e vocalista da formação original, criou um estilo prórpio ao longo desses 25 anos que os colocou como referência principalemnte quando o assunto é o chamado Power Metal com pitadas de progressivo e Thrash Metal.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Rage
Álbum: String to a Web
Ano: 2010
Tipo: Power Metal
País: Alemanha

Formação

Peavy Wagner (Vocal e Baixo)
Victor Smolski (Guitarra e Teclados)
André Hilgers (Bateria)



Tracklist

01 – Edge of Darkness
02 – Hunter and Prey
03 – Into the Light
04 – The Beggar’s of Last Dime
05 – Empty Hollow
06 – Empty Hollow II: String to a Web
07 - Empty Hollow III: Fatal Grace
08 - Empty Hollow IV: Connected
09- Empty Hollow V: Reprise
10 – Saviour of the Dead
11 – Hellgirl
12 – Purified
13 – Through Ages
14 – Tomorrow Never Comes