Mostrando postagens com marcador Pagan Black Metal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pagan Black Metal. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

PaganThrone: Mantendo a Essência Viva



Quando escolhemos alguma coisa ou tomamos uma decisão em nossos caminhos, por vezes não sabemos se estamos fazendo a coisa certa, afinal, na vida sempre temos que arriscar a diversas coisas, independente do que pode acontecer e o que pode ficar pra trás, já que não há jeito de voltar atrás nas escolhas. Neste reduto, os cariocas do Pagan Throne soltam, após 5 anos de espera, “Swords Of Blood” (2015), sucessor do ‘debut’ álbum “The Way To The Northern Gates” (2010).

Apesar de um período longo de inatividade, o quinteto não perdeu a sua personalidade diante da fúria e da agressividade do Black Metal, não precisando necessariamente soar ríspido e sujo como a maioria das bandas do gênero efetua muitas vezes, pois o que os Pagans fazem é uma coisa totalmente dinâmica, colocando cadência e melodia (principalmente nos vocais) em vários momentos, maneira não se prender a tradicionais clichês. E uma das relevâncias do grupo é a estética Viking, que perdura desde o inicio da carreira.


A produção do álbum foi assumida pelo baixista Eddie Torres, que ficou primorosa e bastante vívida, onde o mesmo soube dividir os momentos mais agressivos e requintes em todas as canções. E o resultado que temos é de uma sonoridade limpa e coesa neste trabalho, tendo a sensação de que é uma banda gringa disponibilizando ótimas timbragens de guitarra e uma pegada animal de bateria. O layout foi explanado pelo artista Marcus Lorenzet, que fez toda a arte do disco seguindo a raízes do grupo.

Iniciando com ‘Invasion’, temática introdução guerrilha, o disco já começa de forma abrasiva com a faixa-título, ‘Swords Of Blood’, que enverga timbres agressivos e vocais ásperos, além de performances rítmicas precisas e rápidas; “Fallen Heroes” mostra uma energia poderosa nos primeiros momentos, mas que surpreende através de uma atmosfera bastante climatizada, que são dosadas pelas melodias de teclado e deleitosos solos de guitarra.


O grande destaque fica por conta de “Best Of The Sea”, que ostenta riffs marcantes e pesados, e gruda rapidamente na cabeça, e podemos perceber uma forte influência de Metal tradicional e até mesmo do Thrash Metal. “Kingdon Rises” patenteia o lado Viking da banda através do instrumental, havendo bastante teclado em boa parte da música, e ganhou um reforço extra com o belo vocal da Vivi Alves; “Dark Temples” é uma instrumental homogênea e agradável, elevada pelas melodias de guitarra e os ótimos acordes de baixo. E o disco encerra com a versão acústica da “Pagan Heart”, presente no EP de mesmo nome, juntando elementos nórdicos altamente postados, dando aquele ar cinematográfico.
Espero que não demorem tanto para lançar um novo disco como foi em “The Way To The Northern Gates”, pois “Swords Of Blood” mostra uma evolução significativa, que deve aumentar cada vez mais nos próximos trabalhos.

Texto: Gabriel Arruda
Fotos: Divulgação
Revisão/Edição: Carlos Garcia

Ficha Técnica
Banda: PaganThrone
Álbum: SwordsOfBlood
Ano: 2015
Estilo: Pagan Black Metal
Gravadora: Eternal Hatred Records

Formação
Rodrigo Garm (Vocais)
Raphael Casotto (Guitarras, violões)
Eddie Torres (Baixo, violões)
Hage (Teclados) 
Alexandre Daemortiis (Bateria) 

Track-List
1. Invasion 
2. SwordsofBlood
3. Ritesof War 
4. FallenHeroes 
5. NorthernForests 
6. BeastoftheSea 
7. KingdomRises 
8. DarkTemples 
9. Path ofShadows 
10. Pagan Heart

Contatos



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Malefactor: Álbum Marcando Ápice do Unholy Metal

De Salvador/BA, Malefactor oferta o maior trabalho da sua carreira

Lutar no underground para ter seu nome reconhecido é algo bastante árduo e, na maioria das vezes, não traz o retorno desejado. Fico muito contente quando uma banda com história segue mostrando que, apesar das dificuldades, até mesmo geográficas, é possível compor um trabalho digno dos mais altos elogios.

“Anvil of Crom”, lançado em abril de 2013 via Eternal Hatred Records, é o trabalho mais primoroso da carreira de cinco discos da Malefactor que, nascida em Salvador/BA, ainda lá no início dos anos 90 (época ingrata), conseguiu sintetizar a sonoridade auto-denominada Unholy Metal, que mescla passagens agressivas, com guturais, mescladas com momentos mais melódicos, tudo de forma tão encaixada, que não faz você pensar que trata-se de apenas mais uma banda sem identidade definida.

Pelo contrário, acho que poucos grupos realmente conhecidos apostam numa proposta assim. Um dos nomes que me vem à mente é o Septic Flesh (embora este seja definido por muitos como Black Metal Sinfônico).
Mais de duas décadas dedicadas ao Metal

Rótulos a parte, o sexteto por Lord Vlad (vocal), Danilo Coimbra (guitarra), Jafet Amoedo (guitarra), Roberto Souza (baixo), Alexandre Deminco (bateria) e Chris Macchi (teclados) oferta, já na parte física do material, muita qualidade. Um digipak de luxo, contendo a bela ilustração de Marcelo Almeida conta com encarte com todas as letras, fotos e informações precisas, mostrando respeito aos fãs e a imprensa, que não precisa dar uma de investigador para saber informações simples do trabalho.

Colocado o trabalho a rodar, a impressão que fica é que estamos diante de um disco ousado, marcante, de ótima produção (méritos da banda e de Mattos e Franco) e, quiçá, futuro clássico nacional. Pensará que é exagero só quem não conhece músicas como “Black Road of Burning Souls” (que começa com teclados surpreendentes e termina com riffs e solos de encher os ouvidos), “Elizabathory” (com o coro de arrepiar, riffs inspirados e a cozinha dando um show a parte), a faixa-título, uma das épicas do trabalho, também vai mostrar a experiência e talento desse grupo. Vale mencionar, ainda, a sensacional “666 Steps To Golgotha” (com participação do grande Eregion, vocalista do Unerathly), provavelmente a mais pesada, sonora e liricamente falando. É de arrepiar ouvir sons de alguém sendo torturado à chibatadas.

Como para abrilhantar ainda mais o trabalho, uma faixa em português. Trata-se de “A Guerra Virá” (conta com Susane Hécate, da banda Miasthenia), literalmente um prelúdio da derradeira guerra contra o cristianismo. Empolgante do início ao fim, apesar de que fica um pouco difícil entender algumas passagens sem ter que conferir a letra no encarte. 

“Anvil of Crom” é um daqueles discos que você ouve, sai cantando trechos, lembrando de riffs, tudo embalado em um belo material e que, se há justiça na cena nacional, será um divisor de águas não apenas para a Malefactor, mas para a proposta de mudança no Metal Extremo. Que mais bandas vejam que é possível fazer um disco pesado e agressivo, sem apostar só em elementos repetitivos. 

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Ms Metal Press

Ficha Técnica
Banda: Malefactor
Álbum: Anvil of Crom
Ano: 2013
País: Brasil
Tipo: Unholy Metal
Selo: Eternal Hatred Records
Assessoria: MS Metal Press

Formação:
Lord Vlad (Vocal)
Danilo Coimbra (Guitarra)
Jafet Amoedo (Guitarra)
Chris Macchi (Teclado)
Roberto Souza (Baixo)
Alexandre Deminco (Bateria)



Tracklist:
01 Into the Black Order
02 Elizabathory
03 666 Steps to Golgotha (com Eregion)
04 Anvil of Crom
05 Black Road of Burning of Souls
06 Blood of Sekhmet
07 Trevas
08 A Guerra Virá (com Susane Hécate)
09 The Mirror
10 Into The Catacombs (Goat of Mendes)

Assista ao video clipe official de “Blood of Sekhmet

Teaser do disco


Acesse e conheça mais sobre a banda

Compre o CD enviando email para lordvlad666@hotmail.com

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pagan Throne: Desbravando o Clima Nórdico


Realmente o Pagan Black Metal não é algo fácil de se fazer e poucos nomes da nova safra se sobressaem, e um dos exemplos que conquistaram seu espaço são os cariocas do Pagan Throne, que lançaram em 2010 seu primeiro álbum full, "Way to the Northern Gates".

Com uma temática nórdica forte e com certas influências de Folk, o Pagan Throne lança um disco recheado de bons momentos, com aquele poder e áurea do Black Metal noventista. A produção do disco é muito boa e bem cuidada, deixando todos instrumentos muito bem esmerados. A parte gráfica é muito bonita e profissional, com uma das capas mais belas já lançadas no Metal nacional.

A sonoridade apresentada preza pela parte mais agressiva do Black Metal, porém partes mais amenas surgem, dando o equilíbrio certo, sem contar as boas intervenções de teclado que deixam o clima ainda mais obscuro.


Certamente faixas como "Black Hordes", "Course of the Old Domain", "Ritual" e "Countess of Night" mostrarão a você um poder sonoro absurdo, seja pelos riffs cortantes e rápidos, pela cozinha veloz, técnica e variada ou pelos vocais rasgados e agressivos que ecoam das caixas de som.

O Pagan Throne inicia sua jornada com o pé direito, mostrando um álbum forte e característico. Se você ainda não conhece a banda, não perca tempo, pois "Way to the Northern Gates" está disponível para download em seu blog oficial (acesse aqui).


Texto/edição: Renato Sanson 
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Ficha Técnica
Banda: Pagan Throne
Álbum: Way to the Northern Gates
Ano: 2010
País: Brasil
Estilo: Pagan Black Metal


Formação:
Garm (Vocal)
Gorgoth (Guitarra/Baixo)
Daemortiis (Bateria)



Tracklist
01 For the Battle (intro)
02 Black Hordes
03 Course of the Old Domain
04 March of the Tyrants
05 Ritual
06 Countess of Night
07 Northern Forests (Single Version)

Acesse e conheça mais a banda:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pagan Throne: Mantendo Acesa a Chama do Pagan Black Metal Brasileiro

Pagan Throne mostrando que aqui também tem Pagan Black Metal de alto nível



Final da década de 80 o Bathory lança “Blood Fire Death” e independente do seu estilo favorito, você deve conhecer essa obra prima do metal, pois estava nascendo ali a mistura perfeita entre o Pagan e Viking metal, entretanto com a morte de Quorthon em 2004 poucas bandas manteram a essência verdadeira do estilo. O Enslaved tentou, mas isso não é uma singularidade de sua carreira.

Grande surpresa minha foi encontrar toda a magnitude vindas desse tipo de som em uma banda brasileira do ensolarado Rio de Janeiro, mas com uma atmosfera gélida do norte europeu. É assim que se apresenta a banda Pagan Throne com o seu primeiro artefato oficial completo “The Way to the Northern Gates” (2010).


Banda passou por várias mudanças de formação


A horda vem na batalha desde 2006, que na época desse lançamento contava apenas com Garm nos vocais, Gorgoth nas guitarras e baixo e Daemortiss na bateria, sendo que esse ano a banda recrutou novos músicos para poder facilitar as apresentações ao vivo. Após a gravação, entraram para a banda Thiago Arghauls (guitarras) e Eddie Torres (baixo).

Citando esse primeiro trabalho, o que já nos enche os olhos é a parte gráfica, pois a mesma é condizente com a obra e principalmente a temática da banda, o mesmo pode ser dito da produção que tem um padrão muito superior a muita banda gringa que defende sua incompetência musical em uma produção horrenda dizendo que isso é o verdadeiro Black Metal. Pura balela.


Além de ótima produção sonora, a banda caprichou (e muito) na arte do disco

Não sou muito fã de intros, mas “For the Battle” realmente te chama para quebrar pescoço ao som de “Black Hordes” na sequência, que possui elementos cadenciados, o mesmo ocorrendo com “Course Of the Old Domain” que abusa mais dessa característica da banda que nos seus quase 7 minutos é uma viagem bastante profana.

Todas as faixas mantêm essa dualidade de agressividade e cadência como a música que fecha tudo “Northern Forest” (vinda da homônima demo de 2007), mas é em “Ritual” que a banda alcança sua supremacia, pois além de ser em língua pátria, a mesma traz elementos de Satyricon antigo, lembrado um pouco outra grande horda nacional, o Pátria.

Você pode ter certeza disso tudo que leu indo no blog dos caras e fazendo o download desse material. Só não deixe de conhecer essa que com certeza será uma grande revelação da cena nacional.


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Pagan Throne

Álbum: The Way to the Northern Gates

Ano: 2010

País: Brasil

Tipo: Pagan Black Metal


Formação

Garm (Vocal)

Gorgoth (Guitarra e Baixo)

Daemortiis (Bateria)



Tracklist


1. For the Battle

2. Black Hordes

3. Course of the Old Domain

4. March of the Tyrants

5. Ritual

6. Countess of Night 06:56

7. Northern Forests (Single Version)


Acesse e conheça mais sobre a banda

Myspace

Facebook

Blog com download de álbuns da banda

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cruachan: Folk, Black e Ódio

Grande nome do Metal irlandês

Nadando contra a maré do estilo, o Cruachan é conhecido por nunca ter usado melodias mais alegres e felizes como o Korpiklaani ou o nosso Tuatha de Danann, desde sua formação em 2003 lá em Dublin na Irlanda surgidas da cinzas do também grande Minas Tirith.

É claro que de uns tempos para cá (do álbum “Pagan” de 2004 adiante) eles vinham perdendo um pouco de sua agressividade e colocando até mesmos alguns vocais femininos, deixando os elementos folks mais evidentes e ganhando até mesmo mais destaque na mídia especializada, sendo taxada por alguns “especialistas” como oportunistas, o que é injusto já que os mesmos são contemporâneos do grande Skyclad.

Entretanto, a horda liderada por Keith Fay parece que aprendeu com os erros e quer largar a mão de ser chamada de banda de segundo escalão e vem com esse “Blood On the Black Robe”, o seu trabalho mais maduro a anos, mostrando um grande apanhado de tudo que foi feito até aqui pela banda.

A primeira faixa “Na Bean Sidhe” pode até soar como o trabalho atual dos caras, com os vocais femininos fazendo uma bela melodia só que no meio da canção Fay já mostra quem manda e os vocais femininos ficam para segundo plano, ressaltando o Black Metal cru, gélido e extremamente bonito dos primórdios da banda.

Assim, o restante do CD não traz surpresas para os verdadeiros fãs de Folk Metal. A faixa titulo tem um andamento puramente Black Metal old scholl (exatamente por isso não saiu do meu player por um tempão) e a temática é uma das mais odiosas já vistas, sendo que ao ler as traduções deu vontade de sair e matar esses malditos invasores, rsrsrsrs.

“I Am Warrior” ganhou um clipe e é realmente a mais “comercial” do trabalho, mas mesmo assim possui grandes destaques ao lado de outros hinos como “To War” ou “Pagan Hate”, uma verdadeira marcha de batalha, além também das instrumentais como “Brian’s Borun March”, grandiosa tanto na parte elétrica como na mais folk.

Então, bangers, é um grande trabalho. O negócio é manter esse ritmo para enfim ganhar maior reconhecimento mundial, tanto que a banda anunciou sua primeira turnê pela América do Sul, com data já agendada para São Paulo/SP em outubro. É esperar e ver!

Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Metal.Com


Ficha Técnica

Banda: Cruachan

Álbum: Blood On the Black Robe

Ano: 2011

País: Irlanda

Tipo: Folk Metal/Pagan Folk Black Metal


Formação
Keith "Fay" O'Fathaigh (Vocais, Guitarra elétrica e acústica, teclados, Percussão, Bodhran, Mandolin)
John Clohessy (Baixo)
Colin Purcell (Bateria)
John Ryan Will (Tin Whistle, Violino, Bouzouki, Banjo)
John "Fay" O'Fathaigh (Instrumentos folclóricos)

Tracklist

1. To War
2. I Am Warrior
3. The Column
4. Thy Kingdom Gone
5. An Bean Sidhe
6. Blood on the Black Robe
7. Primeval Odium
8. The Voyage of Bran
9. Brian Boru’s March
10. Pagan Hate
11. The Nine Year War


Veja o vídeo de “I Am Warrior


Acesse

Site Oficial

Myspace

Facebook

Anúncio oficial de shows na América do Sul e Central