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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Amon Amarth: Uma experiência única no Uruguai

Texto/Fotos: Renato Sanson

Vídeo: Cristiano Cruz

Deixando claro que isso não é uma cobertura oficial, mas apenas um relato de um fã de Heavy Metal que realizou um de seus sonhos: assistir um show junto ao público Sul-Americano, mas fora do Brasil.

Sempre foi e é muito comentado em nosso meio, que a energia dos fãs do eixo Argentina/Paraguai/Uruguai é surreal. Pois, são mais que devotos do som pesado e curtem cada milésimo de segundos de um show.

Então, tive a oportunidade através do meu amigo de infância Cristiano Cruz, de ir com o mesmo ao Uruguai para assistirmos o Amon Amarth. Já que, em suas ultimas passagens pelo Brasil (inclusive em nossa cidade – Porto Alegre) não conseguimos comparecer.

Nada melhor então, que, tirar uns dias de férias, conhecer um país novo e fechar a estádia com um show de Metal, ainda mais sabendo da insanidade dos Hermanos no quesito curtir um show!

De fato foi uma aventura, pois saímos do RS de carro no sábado (26/11) e o show era só no dia 28/11. Justamente para nos aclimatarmos e curtir o país e seus costumes. O que é sempre agregador.

Mas indo direto ao ponto, o dia 28 chegou e como bons brasileiros que somos, cedo da tarde já estávamos no Montevideo Music Box (sim fomos os primeiros da fila!). Um local pequeno, com uma capacidade total de 1000 pessoas. Sendo que o show do Amon vendeu 500 ingressos (ou “entradas” como dizem nossos Hermanos).

Eu como nunca tinha visto um show fora do país estranhei a falta da famosa fila brasileira, já que lá e em outros países como relatou o meu amigo que já viu outros shows fora, é normal o pessoal começar a chegar bem perto do horário de abertura dos portões.

Nesse meio tempo, foi possível conversar um pouco com as pessoas e entender como funciona o cenário uruguaio, que diferente do argentino (conhecido por sua força) o cenário do Heavy Metal no Uruguai é mais fraco. Menos bandas, menos fãs e muita falta de apoio. O que faz lembrar do nosso em certos Estados. Como o caso do RS que já foi forte e hoje infelizmente parece respirar por aparelhos.

Mas isso não tira a empolgação e vitalidade dos fãs ali presentes. As portas se abrem e já grudamos na grade como de costume (com aquele velho papo de: esse é o último show na grade).

Aqui é Brasil! Primeiros da fila!

Passado um pouco das 21h a estrutura de palco já estava montada e mostrava todo o profissionalismo do Amon Amarth. Que mesmo em um local pequeno, trouxe parte de sua grandiosa estrutura, deixando o palco muito bonito.

Os riffs de “Guardians of Asgaard” entram em cena e já podíamos sentir toda a energia e vibração do local. Eram apenas 500 pessoas, mas que se transformaram em 3000! Tamanho a agitação e euforia.

Olha, eu já fui a muitos shows na minha vida Brasil a fora, mas nunca vi e senti nada parecido com essa experiência de show no Uruguai. Foi realmente surreal o que presenciamos, já que a paixão pela musica era tão extrema que o próprio Amon Amarth ficava boquiaberto vendo os fãs empolgados, fazendo circle pit (brutais!), cantando juntos... Enfim, algo difícil de mensurar em palavras.

Até mesmo o “barquinho” em “Put Your Back Into the Oar” que eu tanto critico acabei me rendendo e me juntando a galera (risos). Não tive como me controlar...

O show em si teve uma qualidade de áudio absurda! Nítida e pesada. Os músicos são um show a parte, mas com destaque ao Viking Johan Egg. Um frontman visceral e carismático!

Poderia citar outros destaques como “The Pursuit of Vikings” com a galera cantando o riff junto com a guitarra (de arrepiar), mas o encerramento com “Twilight of the Thunder God” me fez pensar que aquilo poderia ser uma simulação de uma parede de escudos.

Uma verdadeira festa Viking!

Palheta do Olavi e munhequeira do Johan


Como eu disse anteriormente, não se trata de uma cobertura oficial, mas trazendo um pouco deste momento ímpar em qual vivi e que ficará eternizado em minha vida. Posso dizer sem medo de errar, que este show do Amon Amarth entrou para o meu top 5 de shows da vida!

Se um dia puderem assistir a algum show de alguma banda que gostem nesse eixo Sul-Americano (Argentina/Uruguai/Paraguai) não percam a oportunidade.

Gracias Hermanos \\m//



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Armored Dawn: Marchando Rumo ao Topo



Muitos acreditam que a chave do sucesso é confiar no seu potencial e, costumadamente, com um pouco de boa sorte. Mas é ai que eu pergunto: onde há sorte se não vamos atrás do que almejamos? E é nessa lição que ligamos o lema de buscar pelos nossos desejos. No caso dos paulistanos do Armored Dawn, o trabalho duro premiou-os com o reconhecimento relevante não só na cena Metal nacional, mas também fora do Brasil, e o tão esperado segundo álbum, “Barbarians In Black”, será lançado mundialmente via AFM Records.

Rotulado por muitos de Viking Metal, o sexteto congrega sua eufonia em carregadas consistências sem possuir amarras em único vinculo musical. Apesar de toda temática nórdica que dirige o conceito lírico, “Barbarians In Black” busca fugir dos estereótipos. E esquecem fábulas e fantasias, porque a musicalidade do álbum é associada às virtudes do Classic Heavy Metal e também do Thrash dentro de uma moção moderna, resultando em músicas exuberantes e pesadas do começo ao fim.   
  


Habituado a outros gêneros e sem experiências no Heavy Metal, Kato Khandwala (The Pretty Reckless, Papa Roach) conseguiu condensar a asserção do grupo através da sua experiência com auxílio do co-produtor Bruno Agra, mas todo impoluto está presente na mixagem e masterização de Sebastian “Seeb” Levermann, que acertou a mão numa sonoridade devastadora, garantindo energia e intensidade a cada signo.

A capa tem como figura estampada um soldado bárbaro perdido num campo obscuro e devastado, epilogando a história passada nas letras na visceral arte.
Talvez a espera por esse novo registro não cause tanta apreensão, pois quem compareceu nos últimos shows da banda pode conferir as faixas em primeira mão. E quem teve a chance de conferir às músicas (executadas ao vivo) em algumas dessas apresentações podem esperar coisa ainda melhor, pois “Barbarians In Black” está gananciado de bravura e sangue nos olhos, engajando peso e harmonia em aglomeradas adições.


Depois de uma introdução nobre e sublime, “Beware The Dragon” chega pra romper barreiras com riffs cobertos de peso; “Bloodstone” verte um Power Metal agressivo e esmurrado, mas sem deixar a melodia dos teclados de lado; “Men Of Odin” descende momentos épicos, apresentando meios climatizantes e mais cadenciados; “Change to Live” eleva o nível de intensidade, com riffs azedos e vocais ríspidos.

“Eyes Behind The Crow” surge com linhas profundas, e logo se desperta com guitarras cadenciadas; “Sail Way” – primeiro single do álbum – é uma balada de encher os olhos, recebendo 1 milhão de acessos no Youtube com o clip cinematográfico (a AFM postou o vídeo no seu canal do youtube); “Gods Of Metal” e “Survivor” imprimem características clássicas do Heavy Metal, dosando bastante groove e melodia nas proporções exatas.

O Armored Dawn  firma sua relevância no Metal nacional com um álbum viciante e bárbaro, e que continue correndo este caminho de evolução.

Texto: Gabriel Arruda
Edição/Revisão: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Armored Dawn
Álbum: Barbarians In Black
Ano: 2018
Estilo: Power Metal, Viking Metal
País: Brasil
Gravadora: AFM Records
Assessória de Imprensa: Metal Media

Formação
Eduardo Parras (Vocal)
Timo Kaarkoski (Guitarra)
Tiago de Moura (Guitarra)
Fernando Giovannetti (Baixo)
Rafael Agostino (Teclados)
Rodrigo Oliveira (Bateria)

Track-List
1.    Beware The Dragon
2.    Bloodstone
3.    Men Of Odin
4.    Chance To Live
5.    Unbreakable
6.    Eyes Behind The Crow
7.    Sail Way
8.    Gods Of Metal
9.    Survivor
10. Barbarians In Black
  
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domingo, 22 de janeiro de 2017

Grand Magus: Heavy Metal Forjado em Fogo e Aço!

 

Muitos vão concordar que estarei sendo clichê em dizer que o GRAND MAGUS é para ouvir de espada em punho, com certeza também concordarão que a banda é uma das mais legais que surgiram nos últimos tempos, e que a Suécia é hoje um grande expoente do som pesado em geral, desde bandas com sonoridade mais setentista, passando pelo Heavy Tradicional e sonoridades mais originais e contemporâneas.

O grupo, que teve seu embrião em 1996 sob o nome "SMACK", a partir de 1999 o GRAND MAGUS caiu na estrada, e foi evoluindo álbum após álbum, correndo em suas veias as influências do Metal dos anos 70, e seu Heavy/Doom/Stoner foi chegando a uma sonoridade mais limpa, e calcada principalmente em riffs e refrãos marcantes, sem muitas complicações ou instrumental mirabolante, apenas a preocupação em fazer Heavy Metal. Na bio da página da banda você pode ler "O Heavy Metal Renasce", então é clara a proposta.


O Heavy Metal épico e com temática viking do trio é de uma fórmula cativante, em que é impossível não sair cantando ou assoviando as músicas. "Sword Songs" é o trabalho mais recente dos suécos, disponível em versão nacional pela Shinigami Records, e traz duas bônus tracks, sendo uma delas uma versão para "Stormbriger" do DEEP PURPLE, bem próxima da original, somente mais "direta" e em tons mais baixos e puxados para o Stoner/Doom. Qualquer fã de Heavy Metal tradicional vai adotar o grupo, que constrói uma sonoridade cativante, e ainda com esse lado mais épico e a temática nórdica, que despertou ainda mais o interesse do público pelo sucesso da série "Vikings", o lado visual com couro, cintos de bala e spikes, ou seja, elementos clássicos e típicos.

"Freya's Choice", que traz como tema uma das mais antigas deusas da mitologia germânica e nórdica, esta ode à deusa da sensualidade, do amor e da guerra,´traz riffs pesados e cativantes, com a cozinha pulsante e o refrão épico. O peso remete um pouco aos primeiros álbuns; "Varangian", que era como os gregos chamavam os Vikings, se destaca pelas melodias bem épicas na guitarra, além do refrão com jeitão de hino "We are warriors, defenders of steel", seguindo um andamento cadenciado.


Com passagens mais rápidas, "Forged in Iron - Crowned in Steel", remetem rapidamente aos símbolos do Heavy Metal, Priest e Sabbath, revestido pela couraça do épico Viking Metal. Grande refrão! "Last one to Fall" também é vibrante e enérgica, para exemplificar, é naquela linha a qual foi criada a alcunha True Metal, para nomear as bandas contemporâneas que comandaram esse retorno às raízes do Metal oitentista; e citando mais um destaque, "Every Day There's a Battle to Fight", com aquele andamento clássico a lá "Heaven and Hell", e um refrão épico e magnânimo! Viciante.

Pouco mais de meia hora de canções sobre deuses e batalhas, embebidas em Heavy Metal, e nuances de Stoner, onde os riffs cortam como lâminas afiadas, os refrãos são entoados como hinos de batalha, e não há canções ou momentos em que a empolgação caia, com o trio sendo brilhante na sua maneira simples e eficaz de forjar sua música, sem arranjos pomposos, mas com melodias suficientes para dar o ar épico. E resumindo o que afirmei antes, uma das bandas mais legais da atualidade.

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Grand Magus
Álbum: "Sword Songs" 2016
País: Suécia
Estilo: Heavy Metal, Epic Metal, Stoner
Produção: Nico Elgstrand
Selo: Nuclear Blast/Shinigami Records


Line-Up
JB: Vocais e Guitarra
Fox: Baixo e Backing 
Ludwig: Bateria

Track List 
Freja's Choice
Varangian
Forged in Iron - Crowned in Steel
Born for Battle
Master of the Land
Last one to Fall
Frost and Fire
Hugr
Every Day There's a Battle to Fight
Bônus
In for the Kill
Stormbringer

Canais Oficiais:

      

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

PaganThrone: Mantendo a Essência Viva



Quando escolhemos alguma coisa ou tomamos uma decisão em nossos caminhos, por vezes não sabemos se estamos fazendo a coisa certa, afinal, na vida sempre temos que arriscar a diversas coisas, independente do que pode acontecer e o que pode ficar pra trás, já que não há jeito de voltar atrás nas escolhas. Neste reduto, os cariocas do Pagan Throne soltam, após 5 anos de espera, “Swords Of Blood” (2015), sucessor do ‘debut’ álbum “The Way To The Northern Gates” (2010).

Apesar de um período longo de inatividade, o quinteto não perdeu a sua personalidade diante da fúria e da agressividade do Black Metal, não precisando necessariamente soar ríspido e sujo como a maioria das bandas do gênero efetua muitas vezes, pois o que os Pagans fazem é uma coisa totalmente dinâmica, colocando cadência e melodia (principalmente nos vocais) em vários momentos, maneira não se prender a tradicionais clichês. E uma das relevâncias do grupo é a estética Viking, que perdura desde o inicio da carreira.


A produção do álbum foi assumida pelo baixista Eddie Torres, que ficou primorosa e bastante vívida, onde o mesmo soube dividir os momentos mais agressivos e requintes em todas as canções. E o resultado que temos é de uma sonoridade limpa e coesa neste trabalho, tendo a sensação de que é uma banda gringa disponibilizando ótimas timbragens de guitarra e uma pegada animal de bateria. O layout foi explanado pelo artista Marcus Lorenzet, que fez toda a arte do disco seguindo a raízes do grupo.

Iniciando com ‘Invasion’, temática introdução guerrilha, o disco já começa de forma abrasiva com a faixa-título, ‘Swords Of Blood’, que enverga timbres agressivos e vocais ásperos, além de performances rítmicas precisas e rápidas; “Fallen Heroes” mostra uma energia poderosa nos primeiros momentos, mas que surpreende através de uma atmosfera bastante climatizada, que são dosadas pelas melodias de teclado e deleitosos solos de guitarra.


O grande destaque fica por conta de “Best Of The Sea”, que ostenta riffs marcantes e pesados, e gruda rapidamente na cabeça, e podemos perceber uma forte influência de Metal tradicional e até mesmo do Thrash Metal. “Kingdon Rises” patenteia o lado Viking da banda através do instrumental, havendo bastante teclado em boa parte da música, e ganhou um reforço extra com o belo vocal da Vivi Alves; “Dark Temples” é uma instrumental homogênea e agradável, elevada pelas melodias de guitarra e os ótimos acordes de baixo. E o disco encerra com a versão acústica da “Pagan Heart”, presente no EP de mesmo nome, juntando elementos nórdicos altamente postados, dando aquele ar cinematográfico.
Espero que não demorem tanto para lançar um novo disco como foi em “The Way To The Northern Gates”, pois “Swords Of Blood” mostra uma evolução significativa, que deve aumentar cada vez mais nos próximos trabalhos.

Texto: Gabriel Arruda
Fotos: Divulgação
Revisão/Edição: Carlos Garcia

Ficha Técnica
Banda: PaganThrone
Álbum: SwordsOfBlood
Ano: 2015
Estilo: Pagan Black Metal
Gravadora: Eternal Hatred Records

Formação
Rodrigo Garm (Vocais)
Raphael Casotto (Guitarras, violões)
Eddie Torres (Baixo, violões)
Hage (Teclados) 
Alexandre Daemortiis (Bateria) 

Track-List
1. Invasion 
2. SwordsofBlood
3. Ritesof War 
4. FallenHeroes 
5. NorthernForests 
6. BeastoftheSea 
7. KingdomRises 
8. DarkTemples 
9. Path ofShadows 
10. Pagan Heart

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Amon Amarth: Os Deuses do Viking Metal

Sucessor de "Surtur Rising" mantém ascensão do grupo sueco

Evolução e consistência são, sem dúvida, as palavras que podem marcar bem a carreira dos suecos do Amon Amarth, em cada álbum era notável ver como a banda marca suas características ao mesmo tempo se tornava mais técnica e precisa. Tudo isso aumentava em muito a expectativa para “Deceiver of the Gods” e depois de muitas audições é muito bom dizer que os adoradores de Odin podem entrar no Hall de bandas que nunca decepcionaram seus fãs.


Temática da banda voltada à cultura Viking é um de seus triunfos

É coerente chamar a banda de Viking Metal muito mais por sua ideologia (nesse álbum está em pauta a Ragnarok, guerra entre os deuses que levará ao fim do mundo ), do que o som ,já que esse se encaixariam no famigerado Death Metal melódico, mas ao contrário de muitos grupos por aí, o Amon nunca abre mão de sua agressividade, o que faz a alegria dos fãs mais extremos.

Hegg estreará até filme como viking
A faixa titulo já começa com violência, sendo na sequencia “As Loke Falls” mostrando elementos vindos de outros estilos como bases e andamentos que remetem ao Thrash. É claro que a banda demonstra que não se acomoda, então o álbum tem duas surpresas que são a cereja do bolo: primeiramente, “Under Siege” e “Warriors of the North”, faixas com mais de oito minutos que demonstram todas as características apresentadas nos últimos CDs. 

Já o outro destaque vem com uma participação especial de Messiah Marcolin (ex-Candlemass) na música “Hel”. Essa música é perfeita, ouça e veja como a mesma cria um clima soturno e muito pesado, sem dúvida um destaque.

Injusto ficar apontando esse o outro destaque, ouça o álbum e tire suas próprias conclusões sem antes de deixar de citar Andy Sneap é um gênio da produção. 

Para o esplendor dos guerreiros nórdicos mais um grande álbum. Hail Loki! Hail Odin!



Texto Luiz Harley
Revisão/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha técnica 
Banda: Amon Amarth
Álbum: Deceiver of the Gods
Ano: 2013
País: Suécia 
Tipo: Viking Metal 

Formação
Fredrik Andersson (Bateria)
Johan Hegg (Vocal)
Johan Söderberg (Guitarras)
Olavi Mikkonen (Guitarras)
Ted Lundström (Baixo)






Tracklist
1. Deceiver of the Gods
2. As Loke Falls
3. Father of the Wolf
4. Shape Shifter
5. Under Siege
6. Blood Eagle
7. We Shall Destroy
8. Hel
9. Coming of the Tide
10. Warriors of the North

Assista "Deceiver of the Gods"

Assista trailer do vindouro vídeo "Father of the Wolf"


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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Yekun: Diversidade Metálica



Psicodélico, Metal Tradicional, com pitadas de Stoner Metal, algo do Thrash oitentista, com algumas passagens de Viking Metal: ficou curioso? Então ouça o Web EP "Inside My Headache" da banda paulista Yekun, que mistura muito bem estes elementos, mostrando muito feeling e energia nas composições.

Seja pela gravação crua e límpida ou pelas composições arrastadas porem muito bem feitas e diversificadas, que temos este emaranhado sonoro, com momentos mais ríspidos e outros mais atmosféricos com aquele "Q" psicodélico. 

São apenas três faixas, mas que grudam em sua mente, e logo de cara "Around", que abre o álbum, mostra bem essa diversificação, com momentos mais cadenciados, aliado a riffs simples, mas diversificados, remetendo em alguns momentos o Viking Metal praticado pelo Amon Amarth.


Já em "Inside My Headache" preza pela cozinha mais trabalhada, mas não menos pesada e arrastada, com boas variações e um clima empolgante, que faz você pogar sem perceber. Para fechar os trabalhos, temos a soturna "Psi Etica (Immolated)", continuando na mesma linha cadenciada, porém com riffs potentes, aliado a um lado mais climático, com um excelente solo de guitarra.

O Yekun não inova, porém apresenta algo diferente, mostrando lidar muito bem com as vertentes metálicas, sabendo mesclar de forma muito inteligente os estilos e agregando um toque pessoal em cada composição.

Confira sem medo, "Inside My Headache" está disponível para download gratuito (baixe aqui), e conheça o mundo diversificado e psicodélico desta banda que dará muito o que falar na cena.


Texto e edição: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Ficha Técnica
Banda: Yekun
Álbum: Inside My Headache (Web EP)
Ano: 2012
Estilo: Heavy/Stoner Metal/Thrash Metal/Viking

Assessoria: Metal Media

Formação:
JP Carvalho (Vocal)
Dio (Guitarra)
Gerson Camera (Baixo) 
Vlad (Bateria)




Tracklist
01 Around
02 Inside My Headache
03 Psi Etica (Immolated)


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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Burzum: Metamorfose e Amadurecimento

Novo disco da lenda chamada Burzum e seu personagem Varg Vikernes


É um processo natural de cada ser humano ter a adolescência marcada por burradas homéricas, situações constrangedoras e principalmente se meter em muitas roubadas, porém vai passando o tempo e aí as pessoas vão envelhecendo e se tornando mais maduras e experientes (pelo menos na maioria dos casos). 

Podemos fazer essa analogia para muitas banda e como Burzum se trata de uma “one man band” fica tudo mais fácil. Afinal de contas, se fôssemos traçar uma lista de todas as atividades extra musicais que o seu mentor Varg Vikernes se envolveu passaríamos por assassinato, queima de igrejas, declarações racistas, xenofobicas, homofobicas, entre outras, o que lhe garantiram um julgamento extremamente divulgado pela mídia e alguns anos de cadeia.

O jovem Varg, representante de comportamentos extremos do Black Metal 

Mas vamos focar a parte musical que é o que nos interessa. Desde que saiu do xilindró, Varg vem amadurecendo suas composições. É claro que os fãs mais old school acabam torcendo o nariz, mas é fato consumando que “Belus” (2010), “Fallen” (2011) e agora “Umskiptar” (traduzindo quer dizer “metamorfose”) são grandes trabalhos e visionário que sempre foi o Burzum poderá  estar ditando as regras para o futuro e continuidade do Black Metal norueguês.

Não espere um álbum fácil, muito menos esporrento. A obra de Vikernes tem traços desafiadores desde sua essência, mas toda aquela agressividade de uma “War”, por exemplo, perdem espaço para interlúdios atmosféricos, guitarras limpas e baixo marcantes, tudo muito melhor gravado e arranjado, sendo que a aproximação com o Viking Metal praticado por hordas como Bathory ficam cada vez mais evidentes.

“Join” é uma bela canção que remete o que foi dito acima, por outro lado “Alfadanz” tem linhas de guitarra bem agressivas e belos arranjos “Æra” relembra quem é quem no Black Metal norueguês, os vocais roubam a cena, sendo que ao longo do trabalho você vai pensando que existem várias vozes em muitas faixas.

Compondo sozinho, músico tem experimentado novos caminhos no Metal

A trinca “Valgaldr”, “Galgviðr” e “Gullaldr” é Bathory puro, isso sim é Viking Metal, não aquelas ladainhas melódicas com machadinho na mão. Altamente recomendado.

Para finalizar um adendo sobre a parte temática do CD e ai o bicho pega, porque todo mundo sabe que o Varg tem alguns parafusos a menos, de acordo com o mesmo esse trabalho é uma luz contra a lógica judaico capitalista, a lógica racionalista, e suposta tecno ciência (?????). O que ele quer dizer com isso é um mistério, enigma maior é só o fato de mesmo sendo um sujeito egoísta, egocêntrico e totalmente maluco consegue produzir sozinho tanta música boa. Lançamento obrigatório para fã do Metal negro. 

Texto: Luiz Harley
Edição/revisão: Eduardo Cadore 
Fotos: Divulgação 

Ficha Técnica
Banda: Burzum
Álbum:  Umskiptar
Ano: 2012
País: Noruega
Tipo: Black/Viking Metal



Tracklist
01.Blóðstokkinn
02.Jóln
03.Alfadanz
04.HitHelgaTré
05.Æra
06.Heiðr
07.Valgaldr
08.Galgviðr
09.SurtrSunnan
10.Gullaldr
11. Níðhöggr

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sexta-feira, 2 de março de 2012

O Outro Lado De Demonaz Doom Occulta



Demonaz uma das figuras mais importantes da cena Black Metal, em seu trabalho mais ousado
                             
Harald Nævdal também conhecido como Demonaz tem o seu nome marcado no Black Metal mundial, por ter sido um dos membros fundadores do grande Immortal. Entretanto desde 1997 o mesmo ficou impossibilitado de tocar guitarra sendo que não se afastou totalmente do grupo atuando principalmente como compositor e letrista.


Porém o músico decidiu que era hora de explorar sua sonoridade, então formou uma nova banda que leva seu pseudônimo onde o mesmo atua como vocalista, recrutando o (ex - I) Ice Dale (guitarras e baixo) e o (ex - Immortal) Armagedda (bateria) o resultado dessa junção nasce o primeiro trabalho: “March Of the Norse”.

È claro que como um fã desavisado ao ver na formação do grupo dois ex - Immortal esperava uma sonoridade totalmente calcada no grupo norueguês, entretanto Demonaz não se prende a sua banda anterior e faz um resgate na essência de um sub- estilo do metal negro o Viking Metal.


Armagedda conhecido pelos seus trabalhos com a banda Immortal
                              
Sendo assim não espere aquela velocidade massacrante de verdadeiros petardos do Immortal como “Pure Holocaust” (1993), pois a essência aqui é outra o instrumental vem bem mais trabalhado com um clima mais épico e grandes interlúdios melódicos e cadenciados vide “Under The Gret Fires”.

Algumas criticas apontaram como um álbum sem grandes variações no entanto acredito que a idéia é exatamente essa, criar no ouvinte uma sensação de uma verdadeira marcha exatamente por isso o titulo e com audições mais atentas é possível ver elementos diferenciados como os andamentos Trhash ( “Son of  the Sword”).

Além do vocal de Demonaz ser totalmente diferente dos padrões comuns da musica extrema lembrando em alguns momentos Lemmy do Motorhead. Além é claro, do espírito de Quorthon (Bathory) está bem vivo na essência do Viking Metal e revisita nessa nova empreitada de Demonaz.


Texto: Luzi Harley
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Demonaz
Álbum: March Of The Norse
Ano: ano de lançamento: 2011
País: Noruega
Tipo: Viking Metal
Gravadora/selo: Nuclear Blast


Tracklist

01) Northern Hymn
02) All Blackened Sky
03) March of the Norse
04) A Son of The Sword
05) Where Gods Once Rode
06) Under the Great Fires
07) Over The Mountains
08) Ode The Battle
09) Legends of Fire and Ice

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Amon Amarth: Mantendo o Desenvolvimento

Amon Amarth é um dos maiores nomes do "Viking Metal" e Death Metal Melódico

Poucas são as bandas que conseguem, ao longo de vários anos e álbuns, superar-se consecutivamente, sem deixar cair a qualidade de seus trabalhos subsequentes.

Muitas vezes, algumas confundem expansão do trabalho com tentativas frustradas de caminhar em outros terrenos (deixar a base do seu som de lado, para incluir outras propostas), mas outras seguem, álbum a álbum, ano após ano, expandindo seu nome, mesmo quando o que parecia o topo já tinha sido alcançado.

Amon Amarth se incluí nessa última categoria. A banda sueca, caracterizada pelo seu Viking Metal, alcançou maturidade e sucesso mundial já em “Fate of Norns” (2004), mas não parou nesse.

O grupo poderia ter lançado discos posteriores com menor qualidade e impacto, porém, seguiu-se “With Oden on Our Side” (2006) e “Twilight of the Thunder God” (2008), com a banda indo a locais jamais visitados e, recentemente, “Surtur Rising” (2011), mais novo trabalho dos suecos e que trata/homenageia Surtur, mítico líder dos Gigantes de Fogo de Muspelhem.

O grupo havia liberado para download a faixa “War Of The Gods” ainda em 2010, como prévia do tão esperado novo disco. A canção impressionou ao trazer mais ousadia, mas ainda manter a sonoridade que colocou a banda como uma das principais do gênero no mundo.

Agora, com o lançamento do álbum completo (o 8º da carreira), os fãs podem se surpreender com a qualidade da banda, já que “Surtur Rising” é um dos fortes candidatos à Melhor Disco de 2011 e, definitivamente, o masterpiece da banda.

Uma grande surpresa já era anunciada para este álbum e, com seu lançamento, provou ser algo digno de nota e ousadia. A banda gravou algumas versões covers (em edições limitadas/especiais). Mas, antes de escolher alguma de suas influências no Death Metal, optou por bandas como Kiss (“War Machine”) e Accept (“Balls to the Wall”), que mostraram algumas de suas influências clássicas. Mas é o cover de System of a Down, o aclamado grupo de New Metal que conseguiu grande notoriedade nos anos 2000 e que esta voltando à ativa este ano, que é a grande surpresa de “Surtur Rising”.

Os shows da banda mostram toda a fúria dos suécos

A banda pegou “Aerials”, canção que é um dos maiores hits da banda norte-americana e, sabendo do que é capaz, encorpou ela com o seu peso característico, mas sem alterar sua estrutura, já que nos primeiros segundos, é possível reconhecer qual e de quem é a música original.

Ao todo, a versão que temos conta com 13 faixas, 10 inéditas. Ao todo, a banda mantem sua qualidade usual, mostrando que consegue, diante de uma produção limpa (que para muitas bandas afeta o resultado final esperado), construir um som empolgante e a atmosfera que lhe cai tão bem, sempre com a temática envolvendo a cultura Viking.

Vale destacar “War of the Gods” (confira a melodia da guitarra mais para o final da canção, é demais), “Destroyer Of The Universe”, minha preferida do disco, “Live Without Regrets” e “Wrath Of The Norsemen”.

Já falei da maturidade da banda, mas não posso deixar de destacar mais uma vez a forma como o agrupo consegue mesclar peso e melodia sem soar forçado, como bandas de Death Metal Melódico que encontramos por aí. Além disso, a capa é uma das mais bonitas que já vi!

A dupla de guitarristas Johan Söderberg e Olavi Mikkonen talvez sejam os maiores destaques instrumentalmente falando, ao lado do vocalista e líder Johan Hegg, que, com seus característicos guturais, não divide águas, mas consegue soar com personalidade.

Se você não conhece nada da banda, pode se arriscar nesse trabalho que é, ao lado de um ou dois discos, um dos melhores trabalhos da banda (particularmente, o melhor).

Stay on the Road


Texto: Eduardo "EddieHead" Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Amon Amarth

Álbum: Surtur Rising

Ano: 2011

País: Suécia

Tipo: Viking Metal/Death Metal Melódico


Formação

Johan Hegg (Vocal)

Johan Söderberg (Guitarra)

Olavi Mikkonen (Guitarra)

Ted Lundström (Baixo)

Fredrik Andersson (Bateria)

Tracklist

01 - War Of The Gods

02 - Töck's Taunt - Loke's Treachery Part II

03 - Destroyer Of The Universe

04 - Slaves Of Fear

05 - Live Without Regrets

06 - The Last Stand Of Frej

07 - For Victory Or Death

08 - Wrath Of The Norsemen

09 - A Beast Am I?

10 - Doom Over Dead Man

11 – War Machine (Cover do Kiss)

12 – Balls to the Walls (Cover do Accept)

13 - Aerials (Cover do S.O.A.D. exclusivo Itunes)


Assista um video promocional do álbum

http://www.youtube.com/watch?v=FVAQQujgSxQ

Confira a banda ao vivo executando músicas deste disco

http://www.youtube.com/watch?v=JF81QG1p0xI&feature=related (War of the Gods)

http://www.youtube.com/watch?v=ZVmpQIo2eP4 (A Beast Am I?)

http://www.youtube.com/watch?v=_ODYc5RkmyA&feature=related (Destroyer the Universe)