Conception faz primeiro show no Brasil de forma alegre e encanta um Carioca Club não totalmente ocupado, mas animado
Evento definiu noite de Power Metal e Metal Progressivo com aberturas de Ego Absence, Armiferum e Maestrick; falhas técnicas são superadas por entrega dos músicos ao vivo
O debute da banda norueguesa
Conception no Brasil transformou a noite do último domingo (09) numa miscelânea
de momentos bonitos e marcantes para o grupo e para seus fãs no palco do
Carioca Club, Zona Oeste de São Paulo, apesar de uma pista não totalmente
ocupada e pontuais falhas no sistema de som. O evento, organizado pela Far
Music Entertainment, contou com as aberturas das bandas Ego Absence, Armiferum
e Maestrick.
Tal apresentação ocorreu após o
adiamento feito pela banda nas datas da América Latina. Inicialmente, a data
paulistana seria em 08 de março e haveria uma apresentação em Curitiba, no dia
10 do mesmo mês, além de apresentações em Santiago, no Chile, e na Cidade do
México, capital mexicana. Com o remanejamento, somente a capital paranaense
teve o evento cancelado.
No palco, todas as bandas de abertura
deram o melhor de si dentro de suas características musicais que englobam
principalmente o Power Metal e o Metal Progressivo. E foram essas diferenças
entre cada grupo que tornaram a noite mais interessante e levaram a destaques
musicais coletivo ou momentaneamente individuais. Além disso, a aposta em
músicas inéditas, no caso do Maestrick, e as participações especiais nos shows
do Ego Absence e Armiferum foram outros diferenciais de destaque da noite.
Já o Conception entregou um pacote
completo para seus fãs, com musicalidade, carisma, bons diálogos e interações
constantes com a plateia, principalmente de Roy Khan (ex-Kamelot) e Tore Østby
(ex-Ark). O guitarrista, inclusive, realizou um momento icônico ao caminhar
pelo mezanino e pela pista do Carioca Club, cumprimentando fãs e posando para
fotos enquanto executava um solo na reta final do show. O setlist de 17 faixas
(duas delas como bis) englobou sucessos dos lançamentos da banda nos anos 90 e
do mais recente álbum de estúdio, “State of Deception” (2020).
Do
início da noite às bandas de abertura
O início da noite daquele sábado,
quente e sem nuvens, permitiu uma ida tranquila ao local. A pequena parcela de
pessoas que esperavam na fila logo entrou e, minutos depois, todos os membros
da Imprensa.
Apesar de menos de um terço da pista
estar ocupada no início, não houve empecilhos para a primeira banda da noite se
apresentar com tudo.
Ego
Absence
O grupo de Power Metal, formado em 2014 e composto por Raphael Dantas (vocal), Vandre Nascimento (guitarra e substituindo Guto Gabrelon, que não pôde fazer o show), André Fernandes (baixo) e Augusto Bordini (bateria), abriu a noite no Carioca Club com um setlist de seis faixas, sendo quatro delas de seu primeiro álbum de estúdio, “Serpent’s Tongue” (2020), e dois outros lançamentos, sendo um deles o single “Colibri”, de 20 de fevereiro deste ano.
Logo de cara, os instrumentistas do
Ego Absence estavam postos após o abrir as cortinas. Após o início da
introdução de “The Fools Trap Symphony”, Raphael apareceu ao fundo do palco,
saudando o público e executando a faixa “Serpent’s Tongue”. Sua voz só ficou evidente
após a correção inicial do microfone, ao longo da música, que inibiu o volume
temporariamente. Nesse meio tempo, o instrumental da banda foi o destaque, com
as linhas de pedal duplo de Augusto e a condução das cordas de André e Guto.
Em “I am Free”, os gritos de “Hey”
comandados por Raphael trouxeram mais ânimo ao show. O vocalista do Ego Absence
passou grande tempo apoiado a um joelho no chão, o que provavelmente auxiliou
na boa execução vocal ao longo da faixa. Da mesma forma, ele passou por todos
os membros de banda para interagir de algum modo, inclusive no solo de Guto,
muito bem executado. Um detalhe importante durante a faixa foi a forma como uma
das barras de iluminação se postou: com luz branca direcionada para o palco e
com parte na direção do público, como uma encenação espiritual.
Raphael também brincou ao final da
música anterior, alegando que “a barra de
power já estava na metade”. Apesar disso, de nada atrapalhou nas músicas
seguintes, inclusive em “Wake Up to Life”. Nela, o destaque ficou para um
trecho em que André, no baixo, e Augusto, na bateria, tocam como se fosse uma
jam.
Outro grande momento de evidência da
apresentação – e da noite – ocorreu no mais recente single da banda, “Colibri”.
Çiça Moreira, que participa da faixa na versão de estúdio, não pôde comparecer
e a banda trouxe a cantora Priscila Reimberg para participar da faixa. O
público aplaudiu e muito durante a parte cantada por ela, assim como no final
da faixa, após o dueto com Raphael e um ótimo instrumental – lento e que
combinou com o potencial lírico das vozes no palco.
A última música do Ego Absence tocada
na noite foi “G.O.D.”, que retomou o ritmo veloz da banda. O pedal duplo da
bateria, somado às linhas de baixo e guitarra, deram um ótimo peso à faixa,
assim como o grande solo de guitarra de Guto. Na finalização do show, Raphael
ainda brincou com o público na hora da foto, pedindo para que não olhassem o seu
“cofrinho”. Foi a brecha para que a galera rissem da pista gritasse “Aí, Dantas, bela bunda”, em tom de
brincadeira. Uma finalização descontraída e que de nada atrapalhou o ótimo show
do Ego Absence.
Armiferum
O sexteto de São Paulo, composto por
Ian Gonçalves (vocal), Augusto Cardozo (guitarra), Fred Barros (guitarra),
Vithor Moraes (teclado), Rafael Bochnia (baixo) e Ivan Macedo (bateria) iniciou
a apresentação às 19h54, num repertório de cinco faixas que engloba o primeiro
álbum da banda, “Reach for the Light” (2023).
O grupo, um pouco mais apertado pela
quantidade de membros, conseguiu aproveitar os espaços durante a apresentação
para os momentos de destaque ou condução da música.
A introdução “Ad Lucem”, assim como no
primeiro álbum do Armiferum, emendou para “Climb The Mountain”, faixa que deu
as primeiras boas impressões da voz de Ian Gonçalves.
Já “Hellfire” mostrou o melhor do
poderio técnico dos instrumentistas. Fred Barros, por exemplo, solou com sua
guitarra de oito cordas.
“Heavy Heart” foi anunciada por Ian
Gonçalves como “a favorita de muitos”.
A faixa foi recheada de solos dos guitarristas e do tecladista Vithor Moraes.
Na sequência, “Bring The Light” contou com mais da técnica dos membros,
incluindo um Vithor mais solto no palco, com um teclado móvel e a ótima
condução de pedal duplo do baterista Ivan Macedo.
Por fim, sob agradecimentos às bandas
e a organização, o Armiferum chamou Pedro Zupo, vocalista do Living Metal, para
a música “Titans of Steel”. Zupo entrou com uma espada de metal temática, o que
chamou a atenção dos presentes durante a faixa, principalmente quando Ian a
pegou para imitar um solo de guitarra. Ótimo fechamento para o clima já animado
da abertura.
Maestrick
Os paulistas de São José do Rio Perto
optaram por um setlist diferenciado: foram cinco faixas do próximo álbum da
banda, “Espresso Della Vita: Lunares”, previsto para o primeiro bimestre de
2025. No lineup estavam Fábio Caldeira (vocal e piano), Renato Somera (baixo),
Heitor Matos (bateria), e Guilherme Henrique (guitarra).
O início, às 20h42, contou com um
Carioca Club mais cheio que nas faixas anteriores. Na primeira faixa, “Upside
Down”, a falha de som foi quase que generalizada, mas corrigida em questão de
segundos. A capacidade vocal de Fábio e o potencial instrumental dos demais
membros foi melhor percebida a partir da segunda faixa, “Boo!”..
A terceira, “Lunar Vortex”, foi
anunciada com muitas palmas após Fábio afirmar que ela terá a participação de Roy
Khan, vocalista do Conception, na versão de estúdio.
Em seguida, Fábio assumiu o piano e
tocou “Dance of Hadassa”, uma faixa que, segundo eles contará com um coral de
sobreviventes do Holocausto. O destaque ficou para o solo de guitarra de
Guilherme, que combinou com o vocal de Fábio.
Por fim, o Maestrick tocou “Ethereal”,
única faixa que foi lançada anteriormente, em fevereiro deste ano Ela também
foi a única do setlist que não foi tocada pela primeira vez ao vivo. A energia
positiva do público foi dividida com as falhas do microfone de Fábio que, no
meio da apresentação, teve que trocar com um dos microfones de backing vocal.
Ainda assim, foram ovacionados no final.
Momentos
antes de Conception
A rápida desmontagem dos instrumentos
usados na abertura logo deu um espaço maior para o palco e destacou ainda mais
o kit da banda principal.
Com a pista metade cheia, metade
vazia, às 21h27, as luzes se apagaram e as cortinas se abriram para o início do
primeiro show do Conception no Brasil. Naquele momento, um fã referenciou Roy
Khan com gritos de “O deus vai cantar!”,
que logo pararam com a entrada dos integrantes do Conception.
Conception
A introdução “Re: Conception”, que
também introduz o EP “My Dark Symphony” (2018), foi a trilha para a entrada dos
membros. Primeiro vieram Arve Heimdal (bateria) e Lars Andre Kvistum (teclado),
seguidos de Ingar Amlien (baixo) e Tore Østby (guitarra) e da tímida entrada de
Aurora Amalie Heimdal (backing vocal) Roy Khan (vocal principal) entrou por
último e concluiu a abertura, emendada na primeira faixa, “Grand Again”, do
mesmo álbum da trilha anterior e que deu início ao setlist de 17 faixas deste
show.
Na primeira faixa, Roy Khan deu as
primeiras boas impressões de sua performance, com a voz impecável e uma postura
corporal dançante, da mesma forma que demonstrou sua gratidão a quem compareceu
- bateu palmas - quando finalizou a faixa batendo em seu peito. Já Tore Østby
deu a letra do poderio de seus solos já nessa música.
Em “A Virtual Lovestory”, primeira
música representante do álbum “Flow” (1997), os membros do Conception se
mostraram mais soltos no palco. Roy Khan fez questão de realizar suas primeiras
aproximações a quem estava na frente da pista, algo que o baixista Ingar Amlien
também fez durante alguns momentos da faixa.
Roy, após a faixa anterior, fez sua
saudação em discurso, afirmando que aquela noite seria de arrasar: “Tonight Is gonna F*cking rock!”, disse o
frontman. Após isso, o grupo tocou “Waywardly Broken”, que compõe o álbum mais
recente do Conception, intitulado “State of Deception” (2020). Nela, há um
misto de linhas de guitarra mais calmas e de notas mais pesadas, além de mais
um solo marcante por parte de Østby.
A situação fica mais animada com “No
Rewind”. O riff estridente da guitarra se somou à performance de joelhos de
Khan, que também voltou a interagir com o público ao se aproximar dos que
estavam nas extremidades laterais. Apesar deste ânimo e de conseguir os
primeiros saltos de grande parte de quem estava na pista, era possível ver o
frontman do Conception pedir pela correção do retorno algumas vezes, em meio à
performance.
Foi após a terceira música que Roy
Khan se queixou do calor que fazia no local, fruto não somente de seu sobretudo
e de sua performance, como também da noite quente que fez em São Paulo. Nada
que o impedisse de seguir o show e, também, de elogiar a plateia: “You are Special” - “Vocês são
especiais”, em tradução livre.
Com isso, Khan chamou o público para
cantar alto a faixa seguinte, “The Mansion”, que fechou a sequência de três
faixas do último álbum lançado pela banda. Ela, na versão de estúdio, tem a
participação da cantora sueca Elize Ryd - vocalista da banda Amaranthe e que já
fez backing vocals para o Kamelot
durante diversos momentos da década de 2010. No entanto, quem fez sua voz
durante a faixa e, consequentemente, teve um momento de grande destaque, foi a backing vocal Aurora Amalie Heimdal que,
nas partes em que cantou e após isso, foi muito ovacionada pelos fãs presentes.
Roy Khan, mesmo que ainda no começo do
show, fez questão de afirmar que o Conception voltará ao Brasil em breve. Estes
e outros elogios foram seguidos de um pedido de barulho para a faixa seguinte.
“A Million Gods”, única faixa do álbum
“In Your Multitude” (1995) que foi tocada na noite, veio carregada das
poderosas linhas iniciais da guitarra de Tore Østby e do baixo de Ingar Amlien
- este um pouco mais alto que nas faixas anteriores. Ambos ainda fizeram outros
bons momentos individuais e em dupla na faixa, assim como Arve Heimdal trouxe boas
viradas de bateria. Os fãs presentes fizeram um grande coro para o refrão e
ainda se divertiram com o retorno ao palco de Roy após o solo de Tore, pois o
vocalista trouxe uma câmera portátil para gravá-los. Ao fundo, Aurora também
realizou gravações com o celular junto com um dos roadies da banda e atrás da
bateria de Arve, focando nos integrantes da banda e na plateia. O resultado de
tudo isso foi uma salva de palmas calorosa no final da música em questão.
A vibe alegre do público se manteve na
faixa seguinte, “Quite Alright”, um retorno ao repertório do EP “My Dark
Symphony”, por ter sido muito comemorada e cantada ao longo da execução da
banda. Já para os membros do Conception, foi mais uma faixa para manter o elo
com o público: Roy voltou a se aproximar da galera e chegou a pegar, pela
primeira vez no show, um celular de um fã da grade, no qual gravou rapidamente
o palco e os membros. Da mesma forma, o vocalista do Conception fechou os olhos
durante o solo de guitarra de Tore Østby, numa demonstração de que estava
“sentindo a energia” da faixa. No final da música, o vocalista “fincou” o tripé
do microfone no chão, encerrando a música na melhor forma performática
possível.
A apresentação do Conception chegou a
um momento acústico quando Tore Østby pegou o violão e Arve Heimdal foi à
frente com uma caixa e um chocalho. Dentro do discurso de Roy, mais uma menção
à energia positiva do público e felicitações à promotora do show no Brasil, que
estava na pista. E depois das menções, a banda veio a tocar a clássica “Silent
Crying”, do segundo álbum de estúdio da banda, “Parallel Minds” (1993). O coro
do público voltou às alturas, principalmente no refrão da faixa, incrementando
o instrumental perfeito da banda e o lindo vocal de Roy Khan.
A situação acústica seguiu com a faixa “Sundance”, que compõe o disco “Flow” e que tem uma pegada latina dançante. Não somente o violão de Tore ditou o ritmo, como também as palmas dos presentes na casa de eventos em determinados momentos da faixa. Alguns até arriscaram algumas dancinhas, mesmo que timidamente e, claro, todos aplaudiram calorosamente no final.
O retorno dos membros do Conception
aos seus postos veio em meio à iluminação vermelha no palco e uma longa
introdução do teclado de Lars Andre Kvistum, de modo sintetizado. Logo, veio o
reconhecimento da também clássica “Gethsemane” devido aos toques da bateria e
do baixo. Durante o riff de Tore, Roy Khan novamente subiu à posição da backing
vocal e admirou o guitarrista. Os fãs, claro, colaboraram com tudo ao pular e
cantar junto com Khan durante a música e, além disso, receberam mais um ato de
carinho do vocalista quando o mesmo apertou a mão de vários dos que estavam nas
partes frontais da pista.
Na sequência, Roy não somente
agradeceu o público novamente e os denominou como “os melhores”, como emendou para a música “Parallel Minds”, do álbum
de mesmo nome. O frontman do Conception guiou o público a gritar “hey” no começo e, em outro momento da
faixa, voltou a se aproximar de Aurora para cantar algumas partes e, ao final,
ainda brincou afirmando que voltaria no sábado seguinte para mais um show,
tamanha a energia do público presente. Tore, como se tornou costume no show,
executou incrivelmente o solo de guitarra da faixa.
O show foi levado a um ritmo mais
lento - apesar da forte iluminação no palco - com “Feather Moves”, mas foi
justamente nessa faixa que o principal acontecimento de toda a noite de
apresentações ocorreu: as idas de Tore Østby e Roy Khan para o público. E isso
ocorreu depois de ótimas execuções instrumentais dos membros da banda e do
vocal de Roy. Østby foi o primeiro e caminhou por meio do mezanino,
cumprimentou os fãs de cada cabine e, depois, desceu para a pista, por onde
caminhou enquanto era rodeado por grande parte dos fãs que, de alguma forma,
tentavam um cumprimento, uma foto ou a captação de um vídeo com o membro do
Conception. Tudo isso enquanto solava
com a guitarra. Roy foi mais discreto e caminhou apenas pelo mezanino.
Na volta ao palco, Tore foi amplamente
ovacionado pelo público, assim como Roy. Eles finalizaram a faixa e partiram
para a dançante “By the Blues”, marcada pela guitarra contagiante e também pela
falha do microfone de Roy, que causou um ruído mais agudo no final da faixa.
A reta final do show, anunciada pelo
frontman do Conception, veio com as faixas “Reach Out” e “She Dragoon”. Na
primeira, a introdução narrada numa ambientação de rádio, o instrumental mais
“eletrônico” do início e o semblante animado de Ingar Amlien e Arve Heimdal
deram o ar da música em questão. Já na segunda mencionada, o público voltou a
um agito mais evidente por meio dos pulos que a faixa, ainda mais agitada,
demandou. Aurora voltou a ter uma posição de destaque no show quando, na reta
final, fez o dueto com Roy dessa que foi a décima quinta música tocada na
noite.
Durante o encore, as palmas logo
viraram ovações quando Aurora apareceu com seu celular para gravar o público.
Em questão de segundos, Roy voltou com sua Câmera para mais gravações, junto
aos outros membros da apresentação e banda.
Os agradecimentos do frontman do
Conception antecederam a introdução da faixa “My Dark Symphony”, que encerra o
EP de mesmo nome e que teve seu refrão como principal foco de canto dos
presentes no Carioca Club.
A última música da noite foi “Roll the
Fire”, que compõe o álbum “Parallel Minds”. Roy a apresentou como “a música que todos esperavam”, algo que
ficou evidente com a comemoração ao riff de guitarra de Tore e aos pulos e
cantos coletivos que a plateia deu em peso durante a faixa. Os membros da banda
entregaram tudo o que podiam nessa faixa final, seja pelos solos de guitarra ou
pela voz afiada de Roy no refrão, seja pelas interações entre o baixista e o
guitarrista da banda.
O final do show seria perfeito, com
Tore Østby apontando o braço de sua guitarra para que os fãs tocassem, com as
fotos de fim de show e o jogar de palhetas e baquetas pelos membros da banda.
Seria, não fosse o princípio de briga causado na disputa de alguns fãs pelo que
parecia uma baqueta. Foram poucos, mas o suficiente para se questionar o porquê
de ter uma briga em um show de Metal Progressivo. O bom foi que não passou de
uma discussão e uma troca branda de empurrões e, principalmente, que ninguém da
banda viu e que isso se tornou muito, mas muito pequeno comparado à entrega e a
qualidade instrumental de todas as bandas naquela noite.
Texto:
Tiago Pereira
Fotos:
Amanda Vasconcelos
Edição/Revisão:
Gabriel Arruda
Realização:
Far Music Entertainment
Mídia
Pres: Tedesco Comunicação & Mídia
Ego
Absence
The Fools Trap Symphony
Serpent’s Tongue
I am Free
Wake Up to Life
Colibri (com participação de Priscila
Reimgerg)
G.O.D.
Armiferum
Ad Lucem
Climb the Mountain
Hellfire
Heavy Heart
Bring the Light
Titans of Steel (participação de Pedro
Zupo, vocalista do Living Metal)
Maestrick
Upside Down (estreia ao vivo)
Boo! (estreia ao vivo)
Lunar Vortex (estreia ao vivo)
Dance of Hadassa (estreia ao vivo)
Ethereal
Conception
Re:Conception / Grand Again
A Virtual Lovestory
Waywardly Broken
No Rewind
The Mansion (com Aurora Amalie)
A Million Gods
Quite Alright
Silent Crying (acústico)
Sundance
Gethsemane (com introdução estendida
no teclado)
Parallel Minds
Feather Moves (versão estendida devido
ao solo de Tore Østby enquanto caminhava pelo mezanino e pista do Carioca Club)
By the Blues
Reach Out
She Dragoon
***Encore***
My Dark Symphony
Roll the Fire
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