quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Entrevista: Radicitus - Homenagem para Amy Winehouse no pacote da Alternative Music

 

- Olá Lucas. Obrigado pela sua gentileza em nos atender. Parabéns pelo lançamento do Single “Back to Black”, em homenagem à Amy Winehouse, pois o material ficou de primeira...

R: Muito obrigado pelas palavras!

- Como você pode descrever o trabalho na composição deste tipo de sonoridade, que a banda pratica em suas músicas autorais?

R: Na Radicitus, nosso processo de composição é por partes. Então cada membro traz algo, como uma letra, um riff ou uma linha de baixo. Nós pegamos isso tudo e juntamos, é como uma espécie de “colagem”, no melhor sentido que essa palavra tem.

Nada na banda é descartado, nós sempre vamos aproveitar alguma ideia em determinado momento. E claro que todo esse processo é feito baseado nas nossas influências que são o rock alternativo, especialmente o grunge da década de 90, e o rock clássico dos anos 60 e 70.

- Eu escutei os Singles diversas vezes e, só após várias tentativas, conseguir captar parte das suas ideias. Os fãs têm sentido este tipo de dificuldade também?

R: No geral não, os fãs tem absorvido muito as mensagens das canções para si e a nossa intenção é justamente essa, que cada música ressoe diferente e de uma forma única em cada pessoa, para que ela se sinta representada ali naquela letra específica, que aborde um sentimento ou uma situação pela qual esse ouvinte já tenha passado ou esteja passando.

- Existem planos para o lançamento desses Singles através da MS Metal Records, atual gravadora de vocês, todos reunidos em um formato físico?

R: Bom, na Radicitus somos todos aficionados por discos de vinil e CDs, somos ávidos colecionadores e amantes desse universo (risos) então lançamentos nesse formato não são descartados por nós.

Sabemos que, apesar da maior parte das pessoas hoje em dia escutarem música através das plataformas digitais, ainda existe uma parcela considerável de ouvintes que apreciam música em mídia física, especialmente o fã de rock ou heavy metal, então, futuramente, temos planos de lançar algo nosso em mídia física, atendendo esses fãs do universo do vinil e do CD.

- “Peer” é fantástica! Como se deu o seu processo de composição?

R: Muito obrigado! Como eu falei, o processo foi aquela “colagem” que eu abordei no início, mas nessa canção em específico, nós trouxemos influências da música oriental, especificamente da música indiana e da música árabe.

Nós entramos em contato com esse mundo afim de absorver a sonoridade dessa cultura musical tão rica. Pegamos essa linguagem e colocamos em “Peer”, no riff da música, nos interlúdios antes do solo etc, foi bem interessante trabalhar nela.

- Como estão rolando os shows em suporte a estes materiais? A aceitação está sendo positiva?

R: Nós finalizamos a nossa turnê de divulgação do “Morphing” nosso EP de estreia no ano passado, tocamos em diversas cidades incríveis e o público nos recebeu de uma forma maravilhosa, cantando as músicas, pulando e trazendo uma energia contagiante para os shows.

Agora estamos retomando os ensaios e adicionando novos shows para 2025, será um ano de muito trabalho.

- Quem foi o responsável pela arte de capa do Single “Peer”? Qual a intenção dela e como ela se conecta com o título?

R: A capa de “Peer” é uma arte antiga, com um estilo de arte que era muito utilizado das décadas de 1930 até 1950 e é um anúncio sobre a técnica da hipnose. A ideia de utilizar essa arte veio com o tema da letra de “Peer”, que é ilusão, controle sobre alguém, exercer uma influência para que determinada pessoa aja conforme a outra quer. Sabendo disso, a arte com a ideia da hipnose foi uma analogia para conversar com a temática da canção.

- “Peer” e “Back to Black” foram todos produzidos pela banda, confere? Foi satisfatório seguirem por este caminho?

R: Nós tivemos voz ativa durante a produção e participamos do processo, mas “Peer” foi produzida pelo Maurício Cajueiro, que já trabalhou com diversos nomes da música nacional e internacional como: Zélia Duncan, Ivan Lins, Steve Vai, George Benson, Glenn Hughes entre outros.

Já “Back To Black” foi produzida pelo nosso produtor de longa data, Gerson Lima. O Gerson é dono do estúdio no qual nós gravamos todos os nossos materiais de estúdio e ele trabalhou produzindo nosso primeiro EP em 2023 e agora em “Back To Black”. “Peer” foi gravada no estúdio dele, mas foi produzida pelo Cajueiro.

- Imagino que já estejam trabalhando em novas canções. Se sim, como está se dando o processo e como elas estão soando?

R: Sim, estamos trabalhando em novas ideias sim. Tem sido um processo bem interessante de desenvolvimento e elas estão com uma sonoridade agressiva, cortante e bem com a nossa cara.

- Novamente parabéns pelo trabalho e vida longa ao RADICITUS... Agora é o momento das considerações finais de vocês... 

R: Eu agradeço o espaço e aproveito para pedir que os leitores sigam nossa página no Instagram: @radicitusoficial e que vão até as principais plataformas digitais, escutar nossos trabalhos. Estamos no: Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music e muitas outras.

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