Mostrando postagens com marcador Star One. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Star One. Mostrar todas as postagens

domingo, 10 de junho de 2012

Entrevista - Arjen A. Lucassen : Welcome to the New Real!

                                        English version clic HERE
Multi-instrumentista, compositor, produtor, fã de filmes de ficção e séries, considera-se um recluso social, não gosta de ler jornais ou assistir noticiários, não gosta de tocar ao vivo (ressaltando que o que sente falta é do contato com os fãs, mas felizmente com a internet pode trocar e-mails com eles pelo menos), possui uma criatividade incomum, não se permite limites, em plenos anos 90, numa época, digamos, totalmente desfavorável, ele gravou sua primeira Metal Ópera, já produziu estupendos trabalhos com seus projetos Ayreon e Star One, além de outros de qualidade equivalente, como Guilt Machine e Ambeon.

Passou por um período difícil (em 2007),  passando por uma separação, tendo que mudar-se da sua casa no campo, onde mantinha o estúdio, ter sido diagnosticado com anosmia, lutou contra a depressão, mas buscou na música as forças contra tudo isso, e nos presenteou com mais grandes trabalhos (Ayreon - 01011001, Star One - Victims of the Modern Age e Guilt Machine - On This Perfect Day), e agora em 2012, lança seu segundo trabalho solo, trazendo uma atmosfera mais leve e menos "dark" do que os trabalhos anteriores, sendo que, além do senso de humor presente no álbum, também podemos encontrar uma grande diversidade musical, além do que neste álbum o gênio Holandês gravou todos os vocais.

Conversamos com o sempre simpático Arjen para falar um pouco mais sobre "Lost in the New Real", sobre filmes, séries, como conduz seu trabalho e muito mais, numa divertida e muito interessante entrevista que você confere a seguir. Com vocês: O Maestro!


RTM: Depois de muitas bandas e projetos, "Lost in The Real New" é apenas o seu segundo álbum "solo". Por que você demorou tanto para lançar um outro "solo"?
Arjen: Na verdade, o último álbum do Ayreon e o álbum do Guilt Machine foram planejados para ser um álbum solo. Mas ... Eu nunca mantenho o plano, eu sempre mudo de idéia em algum ponto! Muitas vezes eu ouço um grande cantor, como no caso do Guilt Machine, então acabo convidando outros cantores ... mas não desta vez, me mantive preso ao plano...somente eu nos vocais!

RTM: Você disse que foi um desafio gravar todos os vocais, comentou que gostaria de cantar, mas nunca esteve confortável ou satisfeito com a sua voz. Para as gravações de "Lost in the New Real"  como você se preparou, e o que teve de mudar em sua maneira de cantar para chegar aos grandes resultados alcançados? E agora, com o CD já lançado, como você analisa o seu desempenho?
Arjen: Eu acho que definitivamente fiquei melhor e mais versátil. Pelo menos eu aprendi com minhas próprias limitações. E eu escrevi essas canções especialmente para minha voz. Eu não podia cantar metal como, por exemplo, Russell Allen faz. Estou orgulhoso da minha performance e espero que as pessoas também aprovem!

RTM: Sobre sua época com o Stream of Passion, lembro que você comentou que foi muito bom fazer parte de uma banda de novo, sair em tour, shows . Com este novo álbum, sem muitos convidados, como no Ayreon ou Star One, você já trabalhou nele também pensando que seria mais fácil talvez apresentá-lo ao vivo, e quem sabe haveria chance de vermos você realizar uma turnê desse álbum ?
Arjen: Desculpe, mas não ... Será que eu realmente disse isso?(N. do R.: em entrevista a Roadie Crew de março 2008, falou que por um lado gostou de participar da tour ao lado do Stream of Passion, principalmente porque sente falta do contato com os fãs, mas por outro lado, como sabemos, não gosta de tocar ao vivo). De qualquer forma, eu realmente odeio tocar ao vivo, é o meu maior pesadelo. Eu me vejo como um compositor / produtor, que é o que eu prefiro fazer e é isso que eu faço melhor. Eu sou um recluso total. Eu não gosto de socializar. Eu não gosto de viajar e eu odeio esperar. Sair em tour é 90% espera! Não é produtivo ou criativo. Eu prefiro ser criativo e trabalhar em coisas novas em vez de tocar as mesmas canções noite após noite. Só não é mais a minha paixão. Desculpe, gente!


RTM: Man! Com a sua mente focada exclusivamente em estúdio e criar música, você vai explodir nossas mentes com muitas obras-primas!
Arjen: Esse é o plano, Carlos! Eu vou fazer o meu melhor!

RTM: Conte-nos um pouco sobre o conceito de "Lost in The New Real". Como surgiu a idéia inicial e o desenvolvimento da história?
Arjen: "Lost in the New Real" conta a história de Mr. L, um homem morrendo de câncer que foi criopreservado no início do século 21 e revivido em algum momento num futuro indeterminado. Neste mundo do futuro, câncer e outras doenças foram eliminados, e o tecido social da humanidade mudou drasticamente: os computadores têm desenvolvido emoções e a maior parte da interação social ocorre na realidade virtual. A linha entre o que é considerado "real" e o que não é tonou-se irreconhecível.

As 15 músicas que compõem o álbum acompanham a jornada emocional de Mr. L, como ele, com a ajuda de um conselheiro psicológico (o narrador, interpretado pelo ator Rutger Hauer), é confrontado com vários aspectos sérios e cômicos desta "nova realidade" e tenta decidir se deve ou não encontrar um lugar significativo para ele dentro dessa realidade.

RTM: A história me lembra antigos filmes de ficção, e do "Austin Powers", a comédia!Senti muito senso de humor neste álbum, e eu acredito que esta é a grande diferença dele com relação aos seus trabalhos anteriores!
Arjen: Ah, sim, meus últimos álbuns foram todos muito "dark", era hora de um pouco de humor novamente!


RTM: A capa do álbum é muito legal também! "In Stereo"! "Totalvision Trekknicolor" (com o "trekk" como alusão a série "Star Trek")!Como os filmes de ficção cartazes antigos! Você deve ter muito divertido fazer este álbum! Great! Conte-nos um pouco mais sobre a idéia de arte da capa! 
Arjen: Eu queria algo muito colorido e nostálgico. Felizmente eu encontrei alguém que tem o mesmo fascínio por coisas sci-fi antigas como eu tenho: o artista gráfico Claudio Bergamin. Tentamos capturar a sensação daqueles velhos cartazes de filme de ficção científica dos anos 60 e atualizá-lo um pouco para o nosso tempo. Se você olhar atentamente você vai ver também o Holodeck de Star Trek!

RTM: Sobre o senso de humor, nós gostaríamos que você comentasse sobre a letra de "Pink Beatles on a Purple Zepellin" (o título já parece homenagear algumas de suas bandas favoritas) e "When Pigs Can Fly", esta canção é hilária!
Arjen: Fica cada vez mais difícil ser original na música. Eu acho que no futuro eles terão este programa de computador que só vai criar a música perfeita para você, sob medida. Apenas um toque de suas bandas favoritas como Floyd, Beatles, Purple e Zeppelin e o computador vai misturar seus estilos em uma nova composição.

"When Pigs Can Fly" é sobre uma realidade alternativa, o que aconteceria se nosso mundo fosse exatamente o oposto do que é, como a matéria e a anti-matéria?


RTM: Outra coisa que diferencia este álbum dos demais é a diversidade musical. Os seus outros projetos tem, de certa forma, uma linha mais definida, em "Lost in the New Real" você se sentiu mais à vontade para experimentar?
Arjen: Ah, sim, absolutamente. Eu queria voltar para a sensação que tive quando comecei com o Ayreon. Sem expectativas, apenas fazer um álbum para mim, mesmo que todo mundo venha a odiá-lo. Sem limites!

RTM: E nos dizer sobre a participação de Rutger Hauer! Você é um grande fã de filmes de ficção, e "Blade Runner" é o seu favorito de todos os tempos (provavelmente você gosta de "A Morte Pede Carona" também).
Arjen: Foi realmente um sonho. Porque eu realmente sonhava com isso! Eu sou um fã de Rutger desde que eu tinha 10 anos. E sim, Blade Runner é o meu favorito filme de ficção científica de todos os tempos também. Rutger escreveu cerca de 80% de sua própria narrativa. Fomos conversando pelo skype durante semanas! Isto se tornou muito especial para mim. E muito real, ele não simplesmente lê palavras de outras pessoas. Ele realmente mergulhou na história e na música para criar a sua própria narração.

Rutger Hauer, em cena do filme Blade Runner
RTM: O filme "Surrogates", com Bruce Willis, mostra um futuro no qual as pessoas interagem através de andróides, e vivem em isolamento, há algo de verdade nisso, as pessoas parecem preferir ter uma conversa ou interagir pela internet em vez de falar cara a cara!Você acha que isso pode ser um problema sério no futuro? Em "Lost in The New Real" você toca em alguns destes pontos.
Arjen: Eu já estou assim! A canção "Social Recluse" é sobre mim, basicamente, menos a parte de jogar jogos de computador. Para mim pessoalmente não é um problema, porque eu nunca gostei de me socializar de qualquer maneira! Mas eu sou feliz por ter tido uma infância "normal" naquele tempo antes dos computadores.

RTM: E sobre o futuro da música? A maioria diz que lançamento do álbum físico é algo que não é mais viável, e as bandas se sustentam apenas com os shows. O que você acha dessa questão?
Arjen: A resposta é simples. Se as pessoas continuarem baixando a minha música ilegalmente e deixar de comprar os meus CDs, eu tenho que parar de fazer música. É a minha única renda, porque eu não toco ao vivo, e eu tenho que investir muito tempo e dinheiro em meus projetos. Então você pode adivinhar meus pensamentos sobre o assunto! :-)


RTM: E se você estivesse congelado criogenicamente e despertado num futuro distante, como você imagina que seria a indústria da música? He he he!
Arjen: Como eu descrevi na canção "Pink Beatles...". Fazer música se tornará um passatempo, em vez de uma profissão.

RTM: Depois de ter trabalhado com muitos artistas de renome e descobrir muitos talentos,  que os músicos você gostaria de trabalhar no futuro? (Lembro-me agora uma brincadeira com você e Tobias Sammet, sobre uma disputa envolvendo os convidados para os seus projectos!)
Arjen: Eu, claro, adoraria trabalhar com músicos que eu cresci ouvindo, como Floyd, Beatles, Alice Cooper ou Zeppelin. Mas há também um monte de novos talentos que eu gostaria de trabalhar.

RTM: E sobre os comentários que você teria gostado do trabalho da cantora brasileira Daísa Munhoz, do Soulspell Metal Opera, e que ela poderia ser convidada para um futuro álbum seu? (Acho que está faltando um brasileiro em albuns do Ayreon, Tobias já tinha André Matos no Avantasia! He he he!)
Arjen: Obrigado pela dica, vou checá-la!!!!


RTM: E falando como Arjen Lucassen, o produtor, o que bandas ou artistas de que você gostaria de produzir algum dia?
Arjen: Eu não produzo outras bandas, eu sou um total ego-maníaco que só trabalha em sua própria música!


RTM: Seguindo a mesma linha, um fã de vocês, que é também um músico, ele pediu para fazer as seguintes perguntas:
a) Você pode falar um pouco sobre o trabalho de mixagem do álbum Into the Electric Castle? A combinação de instrumentos, especialmente o baixo ea bateria estavam com grande peso e profundidade em comparação com todos os outros álbuns.
b) E sobre clássicos como Gênesis Rush, e Sim, são bandas que você cita como influências na sua música?
Arjen: a] "Electric Castle" foi ainda gravado em fitas Adat antigas. Eu acho que as limitações podem ser muito interessantes. Eu adoraria voltar ao som "transparente" novamente, sem "samples" ou quaisquer sons digitais.

        b] Ah sim, claro! Eu amo essas bandas. Eu escuto muita música dos anos 60 e 70 e é claro que isso influencia e inspira-me.

RTM: Conte-nos como funciona a sua maneira de fazer as coisas, um pouco de como funciona a mente criativa de Arjen Lucassen! Quando você começa a imaginar um novo álbum, geralmente começa a história e depois a música, ou depende?
Arjen: eu começo a gravar algumas ideias pequenas na guitarra (acordes, riffs, melodia) em um gravador de cassetes simples. Essas idéias normalmente surgem quando estou apenas brincando no meu violão. Em outras palavras, quando não há pressão.Quando eu tenho cerca de 50 idéias reunidas eu começo a  gravar, organizá-las e arranjá-las em meu estúdio. Depois de uns dois meses eu normalmente já tenho cerca de 2 horas de música.

 Então eu coloco as músicas na ordem certa e começo a entrar em contato com os cantores, quando é um álbum do Ayreon. Então eu deixo a música me inspirar para chegar a uma história. Quando todos os cantores são confirmados eu divido as partes deles pelo álbum, e o último passo é escrever letras. Enquanto estou escrevendo as letras a história se desdobra.

James Bond Style ou "Arjen's Angels"!?
 RTM: Quando você começou com o Ayreon, você imaginou tal aceitação, com os fãs chegando a criar fóruns para discutir o conceito dos álbuns? Sua música é capaz de criar esse interesse, porque há tantos detalhes que cada audição, cada vez que leio as letras, eu acho coisas novas.
Arjen: Obrigado pelo elogio! De maneira alguma, eu não esperava que PESSOA ALGUMA fosse gostar de minhas músicas e letras estranhas! Tantos estilos, e uma história tão complicada. Mas eu estou verdadeiramente honrado que as pessoas gostam tanto dela, é tudo que eu poderia desejar!

RTM: Como um fã de filmes e séries, que você listar os seus cinco filmes favoritos de todos os tempos?

RTM: E os seus cinco álbuns favoritos?
Arjen: Beatles - Magical Mystery Tour, Pink Floyd - Queria que você estivesse aqui, Led Zeppelin - III, Queen - II, Rainbow - Rising, Rush - Permanent Waves ... Damn, foram 6 eu acho ... (Risos)


RTM: E que outras séries de tv você curte ? O que acha de sucessos mais recentes como "Supernatural", "Dexter" ou "Lost"?
Arjen: Dexter é a minha série de TV favorita, brilhante! Também gostei das duas primeiras temporadas de Lost.

RTM: Bem, temos um monte de perguntas, mas vamos poupar seu tempo (para contin uar criando!!)! Obrigado por toda a atenção, obrigado por toda sua música! Deixamos o espaço para a sua mensagem aos fãs brasileiros!
Arjen: Estou a disposição! Tudo que eu quero dizer aos meus leais fãs brasileiros é que eles não devem esperar (de "Lost in the New Real") uma bombástico metal ópera, com vários cantores convidados. Mas se vocês tem uma mente aberta, que eu sei que vocês tem a partir de seus e-mails e mensagens lindas, tenho certeza que vocês poderão desfrutar deste álbum eclético e aventureiro, então ... divirtam-se!

Por: Carlos Garcia
Edição: Carlos Garcia
Revisão: Roy Batty
Colaboraram: Luiz Harley e Alan Garcia

Thanks to Arjen and Lori for all attention and kindness!



Interview With Arjen A. Lucassen - Welcome to the New Real!


Multi-instrumentalist, composer, producer, fan fiction movies and series, calls himself a social recluse, does'nt like read newspapers or watch the news, does not like to play live (noting that what he feels is a lack of contact with the fans, but fortunately with the Internet can change e-mail them at least), has an unusual creativity, do not allow limits, and on 90's, in a totally unfavorable time, he recorded his first Metal Opera,!! Has produced stupendous works with his projects Ayreon and Star One , and others of equivalent quality as Guilt Machine and Ambeon.

Went through a difficult period (in 2007), with a divorce, having to move out of his old house and studio, have been diagnosed with anosmia and faced a depression, but sought in music all the forces against it, and presented us with more great music (Ayreon - 01011001, Star One - Victims of the Modern Age, Guilt Machine - on This Perfect Day), and now in 2012, released his second solo effort, bringing an atmosphere lighter and less dark than the previous works, where, besides the sense of humor in this album, we also find a wide variety of music, furthermore the Dutch genius recorded all the vocals.

We spoke to Arjen to talk more about "Lost in the New Real" about movies, series, your music and more in a funny and very interesting interview! With you: The Maestro!!! 



RtM: After too many bands and projects, “Lost in The New Real” is just your second “solo” album. Why did you take so long to release another “solo”?
Arjen: I’ve been planning to do a solo album for years, in fact the last Ayreon and the Guilt Machine album were planned to be a solo albums. But…I never stick to the plan, I always change my mind at some point! Often I hear a great singer, like in the case of Guilt Machine, and then I invite other singers anyway…but not this time, I stuck to the plan…just me on vocals!

RtM: You said that was a challenge to record all the vocals, commented that like to sing but never was comfortable or satisfied with your voice. For "Lost in the New Real” records, how did you prepare yourself, and what has change in your way to sing to get such good results? And now, with the CD already released, how did you analyze your performance? 
Arjen:  I think I definitely got better and more versatile. At least I learned my own limitations. And I wrote these songs especially on my voice. I couldn’t sing metal like for instance Russell Allen does. I'm proud of it and pleased that people enjoy it too!

RtM: When you work with Stream of Passion, you said that was really great to be a part of a band again, make tours, live shows… With this new album, without too many guests like Ayreon or Star one, did you work on it thinking that will be easier to play alive, and maybe will there be a chance to see you take this album on tour?
Arjen: Sorry, but no… Did I really say that?(Redator's Note: In an interview to brazillian magazine Roadie Crew, in March 2008, said that on one hand like to participate in the tour with the Stream of Passion, mainly because he misses the contact with the fans, but on the other hand, as we know, does not like to play live)

Anyway, I really hate playing live, it's my biggest nightmare. I see myself as a composer / producer, that's what I prefer doing and that's what I do best. I am a total recluse. I don't like to socialize. I don't like to travel and I hate waiting. Touring is 90% waiting, it's not productive or creative at all. I'd rather be creative and work on new stuff instead of playing the same songs night after night. It's just not my passion anymore. Sorry, folks!


RtM: Man!With your mind focused exclusively in studio and to create music, you will blow our minds with many masterpieces!!
Arjen: That's the plan, Carlos! I'll do my best!

RtM: Tell us a little about the “Lost in The New Real” concept. How did the initial idea, the concept and the history development?
Arjen: "Lost in the New Real" tells the story of Mr. L, a man dying of cancer who was cryopreserved in the early 21st century and revived sometime in the undetermined future. In this future world, cancer and other diseases have been eliminated, and the social fabric of humanity has changed drastically: computers have developed emotions and most social interaction takes place in virtual reality. The line between what is considered "real" and what is not has blurred beyond recognition. 

The 15 songs comprising the album follow Mr. L's emotional journey as he, with the help of a psychological advisor (the narrator), is confronted with various serious and comical aspects of this "new real" and tries to decide whether or not he can find a meaningful place within it.


RtM: The history reminds me old fiction movies, and  the “Austin Powers” comedy! I felt many sense of humor in this album, and I believe that’s a great difference of it!  
Arjen: Oh yes, my last albums were all very dark, it was time for some humor again!

RtM: The album cover is very nice too! “In Stereo”! “Totalvision Trekknicolor”! Like the old fiction movies posters! You must have a lot of fun doing this album! Great!Tell us a little more about the cover art idea!
Arjen: I wanted something very colorful and nostalgic. Luckily I found someone who has the same fascination for old sci-fi stuff as I have: the artwork guy Claudio Bergamin. We tried to capture the feel of those old cheesy sci-fi movie posters from the 60’s and update it a bit to our time. If you look closely you’ll even see the Holodeck from Star Trek!

RtM: About the sense of humor, we would like you comment about the lyrics of “Pink Beatles in A Purple Zeppelin” (the title have seems to pay homage to some yours favorite bands too) and “Where Pigs Can Fly”, this song it’s hilarious! 
Arjen: It gets harder and harder to be original in music. I figure that in the future they will have this computer program that will just create the perfect music for you, tailor-made. Just punch in your favorite bands like Floyd, Beatles, Purple and Zeppelin and the computer will mix their styles into a new composition.

Where Pigs Fly is about an alternate reality, what would our world look like if everything was exactly the opposite, like matter and anti-matter?


RtM: Another thing that differentiates this album from the others is the musical diversity. Your other project have, in some ways, a more defined line, in “Lost in the New Real” did you feel more comfortable to experiment?
Arjen: Oh yes, absolutely. I wanted to get back to the feeling I had when I started Ayreon. No expectations just make an album for myself, even if everyone else would hate it. No limits.

RtM: And tell us about the Rutger Hauer participation! You are a big fan of fiction movies, and “Blade Runner” is your all-time favorite (probably you like “The Hitcher” too).
Arjen: It was truly a dream come true. Because I really dreamt about it! I’ve been a fan of Rutger ever since I was 10 years old. And yes, Blade Runner is my fave sci-fi movie of all time as well. Rutger wrote about 80% of his own narration. We’ve been skyping for weeks! This makes it really special for me. And very real, he’s not just reading other people’s words. He really dived into the story and music to make the narration his own.

Rutger Hauer, Blade Runner scene
RtM: The movie “Surrogates”, with Bruce Willis, show a future when people interact through androids, and live in isolation, an actually, people seems to prefer to have a conversation or interact through internet instead of talking face to face! Did you thing this can be a serious problem in the future? In Lost in The New Real you touch in some of this point.
Arjen: I’m already like this! The song Social Recluse is about me basically, apart from playing computer games. For me personally it’s not a problem, because I never liked to socialize anyway J But I’m glad I had a ‘normal’ childhood in the time before computers.

RtM: And about the future of the music? Most say that physical album release is something that is no longer feasible, and the bands make the money only with the shows. What do you think about?
Arjen: The answer is simple, . If people keep downloading my music illegally and stop buying my CDs, I have to stop making music. It's my only income because I don’t play live, and I have to invest a lot of time and money in my projects. So you can guess my thoughts on that topic! :-)

With Anneke, Floor and Simone:James Bond Style or Arjen's Angels!!?
RtM: And if you were cryogenically frozen and awakened in the distant future, as you can imagine what would be the music industry? He he he!
Arjen: Like I described in Pink Beatles in a Purple Zeppelin. Making music will become a hobby instead of a profession.

RtM: After having worked with many renowned artists and discovered many talents, what   musicians would you like to work in future? (I remember now a joke with you and Tobias Sammet, about a dispute involving the guests for your projects!)
Arjen: I would of course love to work with musicians that I grew up listening to as a kid, like Floyd, Beatles, Alice Cooper or Zeppelin. But there is also a lot of new talent I’d like to work with.

RtM: And speaking as Arjen Lucassen, the producer, what bands or artists would you like to produce some day?
Arjen: I don’t produce other bands, I’m a total ego-maniac who only works on his own music!

RtM: And about the comments that you would have liked the work of brazilian singer Daísa Munhoz, from Soulspell Metal Opera, and that she could be invited to a future album of yours? (I think it is missing a Brazilian in Ayreon’s  albuns, Tobias had already André Matos in Avantasia! He he !)
Arjen: Thanks for the tip, I’ll check her out!




RtM: Following the same line, a fan of yours, also a musician, begged to us to ask the following questions:
A) Can you talk a little about the work of mixing the album "into The Electric Castle"? The mix of instruments, especially bass and drums, were with great weight and depht compared to all other albuns.
B) And about classics like Genesis, Rush and Yes, are bands that will you cite like influences on your music?
Arjen: A) Electric Castle was still recorded on old Adat tapes. I Think that limitations can be very good. I would love to go back to that transparent sound again, without samples or any digital sounds.
and... B) Oh yes, of course! I love those bands. I listen to a lot of 60's and 70's music and of course this influences and inspires me!

RtM: Tell us how it works the way you do the things, a bit of how works the creative mind of Arjen Lucassen! When you begin to imagine a new album, usually begins the story and then the music, or depends?
Arjen: I start recording some little ideas on guitar (chords, riff, melody) on a simple cassette player. These ideas usually come up when I'm just noodling on my guitar. In other words, when there's no pressure. When I've got about 50 ideas I start recording, layering and arranging them in my studio. After a couple of months I usually have about 2 hours of music.

 Then I put the songs in the right order and start contacting singers when it's an Ayreon. Then I let the music inspire me to come up with a story. When all the singers are confirmed I divide their parts over the album and the last step is writing lyrics. While I'm writing the lyrics the story unfolds itself.

Guilt Machine
RtM: When you started with Ayreon, would you have imagined that such acceptance, with fans to create forums to discuss the concept of the albuns? Your music is able to create that interest, because there are so many details that every hearing, every time I read the lyrics, I find new things.
Arjen: Thanks for the compliment! Not at all, I didn’t expect ANYONE to like my weird music and lyrics! So many styles, and such a complicated story. But I’m truly honored that people enjoy it so much, it’s all I could wish for!

RtM: As a fan of movies and series, would you list your five favorite movies of all time?  
Arjen: Donnie Darko, Being John Malkovich, The Omen, Blade Runner, One Flew Over the Cuckoo's Nest, The Machinist, Insomnia. Oops, that's more than 5 :-) !!!! 

RtM: And your five favorite albuns?
Arjen: Beatles - Magical Mystery Tour; Pink Floyd - Wish you Were Here; Led Zeppelin - III; Queen - II; Rainbow - Rising; Rush - Permanent Waves...Damn, that's was six i believe !!! (laughs).

RtM: And what another movies or tv series would you appointed how your favorites? And about more recent success like “Supernatural”, “Dexter” or “Lost”?
Arjen: Dexter is my favorite TV series ever, brilliant! I also enjoyed the first two seasons of Lost.


RtM: Well, we have a lot of questions, but we wil save your time!!! Thanks for all attention, thanks for the music, and we let the space for your message to brazilian fans!
Arjen: You’re very welcome! All I want to say to my loyal Brazillian fans is that they shouldn’t expect a huge bombastic metal-opera here with load of guest singers. But if you have an open mind, which I know you have from your lovely emails and messages, I’m sure you could enjoy this eclectic and adventurous album, so... have fun!!


Interview: Carlos Garcia
Review: Roy Batty
Collaborated: Luiz Harley & Alan Garcia


Thanks to Arjen and Lori for all attention and kindness!


OFFICIAL WEB SITE



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

STAR ONE: A viagem continua!


O incansável Holandês Arjen Lucassen, nome mais que conhecido e admirado no meio, um nome que é sinônimo de qualidade, sendo sempre um prazer ouvir cada projeto, seja com o fenomenal Ayreon, ou a faceta mais Metal, o Star One, projeto que ele trouxe à tona em 2002, com o trabalho Space Metal.

A temática do trabalho é inspirada nos filmes de ficção, assim como o som da Banda tenta traduzir todo esse clima futurista e espacial.
O Nome Star One, por exemplo, foi inspirado em uma série dos anos 70 da TV Britânica, BlakeS 7, que se passava em uma planeta chamado STAR ONE!!(VEJA AQUI O SITE REVIVAL DO SERIADO)

As músicas do CD "Space Metal" eram baseadas em vários filmes de ficção, como por exemplo "The Eye of Ra", baseada em "Stargate" e "Songs of The Ocean" em "Star Trek IV"(a música é bem melhor que o dito filme!!!heheheheeh!), e lógico que baseada na série Guerra nas Estrelas tinha que ter uma também, a "Master of Darkness".

No novo trabalho, "Victims of the Modern Age", é lógico, a temática futurista segue a mesma e assim como o anterior e todos os projetos de Arjen, o Star One reúne vários músicos conhecidos da cena Metal, além de sempre trazer algumas revelações, como foi o caso do tecladista Joost Van Der Broek(que depois também entrou no After Forever).

O trabalho já vinha sendo esperado com muita expectativa, e agora é realidade.Os comentários gerais são que este é melhor ainda que o primeiro! Eu confesso que ainda estou na dúvida...realmente o cd está excelente, produção maravilhosa, traz alguns elementos novos, mas é uma sequencia bem natural do primeiro, e ainda acho o Space Metal levemente superior.

Mas o que interessa é que, para nossa alegria, Arjen nos presenteia com música de qualidade, não decepciona mesmo, e é um dos mais criativos artistas dentro do Metal.
E está tudo ali:O clima futurista, os duetos e interpretações vocais esplêndidos, riffS e melodias cativantes, mostra que pra se fazer um som moderno, progredir, não precisa fugir das raízes, ou mudar radicalmente sua sonoridade, como muitos maus exemplos por aí!

Resumindo...um puta disco...um dos melhores do ano!!!!procure comprar a edição especial dupla!
Desnecessário comentar as faixas!!!Desnecessário também falar do trabalho fantástico dos vocalistas Russel Allen e Damien Wilson(este,um cara que deveria ser muito mais reconhecido), e, claro, da nossa querida Deusa do Metal Holandês Floor Jansen, que sempre está presente nos trabalhos do Arjen!



CD1:
1] Down the Rabbit Hole (01:20)
2] Digital Rain (06:23)
3] Earth that Was (06:08)
4] Victim of the Modern Age (06:27)
5] Human See, Human Do (05:14)
6] 24 Hours (07:20)
7] Cassandra Complex (05:24)
8] It's Alive, She's Alive, We're Alive (05:07)
9] It All Ends Here (09:46)

CD2 (Enhanced Multi-media CD):
Audio Tracks:
1] As the Crow Dies (04:42)
2] Two Plus Two Equals Five (05:04)
3] Lastday (04:46)
4] Closer to the Stars (05:11)
5] Knife Edge (ELP cover) (04:25)
Video:
1] The Making of “Victims of the Modern Age” (36:00)

Featured Artists
Vocals
Russell Allen (Symphony X)
Damian Wilson (Headspace, Threshold)
Floor Jansen (ex-After Forever, ReVamp)
Dan Swanö (Nightingale, Second Sky, ex-Edge of Sanity)
Guest Vocalists, CD2
Tony Martin (Ex-Black Sabbath)
Mike Andersson (Cloudscape, Full Force, Silent Memorial)
Rodney Blaze
Instrumentalists
Arjen Lucassen - Guitars, keyboards
Ed Warby - Drums (Ayreon, Hail of Bullets, Gorefest)
Peter Vink - bass
Joost van den Broek - keyboard solos (Ex-After Forever)
Gary Wehrkamp - guitar solos (Shadow Gallery)



SITE DO ARJEN

SITE DO DAMIEN WILSON

SITE DA FLOOR

SITE DA HELLION, QUE LICENCIA OS TRABALHOS DO ARJEN NO BRASIL

VÍDEO TRAILLER NO YOUTUBE

OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE DIOSES DEL METAL