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terça-feira, 19 de julho de 2011

Shows: Symfonia Apresentando-se no Brasil com Suporte de Bandas Gaúchas

Nova banda de André Matos e Timo Tolkki tocam no Brasil pela primeira vez

Uma das formações de maior renome do Power Metal mundial, Symfonia, virá ao Brasil para uma série de shows entre o fim de julho e início de agosto (confira as datas abaixo).

A banda é formada por ninguém menos que André Matos (brasileiro, ex-vocalista de bandas como Viper, Angra e Shaman), Timo Tolkki (guitarrista, ex-membro do Stratovarius e Revolution Rennaissance), Jari Kainulainen (baixista, ex-Stratovarius), Alex Landenburg (baterista, ex-At Vance, Annihilator, Stratovarius) e Mikko Härkin (ex-tecladista do Sonata Artica). A banda tinha como baterista original Uli Kusch (ex-baterista do Helloween, Gamma Ray e Masterplan), que chegou a gravar o disco e realizou alguns shows, mas deixou a banda devido a um sério problema em uma das suas mãos.

Divulgando seu álbum de estreia “In Paradisum” (2011), disco que divide opiniões entre os que o consideram um grande álbum e aqueles que esperavam mais de um time desses. A verdade é que o quinteto está tendo muito sucesso na divulgação desse trabalho, mostrando que com suporte e talento, o Power Metal clássico sobrevive.

Falando em suporte, a vinda do grupo ao Brasil contará, nos cinco dos seis shows agendados, com as bandas gaúchas Tierramystica e Vênus Attack.

Tierramystica encerra sua turnê de 2 anos com grande sucesso de público e crítica

Tierramystica dispensa apresentações, afinal, o grupo foi a banda revelação de 2010 com seu incrível disco “A New Horizon”, cuja sonoridade casa o Power Metal com a música andina/latina.

Essa não será a primeira grande turnê do grupo como openning act. Já excursionaram com nomes como Epica, Hangar, Soulspell, Tarja Turunen (ex-Nightwish) e até mesmo Scorpions (última turnê da banda).

O septeto gaúcho finalizará a turnê de divulgação desse trabalho com 4 datas abrindo para o Symfonia em São Paulo/SP, Teresina/PI, São Luis/MA e Rio de Janeiro/RJ. Definitivamente, mais uma chance do público brasileiro de outros estados conferirem o grande show do Tierramystica.


Venus Attack prepara o lançamento de seu primeiro CD este ano

Já em Porto Alegre, quem fica responsável por aquecer a galera é a Venus Attack, nova banda de Mike Polchowicz, primeiro vocalista a gravar com a banda Hangar, tendo saído em 2004.

Esse é o segunda grande chance da banda mostrar seu trabalho para o conterrâneos gaúchos. Em dezembro passado, no show de estreia, abriram a apresentação de ninguém menos que Glenn Hughes (ex-Deep Purple, Trapeze, Black Sabbath, atual Black Country Communion). Agora, irão dar suporte ao Symfonia, num show bastante aguardado pelos fãs do gênero.

Ficaremos na expectativa pelas apresentações das bandas, sobretudo a estreia do Symfonia na América do Sul.


Stay on the Road

Texto: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Datas no Brasil

30/07 Brasilia Porão do Rock Festival
31/07 Porto Alegre/RS - Bar Opiniao
02/08 São Paulo/SP - Citibank Hall
05/08 Teresina/PI
06/08 Sao Luis/MA
07/08 Rio de Janeiro/RJ - Fundição Progresso



Saiba mais sobre Symfonia

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Venus Attack

Tierramystica


Leia resenha de "In Paradisum" aqui

Entrevistas com Venus Attack e Tierramystica

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Symfonia: Sem Nenhuma Pretensão de Ousar



Quando anunciado que uma nova banda surgiria com grandes nomes do Power Metal (ou “Metal Melódico”) mundial, os fãs do gênero começaram a apostar que o Symfonia (nome da banda) traria um dos maiores discos de todos os tempos e, de longe, o álbum mais esperado deste ano de 2011.

Tudo isso porque unir André Matos (vocalista brasileiro que vez história com Viper, Angra, Shaman), Timo Tolkki (guitarrista finlandês, mundialmente conhecido com a Stratovarius), Uli Kusch (baterista alemão, passagens pelo Gamma Ray, Helloween e Masterplan), Jari Kainulainen (baixo, também fez história no Stratovarius) e Mikko Härkin (tecladista, ex-Sonata Arctica) seria, por si só, garantia absoluta de um clássico eminente.

Banda com estrelas do Power Metal ainda não impressionou!

Porém, com a liberação de duas músicas da banda, muitos foram os que se decepcionaram, sobretudo os que esperavam algo “diferente”, uma proposta mais original. Em contrapartida, àqueles que agrada o som feito por bandas como Angra e Stratovarius, a banda é um prato cheio.

André Matos e Timo Tolkki: Dupla ao vivo no show de estreia da Symfonia

Com a premiere de lançamento no Finnish Metal Fest em 18 de fevereiro de 2011, a Symfonia lançou seu primeiro (são esperados pelo menos, mais dois trabalhos) disco, “In Paradisum” (2011).

Acontece que, por exemplo, a faixa-título remetia demais ao Stratovarius, embora sua grandiosidade e um trabalho fenomenal de André Matos (mesmo que Uli tenha feito um de seus trabalhos mais pobres na bateria).

Confesso que julguei que teríamos um disco muito fraco. A verdade é que “In Paradisum” é um grande álbum, mas não traz nenhuma novidade, sendo completamente aquilo que aqui se costuma chamar e Metal Melódico, muitos momentos remetendo ao som do Stratovarius, ora ao do Angra e Sonata Arctica.

Curiosamente, são as canções que não haviam caído na internet que melhor defendem a proposta da banda. Por exemplo, impossível ficar indiferente à faixa que inicia o álbum, “Fields of Avalon”, ou à linda balada “Alayna”, com teclados atmosféricos, passagens acústicas (com bonito solo de guitarra) e a macia voz de Matos marcante como sempre.

Outras como “Come By the Hills” é mais Stratovarius que os dois últimos discos da ex banda de Tolkki, com um refrão legal e grudento. Isso pode ser algo positivo ou negativo, dependendo das expectativas que os fãs estavam criando.

Particularmente, esperava mais ousadia desse quinteto. Infelizmente, escolheram a sonoridade que os consagrou, em muitos momentos parecendo covers de alguma canção já feita. Não acrescenta nada ao Power Metal, embora, com certeza, agradará aos mais radicais fãs do gênero que não olham com boas caras para novas propostas.

Além da já citada faixa inicial, outra música que faz jus ao nome desses caras é “Santiago”. De longe, a melhor do disco, tendo velocidade, teclados atmosféricos, refrão marcante e o vocal característico do Matos (lembrando seus discos solos). “Forevermore” havia sido apresentada ao vivo já e, como era de se esperar, pouca novidade, mas bastante qualidade e “I Walk in Neon” também agrada. Uma das grandes composições do disco é a solene “Don’t Let Me Go”, com suas passagens acústicas.

De maneira geral, “In Paradisum” não agradará quem já cansou da sonoridade das antigas bandas dos membros, contudo, será um prato cheio para quem não busca ousadia e quer manter o tradicional som em evidência. Esperamos que os seguintes trabalhos possam, efetivamente, serem clássicos.

Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação, Aku Muukka e All Metal Fest


Ficha Técnica

Banda: Symfonia

Álbum: In Paradisum

Ano: 2011

País: Finlândia/Alemanha/Brasil

Tipo: Power Metal (Metal Melódico)


Formação

Andre Matos (Vocal)
Timo Tolkki (Guitarra)
Jari Kainulainen (Baixo)
Mikko Härkin (Teclados)
Uli Kusch (Bateria)

Tracklist

1. Fields Of Avalon
2. Come By The Hills
3. Santiago
4. Alayna
5. Forevermore
6. Pilgrim road
7. In Paradisum
8. Rhapsody in Black
9. I Walk In Neon
10. Don’t Let Me Go

Assista a música “Don’t Let Me Go” ao vivo

http://www.youtube.com/watch?v=Uq655GvR4rw

A banda ao vivo no seu primeiro show

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Symfonia: Garantia de Álbuns Clássicos ou Jogada de Marketing?

Time dos sonhos do Metal Melódico

Uma novidade há alguns meses tira o sono dos amantes do Power Metal (ou, como pessoal fala aqui no Brasil, Metal Melódico).

Trata-se de uma nova “banda” (ainda com cara de projeto) que reúne grandes nomes do Power Metal mundial.

Não, não é mais um Metal Opera. Trata-se do Symfonia, banda que conta com o brasileiro André Matos (Viper, Angra, Shaman, solo) nos vocais, Timo Tolkki (Stratovarius, Revolution Renaissance) nas guitarras, Uli Kusch (Gamma Ray, Helloween, Masterplan) na bateria, Jari Kainulainen (Stratovarius, Kotipelto, Evergrey) no baixo e Mikko Härkin (Sonata Arctica, Cain’s Offering) nos teclados.

Surgido da ideia de Matos e Tolkki, que como os demais integrantes estão morando na Escandinávia, a Symfonia foi divulgada no fim de 2010.

O que parecia que poderia demorar a se tornar realidade, aconteceu. O grupo já tem o material do seu primeiro trabalho (há contrato para quatro discos) que já teve nome e capa revelados: será chamado “In Paradisum” e a capa você confere agora aqui.

Com previsão para lançamento em março, a banda, capitaneada por Matos e Tolkki, já começa trabalho de divulgação, realizando entrevistas e liberando vídeos do processo de gravação.

Estiveram em um programa de rádio na Finlândia onde concederam entrevista e, após, foi executada, pela primeira vez, uma música do novo grupo. A escolhida foi a faixa-título.

Num mundo globalizado ao extremo como o que vivemos atualmente, obviamente que alguém gravaria a música para saciar (ou melhor, atiçar) a sede dos fãs. Assim, um fã (fã, pois não está vendendo algo que não é seu e ainda divulga o grupo entre os fãs) disponibilizou para download “In Paradisum”.

A música é grandiosa, utilizando de corais, mas não apresenta originalidade, pelo contrário, numa audição inicial soa como uma música do Stratovarius. Também pudera, tendo dois ex-integrantes da banda e um deles sendo o líder.

Capa do primeiro álbum: clichê ou puro Power Metal?

Fica uma questão: seria o Symfonia algo genuíno, “honesto”, ou uma jogada de marketing? Se formos pensar, Andre Matos não tem mais o que provar, mas desde que deixara o Shaman em 2006 gravara dois álbuns solos que, mesmo muito bons, não deram a mesma repercussão dos discos com Shaman e Angra, por exemplo.

Outro caso é de Uli Kusch, que tocou no Gamma Ray no fim dos anos 80, mas teve seu ápice nos anos 90 como baterista do Helloween, começou a decair com o Masterplan (embora os dois primeiros trabalhos tenham tido reconhecimento) e, após deixar essa banda, não produziu nada muito significativo.


Mikko Härkin (teclados), Timo Tolkki (guitarras), André Matos (vocal), Uli Kusch (bateria) e Jari Kainulainen (baixo)

Mas a maior pulga atrás da orelha fica por conta de Timo Tolkki. O guitarrista teve uma década passada muito conturbada. Com problemas mentais, chegou a “despedir” toda então banda Stratovarius, chamando (o que considero seu ápice de insanidade) uma vocalista mulher para o posto de Timo Kotipelto.

Após sua saída do Stratovarius (a banda ganhou o direito de usar o nome e o despedido foi Tolkki), formou o Revolution Renaissance (contando com dois brasileiros no cast) e obteve bom reconhecimento.

Com o último disco “Trinity” (2010), a coisa parecia que iria ganhar as devidas proporções, mas o guitarrista anunciou o encerramento das atividades, culpabilizando os demais integrantes por desinteresse em tocar ao vivo. Por outro lado, o restante da banda “descobriu” que os solos (considerado melhores que muitos da sua época de Stratovarius) do disco não foram criados ou executados por Tolkki e sim pelo engenheiro de som do disco.

Polêmicas a parte, questiona-se se unir esses grandes “egos” (Matos também tem algumas histórias “cabeludas”) numa mesma banda, com músicos já renomados, mas “em crise” (saliento que não é o caso do Matos), seria quase um ato suicida. Quem sabe desse encontro de grandes estrelas nasça algo realmente brilhante.

Vamos aguardar e conferir.

Stay on the Road


Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação


Visite o site da banda para conhecê-la

http://www.symfonia.fi/