Power trio. Poucas vezes a definição de um grupo se encaixou tão
bem como no caso do Revolution Saints, que lançou em 2015 seu primeiro trabalho autointitulado.
Se não, vejamos: na guitarra, Doug
Aldritch. No baixo: Jack Blades.
E na bateria, Deen Castronovo.
Músicos da mais alta competência com passagens por bandas como Whitesnake, Dio, Night Ranger, Damn Yankees,
Journey...
E o que temos em relação á sonoridade da banda? Um Hard com aquele toque AOR que consagrou bandas como o Journey, por exemplo. Uma banda com três excelentes músicos, mas que merecem destaque dois pontos: a guitarra de Doug Aldritch e os vocais de Deen Castronovo, que apesar do grande trabalho em seu respectivo instrumento, mostra grande desenvoltura em sua voz. E que nos remete, mesmo que timidamente, á outro grande vocalista: Steve Perry.
Um álbum bastante homogêneo. A
pegada Hard surge nas duas primeiras faixas. Back on my Trail, traz um grande trabalho de Aldritch, enquanto
Castronovo, além de esbanjar classe e talento na bateria, canta da mesma forma.
Em Turn Back Time, primeiro vídeo
clipe oficial, ele divide os vocais com Jack Blades. Em You’re Not Alone, Arnel Pineda (Journey), vem pra deixar sua
contribuição de forma perfeita, sendo essa, uma composição que traz as
características de sua banda.
O álbum segue em grande estilo.
Em Way to the Sun, quem dá as caras é
Neal Schon (precisa dizer quem é?),
que imprime sua marca de forma brilhante nesta grande música. Outro destaque é Dream On, talvez a melhor faixa do álbum,
onde mais uma vez Doug Adritch, de forma brilhante mostra porque foi durante
muito tempo, uma das guitarras do Whitesnake.
E Castronovo, com o apoio dos backing vocals muito bem feitos por Blades,
novamente se destaca. Don’t Walk Away,
apesar de bem estruturada, destoa um pouco do restante do álbum. Já Here Forever, se mostra uma “balada” com
mais vigor. Mais um belo trabalho de Aldritch.
Strangers to This Life, Better World e How to Mend a Broken Heart
mantém a boa seqüência do trabalho, enquanto que In the Name of the Father (Fernando’s Song) encerra o play de forma
mais suave, com outra bela balada. Um trabalho que, espera-se, possa ter
seqüência e transforme o Revolution
Saints em mais um nome de destaque no cenário do Hard/AOR. Talento eles tem
de sobra pra isso!
Resenha por: Sergiomar Menezes
Edição/revisão: Renato Sanson
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