A maior banda de Portugal traz em Extinct um álbum com uma produção primorosa. Quer dizer, não se tem reparos a fazer neste quesito. Tá ok, tu pode achar a coisa limpa demais, mas esta é a proposta da banda: um som nítido, cristalino, sem qualquer traço da sujeira de outrora. Mas nem por isso, trata-se de um disco ‘leve’. Pelo contrário, ele tem um punch. A banda enveredou de vez pela mistura de dark metal, algo do gótico dos anos 90 e pouco se tem das partes mais extremas e vocais urrados.
O disco abre com a "Breathe (Until We Are No More)" com bastante pompa e bastante uso de
teclados e sintetizadores; segue com a faixa-título, com algo lembrando o
projeto antigo de Fernando Ribeiro, o DAEMONARCH, mais pelos vocais cavernosos
e umas levadas de guitarra. É um som pesado, mas que tem passagens limpas; “Medusalem” mantém o pique com umas
levadas que lembram OLD MAN’S CHILD (instrumental). É um som com uma ambiência
legal; “Domina” traz em sua
introdução um trabalho de flauta e vocais limpos com maior cadência; já “The Last Of Us” traz uma levada mais
pop e anos 90 com riffs palhetados e certamente cairá no gosto dos fãs e do
público em geral por estes motivos. Eu curti.
Na sequência, “Malignia” começa com vocais sussurrados e sintetizadores, para depois alternar vocais limpos com urrados e uma cozinha pesada; com “Funeral Bloom” se mantém a linha que se inicia lenta e vai aumentando o andamento. Aqui a veia gótica dos anos 80 salta aos ouvidos, com destaque ao refrão.
Na sequência, “Malignia” começa com vocais sussurrados e sintetizadores, para depois alternar vocais limpos com urrados e uma cozinha pesada; com “Funeral Bloom” se mantém a linha que se inicia lenta e vai aumentando o andamento. Aqui a veia gótica dos anos 80 salta aos ouvidos, com destaque ao refrão.
“A Dying Breed” tem uma intro pomposa com teclados clássicos para
depois enveredar numa passagem mais pesada e vocais que lembram o Irreligious; “The Future Is Dark” segue a receita do álbum com andamento
cadenciado e vocais densamente encaixados; por fim, “La Baphomette” funciona como uma espécie de trilha sonora para um
filme dramático, com um tocamento arrastado, teclados e sintetizadores dando um
clima funéreo e caótico, encerrando o álbum de forma majestosa. É fato que o
MOONSPELL dificilmente errará a mão em algum álbum.
Tu só não podes esperar algo pretensamente pesado, não se trata disto. Aqui o lance é mais sinfônico, denso, teatral, mas com resquícios do que foram no passado. Talvez se investissem em partes mais furiosas e vocais mais cavernosos o resultado seria muito mais positivo. Mas esta é a opinião do redator. Cada um deve formar a sua depois de ouví-lo. Enfim, um bom disco que certamente tu vai querer escutar do início ao fim, e terá bons momentos de boa música.
Texto: Marcello Camargo
Edição: Carlos Garcia
Moonspell official facebook
Lançamento: NAPALM RECORDS
Line Up
Fernando
Ribeiro - vocals
Ricardo Amorim
- guitars
Pedro Paixão -
keyboards, guitars
Aires Pereira
- bass
Miguel Gaspar
- drums
Track-List
"Breathe
(Until We Are No More)"
"Extinct"
"Medusalem"
"Domina"
"The Last of Us"
"Malignia"
"Funeral Bloom"
"A Dying Breed"
"The Future Is Dark"
"La Baphomette"
Nenhum comentário:
Postar um comentário