A beleza e a graça deste cenário musical é que, mesmo diante de vários obstáculos, como fatores econômicos, locais e de tendências, além da grande quantidade de grupos batalhando pelo seu espaço, sempre surgem novo nomes, com novas ideias, buscando fazer música com qualidade e identidade, e com esse pensamento, o SECRET RULE, natural de Roma (Itália), chega ao seu segundo álbum, "Machination" (Scarlet Records) (com o título e a primeira faixa inspirados no tema do filme "Ex-Machina", confirmando as boas expectativas de sua estreia em 2014, com "Transposed Emotions" (Rock Sector Records), e trazendo ainda mais personalidade, além de um line-up novo, com a adição de músicos já conhecidos no cenário, como Sander Zoer(Bateria, Ex-Delain) e Henrik Klingenberg (Teclados, Sonata Arctica), além de convidados especiais em algumas faixas. (READ THE ENGLISH VERSION)
Conversamos com a adorável e talentosa Angela Di Vicenzo (que é uma vocalista que está num nível pelo menos próximo a nomes como Anneke ou sua conterrânea Cristina Sccabia), que nos contou um pouco mais sobre a banda, o novo álbum, um pouco da sua carreira e as aspirações e expectativas do Secret Rule, certamente uma grata nova surpresa no cenário Metálico, com uma sonoridade criativa, cativante e letras de conteúdo! Confira, e torne-se também mais uma vítima da "Maquinação", no caso, do novo álbum da banda!! he he :
RtM: Olá Angela,
obrigado pela sua atenção, e parabéns para o novo CD! Vamos falar sobre o novo
álbum, "Machination", e mais algumas coisas sobre você e o Secret Rule? Para os leitores também conhecerem mais sobre vocês.
Angela Di Vicenzo: Olá Carlos!
Claro, é um prazer falar com você.
RtM: Para este novo
álbum, a banda teve mudanças em sua formação, com Sander Zoer (Ex-Delain) e Henrik (Sonata Arctica) agora na
banda, que na minha opinião contribuíram muito no som novo álbum. Conte-nos um
pouco mais como surgiu a oportunidade de tê-los na banda e o que eles
acrescentaram em termos musicais?
Angela: Após o
primeiro álbum, continuamos a ter problemas com o baterista. Eu tive
contato com Sander Zoer e perguntei-lhe se ele estava
interessado em tocar como convidado no nosso álbum. Enviei-lhe toda a pré-produção do álbum, e ele daí propôs-nos a tocar todas as músicas! Nós ficamos
muito felizes com a proposta e tão animados que pensamos em tentar procurar
também um tecladista! Então entramos em contato com Henrik e perguntamos se
ele nos daria o prazer de tê-lo em nosso álbum, como convidado em uma música, ou tocar em todo o álbum se ele estivesse de acordo. Ele ficou feliz em fazer todo o
álbum, então ele tocou todos os teclados, menos os loops eletrônicos, que foram feitos por
Andy (Andy fez todas as partes de teclado no primeiro álbum). Foi
incrível ouvir as músicas depois de adicionada a participação deles.
RtM: Sim, um ótimo trabalho dos dois, e há toda a experiência de ambos.
Angela: Um trabalho incrível! Eles adicionaram um grande valor no álbum, mas a coisa mais importante para nós
foi que eles acreditaram em nós. Eles gravaram as partes, cada um no próprio
estúdio. Então, no final de dezembro, os conhecemos na Holanda durante a
filmagem do vídeo da música "The Saviour" e foi emocionante compartilhar essa experiência todos juntos. Eles são pessoas muito profissionais, mas
também simples, foi como se fôssemos amigos há muito tempo.
RtM: Falando sobre o novo álbum, "Machination", gostaria que você nos falasse sobre a escolha deste tema para o título, e também sobre a primeira faixa, "Ex Machina", onde inclusive observamos que alguns efeitos trazem um clima "mecânico", vejo que você se inspirou na sociedade de hoje, onde parece que as relações entre as pessoas hoje em dia são mais frias e distantes, presas em redes sociais.
Angela: A faísca que
acendeu minha inspiração foi o filme "Ex-Machina". A primeira
faixa do álbum é sobre ele, e o tema principal gira em torno da sociedade
atual. Uma sociedade baseada na aparência, onde muitas pessoas estão nessa corrida
para se manter jovem. Uma sociedade onde quem tem o poder tem o controle de
todos os instrumentos de nosso uso diário, e através deles recolhe maior número de dados
possíveis sobre nossas ações, movimentos, hábitos. Eu poderia dizer que o valor
destas bases de dados está tomando o lugar do petróleo!
RtM: Tens toda razão! Nossa vida está exposta na internet! Algo que eu
queria comentar também, é a bela capa do álbum, eu gostaria que você falasse mais
sobre ela e sobre os elementos ali presentes, os dois espelhos, a engrenagem, asas negras ...
etc.
Angela: Normalmente
damos uma prévia do álbum para a nossa designer gráfica Simona Saccoccia, e
ficamos à espera para ver suas propostas. Desta vez, quando ela ouviu o álbum,
imediatamente ela imaginou uma figura feminina principal posicionada
para fora dos espelhos, enquanto sua imagem está desmoronando no espelho,
símbolo da vaidade e aparência, alguns dos males da sociedade. Ela está
consciente de sua posição, ela sabe que foi presa a partir de um mecanismo
que faz os seres humanos dar importância ao trivial. Em seguida,
encontramos uma natureza feita de árvores que nasceram a partir de uma placa-mãe,
algo programado por alguém que manipula o mundo e esconde as jaulas para nos
prender. Atrás deste elemento existe uma grande roda de engrenagem que move tudo
isso, Machination. Também essa roda dentada está desmoronando, porque
a mulher está livre agora e nos mostra o que é a verdade.
RtM: Ficou muito bonita e bem pensada. E você fez o papel de modelo também!
Angela: Foi Simona que pensou em usar a minha imagem para a mulher na arte da capa, ela veio na minha casa com roupas e a câmera para me fotografar. Ela tinha tudo em sua mente!
RtM: Ficou muito bonita e bem pensada. E você fez o papel de modelo também!
Angela: Foi Simona que pensou em usar a minha imagem para a mulher na arte da capa, ela veio na minha casa com roupas e a câmera para me fotografar. Ela tinha tudo em sua mente!
Esta arte da
capa é rica de elementos, mas você acredita que, ao invés de observar esses elementos todos, um redator
(de outro webzine) só olhou para os meus peitos, e ele definiu a arte da capa como
"uma capa safada" ... Eu me pergunto, quem é realmente "sujo"? Homem.... pobre
vítima da "maquinação"! (risos)
RtM: Nossa! (risos) É, infelizmente existem pessoas "sem noção"! Bem, vamos falar
sobre as novas músicas? A canção "The Saviour", que também foi a
primeira faixa de divulgação e vídeo, é uma que tem elementos que estão mais
presente neste novo álbum, andamentos vibrantes, músicas
mais rápidas, como a "Short Stories" e "You’re the Player", com grandes refrãos e melodias cativantes. Eu gostaria que
você comentasse sobre essas faixas.
RtM: E ainda "The Trap", que tem muitos elementos eletrônicos, e você usa linhas "agressivas" e com um pouco de sensualidade e sarcasmo, mostrando toda a sua versatilidade, sempre transmitindo o clima da música para o ouvinte.
RtM: Seu primeiro
álbum, "Transposed Emotions", já havia essa mistura de elementos de
Metal, Progressivo, Eletro e Pop, por exemplo, mas eu acredito que em
"Machination" vocês evoluíram, com ainda mais personalidade, o que
já mostraram na estreia, e uma das principais diferenças que eu senti é que as
músicas estão mais melódicas e cativantes, com linhas ainda mais impressionantes, bem
como mais variadas. Eu gostaria que você comentasse sobre isso e
as diferenças que você vê entre essas duas obras.
Making off da arte de capa do álbum |
Angela: Eu acho que o
"amor" é uma coisa muito complicada!!! Assim, em "Short Stories", imaginei todas aquelas pessoas que não acreditam mais no amor e escolhem viver
apenas o momento sem títulos. Um hitcher de emoções, que, quando encontra
alguém, leva o que pode e, em seguida, ele/ela já terá esquecido sua/seu nome e rosto.
Em “You’re the Player ("Você é o
jogador") A mensagem é simples: Alguma vezes você pergunta a si mesmo, se
você está fazendo tudo o que pode para obter o que você deseja. Nesta canção eu desejei dar às pessoas a força para alcançar os seus sonhos, sem nunca se
render.
RtM: E "The Saviour" e o vídeo, que inclusive no final tem uma mensagem que diz: "Dedicado a todos aquelas pessoas que perderam seu futuro, o seu sonho, a sua própria vida, em nome de nada".
RtM: E "The Saviour" e o vídeo, que inclusive no final tem uma mensagem que diz: "Dedicado a todos aquelas pessoas que perderam seu futuro, o seu sonho, a sua própria vida, em nome de nada".
Angela: “The Saviour”
("O Salvador") é uma canção que eu escrevi depois do ataque ao
Bataclan. Obviamente, há muitas pessoas que a cada dia perdem a sua vida por
diferentes razões que não posso aceitar, mas na ocasião, pensei em todas as
pessoas que estavam ali para passar uma noite agradável com a música (eu me
senti mais emocionalmente envolvida) e foram mortos de uma maneira muito
brutal, isso me tocou. Assim, a frase ao final do vídeo é dedicada à todas
aquelas pessoas que todos os dias perdem a sua vida (e seus sonhos,
seu futuro) por causa do interesse de um poder estúpido, uma razão que eu não
posso aceitar.
RtM: "Foolish
Daisy" também traz novos elementos, e está entre minhas favoritos também,
traz Janneke de Rooy nos vocais guturais, e um excelente trabalho nos riffs, e a
música têm variações muito legais e interessantes. Eu também gostaria que você falasse mais sobre ela.
Angela: No início, as
partes guturais foram feitas pelo Andy, que as cantou (de uma maneira
horrível) só de brincadeira. Mas quando Sander Zoer ouviu as mixagens, propôs-nos a mantê-las e contatar Janneke De Rooy pra cantar, e assim foi. Sou muito ligada a esta
canção. Eu a escrevi em 2005. Eu dedico esta canção a todos aqueles que não
conseguem aceitar-se como são, e procuram se tornar outra pessoa. Então fiz a comparação entre uma margarida (Foolish Daisy), que sonha ser uma rara rosa negra, mas que ela é especial e única, e sem ela os amantes não podem brincar com o coração
(bem me quer, mal me quer...). Cada um de nós é especial e tem
uma razão de ser no mundo.
"A faísca que acendeu minha inspiração foi o filme "Ex-Machina". A primeira faixa do álbum é sobre ele, e o tema principal gira em torno da sociedade atual." |
RtM: "I Will" e "I Have the Sun"
também estão entre minhas favoritas, embora eu realmente tenha gostado todo o álbum. A primeira tem bases de guitarra pesadas e teclados incríveis; já a segunda recordou-me
um pouco de Lacuna Coil, e é uma música moderna com elementos eletrônicos
muito bem colocados, e grandes linhas vocais (bem, algo que se repete em todo o
álbum), e vejo que são bons exemplos para quem quer conhecer a banda, música
moderna, criativa e com várias surpresas.
Angela: Bom, "I Will" eu escrevi em um momento preciso da minha vida, quando toda a minha
família insistia em me perguntar quando eu pararia com a música e começaria uma
família. Então, eu sempre respondia: "Sim, um dia eu vou", foi
engraçado ver seus rostos!! (Obviamente eu não vou parar com a música, é minha
vida).
Eu amo muito
"I Have the Sun", eu adoro a atmosfera dark que saiu. Realmente nesta
canção eu imaginava alienígenas! Quando eu era uma criança eu vivi
experiências estranhas durante a noite, e eu pensava que talvez elas fossem causadas por alienígenas. Alienígenas que tentavam roubar a sua "alma", a única coisa que eles não tinham.
RtM: Poderíamos
falar individualmente de cada canção, mas, para concluir, gostaria de mencionar mais duas em que senti bastante emoção na sua mensagem e vocais, "The Image", que tem sido elegida por muitos como um dos destaques do álbum, e "A Mother"
em linhas vocais realmente comoventes e belas.
Angela: Estou muito
satisfeita com "The Image", eu experimentei pela primeira vez uma
nova maneira de cantar, especialmente nas estrofes e eu estava realmente
animada quando saiu o refrão! Nesta canção eu pensei em todos aqueles
adolescentes que não aceitam a sua imagem, é muito difícil se tornarem adultos.
"A Mother"
é uma canção que escrevi para o minha melhor amiga, é como uma irmã para mim.
Nós nos conhecemos em um período difícil para nós, portanto, imediatamente nos
tornamos amigas. Passamos um ano quase todos os dias juntas. Em seguida, ela se
tornou mãe de uma criança maravilhosa e não temos mais tempo para passar juntas
como antes, mas nossa ligação vai ser muito forte para sempre.
RtM: E ainda "The Trap", que tem muitos elementos eletrônicos, e você usa linhas "agressivas" e com um pouco de sensualidade e sarcasmo, mostrando toda a sua versatilidade, sempre transmitindo o clima da música para o ouvinte.
Angela: Quando eu escutei o instrumental da música "The Trap" eu disse a Andy: "Você está
louco? (risos) Mas a música era muito divertida, então eu tentei colocar uma
melodia e saiu com uma voz um pouco sensual, por isso, então, eu pensei em uma
letra apropriada. Pensei em todas essas mulheres astutas que pegam os homens
menos espertos em sua armadilha! : D
"Nós ouvimos diferentes tipos de música e nós amamos misturar tudo isso, e às vezes, quando ouvimos uma demo que acabamos de fazer, nós dizemos 'Oh meu Deus! Não é muito louco?'" |
Angela: Basicamente, o
primeiro álbum incluiu todas minhas velhas canções que eu escrevi há dez anos,
mas nunca encontrei uma banda válida para trabalhar nelas (menos "I Don't Wanna Be", "My Doors" e "The Sin", que eram
novas músicas ). Assim, dez anos atrás, eu era uma pessoa diferente, com uma
inspiração e habilidades diferentes. O mundo era um pouco diferente também. A produção de "Machination" foi muito emocionante para mim, porque depois de
muitos anos eu pude me expressar com minhas habilidades reais e inspirações.
Hoje eu estou mais madura do que há dez anos, e em uma canção, a melodia, a
letra e a versatilidade da voz faz uma grande diferença.
RtM: Esta variedade
e criatividade que encontramos em "Machination" deixa álbum muito
especial com cada música trazendo elementos diferentes, dando uma dinâmica,
resultando em um trabalho que é um prazer ouvir do início ao fim. Já que mencionou, conte-nos sobre processo de composição do álbum, como funciona
o processo criativo dentro da banda.
Angela: Eu acho que o
que você escuta em Machination é o resultado de diferentes influências que
temos, como eu já lhe disse. Nós ouvimos diferentes tipos de música e nós amamos misturar tudo isso, e às vezes, quando ouvimos uma demo que acabamos de fazer,
nós dizemos "Oh meu Deus! Não é muito louco?", Geralmente Andy comanda as ações ... mas com base no que amamos, Metal melódico, melodias do rock tradicional ... por isso a nossa música, provavelmente, terá sempre essa caracterização.
RtM: Eu li uma
entrevista na qual você disse: "não é importante quantas notas é
possível cantar, mas de quantas maneiras você pode cantar a mesma nota.". Lembrei disso, porque a primeira vez que ouvi a Banda, me chamou
muita atenção o seu estilo, cantando com muito sentimento, realmente interpretando cada
canção, passando o clima de cada uma. Então, conte-nos um pouco mais
sobre como você começou na música como você foi aprimorando seu estilo?
Angela: Quando comecei
a estudar canto, cerca de 15 anos atrás, eu tinha uma voz poderosa, mas eu não era
capaz de controlar essa força e colocar na minha voz os meus sentimentos.
Eu sempre fui muito tímida, mas também tinha muita raiva! Mas quando comecei a
estudar com o minha atual Vocal Coach, Francesca Tenuta, ela foi capaz de me fazer trazer
para fora todos os meus sentimentos, minha paixão, e ela me mostrou como
é possível cantar a mesma nota de maneiras diferentes, em relação ao sentimento
que você quer dar para os ouvintes. Então, nós experimentamos muito neste
caminho e você pode ouvir o resultado em "Machination".
RtM: Falando sobre
a questão de sentimento, eu vejo um monte de bandas agora se preocupar muito
com a técnica, música com produções caras e intrincados instrumentais, mas não consegue fazer uma música que toca o ouvinte, que traz melodias memoráveis ou
grandes refrãos. Como você vê a cena musical de hoje? quais os elementos que você
acha importantes pra se destacar neste cenário?
"Temos de colher todos os nossos sentimentos mais profundos para expressar a nós mesmos. Não é fácil. Eu acho que é o maior problema para muitos músicos." |
Angela: Uau! É uma
pergunta difícil. Eu acho que muitas bandas escrevem música com muitos ídolos
em sua mente. Isso é bom quando você tem que melhorar a própria técnica, assim como é
útil o estudo da composição e dos arranjos de grandes canções (ou a técnica
vocal, no meu caso, dos grandes cantores), mas, em seguida, temos de colher todos
os nossos sentimentos mais profundos para expressar a nós mesmos. Não é fácil.
Eu acho que é o maior problema para muitos músicos. Outro ponto importante é o
mercado da música e da maneira em que as majors trabalham. Agora, posso estar falando algo muito banal, mas hoje é mais fácil de empurrar uma banda que é
uma cópia de outra mais famosa, em vez de lançar um novo som. Assim, muitos
músicos devem pensar que, tocar da mesma forma da outra banda maior é uma
maneira mais fácil para chegar ao topo. Talvez você entenda que eu não esteja muito feliz com o cenário :) Mas eu sempre presto muita atenção às novas bandas
ou coisas novas.
RtM: E que os
músicos ou cantores você aponta como influências?
Angela: Eu amo um
monte de vozes de diferentes gêneros. Posso dar-lhe estes nomes: Anneke Van
Giersbergen, Anouk, as vozes do Anathema (Vincent, Danny e Lee), Alanis
Morisette, Dolores O'Riordan, Gwen Stefani, Sharon Den Adel e outros. Então,
talvez eu possa ter pego alguma característica deles, mas de qualquer
maneira, eu sempre tentei manter minha identidade.
RtM: Legal, mencionou Anneke, gosto muito da maneira, e até facilidade, que ela cria as melodias, e vejo isso em você também. E como o Rock e o Heavy Metal entraram na sua vida?
Angela: Lá pelos meus
vinte anos fui morar sozinha em Roma, e eu conheci um cara que me convidou para
ir a um concerto de Metal. Era do Stratovarius, e a partir daí eu me apaixonei pela Metal Music!
RtM: Aproveitando
que estamos falando sobre como você começou sua carreira na música, conte-nos
um pouco sobre como o Secret Rule surgiu.
Angela: Michele e Andy
se conhecem desde 1987, e costumavam tocar juntos em uma banda chamada
Martiria. Eles tiveram a ideia com o primeiro baterista, de fundar uma nova banda com um som renovado e moderno. Conheci Andy cerca de 12
anos atrás, durante um projeto temporário, onde tive a oportunidade de apreciar
o seu talento e sua maneira de tocar. Às vezes, depois disso, Andy sempre me
ligava para perguntar se eu estava livre para participar de um projeto juntos,
mas eu estava perdendo meu tempo (infelizmente) com outros músicos. Mas eu
sabia que, mais cedo ou mais tarde, faríamos alguma coisa juntos e, na
verdade, no final de 2013, ele me chamou para falar sobre um novo projeto. Ele
me mandou as músicas instrumentais de "I Don't Wanna Be" e "My Doors" e eu fui para o ensaio com as minhas melodias para essas
duas músicas. Ele imediatamente amou! Naquela ocasião eu encontrei Michele
pela primeira vez também :)
Angela e Andy em ação!" |
RtM: E as expectativas
para o novo álbum, e com este novo line-up, o que vai trazer para a banda no futuro?
Angela: Estamos
colocando tudo de nós mesmos neste projeto e estamos trabalhando muito duro o tempo todo. Mas, infelizmente, não depende apenas de nós. Existem gravadoras,
promotores, locais, agências de reserva, agências de promoção etc .. Muitos
fatores determinam o sucesso. Muitas vezes, muitas bandas perdem muito
tempo, longos anos (e dinheiro) em mãos erradas, por isso temos de ter cuidado.
Em todo caso, vamos continuar a tocar nossa música para sempre, é nossa droga
:)
RtM: Angela foi um
prazer, parabéns pelo grande trabalho, tenho certeza que a banda está num ótimo caminho. Deixo este espaço final para você enviar a
sua mensagem aos leitores.
Angela: Obrigada a
você para o espaço e o apoio que nos deu, e também obrigado à todas aquelas pessoas que vão ouvir a
nossa música. Nós convidamos vocês a visitarem nosso site, www.secretrule.it,
para verificar nossos próximos shows, vamos rodar pela Europa em Julho e
Agosto. Esperamos por vocês na estrada e nas nossas páginas sociais.
Entrevista: Carlos Garcia
Fotos: Promocional e arquivo da banda
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Entrevista: Carlos Garcia
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