Revisão/edição: Renato
Sanson
Fotos: Katarina
Benzova
É realmente inacreditável ter tido o privilégio de conferir ao vivo o
talento do Guns N'Roses em formação original em Porto Alegre. Eu sonhava com
isso, mas não para essa vida (trocadilho e referência ao nome da atual turnê
'Not in This Lifetime'). Na minha cidade, onde nasci e onde passei toda a
adolescência achando que nunca uma banda internacional legal, de verdade, viria
pra cá. Ainda bem que eu estava equivocada. Elas vieram, muitas, aos montes, e
graças a Deus eu tenho tido a oportunidade de poder ser testemunha desses shows
absurdos que têm rolado por aqui.
Quanto a mim, eu já tinha assistido a banda todas as vezes em que ela
veio à capital gaúcha, ou seja, em 2010 e em 2014. Em 2010, trabalhei de
assessora de imprensa do show do GnR por aqui, com o Atelier523, para a Hits
Entretenimento, quando aprendi a amar esta baita banda monstro. Em 2014,
assisti ao Guns, a convite da amiga Nêmora Pereira Lisboa, só pra curtir... Lá
fui eu, desta vez, como repórter do site Road to Metal (www.roadtometal.com.br)
para fazer a cobertura de mais um show histórico em Porto Alegre: Guns N' Roses
com formação original, após 23 anos separados. Mais uma oportunidade de
trabalhar feliz! Obrigada, Hits Entretenimento e Tsslr Conteúdo \o/
Um show histórico
A noite da terça-feira, 8 de novembro de
2016, foi histórica. Não somente para mim, como, talvez, para todo o público de
47 mil pessoas presentes, da cidade, do estado, do Brasil e talvez até do Guns
(por mais insignificante que POA possa ser perante o Guns). Porto Alegre foi a
primeira capital brasileira a receber o show da turnê 'Not in This Lifetime' da
banda americana Guns N' Roses. O espetáculo começou por volta das 21h25 e teve
cerca de duas horas e meia de duração. No céu nublado, a lua crescente fazia
força para aparecer. O clima muito agradável, com temperatura por volta dos 27
graus, parecia ser de uma noite de verão.
O Dream Team do GnR
No palco, os membros originais, presentes na
formação em 1985, em Los Angeles (EUA): Axl Rose, nos vocais e pianos, Slash na
guitarra solo e Duff McKagan, 52 anos, natural de Seatlle (EUA) no contrabaixo,
vocais e backings (perfeitos). Destaque para os dizeres cheios de atitude da
regata preta do estiloso Duff: 'No fucks given'. Só a reunião desse trio de
talentos no palco já era motivo suficiente para comparecer a esse show. Fiquei
pensando... O que esses caras ainda não viveram juntos nestes 31 anos de banda?
Devem ter cada história de bastidores para contar...
Complementando a banda, contamos com Richard
Fortus, na guitarra, desde 2001 com o Guns; os braços e pernas pesadas de Frank
Ferrer, na bateria, sem pedal duplo e com pratos Sabian, desde 2006; o cabeludo
Dizzy Reed, nos teclados (Hammond) e backings, desde 1990; e a única mulher da banda,
Melissa Reese, de cabelos compridos azuis, nos sintetizadores (Akai) e
backings, aquisição deste ano. Graças ao time talentosíssimo no palco, as
execuções foram impecáveis, muito fiéis aos originais e próximas ao perfeito.
Na maior parte do tempo, a configuração
básica do palco foi esta:
- Atrás e acima: baterista Frank no centro,
os tecladistas Dizzy, à esquerda, e Melissa, à direita;
- A frente e embaixo, próximo ao público: Axl
no centro, Duff à esquerda, Slash à direita e Richard na ponta-direita.
As rosas são do Axl, mas as armas são do Slash - um show à parte
Até piercing no umbiguinho ele tem. Sexy,
poderoso, “muso-divo-deuso”, o londrino Slash segue o mesmo de sempre. Não
envelheceu. Congelou no tempo. No alto de seus 51 anos, vestiu uma calça de
couro coladinha, um tênis tipo All Star, um colete vermelho 'a la grunge'
aberto deixando à mostra os braços, o peito e a barriga, tudo em boa forma.
Atrás do colete, o nome da cidade natal da banda: Los Angeles. Na mão esquerda
de Slash, a mão dos acordes, no dedo anelar, um anel prateado de caveira lindo!
Ele fica escondido atrás da cabeleira, dos
óculos e do chapéu em formato cartola, e ali ele viaja no mundo lindo da música
que ele mesmo cria por meio dos seus solos absurdos. Ele sola de olhos
fechados, com a cabeça voltada para os céus, porque assim dá pra apreciar de
forma ainda mais profunda o som perfeito que ele mesmo faz. Tenho certeza de
que ele praticamente tem um orgasmo tocando e, se você se concentrar e respirar
a música, você quase vai junto. É incrível como dá para sentir junto com ele o
prazer de alma e de energia que ele tem de tocar e de escutar o som que ele
faz.
Sinto que ele mesmo se surpreende com o
talento, a naturalidade, a habilidade e a facilidade que tem. A guitarra faz
parte dele. Ele se comunica muito mais com o público tocando quieto do que o
Axl com meias dúzias de palavras, pois sua música toca. Ele realmente TOCA.
Emociona. Encanta. Ele brilha naturalmente. É incomum, fora de série. Slash
simplesmente arrebenta com o talento mágico e surreal que tem. Supera todos os
guitarristas que eu já vi ao vivo, não somente em técnica, mas na emoção que
transmite. Manda a guitarra chorar, que se sente honrada de estar em suas mãos.
Enquanto Axl trocava de camisetas, Slash
trocava de guitarras. Usou um modelo com dois braços em Civil War, mas sem grandes
pedaleiras e artifícios. Eu fiquei chocada com o talento dele, paralisada,
embasbacada, impressionada, boquiaberta. Em transe. Nunca tinha visto ele ao
vivo. Ele me arrepiou inteira. Ele me fez chorar. Ele! Não foi a banda. A
música dele traz paz. O Guns é ele. Ele é o talento monstro da banda. É quase
sobrenatural! O sobrenome de Axl (Rose) até pode ser parte do nome da banda
(Roses), porém as armas (Guns) são do Slash. Ele é a alma, a essência. Com
certeza total, é um dos músicos-artistas mais talentosos da história do mundo.
É o rei, é o deus da guitarra solo.
Axl, cadê você?
Quase irreconhecível... Um dublê, talvez? É
ele mesmo? Nossa! Do garoto supersexy e desejado por 99% das mulheres do
planeta, ele se tornou um gordinho senhor de 54 anos, aparentando uso de botox
no rosto, ou algo do tipo. Pelo estilo, pelo charme, os gestos, olhares e
dancinhas só dele ele segue sendo 'o cara'. Sem barba, cabelo na altura dos
ombros solto, o loiro-ruivo vestia bota caramelo de cowboy, calça jeans rasgada
na frente, corrente de metal e um casaco grunge amarrado no quadril. Usou
também alguns modelos de chapéus - um preto, um de palha, entre outros - com
uma bandana amarrando o cabelo por baixo. Em determinado momento, da metade pro
fim do show, o estiloso vocalista, compositor e multi-instrumentista usou um
óculos escuro. Como acessórios, muitas pulseiras, anéis e correntes no pescoço.
Parece um velho bicheiro (jogo do bicho). Hahaha...
Apesar dos quilinhos extras, ele se esforçou
para agitar o público, correndo bastante de um lado para o outro do palco,
especialmente, no início do show. Essa movimentação toda logo na sexta música
já o deixou sem fôlego para cantar, o que fez com que tivesse que se esganiçar
mais e contar com a ajuda de todos os backing vocals. Devido ao suador que
tomou, durante o show todo, trocou de camiseta quase dez vezes. Alternando
entre pretas e brancas, as estampas foram da Harley Davidson (primeira),
Abracadabra, caveira, serpentes e cobras, entre outras.
Infelizmente, Axl, com sua voz ainda mais
rouca, não alcança mais os mesmos agudos como fazia décadas atrás, então
semitona ou desafina um pouco, às vezes. Não tem mais a mesma potência,
evidentemente, depois de tantos exageros com bebidas e drogas, descuidos com as
cordas vocais e com a saúde, o que é compreensível, visto que se trata do líder
de uma das bandas que mais atingiram sucesso na história do planeta.
Antissocial ou tímido, Axl praticamente não
fala ou interage com a plateia. Trocou algumas poucas palavras, depois da metade
do show para o final, que foram abafadas pela gritaria do público que estava
ansioso por contato. Em contrapartida, demonstra uma presença de palco
incrível, como sempre, somente segurando um microfone, gesticulando e fazendo
caras & bocas, ele segue muito à vontade no palco e chega a ser engraçado,
em alguns momentos.
Jagger & Richards + Tyler & Perry +
Rose & Slash
Não devia comparar, já que tem sua grandeza
particular cada uma dessas três duplas de feras, que brilharam nos mega shows
no estádio Beira-Rio neste ano em Porto Alegre. Entretanto, o que não pude
evitar de perceber é que no Guns parece haver uma certa disputa de 'beleza',
uma rivalidade por parte do Axl em relação ao Slash. Não me parece haver uma
cumplicidade ou uma generosidade de um em relação ao outro, como percebo nos
Stones e no Aerosmith, mas, sim, um certo ciúme ou inveja. Espero que seja só
impressão minha e que a cada dia eles se deem melhor, afinal juntos eles são
muito mais fortes, com suas caveiras, estrelas e cruzes.
Estrutura do show
Para que todo o estádio pudesse ver o que
rolava com os músicos em alta definição, o show foi todo filmado e apresentado
em tempo real por dois telões/painéis de Led retangulares posicionados
verticalmente à esquerda e à direita do palco.
As projeções relacionadas às músicas foram
mostradas no telão quadrado central. Além da logomarca da banda e do nome da
turnê, as imagens projetadas no painel central tinham estética de videogame,
muita cor, muita luz, velocidade, alta definição, relacionadas com as canções,
cheias de significado relacionado a cada uma.
Bem inovador, o palco era repleto de escadas.
A bateria estava em um 'andar' acima, com os tecladistas, lado a lado. Por trás
deles, havia uma passarela, que ficava na base do telão central e unia as duas
escadas laterais, onde Slash adorou desfilar seus solos encantadores. Os fogos
como efeitos especiais foram bem aproveitados nas canções mais explosivas como
em 'Live and Let Die' e 'You Could Be Mine'.
Quanto ao volume, estava na medida, quase
baixo, porém saudável. Muito bem equalizado, na minha singela opinião. Quanto à
iluminação, chamou minha atenção sete canhões de luzes de todas as cores, tipos
e intensidades, posicionados no topo do palco, que ora iluminavam em formato de
triângulo, ora no formato de hexágonos.
Muito amplo em termos de idade, sexo e cidade
natal, o público, em sua grande maioria, veio fardado com camiseta da banda. Os
grandes hits foram registrados em fotos e vídeos pela plateia em celulares e
câmeras. As lanternas da galera das arquibancadas e cadeiras iluminaram o
estádio durante as baladas.
Setlist comentado
Para satisfação de (quase) todos, o
repertório bem misto, com mais de 20 músicas, levou mais de duas horas e meia
para ser apresentado. Foi equilibrado entre sucessos radiofônicos mundialmente
famosos do GnR, covers, na maioria, populares de Wings, The Who, Bob Dylan,
Pink Floyd, Eric Clapton, Led Zeppelin, além de canções mais alternativas,
lados B, desconhecidas de quem não é tão fã da banda.
1. Looney Tunes + It's so easy: com a trilha de Looney Tunes como
introdução, o início do show foi impactante e surpreendente, com fogos no final
da primeira música.
2. Mr.
Brownstone
3. Chinese
Democracy
4. Welcome to the Jungle: tirou a galera do chão e contou com fogos
no início e no final da canção. Na projeção dos telões, uma estrada na qual se
passava, em alta velocidade, por prédios altos tomados de muitos monitores e
amplificadores super coloridos e iluminados, entendi a imagem como uma 'selva
midiática'.
5. Double Talkin Jive: solos lindos do Slash já deixaram a plateia
atenta. Foi o primeiro contato com o talento dele.
6. Better: canção pegada, com riff de metalzão, rock
pesado. Baixista e batera tocaram conectados, um de frente para o outro. No
telão, projeções de olhos em transformação, como se quisesse representar o que
não queremos ver, a dor que sentimos que pelas realidades doloridas que temos
de enfrentar.
7. Stranged: No início, apareceu no telão do significado
da palavra 'Illusion' no dicionário, fazendo menção ao álbum 'Use your Illusion
II'. Durante a canção, Slash solou na passarela em frente ao telão central,
ganhando ainda mais destaque, como se precisasse, mas ficou lindo!
8. Live and Let Die (Wings cover): Arrepiou a galera e foi um dos picos de
emoção do show. No início de 'Live', os telões mostravam os músicos em preto e
branco, dando o tom de nostalgia da história da canção. No final deste hit, Axl
subiu em cima dos PAs frontais do palco, como que se estivesse pedindo
reconhecimento, e foi merecidamente ovacionado pelo Estádio Beira-Rio todo, que
gritou e aplaudiu em forma de gratidão pela sua presença. Momento de glória do
artista! A dobradinha de 'Stranged' com 'Live and Let Die' (Wings cover) foi absurda.
9. Rocket Queen: canção pegada, com influência de Prince,
com duelo ou dueto de guitarras entre Richard Fortus e Slash. Foi bonito de se
ver...
10. You Could Be Mine: outro grande hit da banda, em que todos
brilharam juntos e o público aproveitou para curtir, cantar, pular e aplaudir
muito!
11. New Rose (The Damned cover) + You Can't Put Your Arms Around a Memory
(Johnny Thunders cover): covers no melhor estilo punk rock cantados
por Duff, apresentado e chamado por Axl, que finalmente dá boa noite a plateia.
Arigatô, disse Duff ao final.
12. This I Love: balada de metal romântica lindíssima que
aproximou os casais apaixonados para beijos e abraços. Foi um dos momentos
altos do show. Novamente, Slash tomou posição de destaque, na
escada-rampa-passarela, em frente ao telão, para solar. Público respondeu muito
emocionado.
13. Civil War: essa bela canção de metal pesado e crítica
social movimentou muito o público também e foi bastante aplaudida, com gritos
de gratidão. Com introdução assoviada, lembra 'Patience'. No telão, imagens de
guerra: granadas, bombas, tiros, avatar de guerra armados, lembrando um game.
Pena que não é. Poderia ser só um pesadelo, mas é realidade.
14. Coma: eletrocardiograma surge no telão.
15. Speak Softly Love (Love Theme From The Godfather - Nino Rota cover): durante essa canção incrível, trilha do filme 'O Poderoso Chefão',
Axl apresentou a banda começando por Duff, passando por todos integrantes, até
chegar em 'ladies and gentleman: Slash, que esmerilhou a guitarra, emocionado.
A partir daqui, foi um hit atrás do outro, para a euforia geral da nação de
fãs!!!
16. Sweet Child O' Mine: essa segunda dobradinha da noite foi pra
matar. As duas (15 e 16) foram tocadas praticamente emendadas. A galera nem
pode respirar. Eu confesso que caí de joelhos no chão, entre o final de uma e o
início da outra. Foi aí que chorei! As gurias aproveitaram para montar rapidão
nos ombros dos guris e curtir a finaleira do show. Tudo culpa do Slash, que
estava espancando a guita. Levou o estádio ao delírio. Fora de série. Pico
total.
17. Wish You Were Here (Pink Floyd cover): o público estava em
êxtase, mas no show do Guns o que está ótimo sempre pode ficar excelente...
Mais um incrível dueto de guitarras by Slash & Richard Fortus. A canção foi
somente instrumental, sem letra, um hino. Difícil encontrar palavras para
descrever...
18. November Rain ("Layla" Eric Clapton cover): a junção de 'November' e parte de 'Layla', que poucos reconheceram,
foi espetacular. Pra matar a pau, vem Axl, já um pouco rouco, no piano Yamaha,
para tocar e cantar esse puta clássico... Pena que nada dura para sempre
(nothing lasts forever...).
19. Knockin' on Heaven's Door (Bob Dylan cover): neste grande sucesso do GnR, finalmente Axl interagiu e deu abertura
para o público cantar o refrão junto em coro, que até se atrapalhou com a
chance, mas botou a goela pra funcionar... Mais um destaque para Slash aqui,
que fez reggae no meio de Knockin' na guitarra de dois braços... Ainda assim, o
que mais me chamou a atenção nesta canção foi a projeção do telão central que mostrava
uma espécie de 'paraíso' idealizado, no formato de uma espécie de sol azulado
muito brilhante pairando no universo, como se fosse Deus, a Luz, ou a Fonte, do
qual saía uma onda.
20. Nightrain: na última canção do repertório oficial, Axl
pergunta à plateia "How are you doing?" Pô, finalmente, meu querido!
Estamos muito bem, obrigada!
BIS
Por ser um show longo, teve galera indo
embora antes do bis que foi um triz... Não sabiam o que estavam perdendo.
21. Don't
Cry (com "Babe I'm Gonna Leave You" Led Zeppelin cover)
22. The
Seeker (The Who cover)
23. Paradise City: a última canção do show levantou muito o
público. Letra perfeita para encerrar um show em Porto Alegre - 'where the
girls are pretty'. Após o final de Paradise City, a banda se retirou e depois
voltou para um abraço final, para receber aplausos e fazer reverências ao
público. Os fãs foram para casa satisfeitos, depois de um banho de música de
altíssima qualidade. Para correria geral, na tarde do dia seguinte ao show, 9
de novembro, os integrantes avisaram pelo twitter da banda que haviam espalhado
palhetas oficiais pelo Parque da Redenção, também na capital gaúcha.
Gunners entregam bandeira para Axl
Ainda em Paradise City, Axl apareceu com uma
bandeira muito especial produzida por duas meninas brasilienses, as primeiras
da fila, as gunners Yasmine Paz, 24, e Karla Evelize, 31, que estavam acampadas
desde o dia 2 de novembro, em frente ao estádio, e que conseguiram ficar bem
pertinho do ídolo na Pista Premium. De um lado, era a bandeira do Brasil, no
outro também, porém com o logo do Guns no centro, em vez do globo de 'Ordem e
Progresso'.
"Em um piscar de olhos, ele nos olhou,
pediu a nossa bandeira, dançou com ela, devolveu, sorriu pra gente, ficou
envergonhado com o nosso "AXL, I LOVE YOU". Oh, so fuck, God, ele é
lindo demais. Sonho realizado já no primeiro show. VALEU A PENA cada centavo
gasto, cada esforço, cada dia dormindo na rua e no frio", relata Yasmine.
Pela primeira vez em Porto Alegre, as amigas vão acompanhar a turnê toda pelo
Brasil. "To em êxtase ainda", revela Yasmine, com lágrimas nos
olhos...
Chuva? Só de papel picado colorido!
Só faltou chover! O Guns tocou 'November
Rain', mas São Pedro não deixou cair nem uma gota em Porto Alegre durante o
show todo. Em compensação, para encerrar o espetáculo, após 'Paradise City',
rolou chuva, mas de papel picado colorido, além de fogos de artifício e gelo
seco. Chuva de água mesmo só no dia seguinte ao show, 9 de novembro.
Estádio Beira-Rio X Fiergs
Mesmo sendo o terceiro, sem sombra de
dúvidas, este foi o melhor e, alguns dizem o único, show do Guns N'Roses em
Porto Alegre. Afinal, Guns sem Slash não é Guns... Além disso, as apresentações
anteriores foram realizadas na Fiergs - o primeiro no estacionamento, em 2010,
e o segundo, nos pavilhões, em 2014. Neste ano, o Estádio Beira-Rio foi um
local muito mais apropriado.
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