quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cobertura de Show - Foi nesta vida: Guns N 'Roses com Axl, Slash e Duff satisfazem Porto Alegre

Cobertura por: Aline Cornely (jornaline@gmail.com)
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Katarina Benzova




É realmente inacreditável ter tido o privilégio de conferir ao vivo o talento do Guns N'Roses em formação original em Porto Alegre. Eu sonhava com isso, mas não para essa vida (trocadilho e referência ao nome da atual turnê 'Not in This Lifetime'). Na minha cidade, onde nasci e onde passei toda a adolescência achando que nunca uma banda internacional legal, de verdade, viria pra cá. Ainda bem que eu estava equivocada. Elas vieram, muitas, aos montes, e graças a Deus eu tenho tido a oportunidade de poder ser testemunha desses shows absurdos que têm rolado por aqui.

Quanto a mim, eu já tinha assistido a banda todas as vezes em que ela veio à capital gaúcha, ou seja, em 2010 e em 2014. Em 2010, trabalhei de assessora de imprensa do show do GnR por aqui, com o Atelier523, para a Hits Entretenimento, quando aprendi a amar esta baita banda monstro. Em 2014, assisti ao Guns, a convite da amiga Nêmora Pereira Lisboa, só pra curtir... Lá fui eu, desta vez, como repórter do site Road to Metal (www.roadtometal.com.br) para fazer a cobertura de mais um show histórico em Porto Alegre: Guns N' Roses com formação original, após 23 anos separados. Mais uma oportunidade de trabalhar feliz! Obrigada, Hits Entretenimento e Tsslr Conteúdo \o/

Um show histórico

A noite da terça-feira, 8 de novembro de 2016, foi histórica. Não somente para mim, como, talvez, para todo o público de 47 mil pessoas presentes, da cidade, do estado, do Brasil e talvez até do Guns (por mais insignificante que POA possa ser perante o Guns). Porto Alegre foi a primeira capital brasileira a receber o show da turnê 'Not in This Lifetime' da banda americana Guns N' Roses. O espetáculo começou por volta das 21h25 e teve cerca de duas horas e meia de duração. No céu nublado, a lua crescente fazia força para aparecer. O clima muito agradável, com temperatura por volta dos 27 graus, parecia ser de uma noite de verão.

O Dream Team do GnR

No palco, os membros originais, presentes na formação em 1985, em Los Angeles (EUA): Axl Rose, nos vocais e pianos, Slash na guitarra solo e Duff McKagan, 52 anos, natural de Seatlle (EUA) no contrabaixo, vocais e backings (perfeitos). Destaque para os dizeres cheios de atitude da regata preta do estiloso Duff: 'No fucks given'. Só a reunião desse trio de talentos no palco já era motivo suficiente para comparecer a esse show. Fiquei pensando... O que esses caras ainda não viveram juntos nestes 31 anos de banda? Devem ter cada história de bastidores para contar...

Complementando a banda, contamos com Richard Fortus, na guitarra, desde 2001 com o Guns; os braços e pernas pesadas de Frank Ferrer, na bateria, sem pedal duplo e com pratos Sabian, desde 2006; o cabeludo Dizzy Reed, nos teclados (Hammond) e backings, desde 1990; e a única mulher da banda, Melissa Reese, de cabelos compridos azuis, nos sintetizadores (Akai) e backings, aquisição deste ano. Graças ao time talentosíssimo no palco, as execuções foram impecáveis, muito fiéis aos originais e próximas ao perfeito.

Na maior parte do tempo, a configuração básica do palco foi esta:
- Atrás e acima: baterista Frank no centro, os tecladistas Dizzy, à esquerda, e Melissa, à direita;

- A frente e embaixo, próximo ao público: Axl no centro, Duff à esquerda, Slash à direita e Richard na ponta-direita.

As rosas são do Axl, mas as armas são do Slash - um show à parte

Até piercing no umbiguinho ele tem. Sexy, poderoso, “muso-divo-deuso”, o londrino Slash segue o mesmo de sempre. Não envelheceu. Congelou no tempo. No alto de seus 51 anos, vestiu uma calça de couro coladinha, um tênis tipo All Star, um colete vermelho 'a la grunge' aberto deixando à mostra os braços, o peito e a barriga, tudo em boa forma. Atrás do colete, o nome da cidade natal da banda: Los Angeles. Na mão esquerda de Slash, a mão dos acordes, no dedo anelar, um anel prateado de caveira lindo!

Ele fica escondido atrás da cabeleira, dos óculos e do chapéu em formato cartola, e ali ele viaja no mundo lindo da música que ele mesmo cria por meio dos seus solos absurdos. Ele sola de olhos fechados, com a cabeça voltada para os céus, porque assim dá pra apreciar de forma ainda mais profunda o som perfeito que ele mesmo faz. Tenho certeza de que ele praticamente tem um orgasmo tocando e, se você se concentrar e respirar a música, você quase vai junto. É incrível como dá para sentir junto com ele o prazer de alma e de energia que ele tem de tocar e de escutar o som que ele faz.

Sinto que ele mesmo se surpreende com o talento, a naturalidade, a habilidade e a facilidade que tem. A guitarra faz parte dele. Ele se comunica muito mais com o público tocando quieto do que o Axl com meias dúzias de palavras, pois sua música toca. Ele realmente TOCA. Emociona. Encanta. Ele brilha naturalmente. É incomum, fora de série. Slash simplesmente arrebenta com o talento mágico e surreal que tem. Supera todos os guitarristas que eu já vi ao vivo, não somente em técnica, mas na emoção que transmite. Manda a guitarra chorar, que se sente honrada de estar em suas mãos.

Enquanto Axl trocava de camisetas, Slash trocava de guitarras. Usou um modelo com dois braços em Civil War, mas sem grandes pedaleiras e artifícios. Eu fiquei chocada com o talento dele, paralisada, embasbacada, impressionada, boquiaberta. Em transe. Nunca tinha visto ele ao vivo. Ele me arrepiou inteira. Ele me fez chorar. Ele! Não foi a banda. A música dele traz paz. O Guns é ele. Ele é o talento monstro da banda. É quase sobrenatural! O sobrenome de Axl (Rose) até pode ser parte do nome da banda (Roses), porém as armas (Guns) são do Slash. Ele é a alma, a essência. Com certeza total, é um dos músicos-artistas mais talentosos da história do mundo. É o rei, é o deus da guitarra solo.



Axl, cadê você?

Quase irreconhecível... Um dublê, talvez? É ele mesmo? Nossa! Do garoto supersexy e desejado por 99% das mulheres do planeta, ele se tornou um gordinho senhor de 54 anos, aparentando uso de botox no rosto, ou algo do tipo. Pelo estilo, pelo charme, os gestos, olhares e dancinhas só dele ele segue sendo 'o cara'. Sem barba, cabelo na altura dos ombros solto, o loiro-ruivo vestia bota caramelo de cowboy, calça jeans rasgada na frente, corrente de metal e um casaco grunge amarrado no quadril. Usou também alguns modelos de chapéus - um preto, um de palha, entre outros - com uma bandana amarrando o cabelo por baixo. Em determinado momento, da metade pro fim do show, o estiloso vocalista, compositor e multi-instrumentista usou um óculos escuro. Como acessórios, muitas pulseiras, anéis e correntes no pescoço. Parece um velho bicheiro (jogo do bicho). Hahaha...

Apesar dos quilinhos extras, ele se esforçou para agitar o público, correndo bastante de um lado para o outro do palco, especialmente, no início do show. Essa movimentação toda logo na sexta música já o deixou sem fôlego para cantar, o que fez com que tivesse que se esganiçar mais e contar com a ajuda de todos os backing vocals. Devido ao suador que tomou, durante o show todo, trocou de camiseta quase dez vezes. Alternando entre pretas e brancas, as estampas foram da Harley Davidson (primeira), Abracadabra, caveira, serpentes e cobras, entre outras.

Infelizmente, Axl, com sua voz ainda mais rouca, não alcança mais os mesmos agudos como fazia décadas atrás, então semitona ou desafina um pouco, às vezes. Não tem mais a mesma potência, evidentemente, depois de tantos exageros com bebidas e drogas, descuidos com as cordas vocais e com a saúde, o que é compreensível, visto que se trata do líder de uma das bandas que mais atingiram sucesso na história do planeta.

Antissocial ou tímido, Axl praticamente não fala ou interage com a plateia. Trocou algumas poucas palavras, depois da metade do show para o final, que foram abafadas pela gritaria do público que estava ansioso por contato. Em contrapartida, demonstra uma presença de palco incrível, como sempre, somente segurando um microfone, gesticulando e fazendo caras & bocas, ele segue muito à vontade no palco e chega a ser engraçado, em alguns momentos.

Jagger & Richards + Tyler & Perry + Rose & Slash

Não devia comparar, já que tem sua grandeza particular cada uma dessas três duplas de feras, que brilharam nos mega shows no estádio Beira-Rio neste ano em Porto Alegre. Entretanto, o que não pude evitar de perceber é que no Guns parece haver uma certa disputa de 'beleza', uma rivalidade por parte do Axl em relação ao Slash. Não me parece haver uma cumplicidade ou uma generosidade de um em relação ao outro, como percebo nos Stones e no Aerosmith, mas, sim, um certo ciúme ou inveja. Espero que seja só impressão minha e que a cada dia eles se deem melhor, afinal juntos eles são muito mais fortes, com suas caveiras, estrelas e cruzes.



Estrutura do show

Para que todo o estádio pudesse ver o que rolava com os músicos em alta definição, o show foi todo filmado e apresentado em tempo real por dois telões/painéis de Led retangulares posicionados verticalmente à esquerda e à direita do palco.

As projeções relacionadas às músicas foram mostradas no telão quadrado central. Além da logomarca da banda e do nome da turnê, as imagens projetadas no painel central tinham estética de videogame, muita cor, muita luz, velocidade, alta definição, relacionadas com as canções, cheias de significado relacionado a cada uma.

Bem inovador, o palco era repleto de escadas. A bateria estava em um 'andar' acima, com os tecladistas, lado a lado. Por trás deles, havia uma passarela, que ficava na base do telão central e unia as duas escadas laterais, onde Slash adorou desfilar seus solos encantadores. Os fogos como efeitos especiais foram bem aproveitados nas canções mais explosivas como em 'Live and Let Die' e 'You Could Be Mine'.

Quanto ao volume, estava na medida, quase baixo, porém saudável. Muito bem equalizado, na minha singela opinião. Quanto à iluminação, chamou minha atenção sete canhões de luzes de todas as cores, tipos e intensidades, posicionados no topo do palco, que ora iluminavam em formato de triângulo, ora no formato de hexágonos.

Muito amplo em termos de idade, sexo e cidade natal, o público, em sua grande maioria, veio fardado com camiseta da banda. Os grandes hits foram registrados em fotos e vídeos pela plateia em celulares e câmeras. As lanternas da galera das arquibancadas e cadeiras iluminaram o estádio durante as baladas.



Setlist comentado

Para satisfação de (quase) todos, o repertório bem misto, com mais de 20 músicas, levou mais de duas horas e meia para ser apresentado. Foi equilibrado entre sucessos radiofônicos mundialmente famosos do GnR, covers, na maioria, populares de Wings, The Who, Bob Dylan, Pink Floyd, Eric Clapton, Led Zeppelin, além de canções mais alternativas, lados B, desconhecidas de quem não é tão fã da banda.

1. Looney Tunes + It's so easy: com a trilha de Looney Tunes como introdução, o início do show foi impactante e surpreendente, com fogos no final da primeira música.

2. Mr. Brownstone

3. Chinese Democracy

4. Welcome to the Jungle: tirou a galera do chão e contou com fogos no início e no final da canção. Na projeção dos telões, uma estrada na qual se passava, em alta velocidade, por prédios altos tomados de muitos monitores e amplificadores super coloridos e iluminados, entendi a imagem como uma 'selva midiática'.

5. Double Talkin Jive: solos lindos do Slash já deixaram a plateia atenta. Foi o primeiro contato com o talento dele.

6. Better: canção pegada, com riff de metalzão, rock pesado. Baixista e batera tocaram conectados, um de frente para o outro. No telão, projeções de olhos em transformação, como se quisesse representar o que não queremos ver, a dor que sentimos que pelas realidades doloridas que temos de enfrentar.

7. Stranged: No início, apareceu no telão do significado da palavra 'Illusion' no dicionário, fazendo menção ao álbum 'Use your Illusion II'. Durante a canção, Slash solou na passarela em frente ao telão central, ganhando ainda mais destaque, como se precisasse, mas ficou lindo!

8. Live and Let Die (Wings cover): Arrepiou a galera e foi um dos picos de emoção do show. No início de 'Live', os telões mostravam os músicos em preto e branco, dando o tom de nostalgia da história da canção. No final deste hit, Axl subiu em cima dos PAs frontais do palco, como que se estivesse pedindo reconhecimento, e foi merecidamente ovacionado pelo Estádio Beira-Rio todo, que gritou e aplaudiu em forma de gratidão pela sua presença. Momento de glória do artista! A dobradinha de 'Stranged' com 'Live and Let Die' (Wings cover) foi absurda.

9. Rocket Queen: canção pegada, com influência de Prince, com duelo ou dueto de guitarras entre Richard Fortus e Slash. Foi bonito de se ver...

10. You Could Be Mine: outro grande hit da banda, em que todos brilharam juntos e o público aproveitou para curtir, cantar, pular e aplaudir muito!

11. New Rose (The Damned cover) + You Can't Put Your Arms Around a Memory (Johnny Thunders cover): covers no melhor estilo punk rock cantados por Duff, apresentado e chamado por Axl, que finalmente dá boa noite a plateia. Arigatô, disse Duff ao final.

12. This I Love: balada de metal romântica lindíssima que aproximou os casais apaixonados para beijos e abraços. Foi um dos momentos altos do show. Novamente, Slash tomou posição de destaque, na escada-rampa-passarela, em frente ao telão, para solar. Público respondeu muito emocionado.

13. Civil War: essa bela canção de metal pesado e crítica social movimentou muito o público também e foi bastante aplaudida, com gritos de gratidão. Com introdução assoviada, lembra 'Patience'. No telão, imagens de guerra: granadas, bombas, tiros, avatar de guerra armados, lembrando um game. Pena que não é. Poderia ser só um pesadelo, mas é realidade.

14. Coma: eletrocardiograma surge no telão.

15. Speak Softly Love (Love Theme From The Godfather - Nino Rota cover): durante essa canção incrível, trilha do filme 'O Poderoso Chefão', Axl apresentou a banda começando por Duff, passando por todos integrantes, até chegar em 'ladies and gentleman: Slash, que esmerilhou a guitarra, emocionado. A partir daqui, foi um hit atrás do outro, para a euforia geral da nação de fãs!!!

16. Sweet Child O' Mine: essa segunda dobradinha da noite foi pra matar. As duas (15 e 16) foram tocadas praticamente emendadas. A galera nem pode respirar. Eu confesso que caí de joelhos no chão, entre o final de uma e o início da outra. Foi aí que chorei! As gurias aproveitaram para montar rapidão nos ombros dos guris e curtir a finaleira do show. Tudo culpa do Slash, que estava espancando a guita. Levou o estádio ao delírio. Fora de série. Pico total.

17. Wish You Were Here (Pink Floyd cover): o público estava em êxtase, mas no show do Guns o que está ótimo sempre pode ficar excelente... Mais um incrível dueto de guitarras by Slash & Richard Fortus. A canção foi somente instrumental, sem letra, um hino. Difícil encontrar palavras para descrever...

18. November Rain ("Layla" Eric Clapton cover): a junção de 'November' e parte de 'Layla', que poucos reconheceram, foi espetacular. Pra matar a pau, vem Axl, já um pouco rouco, no piano Yamaha, para tocar e cantar esse puta clássico... Pena que nada dura para sempre (nothing lasts forever...).

19. Knockin' on Heaven's Door (Bob Dylan cover): neste grande sucesso do GnR, finalmente Axl interagiu e deu abertura para o público cantar o refrão junto em coro, que até se atrapalhou com a chance, mas botou a goela pra funcionar... Mais um destaque para Slash aqui, que fez reggae no meio de Knockin' na guitarra de dois braços... Ainda assim, o que mais me chamou a atenção nesta canção foi a projeção do telão central que mostrava uma espécie de 'paraíso' idealizado, no formato de uma espécie de sol azulado muito brilhante pairando no universo, como se fosse Deus, a Luz, ou a Fonte, do qual saía uma onda.

20. Nightrain: na última canção do repertório oficial, Axl pergunta à plateia "How are you doing?" Pô, finalmente, meu querido! Estamos muito bem, obrigada!

BIS

Por ser um show longo, teve galera indo embora antes do bis que foi um triz... Não sabiam o que estavam perdendo.

21. Don't Cry (com "Babe I'm Gonna Leave You" Led Zeppelin cover)

22. The Seeker (The Who cover)

23. Paradise City: a última canção do show levantou muito o público. Letra perfeita para encerrar um show em Porto Alegre - 'where the girls are pretty'. Após o final de Paradise City, a banda se retirou e depois voltou para um abraço final, para receber aplausos e fazer reverências ao público. Os fãs foram para casa satisfeitos, depois de um banho de música de altíssima qualidade. Para correria geral, na tarde do dia seguinte ao show, 9 de novembro, os integrantes avisaram pelo twitter da banda que haviam espalhado palhetas oficiais pelo Parque da Redenção, também na capital gaúcha.


Gunners entregam bandeira para Axl 

Ainda em Paradise City, Axl apareceu com uma bandeira muito especial produzida por duas meninas brasilienses, as primeiras da fila, as gunners Yasmine Paz, 24, e Karla Evelize, 31, que estavam acampadas desde o dia 2 de novembro, em frente ao estádio, e que conseguiram ficar bem pertinho do ídolo na Pista Premium. De um lado, era a bandeira do Brasil, no outro também, porém com o logo do Guns no centro, em vez do globo de 'Ordem e Progresso'.

"Em um piscar de olhos, ele nos olhou, pediu a nossa bandeira, dançou com ela, devolveu, sorriu pra gente, ficou envergonhado com o nosso "AXL, I LOVE YOU". Oh, so fuck, God, ele é lindo demais. Sonho realizado já no primeiro show. VALEU A PENA cada centavo gasto, cada esforço, cada dia dormindo na rua e no frio", relata Yasmine. Pela primeira vez em Porto Alegre, as amigas vão acompanhar a turnê toda pelo Brasil. "To em êxtase ainda", revela Yasmine, com lágrimas nos olhos...



Chuva? Só de papel picado colorido!

Só faltou chover! O Guns tocou 'November Rain', mas São Pedro não deixou cair nem uma gota em Porto Alegre durante o show todo. Em compensação, para encerrar o espetáculo, após 'Paradise City', rolou chuva, mas de papel picado colorido, além de fogos de artifício e gelo seco. Chuva de água mesmo só no dia seguinte ao show, 9 de novembro.

Estádio Beira-Rio X Fiergs

Mesmo sendo o terceiro, sem sombra de dúvidas, este foi o melhor e, alguns dizem o único, show do Guns N'Roses em Porto Alegre. Afinal, Guns sem Slash não é Guns... Além disso, as apresentações anteriores foram realizadas na Fiergs - o primeiro no estacionamento, em 2010, e o segundo, nos pavilhões, em 2014. Neste ano, o Estádio Beira-Rio foi um local muito mais apropriado.


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