1. Olá Bruno. Obrigado pela sua gentileza em nos atender. Parabéns pelo lançamento do álbum “Rolling Stone”, pois o material ficou de primeira…
Muito obrigado! É um prazer enorme poder compartilhar um pouco mais sobre o que está por trás desse trabalho. “Rolling Stone” é um álbum que representa uma nova fase para o Peter118 e carrega bastante da nossa identidade musical e mensagem. Foi feito com muita paixão, honestidade e propósito, e ver que está sendo bem recebido nos deixa extremamente felizes.
2. Como você pode descrever o trabalho na composição deste tipo de sonoridade?
A composição nasceu de forma muito natural. Nosso objetivo era unir a energia crua do punk com melodias marcantes e letras que realmente comunicassem algo. A gente cresceu ouvindo punk britânico clássico e bandas dos EUA também, e quis trazer essa fusão para o nosso som, mas sempre mantendo a nossa essência. É um som direto, com riffs simples porém poderosos, refrões fortes e aquela pegada punk que não tenta agradar a todos, mas fala com quem precisa ouvir.
3. Eu escutei o material diversas vezes e, só após várias tentativas, consegui captar parte das suas ideias. Os fãs têm sentido este tipo de dificuldade também?
Acho que isso depende muito de quem está ouvindo. Por mais que a sonoridade seja punk e acessível, há várias camadas no nosso som — desde a mensagem das letras até a forma como estruturamos as músicas. Alguns fãs se conectam de imediato, outros precisam ouvir algumas vezes para captar toda a profundidade. E isso é algo positivo pra nós, porque significa que o álbum tem conteúdo e pode ser redescoberto a cada audição.
4. Existem planos para o lançamento de “Rolling Stone” no Brasil, no formato físico? Tivemos contato até agora, apenas o formato digital…
No momento não temos planos para um lançamento físico no Brasil. Hoje o streaming nos permite alcançar pessoas em qualquer parte do mundo de forma imediata e acessível, e todas as faixas já estão disponíveis nas principais plataformas digitais. Claro que, no futuro, podemos considerar versões físicas especiais, mas agora nosso foco é expandir ainda mais o alcance digital do álbum.
5. Adorei o fato de trabalharem com o inglês, mas isso não pode vir a atrapalhar vocês no mercado brasileiro?
Na verdade, acreditamos que é o contrário. Somos uma banda britânica e o inglês é a nossa língua principal — e isso também nos ajuda a alcançar públicos de diferentes países. Temos ouvintes não só no Reino Unido, mas também em vários países da Europa e no Japão, por exemplo. Cantar em inglês torna nossa música mais acessível globalmente e ajuda a espalhar nossa mensagem para muito além de uma única região.
6. Como estão rolando os shows em suporte ao disco? A aceitação está sendo positiva?
Está sendo incrível. Os shows têm tido uma energia muito forte e a resposta do público tem superado nossas expectativas. Temos participado de eventos importantes no Reino Unido, como o Slam Dunk Festival, e fizemos duas turnês pelos Estados Unidos com a The Extreme Tour. Também tivemos destaque em rádios como a Kerrang! no Reino Unido e em programas apresentados por nomes lendários como Rodney Bingenheimer em Los Angeles. Tudo isso mostra que o público está realmente se conectando com o álbum.
7. Quem assinou a capa do CD? Qual a intenção dela e como ela se conecta com o título?
A capa foi idealizada pela própria banda. A ideia era representar visualmente o conceito de “Rolling Stone”, que pra nós fala de movimento, de não parar, de estar sempre evoluindo. A arte reflete esse espírito de seguir em frente, continuar criando e levando nossa mensagem adiante, independentemente dos obstáculos.
8. “Rolling Stone” foi todo produzido pela banda, confere? Foi satisfatório seguirem por este caminho?
Sim, todo o processo de produção foi feito por nós, e isso nos deu liberdade total para experimentar e moldar cada detalhe do som exatamente como queríamos. É claro que é mais trabalhoso, mas ao mesmo tempo é extremamente recompensador, porque o resultado final reflete 100% a nossa visão artística. E isso é algo muito importante pra nós como banda punk: manter o controle criativo sobre o que fazemos.
9. Imagino que já estejam trabalhando em novas composições. Se sim, como está se dando o processo e como ele está soando?
Sim, estamos escrevendo novas músicas e explorando ideias para os próximos lançamentos. O processo continua sendo bastante colaborativo e natural — começamos com riffs e melodias simples e vamos construindo em cima disso. O novo material traz ainda mais energia e peso, mas sem perder a essência melódica e a mensagem que sempre buscamos passar. Estamos empolgados com o que está por vir.
10. Novamente parabéns pelo trabalho e vida longa ao PETER118…
Muito obrigado pelo apoio e pelas palavras! É muito gratificante ver que nosso trabalho está chegando a tantas pessoas. O Peter118 está só começando — temos muitos planos, novas músicas e turnês a caminho. Vida longa ao punk e obrigado por caminhar conosco nessa jornada!
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