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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Clearview: "Absolute Madness" - Hora de Ir Mais Longe!


Evocando os anos 80 e início dos 90, lembremo-nos da ascensão do Heavy Metal e Hard Rock com uma grande carga de lançamentos que particularizou constituições de maltas. Mas vale frisar que, em meio a esse período de propagação, o Hardcore em Nova York dava seus atributos e queixas atacando sem dó a poluída politica da cidade americana, e revelava importantes bandas. Aqui no Brasil, a tradição sempre foi seguida a risca, e um dos nomes que entendem do assunto são os paulistanos do Clearview, lançando, depois de 3 anos, “Absolute Madness”. 

Subsistindo nos cosmos do underground, o quinteto não suspende as suas experiências sem deixar nenhuma brecha, pondo seus bons hábitos na mais extrema facilidade e conduta em 15 anos de atividade. E em “Absolute Madness” é possível sumariar toda a crueldade e ignorância numa índole grossa, tendo como principais influências como Cro-Mags, Madball, Suicidal Tendencies e entre outros. Vale ressaltar também o volúvel que a banda possui, com elementos de Thrash Metal e Old School em autêntica energia. .


A produção foi intensificada por um velho amigo da banda, o produtor Nick Jett. E a sonoridade borda a mais precisa integridade, conduzindo vigores destrutivos e maciços na mais extrema proficiência, regulando, em perfeita cautela, as pesadas notas que são transmitidas em cada faixa, causando a sensação de estarmos sentindo a banda tocar ao vivo, já que a mixagem e a masterização pulsa essa impressão. Na ilustração percebemos o que o ser humano pensa nos dias de hoje, guiando uma arte bem estimulante e altiva, num estilo HQ.

Não há do que reclamar! “Absolute Madness” nos concebe a invadir qualquer mosh pit e mergulhar nos triviais slam dancing. E o álbum tange uma musicalidade totalmente moderna e apurada, não se acorrentando as feições primitivas, procurando sempre progredir em gradações vigentes com 11 canções animalescas, arrebentando tudo sem remissões e pesares. 


Conduzido de resistentes 22 minutos de esganação, o álbum abre com a corrosiva “Living on Your Knees”, espetada de backing-vocals elevados. “SP Stomp” emerge em sinuosa rispidez e tirania, ascendendo tumultos nas flexíveis “Dirty Deeds”e “No Good Game”, tendo a participação especial de Scott Vogel. 

O ritmo arrastado aparece em “Depression”, realçando bem a singularidade do Hardcore em uma letra depressiva. A raiva é jogava pra fora em “Make It Right”, integrado de mais um convidado, que dessa vez é o David Wood. “No Trust in Love” mostra um trabalho vocal mutável, transitando em harmonias limpas e agressivas, fugando em riffs pesados com “Upside Down World”.

Que a banda perdure por muitos anos e que não deixem a poeira descer. Vale a pena conferir e ter o material em mãos!

Texto: Gabriel Arruda
Fotos: Divulgação
Edição/Revisão: Carlos Garcia 

Ficha Técnica 
Banda: Clearview
Álbum: Absolute Madness
Ano: 2017
Estilo: Hardcore
Selo: Caustic Records/Agência Samsara
Assessoria de Imprensa: Hoffman & O’ Brian 

Formação
Rick Pellario (Vocal)
Caio Turim (Guitarra)
Felipe Gila (Guitarra)
Thiago Dantas (Baixo)
Henrique Pucci (Bateria)

Track-List
1. Living onYourKness
2. SpStomp
3. Dirty Streets
4. No Good Game (feat. Scott Vogel)
5. Valley oftheDead
6. Depression
7. Break theTrap
8. Make It Right (feat. David Wood)
9. Concrete Jungle
10. No Trust in Love
11. Upside Down World 

Contatos

        


       

domingo, 20 de agosto de 2017

Tumulto: indicado aos fãs de Municipal Waste, RDP & Cia

Resenha: Renato Sanson


Surgidos no começo dos anos noventa, os paranaenses do Tumulto já faziam muito barulho na cena underground local com seu Punk/Hardcore raivoso e sem papas na língua, que acabou rendendo na mesma época um lançamento junto a banda Morthal, que colocavam a rodar nos sebos do underground a fora “Conflitos Sociais”.

Pois bem, passados aí mais de vinte e cinco anos, o Tumulto retorna a ativa e traz a regravação de “Conflitos Sociais” (2016), que ganhou um novo ar, pois se antes a banda investia em um som Punk/Hardcore mais cru, com o passar do tempo sua sonoridade foi moldando e se transformando em um Thrash/Crossover de respeito.

A nova roupagem nas composições fez toda a diferença, ainda mais contando com a produção de Emerson Pereira (Embrio) que soube deixar o som limpo, mas com a sujeira necessária do estilo, onde os timbres soam bem orgânicos e transbordando energia.

As letras casam perfeitamente com o cenário atual do país, mostrando que pouco se mudou em termos políticos e sociais de 1991 para cá, trazendo todo o protesto e ferocidade em temas líricos que superaram o teste do tempo. A arte gráfica é uma releitura da original, que mesmo se mantendo simples, soa direta e bem a calhar com a proposta do grupo.

No mais temos um trabalho enérgico, empolgante e que pode agradar tanto os fãs de Municipal Waste quanto aos fãs de Ratos de Porão e Cia. Ouça no talo, pois a diversão é garantida!


Links:

Tracklist:
1. Realidade
2. Massacrados
3. Corrupto
4. Conflitos Sociais
5. Humanidade
6. Sociedade é uma Prisão
7. Meu Filho (Câmbio Negro HC)
8. Desconstrução (Ação Direta)
9. Medo (Cólera)

Formação:
Germano Duarte - Vocais, guitarras
Rafael Feldman - Baixo
Marcio Duarte - Bateria

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Discharge: Ainda Muita Gana e Energia




Uma das mais influentes bandas do Punk Rock, os ingleses do Discharge (formado em 77 em Stoke-On-Trent) também são ovacionados pelo público Metal, sendo citados e "coverizados" por diversas bandas (Metallica, por exemplo, que incluiu músicas dos ingleses em seu "Garage Inc"), e também tem um estilo que por vezes se assemelha ao Mötorhead,  segue fazendo praticamente o mesmo Punk, Hardcore, e não raramente, com aquele pé no Thrash e Grind.

A ordem é velocidade, pegada e "sujeira", recados dados rápidos e rasteiros em canções que pregam contra as desgraceiras da sociedade, e o crossover dos britânicos não dá muitos espaços à melodia, praticamente somente aparecendo alguns resquícios nos curtos solos de guitarra, ou seja, seguem fiéis à proposta iniciada no final dos 70, e, embora "End of Days" traga uma produção mais cristalina, onde pode-se ouvir mais claramente os instrumentos, mas Peter Tägtgren teve o mérito de manter grande parte da pegada e sujeira do som da banda.


Desde o retorno com a formação clássica em 2001, este é o terceiro álbum (e sétimo full-lenght) dos ingleses, e os fãs da banda ficarão satisfeitos com o material, que, conforme comentei cima, apesar da produção mais polida, mantém um nível de sujeira e pegada "na cara", o qual é absolutamente necessário para o Discharge. 

Não dá para apontar destaques, é um álbum que soa bem uniforme, e quem conhece o som dos caras sabe o que estou falando, não há muita variação, com as músicas seguindo praticamente a mesma, porém eficiente fórmula, mas mesmo assim a abertura com "New World Order", que foi a faixa título do EP que precedeu o álbum, traz aquela pegada que se aproxima do Thrash veloz e sujo que com certeza, ao lado do Motörhead, influenciou muitas bandas de Thrash e Speed Thrash, se você lembrar de músicas como "Whiplash" do Metallica, não é à toa, assim como "Broken Law" e "Hatebomb", e "Infected", que traz um andamento e variações interessantes, e até aqueles resquícios de melodia que falei, acabam conseguindo se sobressair.

Então temos músicas diretas e sujas, com aquela massa sonora Punk/Thrash/Hardcore, que em vários momentos traz a lembrança dos seus conterrâneos do Motörhead, em 15 faixas e pouco mais de meia hora de destruição insana, músicas fadadas ao pogo, slam dancing, hendbanging e outras práticas! Enérgico, veloz, sujo e pesado, mostrando que estes pioneiros ainda possuem muita gana e energia.


Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica:
Banda: Discharge
Álbum: "End of Days" (2016)
País: Inglaterra
Estilo: Punk/Thrash/Hardcore
Produção: Peter Tägtgren
Selo: Nuclear Blast/Shinigami Records


Line-Up:
JJ: Vocais
Bones: Guitarra
Rainy: Baixo
Tezz: Guitar
Dave: Bateria


Track List:
    New World Order
    Raped And Pillaged
    End Of Days
    The Broken Law
    False Flag Entertainment
    Meet Your Maker
    Hatebomb
    It Can’t Happen Here
    Infected
    Killing Yourself To Live
    Looking At Pictures Of Genocide
    Hund Drawn And Quartered
    Population Control
    The Terror Alert
    Accessories By Molotov (Part 2)



quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cobertura de show - União Extrema Fest I: Destruição Sonora Em Nome do Underground (28/03/15 - Embaixada do Rock, São Leopoldo/RS)


Tudo que começa como um sonho bom, não pode se transformar em algo que traga decepção. Desse jeito surge a ideia de unir bandas que movimentam nossa cena local. "E se convidássemos algumas bandas locais para, juntas, promover um Fest?". Claro, a ideia não é original, mas quem já tentou sabe o quão isto é difícil e envolve fatores externos à vontade, para que se torne uma realidade.

Dos organizadores Tiago Alano (All That Metal) e Renato Sanson (Heavy and Hell/Heavy And Hell Press/Road To Metal), partiu a iniciativa de "juntar umas bandas" para fazer um som, e ver no que daria. O tom do comentário faz referência à brincadeira, mas na realidade o assunto foi tratado com muita seriedade e responsabilidade. Vamos ao fato.

Dia 28 de março de 2015, São Leopoldo (que já adquiriu identidade com extremismo sonoro) foi palco de mais uma grande noitada de muito peso. Rolou a primeira União Extrema Fest, quando foi possível conferir a qualidade e excelência de cinco, grandes, bandas gaúchas. Se estamos falando de Metal pesado e São Leo, só há uma casa capaz de suportar tanto peso: Embaixada do Rock!

Losna
A noite começou ao som das damas da Losna, uma verdadeira injeção de adrenalina direto no coração (ao melhor estilo “Pulp Fiction”). Como foi o primeiro show da noite, rondava o medo de que este fosse o show mais desprivilegiado de público. Porém a noite revelou que a Embaixada, nessa noite, não abrigaria muito mais gente do que já se encontrava lá para ver a LOSNA. Um set enxuto, porém primado de muita qualidade sonora e brutalidade  descontrolada. Nossas gurias estão cada vez mais afiadas, e contam com o suporte firme do Marcelo Pedroso na bateria. Honraram o thrash metal gaúcho e os anos de experiência, mais uma vez, com uma apresentação que se enquadra no estilo: Arma de destruição em massa!

Em continuidade da noite, os próximos a assumirem o palco, foram os integrantes da Bloody Violence. A jovem banda na ativa desde 2013, nesta noite foi desfalcada por um inseto. Cantídio Fontes, vocal da Bloody, não esteve em condições físicas de estar presente na noite do fest. Estava sob tratamento intensivo por suspeita de ter contraído dengue.

Bloody Violence
Cantídio fez muita falta nessa noite, mas nem por isso a banda se prejudicou na apresentação. Bem pelo contrário, o show foi sólido como uma das paredes de Alcatraz (em seus melhores dias). Nos momentos em que os vocais eram imprescindíveis, Israel "Sava" Savaris (Baixo) assumiu o microfone. Em outros momentos, Cantídio foi muito bem representado pela instrumentação das músicas. O Público presente pareceu um pouco "assustado”, mas depois se familiarizou e se aproximou do palco. Bloody apresentou as algumas músicas do novo álbum (Devine Vermifuge) e do EP (Obliterate).

CxFxCx
A noite já se apresentava por inteira no céu, e dentro da Embaixada era a hora da CxFxCx tomar conta do que já tinha sido preparado anteriormente pela Losna e Bloody Violence. Não só um show, mas o 1º União Extrema Fest, foi também um encontro de estilos e gêneros diferentes, todos unidos em nome do bem maior: METAL!

CxFxCx comandou com maestria a destruição Crossover, e agora a galera se sentia mais a vontade para começar as "rodas punk's", um claro sinal que a noite estava agradando!  E lá se foi mais uma grande noite para a CxFxCx. Complementando o show, o vocalista Renato realizou alguns registros da noite insana, que que você confere no vídeo a seguir.


Já se encaminhando para as horas finais do festival, era a hora da Revogar retomar a podreira no palco. Exibindo uma sonoridade perfeita, as guitarras era um convite ao "headbang". A banda promoveu um verdadeiro passeio pelo "Vale dos Suicidas" (primeiro trabalho da banda). Se ainda não conhece, acessa a Page da banda pelo Facebook, confere os   vários links disponíveis na página e não tenha pena do seu pescoço. Se nos vídeos, a sonoridade transborda qualidade e energia, no palco a banda exagera (e por isso somos muito gratos) em brutalidade e um profissionalismo que nos enche de orgulho (nível “gringo”).

Revogar
A chave de ouro que encerrou a noitada, foi trazida pela "Chute no Rim" casualmente a mesma chave usada para abrir os portões do inferno. Os alvoradenses mantiveram o pico de energia dissipado pela noite, e botaram a turma pra "bater cabeça" sem limites. Dá gosto de ver como a Chute no Rim melhora a cada apresentação.

Cinco bandas com muita experiência e sonoridade perfeita, das mais jovens às mais antigas. Uma noitada brutal que o ingresso custou dez reais. Se essa noitada fosse recriada em qualquer local que falasse a língua do “mundo antigo”, a noite custaria uns 30 ou 40 euros (tranquilamente) e provavelmente lotaria. Mas...

A União Extrema Fest é a prova de que vale a pena, cada sacrifício, cada noite insone, cada “NÃO” e cada dificuldade passada até o Fest se realizar.

Chute No Rim
Agradecemos imensamente à Embaixada do Rock, por abrir as portas, coração e palco, mais uma vez. Agradecemos aos que estiveram lá nessa noite, todos nós (organizadores, bandas e Embaixada) pensamos em vocês quando tomamos a decisão de tornar o Fest uma realidade.

Teu retorno foi tão excelente que a segunda noite alucinante já tem data, mas isso é assunto para outro dia e saberás como foi, por aqui, quando for a hora!

Às bandas, ficam os nossos “Parabéns”, e quando muitos ainda falam da “cena”, nós falamos de vocês e sobre vocês. São motivo de orgulho e enquanto vocês não desistirem, nós também não desistiremos. A vontade de vocês de continuar, é nosso combustível para acreditar que “amanhã” será bem melhor!


Face das bandas que tocaram no 1º União Extrema Fest:








Link para o evento da União Extrema II:


Cobertura e fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Cobertura de Show - Ratos de Porão Quebrando Tudo na Capital Gaúcha em Plena Segunda-Feira (08/12/14, Bar Opinião)


Show de banda nacional que já tocou na capital muitas vezes em uma segunda- feira às 22 horas, essa receita tinha tudo para dar em casa vazia, mas quem achou que isso aconteceria se enganou e muito feio, no último dia 08/12 estava marcado na casa de shows mais tradicional de Porto Alegre e quem sabe do RS, a festa “Segunda Maluca”, onde a atração principal era nada mais nada menos do que os veteranos do Ratos de Porão, liderada pela figura carismática e ao mesmo tempo polemica de João Gordo. É uma das únicas bandas nacionais que conseguem juntar o público do HC e do Metal para o mesmo objetivo, curtir um som feito com ódio e muito peso e se destruir no mosh.

Xamorx
A casa abriu as 21h00min em ponto, estava marcada para banda de abertura subir no palco ás 22 horas e o cronograma foi cumprido a risca, a banda escolhida para abertura foi a Xamorx da capital gaúcha, banda está com alguns anos de estrada deixou claro em seu show que não estavam ali apenas para fazer música e sim para levar sua mensagem, por várias vezes fizeram discursos contra a exploração animal, e deixaram bem claro que não estavam ali para agradar ninguém, foi um show curto cerca de 30 minutos, mas com toda certeza cumpriram o objetivo de passar a mensagem que queriam. “Negando Valores”, “O que Importa para as Empresas”, “Dinheiro”, “O Tempo Se Foi”, “Mas a Canção Não Terminou” e “Straight Edge Revenge” (cover do Project X) fizeram parte do setlist.

O Ratos de Porão veio para divulgar seu novo trabalho, “Século Sinistro”, álbum que está sendo muito elogiado pela critica especializada e pelos fãs. Um dia antes tocaram em Pelotas e havia rumores de que João Gordo não terminou o show, pois passou mal devido ao calor insuportável no local, então ninguém sabia o que esperar, mas as 22:40 a banda invadiu o palco, e  João Gordo sorrindo e muito expressivo mostrou que estava bem para destruir sonoramente o Opinião.


Começaram o show com “Conflito Violento” e seguiram com “Viciado Digital” duas músicas do novo trabalho, Gordo deu boa noite e conversou um pouco com o público, começou então “Ascensão e Queda” do álbum “Anarkophobia” e sem pausa nem para respirar começou “VCDMSA”, então João foi conversar novamente com a galera, dessa vez o assunto era futebol, perguntou quem era gremista e quem era colorado, encarou os presentes e largou um “foda-se” todos riram e começaram a gritar em coro “Gordo, Gordo, Gordo”.

Dois clássicos seguiram “Anarkophobia” e “Vida Animal”, que com toda certeza foi o auge do show, o público enlouqueceu e a roda era gigante, toda a pista do Opinião participava insanamente.


O show seguiu e a banda muito bem entrosada, voavam literalmente no palco, exceto João Gordo  que apenas ensaiava uma “dancinha”, batia cabeça e fazia gestos com as mãos, depois de uma passagem por vários álbuns da carreira Gordo dedicou a música “Igreja Universal” para seu ex chefe, obviamente era um deboche, todos sabemos que ele trabalhava na Record e que o dono é um dos donos da Igreja Universal.

O show já se estendia para o final, já aparentemente cansados anunciaram “Amazônia Nunca Mais” com todos presentes cantando junto e no fim João Gordo agradeceu a recepção e anunciou o encerramento com “Terra do Carnaval”.


Foi um show longo que viajou por toda a história da banda, certamente os fãs saíram contentes e com gosto de quero mais, Gordo prometeu voltar, vamos aguardar a próxima.

Cobertura por: Marlon Mitnel
Fotos: Billy Valdez
Revisão/edição: Renato Sanson

Setlist:
01 Conflito Violento
02 Viciado Digital
03 Ascensão e Queda
04 V.C. D.M. S.A
05 Crucificados Pelo Sistema
06 Anarkophobia
07 Vida Animal
08 Grande Bosta
09 Morrer
10 Não me Importo
11 Cérebros Atômicos
12 Difícil Entender
13 Arranca Toco
14 Atitude Zero
15 Stress Pós Traumático
16 Diet Paranoia
17 Crocodila
18 Igreja Universal
19 Beber Até Morrer
20 AIDS, Pop, Repressão
21 Plano Furado
22 Amazônia Nunca Mais
23 Terra do Carnaval



  

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

7° RS METAL “Unindo as tribos”


Como se fosse o último suspiro, um último grito agonizante antes do sono eterno banhado em trevas. O VII RS METAL FEST reúne os elementos vivos, com poder destrutivo suficiente para detonar toda fúria do mundo. Bom o detalhe é que, sim a fúria será libertada com muita vontade, mas certamente longe de ser o último suspiro. 

A noitada será no Opinião  na noite do dia 19 de outubro de 2014 e terá como atrações: Distraught, Hibria, Carniça, Grosseria e Zerodoze. Um line up digno de um fest que não vai deixar pedra sobre pedra.


A Distraught vem encerrar os trabalhos da tour do “The Human Negligence is Repugnant", pois é preciso renovar e ao que dizem as postagens pelo Facebook, tem novidade vindo por ai em seguida. Nada mais justo que dar uma pausa nesse capítulo, com toda essa energia merecida. A Hibria trás todo magnetismo acumulado do “Silent Revenge”, e se preparem, pois será executado na integra (junto com alguns clássicos da banda).


Então fica ligado que vai rolar aquela participação do André Meyer, certamente.  A Grosseria chega à noite pra comemorar seus vinte aninhos (na flor da idade) e revirar o submundo do Crossover pra soltar o verbo e bater cabeça com a galera. Mas acalme-se ai, ainda tem muito peso pela frente. De Novo Hamburgo, exalando o cheiro pútrido no ar que espalha as raízes do Thrash desde 1991, a Carniça ajuda a preparar a ogiva da noite.


 E fechando o cast da noitada, ninguém menos e ninguém mais que a Zerodoze (ufa!), nossa velha conhecida e ficar discorrendo sobre a qualidade sonora, é chover no molhado.  


Como se fosse um fôlego demorado antes do longo mergulho, a noitada começa cedo, afinal o dia seguinte coloca os trabalhadores (e estudantes) cedo na rua para batalhar, então se liga na grade que o Pisca (responsável por reunir esse cast) preparou:



16:30 – Abertura da bilheteria.
17:30 – Abertura das portas.
18:15 – Zerodoze.
19:00 – Grosseria.
19:45 – Carniça.
20:45 – Distraught.
22:00 – Hibria.

Além dos cinco “vulcões” da noite, o Flavio Soares (Leviaethan), Léo Escobar (Draco) e Maicon Leite (Wargods Press) estarão discotecando só os clássicos infernais antes de o palco pegar fogo. 
Se liga ai no serviço Completo:

Dia: 19 de Outubro, domingo.

Local: Bar Opinião – Rua José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa.
Cidade: Porto Alegre/RS.

Ingressos:
1° lote - R$ 30,00.
2° lote - R$ 40,00.
3° lote - R$ 50,00.
4° lote – R$ 60,00.

Mais 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar).
Levar na noite do evento.

Os alimentos serão doados para o Cele (www.cele.com.br).


Pontos de venda:
- Lojas Multisom: Shopping Iguatemi, Praia de Belas, Moinhos, Total, BarraShopping Sul, Bourbon Ipiranga, Bourbon Wallig, Andradas 1001.
Shopping Canoas, Bourbon São Leopoldo e Bourbon Novo Hamburgo.
- A Place (Voluntários da Pátria, 294 - loja 150 – Centro). Fone: (51) 3213-8150.
- Zeppelin (Marechal Floriano, 185 - loja 209. Galeria luza – Centro). Fone: (51) 3224-0668.

Classificação etária: 14 anos.


Produção: Pisca Produtora & Opinião Produtora.

Página do evento no facebook: RS Metal em Porto Alegre

Link:


Texto: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Divulgação