sábado, 21 de maio de 2011

Vomitory: Sanando Nossas Necessidades de Sangue e Tripas


Ahhhh a Suécia! Um dos melhores índices de vida do mundo, lar de belas mulheres e berço do fadado Death Metal melódico como In Flames e Arch Enemy, porém nessas mesmas terras do país nórdico reside uma das maiores bandas de Death Metal old school do mundo: o poderoso e injustamente pouco conhecido Vomitory.

Formada no ano de 1989, a banda sempre teve como características a fidelidade ao Metal da morte e as constantes mudanças de formações, o que pode justificar o fato de a banda nunca ter sido considerada de primeiro escalão. Soma se a isso produções de CDs que nunca foram muito primorosas: está ai a forma do insucesso.

A banda no seu vídeo clipe oficial: veja até o fim!

Registraram um dos melhores álbuns de 2011 até agora, pois aqui não tem flertes com a musica eletrônica, nem baladinhas, o trampo aqui é violento, indicado só para aqueles que já tem o ouvido calejado de podreira, sendo que fica a pergunta: como 4 caras conseguem fazer um barulho do cão como esse? Só que, provavelmente (e se o mundo for um pouco justo), tudo vai mudar com esse novo lançamento, “Opus Mortis VIII”, que é o oitavo lançamento da banda que finalmente ganhou uma produção sonora decente, coisa que faltou em pérolas do calibre “Redemption” e “Revelation Náusea”, álbum marcante porque Erik Rundqvist assumiu os vocais.

Sendo que a formação atual hoje é Erik Rundqvist nos vocais e baixo, Peter Östlund e Urban Gustafsson nas guitarras e Tobias Gustafsson na bateria.

Destaques para todas as faixas, mas impressiona a velocidade da abertura com “Regorge in the Morgue” (assista o vídeo clipe da música se você tem estômago forte), ou os massacrantes bumbos de “Torturous Ingenous”, e o final apocalíptico de “Requiem to the Fallen”, sendo que as letras exploram os caminhos freqüentes do Death, como nojeiras herdadas do Carcass e temas de guerras muito habituais nos trabalhos do Master e do War,e a arte gráfica muito melhor que todas as outras que a banda já fez. Para quebrar tudo de uma vez, o CD vem com bônus com gravações de clássicos antigos para moer o que sobrou (se sobrou!) alguma coisa do seu pescoço.

Sendo assim, Banger, para quem não conhece a banda, ta aí um trabalho para iniciar com os dois pé na cara, e para os já iniciados um prato cheio de nojeira e brutalidade! Bom apetite.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore


Ficha Técnica

Banda: Vomitory

Álbum: Opus Mortis VIII

Ano: 2011

País: Suécia

Tipo: Death Metal


Formação
Erik Rundqvist (Vocal e Baixo)

Peter Östlund (Guitarra)

Urban Gustafsson (Guitarra)

Tobias Gustafsson (Bateria)

Tracklist

1. Regorge In The Morgue

2. Bloodstained

3. They Will Burn

4. The Dead Awaken

5. Hate In A Time Of War

6. Torturous Ingenious

7. Forever Damned

8. Shrouded In Darkness

9. Combat Psychosis

10. Requiem For The Fallen

Bonus tracks

11. Nervegasclouds 2011

12. Raped In Their Own Blood 2011

13. Redemption 2011

14. The Voyage 2011


Assista o vídeo oficial de “Regorge In The Morgue”

http://www.youtube.com/watch?v=gXa5gzUiNUU&feature=player_embedded

Site oficial

http://www.vomitory.net/

Myspace

http://www.myspace.com/vomitoryswe

Facebook

http://www.facebook.com/vomitoryband

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Andragonia: Metal Progressivo Made in Brazil, Tipo Exportação


Depois da onda de revival de Thrash Metal, aparentemente uma nova onda vem pegando o embalo no Brasil: o Metal Progressivo.

É claro que isso se deve a qualidade das bandas que vem surgindo e na habilidade fora do comum dos músicos envolvidos. Se fosse necessário escalar um dream team do prog nacional, com certeza seria o Mindflow, Caravellus e Andragonia.

Na real, confesso que fiquei meio com o pé atrás da exposição da banda, e principalmente quando soube que os caras eram professores de conservatório e produtores de bandas no mínimo lamentáveis, como Cine, Hori e outras piores e menos conhecidas (graças a Deus).

Pois bem. Com o lançamento do trabalho “Secret in the Mirror” o grupo formado por Ricardo De Stefano (Vocais), Cauê Leitão (Guitarra), Thiago Larentles (Guitarra), Yuri Boyadjan (Baixo), Daniel de Sá (Bateria), esbanjam musicalidade, e provam que a técnica pode vim associada ao feeling e “Secret in the Mirror” (2010) revela agradáveis surpresas.

Primeiramente, temos a arte gráfica que se mostra cheia de simbolismos que faltaria espaço para gente descrever aqui, mas depois de ler a resenha vá no site que tem todas as informações e a capa que parece enigmática ganha um conceito todo original. Mas e o conteúdo, vocês devem estar perguntando. Caros leitores do Road bem, quando o cd começa...

A banda foi considerada uma das revelações do Metal nacional de 2010 pelos leitores da Roadie Crew

“Life Inside” e “Undead” já são um excelente cartão de visitas, e definem bem a proposta musical dos caras, pois todos os músicos ganham destaque na medida exata, sem virtuosismos exagerados (o que é a falha de milhares de grupos progs por ai). Mas seria injusto não comentar o vocalista Ricardo. Como canta esse rapaz! Uma mistura perfeita de Russel Allen (Symphony X) com James Labrie (Dream Theater), mas com personalidade e não uma cópia forçada.

A sucessão das faixas se mostra bastante inteligente, mais um ponto positivo para os músicos já que foram eles mesmos os responsáveis pela produção do CD, sendo que se intercalam faixas matadoras como “Pull the Triger” (bate cabeça prog?), os solos inspirados de “Shadownmaker” (que ao vivo desse ser foda) ao lado de belas canções como “The Choice” e “In the Company of Silence “ que, opa! eu conheço essa voz... era BJ do grande Tempestt e que duo poderoso, lembrou muito aquelas dobradinhas do Allen e Lande. Para fechar “Prison Without Walls” que é hipnotizante, rica e cheia de quebradeiras instrumentais, ou seja, tudo Prog.

Com tantos predicados, normal que a banda venha acumulando elogios como destaques na votação da revista Roadie Crew, banda de abertura do Symphony X em SP (04/06/11) e o mais importante de todos: uma entrevista exclusiva para Road to Metal (rs). É só ficarem de olho no blog para saber mais detalhes acerca dessa grande revelação do Metal nacional.

Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Andragonia

Álbum: Secret in the Mirror

Ano: 2010

País: Brasil

Tipo: Metal Progressivo


Formação

Ricardo De Stefano (Vocais)

Cauê Leitão (Guitarra)

Thiago Larentles (Guitarra)

Yuri Boyadjan (Baixo)

Daniel de Sá (Bateria)

Tracklist

1.Life Inside
2. Undead
3. Draining My Heart
4. Shadowmaker
5. The Choice
6. In Company Of Silence
7. Secrets In The Mirror
8. Silent Screams
9.
Pull The Trigger
10. Prison Without Walls

Site Oficial

http://www.andragonia.com/site/

Myspace

http://www.myspace.com/andragonia

Twitter

@andragonia

Facebook

http://www.facebook.com/pages/Andragonia/120312634703762?sk=wall&filter=12

Videos no Youtube

“Undead” http://www.youtube.com/watch?v=tsMi5SaO--k

“Silent Screams” http://www.youtube.com/watch?v=pqA9zJCbo-w

Compre o disco pela Die Hard

http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=23915

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Wolfsbane: A Volta de Blaze Bayley Onde Tudo Começou

Banda volta definitivamente após quase duas décadas inativa

Uma das grandes surpresas deste ano de 2011 foi que a volta anunciada em 2010 do Wolfsbane, banda inglesa que “lançou” o vocalista Balze Bayley ao mundo, realmente aconteceu (em 2007 haviam se reunido para algumas poucas e especiais apresentações).

Para situar o leitor, o Wolfsbane foi uma banda de Heavy Metal surgida no final dos anos 80 na Inglaterra, trazendo muitos elementos do Hard Rock e da New Wave of British Heavy Metal (Nova Onda do Heavy Metal Britânico).

Quando Bruce Dickinson anunciou que estava deixando o Iron Maiden em 1993/94, um dos primeiros nomes que vieram à cabeça do capitão Steve Harris foi o do vocalista do Wolfsbane, que havia realizado alguns shows de abertura para o Maiden e já almejava bastante reconhecimento no seu país natal.

A banda no seu auge!

Blaze Bayley ficou na lendária banda inglesa por 5 anos, lançou dois discos muito criticados pela mídia e fãs mais radicais e, assim, iniciou sua carreira solo em 2000 com “Silicon Messaiah”, um clássico que calou a boca de muitos.

Enquanto isso acontecia, o Wolfsbane já havia encerrado a carreira em 1994 e propostas de volta foram cogitadas ao longo dos anos, mas Blaze estava mais interessado em se consolidar na carreira solo como um dos mais expressivos vocalistas do Metal atual.

Seguiram-se mais vários ótimos trabalhos, até que ao vocalista extinguiu a banda solo, numa atitude bastante questionável, demitindo todos os integrantes (o que, aliás, já havia feito anos antes) e anunciando que voltaria, definitivamente, ao Wolfsbane, este ressuscitando e prometendo álbum inédito para este ano de 2011.

Primeiro show da volta: no destaque, Blaze careca (lembrando Paul Di'anno?!)

Agora, careca e com vários quilos a mais, o ex-Iron Maiden volta ao básico Heavy & Hard que tão bem fizera nos anos 90. Entretanto, é inegável o alcance que estava tendo com sua carreira solo e sua decisão de voltar foi, admitida publicamente, por questões financeiras (!?).

A banda se mantem a original, que além de contar com Blaze, tem Jason Jason Edwards na guitarra, Jeff Hateley no Baixo e Steve Ellet na bateria.

Com essa formação, a banda lançou o EP “Did It For the Money”, contando a inédita faixa título, além de 4 regravações para antigas músicas do grupo. A faixa está disponível para audição no Youtube (confira abaixo) e mostra o velho Wolfsbane na ativa.

Soa um tanto estranho ouvir, após 17 anos do fim da banda, o grupo reunido novamente, especialmente no quase trata de Blaze Bayley, este tendo gravado discos que muitas vezes beiravam o Thrash Metal.

O grupo já realiza vários shows pela Inglaterra e visa atacar a Europa e, após lançamento do disco de inédita (sem nome ou data divulgados), uma primeira turnê mundial deve se seguir.

Falando especificamente sobre o Blaze, esse cara mostrou que, mesmo massacrado injustamente (claro, ele teve suas dificuldades, mas contribui muito para a nova fase do Iron Maiden), soube dar a volta por cima e produzir verdadeiros hinos metálicos. Agora, com o pé no freio, o vocalista e sua banda estarão “tocando o horror” com o saudoso som que os consagraram.

Vamos esperar que a banda se apresente pelo Brasil pela primeira vez e que Blaze mantenha sua carreira solo (no seu Facebook, afirmou que ano que vem voltaria ao Brasil).

Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Capa do EP inédito após 17 anos!

Site oficial

http://www.wolfsbanehms.com

Ouça a faixa inédita

http://www.youtube.com/watch?v=LeHGTUDZyLM

Veja a banda no primeiro show da volta executando a clássica “Manhunt”

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KARX0FPajw4

“Loco”

http://www.youtube.com/watch?v=CvR2sgZ5sxk

Assista aos vídeos clipes promocionais

“Manhunt”: http://www.youtube.com/watch?v=lq8V6EHtpws&feature=player_embedded

“I Like It Hot”: http://www.youtube.com/watch?v=0nyvq0Yj5g0&feature=player_embedded

“EZY”: http://www.youtube.com/watch?v=EIRzAnKICzI&feature=related

“After Midnight” e “Broken Doll” acústicas

http://www.youtube.com/watch?v=mNmHGRH3DTI

Entrevista com a banda em 1989 (em inglês): http://www.youtube.com/watch?v=_sEDJWDF5ng&feature=player_embedded

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sacrario: Massacre Sonoro

A banda é um dos grandes ícones do Thrash Metal gaúcho

Com um pouco mais de 15 anos de existência, a Sacrario lança neste ano de 2011 pela Voice Music seu segundo álbum “Stigma Of Delusion”.

Com uma produção mais polida e cristalina, estes veteranos do underground nacional lançam um álbum poderoso, técnico e, por que não, moderno, mostrando que o Thrash e o Death Metal podem andar juntos sem soar datado.

“Stigma Of Delusion” abre as portas para um massacre sonoro, com riffs rápidos e complexos e com uma bateria muito agressiva e pesada, dando seqüência “Reborn In Chaos” com um refrão forte e Éverson Krentz confirmando que é um dos melhores bateristas da atualidade, demonstrando muita técnica e criatividade.

O álbum segue com “From The Ashes We Rise”, “Covenant” e “God Against God”, mostrando que o Thrash e o Death Metal andam juntos em suas composições, acompanhado de muita modernidade em suas músicas mostrando que a banda não parou no tempo.

Outro destaque fica para “Euthanasia” com muita pegada que aos poucos mostra o lado mais melódico da banda, com solos de arrepiar e um vocal de estremecer as caixas de som.

O restante do álbum segue na mesma linha, mantendo muita agressividade, mas sem soar totalmente datado.

Você que é thrasher de plantão não se preocupe com as modernidades que o álbum contem porque a Sacrario não esqueceu suas raízes, mantendo o que o hedbanger adora: composições para quebrar o pescoço do começo ao fim. A parte gráfica é um show a parte com uma das mais belas capas lançado em 2011 e com um belo encarte contendo todas as informações necessárias.

Com certeza um dos melhores lançamentos de 2011, mantendo a chama do Metal nacional acesa.


Texto: Renato Sanson

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Sacrario

Álbum: Stigma of Delusion

Ano: 2010

País: Brasil

Tipo: Thrash Metal


Formação

Éverson Krentz (Bateria)

Fabbio Webber (Vocal e Guitarra)

Gustavo Stuepp (Baixo e Vocais de Fundo)

Ricardo Lemos (Guitarra e Vocais de Fundo)


Tracklist

01 – Stigma Of Delusion

02 – Reborn In Chaos

03 – From The Ashes We Rise

04 – Covenant

05 – God Against God

06 – Infernal Paranoia

07 – Insane Meaning

08 – Deliverance

09 – Frozen Dusk

10 – Back For Blood

11 – Euthanasia

12 – Trauma


Myspace

http://www.myspace.com/sacrariobr

Confira nossas entrevistas exclusivas com a banda

Em 2008: http://roadtometal.blogspot.com/2008/11/recentemente-tivemos-oportunidade-de.html

Em 2011: http://roadtometal.blogspot.com/2011/03/entrevista-sacrario-dedicacao-total.html

Compre o álbum pela Die Hard

http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=24052

domingo, 15 de maio de 2011

Relendo o Passado: Tarot Regrava Clássico Disco de Estreia



O grande “boom” do Metal costuma-se dizer que foi durante os anos 80. Entretanto, naquela década ainda os grandes eventos e bandas estavam limitadas em países como Estados unidos, Inglaterra e Alemanha.

Outras nações começavam a dar frutos dentro do Heavy Metal, podendo ser citado nosso Brasil e a Noruega, com o seu Black Metal.

Mas na Finlândia, na segunda metade daquela década, surgia uma das primeiras e mais significativa banda de Heavy Metal daquele país. Trata-se da Tarot (antes chamada de Purgatory), banda fundada por dois irmãos dispostos a investir no Heavy Metal quando no país ainda estava começando a desenvolver-se.

Para começar com o pé direito, nada melhor que um álbum que, passados 25 anos, ainda é considerado o maior clássico da banda e um dos grandes álbuns do Metal finlandês.

Tarot ao vivo lá em 1986!

Falo de “Spell of Iron” (1986) que voltou a ser o foco da banda, já que esta resolveu regravá-lo na íntegra e relançá-lo este ano, mais precisamente dia 06 de abril.

Rebatizado como “The Spell Of Iron MMXI”, o álbum vem comemorar os 25 anos dessa lendária banda que, infelizmente, demorou para ter a devida atenção mundial, ajudada principalmente pelo fato de Marco Hietala (vocal e baixo) ter tocado no Sinergy e, claro, Nightwish (banda onde ainda toca e canta).

Na época do lançamento original, a banda contava apenas com os vocais de Marco, que na nova reedição é dividido com o membro integrado na banda desde 1996 Tommi Salmela. Também o disco original tinha o guitarrista Mako H, que deixou a banda dois anos depois.

Atualmente, além de Marco e Tommi, a banda conta, claro, com Zachary Hietala na guitarra, Pecu Cinnari na bateria e Janne Tolsa nos teclados.

Regravações como essa já não são mais originais, sendo que várias bandas tem resolvido regravar seus principais álbuns, sobretudo em datas comemorativas.

Entretanto, o Tarot conseguiu sair muito melhor que o Manowar (que também lançou disco regravado), por exemplo, pois conseguiu elevar a qualidade das composições à outro patamar, mantendo a base, mas com uma melhor produção e ousadia, algo que o Manowar não fez (a regravação deles é bem no sentido literal).

Obviamente que 25 anos depois, a experiência dos músicos, aliado à tecnologia contemporânea, acabam melhorando e muito o resultado final. Mas, claro, que o original nunca é substituível e, mesmo que a releitura de 2011 seja superiora, não podemos deixar de lembrar que “Spell of Iron”, o original, foi um marco para o Metal finlandês.

Vale lembrar que “Wings of Darkness” é considerada o maior clássico da banda (até o site da banda leva esse nome) e foi lançada como single antes do lançamento do disco original. Agora, 25 anos depois, ganha um novo vídeo clipe, inclusive com Marco brincando no seu começo de que a banda devia tocar a música de forma satisfatória depois de tanto tempo.

Para fechar a comemoração, a banda lança turnê de divulgação desse álbum, após o sucesso da tour de “Gravity of Light” (2010) que, inclusive, passou pelo Brasil, trazendo a banda pela primeira vez. Quem sabe Tarot volte para executar esse clássico na íntegra também para nós brasileiros. Vamos torcer!


Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Tarot

Álbum: The Spell Of Iron MMXI

Ano: 2011

País: Finlândia

Tipo: Heavy Metal


Formação

Marco Hietala (Vocal e Baixo)

Zachary Hietala (Guitarra)

Janne Tolsa (Teclados)

Pecu Cinnari (Bateria)

Tommi Salmela (Sintetizadores e Vocal)

Tracklist

1. Midwinter Nights
2. Dancing on the Wire
3. Back in the Fire
4. Love's Not Made for My Kind
5. Never Forever
6. The Spell of Iron
7. De Mortui Nisi Bene
8. Pharao
9. Wings of Darkness
10. Things that Crawl at Night

Site Oficial

http://www.wingsofdarkness.net

Veja o vídeo clipe de “Wings of Darkness” 2011

http://www.youtube.com/watch?v=xD1q21dr8tw

Assista a versão orginal

sábado, 14 de maio de 2011

Coral de Espíritos: Quando o Death Metal Encontra a Virtuose

Banda é uma das grandes forças do Metal brasiliense

Caros leitores do Road to Metal, o que o nome Chuck Schuldner te lembra? Caso você tenha aberto um belo sorriso no rosto (assim como eu), não pode deixar de ouvir o álbum de estréia da banda Coral de Espiritos “Wisper of Dead Ligth”. Pois a nostalgia, e principalmente o orgulho, de termos uma banda tão poderosa quanto essa no nosso undeground vai invadir seus ouvidos.

A banda foi formada no ano de 2002 pelos irmãos Diego e Daniel Moscardini, mas o que mais chama a atenção é a qualidade de suas composições que exploram um caminho pouco habitual nas bandas brasileiras o Death Metal extremamente técnico e com altas doses de musica clássica e até mesmo erudita.

Pois bem. O trabalho em si é uma das melhores coisas que eu ouvi no Death nacional atualmente, pois os caras tiveram a manha de não ser um pseudo Krisiun ou então de fazer Death técnico sem emoção, pois o negócio aqui é violento, mas extremamente melódico, por mais que isso soe paradoxal.

Antes de falar das faixas em si, vale um adendo para a arte gráfica (que você pode ver ai em cima) e principalmente para as letras dos caras que exploram temáticas conhecidas no Death Metal, mas com forte doses de personalidade, mostrando que não há mais desculpas para as bandas brasileiras, já que vai vencer quem tem garra e talento.

Mas nada disso adiantaria se as músicas em si fossem fracas, mas é só o CD começar que o bicho pega. Fica até injusto apontar uma faixa de destaque, mas tente acompanhar os massacrantes pedais duplos de “Reborn Through the Sorrow” ou a agressividade de “Tales From the Endless Sea”, mas principalmente não deixe de ouvir a faixa quatro, “Dirty and Human”, pois é uma das músicas que mais definem a proposta dos caras e tem uma melodia inicial no mínimo emocionante.

O único porém desse trabalho é o fato de ter apenas 7 músicas e parece que acaba rápido, sendo que você se vê obrigado a correr para o radio e apertar o botão repeat.

Pois bem bangers, essa é uma banda pronta que só não vai crescer na cena por alguma catástrofe, porque o som aqui coloca muitas bandas gringas no chinelo.

Vamos apoiar o Metal nacional que a tendência é só melhorar. Tá aí o Coral de Espíritos que não me deixa mentir.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Coral de Espíritos

Álbum: Whisper of Dead Light

Ano: 2010

Tipo: Death Metal Técnico

País: Brasil


Formação

Diego Moscardini (Vocal e Guitarra)

Victor Hormidas (Guitarra)

Daniel Moscardini (Bateria)

Eduardo Stefano (Baixo)

Tracklist

1. Reborn through the Sorrow

2. Tales from the Endless Sea

3. Quoth the Raven Nevermore

4. Dirty and Human

5. All These Years

6. Leaf in the Wind of Fall

7. Front Platoon


Myspace oficial www.myspace.com/coraldeespiritos

Last FM http://www.lastfm.com.br/music/Coral+De+Esp%C3%ADritos