Uma das principais bandas de black metal do mundial vai
voltar ao RS, os suecos do Marduk vão se apresentar na cidade de São Leopoldo,
na Sociedade Orpheu, divulgando o novo álbum “Frontschwein”.
Além da banda principal mais dois convidados vão participar
desta celebração ao metal negro, Symphony Draconis de Porto Alegre e Revogar de
Esteio, se você é apreciador do metal das trevas não perca está grande noite.
Ingressos:
R$60,00 (VALOR ÚNICO)
Na hora: R$70,00
Estudantes e Pessoas com Deficiência R$30,00
Cronograma:
Abertura da casa: 19h
19h30min - Revogar
20h05min - Symphony Draconis
21h00min – MARDUK
Término: 22h30min
Pontos de venda:
Loja Aplace (Voluntários da Pátria, 294 - loja 150 (Centro
Shopping) - Porto Alegre).
Origem Tattoo (São Caetano, 25, Cento - São Leopoldo/RS -
atrás da estação de trem São Leopoldo)
Dia 20 de março foi marcado pelo
o encontro de dois ex-integrantes da banda Guns N’ Roses na capital gaúcha, não
preciso nem citar a importância que o Guns N’ Roses tem para o rock mundial,
foi uma das bandas de maior sucesso no fim dos anos 80 e início dos 90,
arrastando milhões de pessoas em mega shows. Desembarcou em Porto Alegre um dos
pilares da banda o guitarrista que até hoje é considerado o principal músico do
Guns, nada mais nada menos que Slash, ele veio a América do Sul divulgar o novo
álbum “World on Fire” e acompanhando ele veio outro ex-membro do GNR, o
guitarrista Gilby Clarke, o mesmo foi responsável pela abertura dos shows em
toda a turnê.
As filas ainda estavam
gigantescas ao lado de fora do Pepsi On Stage, quando pode-se ouvir o tema de abertura da série Game of Thrones,
era o DJ Ricardinho F. responsável por animar os milhares de guners que estavam
lá, com clássicos do rock mundial ele usou muito bem o espaço que teve e fez o
público cantar junto e bater palmas diversas vezes, os maiores destaques foram
“Iron Man” (Black Sabbath) e uma junção
da parte instrumental de “Back in
Black” (AC/DC) e os vocais de (We Will Rock
You) da lendária banda Queen.
Chegada a hora da primeira banda
entrar no palco, o público gritava em coro o nome de Gilby Clarke, que entrou
acompanhado pela banda Coverheads: Gaby Zero (guitarra), Dani Chino (baixo) e
Dukke (bateria).
Primeira música escolhida foi
“Wasn't Yesterday Great” seguida por “Under the Gun” do álbum “Swag”. Era claro
que a maioria dos presentes não conheciam estas canções, então logo a banda
mandou “Motorcycle Cowboys”cover de Kill for Thrills, banda que Gilby tocava
antes de entrar no Guns N’ Roses e se tornar mundialmente famoso.
O show seguiu com “Black” do
álbum “Pawnshop Guitars” primeiro de sua carreira solo, a banda estava animada,
muitas brincadeiras entre os músicos faziam o clima no palco ficar leve.
No show do Gilby não poderia
faltar músicas dos The Rolling Stones, poucos sabem além de grande fã da banda,
ele já fez alguns shows junto com as lendas vivas do rock, não é para qualquer
um tocar com os Stones e com o Guns N’ Roses, então com “It's only Rock'n'Roll
(but I like it)” dos Stones Gilby fez o público
pular e dançar, para manter o clima quente mandaram “Knockin' on Heaven's Door”
música de Bob Dylan, mas que a maioria
conheceu pela versão do Guns, está os fãs cantaram junto o tempo inteiro,
destaque negativo eram os milhares de celulares erguidos, que além de
atrapalhar muita gente deixam um clima meio chato, afinal com um grande show na
frente, qual a necessidade de vê-lo pela tela de um celular?
Não podia faltar um cover de
Slash’s Snkepit afinal Slash e Gilby gravaram o álbum “It's Five O'Clock
Somewhere” em 1995, a música escolhida foi “Monkey Chow”. Gilby chamou sua
filha Frankie Clarke e juntos tocaram “Dead Flowers” outro cover dos Stones, o
show do Rolling Stone boy estava chegando ao fim depois de “Cure Me... Or Kill
Me...” ele encerrou com “Tijuana Jail”.
Logo em seguida quando começou a
troca de palco, caiu a bandeira no fundo do Gilby Clarke dando lugar a enorme
bandeira da banda Slash feat. Myles Kennedy and The Conspirators, formada por
Slash (guitarra), Myles Kennedy (voz), Frank Sidoris (guitarra), Todd Kerns
(baixo) e Brent Fitz (bateria).
O público estava eufórico no
palco já podíamos ver os cabeçotes Marshall AFD100 com a assinatura de Slash e várias
caixas Marshall também com a marca dele, além de diversos bonecos enfeitando o
palco.
Logo a banda entrou em cena e
quando o homem da cartola apareceu com sua guitarra Epiphone o público foi a
euforia, com “You are a Lie” do álbum “Apocalyptic Love” eles fizeram a
abertura dos trabalhos, bastaram os primeiros acordes de “Nightrain” do Guns N’
Roses para todos pularem de alegria, era difícil não ver ninguém cantando junto
com Myles Kennedy, que possui uma voz diferenciada, muito potente com agudos
poderosos, na hora do solo Slash foi para frente do palco e por alguns minutos
podíamos nos sentir nos anos 80 e 90. Slash está em ótima forma tocando como se
ainda fosse o jovem garoto do Guns.
O show seguiu com “Ghost” e “Back
From Cali” ambas do álbum de 2010 do Slash, era o momento de inserir no set as músicas
do álbum novo. “Wicked Stone” e “Too Far Gone” precederam um dos momentos mais
marcantes do show, Myles chamou Gilby para voltar ao palco, Slash e Gilby
juntos no palco tocaram Mr. Brownstone (Guns N’ Roses), após abraçar todos os
integrantes Gilby deixa o palco novamente e Brent Fitz puxa na bateria “You
Could Be Mine” um dos maiores sucessos do Guns, que foi trilha sonora do filme
“Terminator II”, a recepção dos fãs não poderia ser melhor.
Myles chamou para os vocais o baixista Todd
Kerns que executou “Dr. Alibi” (Slash, 2010) e “Welcome to the Jungle” (Guns N'
Roses) outra música que fez o público ir às alturas literalmente, podíamos ver
todos pulando, cantando e fazendo solos com guitarras imaginarias. Slash falou
pela primeira vez no microfone, chamou Myles novamente, então tocaram mais uma
dobradinha do “World On Fire”, “The Dissident” e “Beneath the Savage Sun”.
Na música Rocket Queen (Guns N’
Roses), Slash abusou na hora do solo, obviamente é ótimo ver ele tocando com
tanta vontade, mas 10 minutos em um solo
acaba se tornando muito cansativo, mas nada que não possamos perdoar
afinal ele era a grande estrela da noite, ao termino do gigantesco solo de
Slash, a banda deu continuidade com “Rocket Queen”, então Myles sentou e
começaram os primeiros acordes de “Bent to Fly” balada do último álbum de Slash
que por sinal é muito boa e todos sabiam a letra na ponta da língua. “World on
Fire” e “Anastasia” encerraram as músicas do Slash, está última com um riff
maravilhoso já na introdução.
Existe uma música que nunca pode
faltar em um show onde o Slash se encontre, considerado um dos melhores e mais
clássicos riffs de guitarra, “Sweet Child O' Mine” (Guns N’ Roses cover) é
obrigatória e não poderíamos esperar nada além de muita alegria vinda dos fãs,
a essas alturas já dava para ver muitas garotas chorando e emocionadas.
A penúltima do show, foi uma das
mais festejadas, talvez por ter sido a única da banda Velvet Revolver, “Slither”
representou a banda que Slash teve com Duff e Matt ex-companheiros de Guns n
Roses, e para o final uma grata surpresa com “Paradise City” (Guns n Roses),
com direito até a chuva de papel picado e assim o show chegou ao fim, um show
longo com muitos clássicos do Guns N’ Roses, mas sem perder de mostrar seu
trabalho solo, Slash o homem cartola fez a noite de todos muito feliz, 5 horas
de show não seriam suficiente para ouvir tudo que queríamos, mas ficamos na
esperança que logo ele volte.
Novo álbum,
line-up reformulado e fôlego renovado! “Decadent” traz um U.D.O., a banda do
baixinho Udo Dirkschneider, que foi a voz da lenda alemã Accept por muitos e
muitos anos, sendo que até agora muitos fãs ainda não aceitam muito bem um
Accept sem ele.
Ao contrário
de sua antiga banda, que incorporou alguns novos elementos, soando mais pesado
e mais atual, nos últimos tempo o U.D.O. vinha se repetindo demais com a
fórmula do utilizada no Accept dos anos 80, não que isso seria algo ruim, o
problema é que as ideias e músicas estavam se repetindo e apresentando pouca
empolgação, mais do mesmo sem buscar um algo mais nas composições.
Parece que a
troca de alguns integrantes oxigenou a banda, trazendo novas ideias e novo
ânimo. A sonoridade e características do Accept clássico continuam, porém
soando mais pesadas, mais atuais, e isso
pode ser já sentido nas duas primeiras faixas, “Speeder”, típica faixa de
abertura, rápida, guitarras matadoras, cozinha pesada (a faixa segue uma pegada
bem naquele estilo que o Priest inovou com “Painkiller”), riffs marcantes,
guitarras dobradas e os tradicionais coros;
“Decadent”, em um andamento mais cadenciado, mas também muito pesada,
trazendo também aqueles tradicionais coros do Accept clássico, com direito até
aquela paradinha que o baixo fica pulsando enquanto Udo vai discursando,
resumindo, naquela linha de faixas como “Balls to the Wall”.
A banda
arrisca mais em alguns novos elementos que vão surgindo, como na “Faixa
Mistery”, pesadíssima, com muita tensão. Udo soa agressivo e com malícia, e
alguns efeitos nos coros e sintetizadores de fundo contribuem para o clima da
música; “Pain”, traz aquele lado Hard Rock que marcou também os álbuns
clássicos do Accept e também solos do baixinho Udo, com melodias e refrãos pegajosos;
“Secrets in Paradise”, é uma daquelas tradicionais baladas heavy, também bem
características do Accept da fase Udo e na carreira solo do vocalista, a gente
sabe já que vai ter uma, e aqui não foi diferente, mas sempre são pontos de
destaque nos álbuns.
O álbum segue
consistente e empolgando até o fim, com os elementos já consagrados da antiga
banda do vocalista, tendo um ponto que leva vantagem sobre o Accept atual é que
não deixou de lado aquele lado Hard com melodias mais pegajosas, algo que Wolf
Hoffmann e cia esqueceram um pouco em seus 3 últimos álbuns, e nessa veia mais
Hard, além da já citada “Pain”, temos também “Under your Skin”, e a "Words in Flames" fecha o álbum, também trazendo muito das tradicionais faixas de encerramento dos discos clássicos do Accept e Udo, porém com essa "nova cara" atualizada e renovada, com direito a teclados que dão um ar épico e sinfônico. Muito Accept e
Udo clássico, e com fôlego renovado.
Um álbum que
traz o baixinho, com sua voz única e característica, em grande forma, uma banda afiada e revigorada, em um trabalho
empolgante, pesado, tenso e atual, e se o U.D.O. estava ficando pra trás do
Accept dos últimos anos, agora as coisas começam a se equiparar. O “gigante”
acordou! Quem ganha são os fãs de Udo e Accept clássico, e claro do Heavy Metal em sua pura
essência. Mais um excelente lançamento que a Shinigami traz para o Brasil, inclusive contendo duas faixas extras (embora na capa estejam relacionadas apenas as 12 da edição normal).
Formed
in 1998 (initially named only Dragzter, and under that name released the well
received EP "New Times") Brazilian Thrash band Mad Dragzter gained
rapid recognition on the scene after the release of their debut "Strong
Mind" (2003), and pointed by the public as a revelation in many
specialized channels, and has released the album independently, and still
treated all the disclosure. The he first pressing sold out, which led the
Brazilian label Hellion to propose the relaunch. In 2006 the band returns with
another firecracker, "Killing the Devil Inside" also very well
received by critics and audiences, however, after this release, the band
stopped activities, and only a few years later, little by little the founder Tiago Torres started composing new songs with the band announcing the return in
2014. (leia a versão em português AQUI)
And now in 2015 the band again promises to shake the structures of the
Brazilian Metal scene and beyond, with the release of new album, "Master
of Space and Time", and the band promise to disclose the album with all possible ways! Know a
bit more about this brazilian great band, some news about the up coming album and what the Mad Dragzter prepare, and sure soon as the album is finished, we will be talking with the band again and
bringing exclusive review to our readers!
RtM: What can you already tell us in advance about the album's sound?
Tiago Torres: Surely our fastest and heavy album. All our influences are on it. Mainly the basis of our sound that is depressed in the years Thrash metal 80. We are more mature, more cohesive and mostly, I think, officially defining our "gist" of making music. Not afraid to take risks, to use different elements of being trapped to a single label! And we have tried to be authentic and original in a musical setting of the print copy! Our big dream in this regard is that the guys hear the sound and already know, this is Mad Dragzter. I think this play has everything to please all metal fans. Be Thrash, Traditional, Death, etc ... And take the MD, after almost 10 years standing, the other level !!
RtM:What about production? Who were involved and as composition and production process?
Tiago: The production was in the hands of Gabriel Spazziani, also Mad Dragzter's guitarist , in his studio House of the Moon, who have done great work in the pop market as Arnaldo Antunes new disk, for example. He got a gringo result in drive and we are delighted! He is also responsible for letting the MD more music, more music. The final vision of him sound is phenomenal and he knows where to put and where to draw. The guy is "bão". Our writing process remains the same of MD's early days. I bring the riffs and ideas and set up the songs and arrangements on top of that! We agreed the speed of each passage, the drums arrangements, and i have to tell by the way: Eric brokes all!! ... The truth is that Gabriel caught my "milllions" of riffs and ideas and transformed into music !!! In fact we have called this album "The Album of the 100 Riffs", because is true! it has 100 riffs in there!! Ahahahahahaha .....
Tiago Torres
RtM: And what are the reasons for the "Master of Space and Time" is having a too long "pregnancy" and if you have a release date prediction?
Tiago: A lot has happened in these almost 10 years standing. The band ended up almost two years, after the release of "Killing the Devil Inside"(2006) and went back to talking about the MD only in mid-2008 and since then we have trying to write and record the new CD. This album including would be a solo album of mine, but for obvious reasons, turned the third MD's album! Our "normal" jobs are the main reason for delay in the recording and production of the "Master..."! About the release date this July i believe now not pass !!! Ahahahahahahah ..... hope !!!!
RtM: We hope too! hahaha! Well,tThe album deals with a specific topic? What inspired the title?
Tiago: Basically the album talks about of the universe's creation to the end of this age and this universe we live in. And the main characters of that period. The Creator and His work!
RtM: The cover has been released, very beautiful, with a certain "HQ aesthetic". Could you tell us a little more of it, the idea that you wanted to convey?
Tiago: In fact for this album we did more than 4 cover options and we do not like at all! Ahahahahahah ..... But in the end I had the opportunity to meet the Brazilian artist living in USA, Sergio Cariello, who is the author of this killer cover! He, a renowned comic book artist with works by DC Comics, Marvel, etc ... He finally managed to capture the idea what we wanted to show with the album's title! The cover is based on the Biblical passage of Revelation 19:11 to 21.
RtM: The Mad Dragzter in your debut, "Strong Mind" (2003) caused great impression, not only for the quality of the album, but because the band have done all by yourself, including the disclosure. What did you bring lessons of that, what could you see of positive and negative?
Tiago: I think the lesson is that you either do so or not. Ahahahahaha ..... Finished the standard format that the music business had! Everything changed. Is much faster and dynamic. And the Internet rules at all! The business is promotion for everyone in every possible ways. My independent label, Army Records, is who will release the disc. And we will, in some way innovate at the launch of the play!
RtM: Speaking in music business, how do you see the Metal scene today? What has improved, which worsened? especially for independent bands, including the fact that it is difficult to cover expenses only with selling CDs, and also the shows can also be rare, and many bands needs to play live to get their maintenance.
Tiago: It's exactly what you said it. What sustains the bands today, any kind of sound not only of metal, are the shows and merchandising. As our intention is not and has never been to make money with the band, it does not matter much! We just want to promote the sound and all the best possible ways. And the release of the new CD format will prove it even more!
RtM: Thanks for the interview and the news about the album! Let your message to the Bangers, and we are waiting the expected released date! Hope soon we cant talk again, and bring the album review to the readers too!
Tiago: Thank you my Brother Carlos "Caco" Garcia by today's strength and ever !!!! And for the kids I say, can wait, because the Mad Dragzter is back and brings with it a Thrash Metal onslaught! Thrash or be Thrashed !!!
Interview by Carlos Garcia
Mad Dragzter are:
Tiago Torres: Guitarras e vocais
Gabriel Spazziani: Guitarras
Eric Claros: Bateria
Armando Benedetti: Baixo
Discography:
New Times (EP 2001)
Strong Mind (Full-Lenght 2003)
Killing the Devil Inside (Full-Lenght 2006)
Master of Space and Time (Full-Lenght coming soon 2015)
Formado em
1998 (inicialmente batizada somente Dragzter, e sob esse nome lançou o bem
recebido EP "New Times") a banda brasileira de Thrash Mad Dragzter
ganhou rápido reconhecimento no cenário após o lançamento do seu debut
"Strong Mind" (2003), sendo apontada pelo público como revelação em
diversos canais especializados, além de ter lançado o álbum de maneira
independente, e ainda tratado da
divulgação do mesmo, sendo esgotada a primeira prensagem, o que motivou o selo
brasileiro Hellion a propor o relançamento. (READ ENGLISH VERSION HERE)
Em 2006 a banda retorna com mais um
petardo, "Killing the Devil Inside", também muito bem recebido por
crítica e público, porém, depois desse lançamento, a banda parou com as
atividades, e somente alguns anos depois, aos poucos o fundador Tiago Torres
iniciou a composição de novas músicas, com a banda anunciando o retorno em
2014.
E agora em 2015 a banda promete novamente balançar as estruturas do
cenário Metal brasileiro e além, com o lançamento do novo álbum, "Master
of Space and Time", o qual prometem divulgar de todas as maneiras
possíveis! Saiba um pouco mais a respeito do álbum e o que o Mad Dragzter
prepara, e com certeza, em breve, quando o álbum estiver finalizado, estaremos
conversando com a banda novamente e trazendo resenha exclusiva.
RtM: Saudações Tiago, 2014 então marcou o retorno da banda às atividades e agora em 2015 é hora do novo álbum. O que você já
pode nos adiantar quanto a sonoridade de "Master of Space and Time"?
Tiago Torres: Com certeza nosso álbum mais rápido e
pesado. Todas as nossas influências estão no disco. Principalmente a base do
nosso som que é calcado no Thrash Metal dos anos 80. Estamos mais maduros, mais
coesos e principalmente, creio eu, definindo oficialmente nosso “jeitão” de
fazer música. Sem medo de arriscar, de usar elementos diferentes, de ficarmos
presos a um único rótulo! E temos tentado ser autênticos e originais em um
cenário musical da cópia da cópia! Nosso grande sonho nesse sentido é que a
galera ouça o som e já saiba: "Isso é Mad Dragzter". Acho que esse play tem tudo
para agradar a todos os fãs de metal. Seja de Thrash, Tradicional, Death, etc...E
levar o MD, depois de quase 10 anos parado, a outro patamar!!
RtM: E quanto a
produção? Quem foram os envolvidos e como foi processo de composição e
produção?
Tiago: A produção ficou a cargo do Gabriel
Spazziani, também guitarrista do MD, em seu estúdio Casa da Lua, que têm feito
grandes trabalhos no mercado pop como o disco do Arnaldo Antunes novo, por
exemplo. Ele conseguiu um resultado gringo no disco e estamos muito
satisfeitos! Ele também é o responsável por deixar o MD mais musical, mais
música. A visão final dele do som é sensacional e ele sabe onde colocar e onde
tirar. O cara é "bão". Nosso processo de composição continua o mesmo dos
primórdios do MD. Eu trago os riffs e as ideias e montamos as músicas e
arranjos em cima disso! Acertamos a velocidade de cada passagem, os arranjos de
bateria, que diga-se de passagem o Eric arrebentou, etc...A grande verdade e
resumo é que o Gabriel pega meus trocentos riffs e ideias e transforma em
música!!! Aliás a gente tem chamado esse disco do disco dos 100 riffs, porque tem
100 riffs mesmo!! Ahahahahahaha.....
RtM: Tocando nesse
assunto do novo álbum, porque “Master of Space and Time” teve uma “gestação” tão
demorada e se vocês têm uma previsão de data de lançamento?
Tiago: Muita coisa aconteceu nesses quase 10 anos
parados. A banda praticamente acabou por 2 anos, logo que saiu o "Killing", e
voltamos a falar sobre o MD só em meados de 2008. E de lá para cá temos
tentando compor e gravar o CD novo. Esse disco inclusive a princípio seria um
disco solo meu que, por motivos óbvios, virou o terceiro disco do MD! Nossos
trabalhos “normais” são o principal motivo para demora nas gravações e produção
do "Master..."! Sobre a data de lançamento acredito que de Julho agora não passe!!!
Ahahahahahahah.....espero!!!!
RtM: Ha ha ha! Torcemos para que tudo dê certo! Bom, o álbum trata
de um tema específico? O que inspirou o título?
Tiago:Basicamente o disco faz um relato da
criação do Universo até o fim dessa era e desse universo que vivemos. E dos
personagens principais de todo esse período. O Criador e sua obra!
RtM: A capa já foi
divulgada, muito bonita, com uma certa estética de HQ. Poderia nos falar um
pouco mais dela, a ideia que vocês quiseram transmitir?
Tiago: Na verdade para esse disco fizemos mais de
4 opções de capa e não gostamos de nenhuma! Ahahahahahah.....Mas no final tive
a oportunidade de conhecer o artista Brasileiro radicado nos EUA , Sérgio
Cariello, que é o autor dessa capa matadora! Ele, um renomado artista de
quadrinhos com trabalhos pela DC Comics, Marvel, etc...Conseguiu finalmente
captar o que queríamos passar com o título do play! A capa é baseada na passagem
Bíblica de Apocalipse 19:11 a 21.
RtM: O Mad Dragzter
no lançamento do seu debut causou ótima impressão, não só pela qualidade de
“Strong Mind” (2003), mas pelo fato da banda ter feito tudo por conta própria,
inclusive a divulgação. O que vocês trouxeram de lições disso tudo, o que
puderam ver de positivo e negativo?
Tiago: Acho que a lição que fica é que ou você faz
assim ou não faz. Ahahahahaha.....Acabou o formato padrão que o mercado musical
tinha! Tudo mudou. Está muito mais rápido e dinâmico. E a internet manda em
tudo! O negócio é divulgar para todo mundo de todas as maneiras possíveis. Meu
selo independente, Army Records, é quem vai lançar o disco. E vamos, de uma
certa maneira, inovar no lançamento do play!
RtM: Opa, vamos aguardar então para ver o que vem por aí!! Falando em lançamentos independentes,
como você vê a cena Metal hoje? O que melhorou, o que piorou? principalmente
para as bandas independentes, inclusive pelo fato de que é difícil cobrir as
despesas somente com venda de CDs, e além disso os shows também podem ser
raros, pois muitas bandas vivem dos shows ao vivo
Tiago: É exatamente o que você disse mesmo. O que
sustenta as bandas hoje, de qualquer tipo de som não só de metal, são os shows e merchandising. Como nossa
pretensão não é e nem nunca foi ganhar dinheiro com a banda, isso não importa muito!
Só queremos divulgar o som de todas e melhores maneiras possíveis. E o formato
do lançamento do CD novo vai provar isso mais ainda!
RtM: Obrigado pela
atenção! Fica o espaço para sua mensagem aos Bangers, e aguardemos o esperado
lançamento!
Tiago:Obrigado meu Brother Caco pela força de
hoje e sempre!!!! E para a molecada eu digo, podem esperar porque o Mad
Dragzter está de volta e traz com ele um ataque Thrash Metal furioso! Thrash or
be Thrashed!!! Entrevista: Carlos "Caco" Garcia Fotos: Divulgação Mad Dragzter é: Tiago Torres: Guitarras e vocais Gabriel Spazziani: Guitarras Eric Claros: Bateria Armando Benedetti: Baixo Discografia: New Times (EP 2001) Strong Mind (Full-Lenght 2003) Killing the Devil Inside (Full-Lenght 2006) Master of Space and Time (Full-Lenght coming soon 2015) Facebook Oficial da banda Site Oficial (em breve) Army Inc
Confira trecho de nova música (demo version) em vídeo de campanha da Army
Confira abaixo o track-list de "Master of Space and Time"
E os portugueses do Machinergy
chegam com seu segundo Debut, mais precisamente lançado em 2014, sob o nome de “Sounds
Evolution”.
Não espere por modernidades, mas
sim pelo bom e velho Thrash Metal, soando tão ríspido e bruto que beira em
alguns momentos o Death Metal, mas sem perder suas características.
Oriundos de Arruda dos Vinhos o
Machinergy mostra uma capacidade incrível de soar como uma maquina insana e
brutal, despejando riffs violentos, com uma cozinha mais do que consistente e
variada. Sem contar às vocalizações que beiram a insanidade, com bastante
influencia de Sarcófago.
E essa influencia por bandas
brasileiras que também chamam atenção, é possível encontrar aqui e ali certos flertes
de Sepultura, Sarcófago, Sextrash e etc.
O disco soa homogêneo e marcante,
mas não espere por composições grooveadas ou cadenciadas, aqui a ideia é outra,
transcendendo a violência sonora sem dó, não poupando os pescoços alheios.
A parte lírica do disco transita
entre o português e o inglês, o que deixou o resultado final bem interessante e
diversificado. A produção soa crua e bruta, mas em um bom nível com todos os
instrumentos bem audíveis.
Resumindo um disco para se ouvir
de cabo a rabo. Thrash Metal sem firulas!