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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Cobertura de Show - Grave Digger: O Retorno dos Ceifeiros ao RS (Rock And Roll Sinuca Bar - 09/05/15, Novo Hamburgo/RS)


Dois anos se passaram desde a última passagem do Grave Digger pelo Rio Grande do Sul. Se em sua 2° visita tocaram na capital gaúcha no tradicional Beco, desta vez os alemães invadiram Novo Hamburgo, mais precisamente o Rock And Roll Sinuca Bar no dia 09/05 (sábado), onde promoveram a turnê de divulgação de seu mais recente trabalho “Return of the Reaper” (2014).

Uma ótima escolha, já que o local é de fácil acesso, sendo que o horário do show também colaborou para o deslocamento e volta para casa (pois consentiu com os horários do transporte público).

O que notamos ao chegar no local era o pouco público, que infelizmente não compareceu em peso. O show estava marcado para iniciar as 21h, antes de seu começo o organizador do evento fez um pedido, para que ninguém subisse ao palco, pois em São Paulo um fã subiu e praticamente “enforcou” o vocalista Chris Boltendahl, então se alguém subisse o show iria parar.


Após esse pedido (e claramente respeitado pelos presentes) a intro “Return of the Reaper” ecoa nos PA’s e o primeiro a entrar em cena é o “novo” tecladista Marcus Kniep (que substitui H.P. Katzenburg), que chega vestido de morte causando euforia nos bangers.

Não demora muito para Stefan Arnold (bateria), Jens Becker (baixo), Axel Ritt (guitarra) e Chris Boltendahl (vocal) assumirem seus postos e logo de cara despejarem “Hell Funeral” (de seu novo álbum), deixando os fãs enlouquecidos.


E para manter o nível lá em cima o clássico “The Round Table” (“Excalibur” – 99) chega, e transforma a casa em um verdadeiro caldeirão, assim como “Witch Hunter” (“Witch Hunter” – 85), mostrando que a noite seria mais do que especial.

Os músicos do Grave Digger são realmente fantásticos, se divertem em palco, conquistando cada fã e não poupando energia, se entregando ao mais puro Heavy Metal. E é isso que eles entregaram sem piedade e “The Dark of the Sun” (“Tunes of War” – 96) vem para todos cantarem seu refrão épico e marcante.

O som da casa desta vez não estava muito bom, principalmente em seu começo, que foi sendo ajustado ao decorrer do show. Mas nada que comprometesse a apresentação. Já a estrutura de palco estava excelente assim como o jogo de luzes.


Chris é um frontman espetacular, além de ser extremamente carismático interage com os fãs, conversa, se demonstra muito bem-humorado, e com toda essa simpatia apresenta uma das melhores músicas criadas pela banda nos anos 2000, a poderosa “Ballad of Hangman” e seu refrão pomposo e grudento. Sem contar sua velocidade estonteante, fazendo os presentes irem ao headbanging até o seu final.

Então era hora de uma sequência bem oportuna, com “Seasons of the Witch”, “Lionheart” e “The Last Supper”, deixando muito marmanjo com os olhos marejados, mas a um ponto que devemos ressaltar, o Grave Digger sempre teve uma mudança constante de guitarristas, mas sempre manteve músicos de qualidade, não que Axel não seja um ótimo músico, porém essa mudança excessiva que ele faz nos solos tira toda a característica das músicas, pois sim o Digger é daquelas bandas que se decora até os solos e você espera por eles ansiosamente, mas se decepciona, pois atualmente com Axel tomam um rumo “diferente”.


“Hammer os the Scotts” do bom “The Clans Will Rise Again” (2010) também deu suas caras, assim como “Tattooed Rider” do novo disco, o que deu uma certa esfriada nos fãs.

Mas após a ótima “The Curse of Jaques” uma trinca que valeu a noite: “Excalibur”, “Knights of the Cross” e “Rebellion (The Clans Are Marching)”, certamente seus maiores clássicos, fazendo todos cantarem a plenos pulmões. Mostrando que nesses mais de 30 anos a serviço do Heavy Metal não foram em vão, criando clássicos que passaram no teste do tempo, e mantendo uma sonoridade relevante e poderosa.

O show chegava ao seu fim, e antes do já famoso “final fake”, tivemos “Highland Farewell” e a inesperada “Morgane Le Fay”. Para então retornarem ao palco e “Heavy Metal Breakdown” fazerem todos cantarem junto com punho erguido, um dos clássicos mais tradicionais do Heavy Metal mundial.


Mais um grande evento feito pela Ablaze Productions, onde trazem ao Sul mais um gigante do Heavy Metal. 

Fica nosso pesar pelo público, que infelizmente dá “sinais” de fraqueza, pois sem público não se há espetáculo, e aquela frase manjada que muitos músicos e produtores usam faz total sentido: “São vocês (público) que fazem o show”.


Cobertura por: Renato Sanson
Fotos: Diogo Nunes






sábado, 21 de junho de 2014

Grave Digger: “Hell Funeral” É o Primeiro Video Clip do Novo Disco

Novo vídeo clipe traz uma das melhores composições da banda em anos

Com o novo disco "Return of the Reaper" às portas (em pré-venda pela Napalm Records) a lendária banda alemã Grave Digger, como prometido, lançou o primeiro vídeo clipe oficial de música tirada do disco. A escolhida foi "Hell Funeral".

"Return of the Reaper" é o 17º disco da banda alemã

Embora seja o primeiro vídeo clipe propriamente dito, o grupo liderado por Chris Boltendahl (vocal) havia liberado o lyric vídeo (música e letra) de “Season of the Witch”, também presente no vindouro disco que será lançado em 11 de julho e marcará como sendo um retorno à fase clássica da banda, o que já se nota nas duas faixas divulgadas.

Tomando o vídeo clipe como referência, parece que as promessas se cumprirão, já que desde o clima da filmagem, com uma pequena história com atriz e com o Reaper, mascote da banda, aliado aos riffs que remetem bastante à Uwe Lulis lá da fase “Knight of the Cross” (1998), aqui executados pelo mais que integrado guitarrista Axel Ritt que, arrisco dizer, deve ter encontrado seus melhores riffs neste novo álbum.

Os vocais inconfundíveis de Chris como sempre tomam a cena. Talvez ele seja um dos poucos vocalistas dos anos 80 que ainda consegue reproduzir ao vivo exatamente o que gravou no estúdio e com o ótimo refrão de “Hell Funeral”, tenho certeza de que a faixa será um dos pontos altos da nova turnê do grupo.

Capa feita por Gyula Havancsák (trabalha desde "The Last Supper" com a banda). Clique aqui e confira matéria sobre as principais capas da banda.

Enquanto o novo disco não sai e a matéria completa tem que esperar, que tal assistir o vídeo clipe e, de quebra, ouvir a outra faixa do disco que promete superar os últimos lançamentos?

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Confira o vídeo e compartilhe a matéria com os amigos




Confira o tracklist do novo álbum:
1. Return of the Readper
2. Hell Funeral
3. War God
4. Tattooed Rider
5. Resurrection Day
6. Season of the Witch
7. Road Rage Killer
8. Dia de Los Muertos
9. Satan's Host
10. Grave Desecrator
11. Death Smiles at All of Us
12. Nothing to Believe

Ouça "Season of the Witch"

Acesse e conheça mais sobre a banda

quinta-feira, 20 de março de 2014

Grave Digger: Capa de Novo Álbum Mantém Histórico de Grandes Artes

Clássica banda alemã divulga capa e nome de novo álbum
 
Se já fazem alguns álbuns que a clássica banda alemã Grave Digger não acerta de vez a mão, com lançamentos medianos (só fãs fanáticos não percebem o declínio dos últimos discos), uma coisa é a mais pura verdade: sabem caprichar nas capas.






E é na divulgação de hoje (20/03) no Facebook oficial do grupo liderado pelo vocalista Chris Boltendhal e que conta com seus fiéis integrantes Axel Ritt (guitarra), H.P. Katzenburg (teclados), Stefan Arnold (bateria) e Jens Becker (baixo),  que conhecemos a arte da capa do vindouro álbum chamado “The Return of the Reaper”, que sairá pela Napalm Records no dia 11 de julho. Aliás, a banda está fazendo um concurso que escolherá 10 sortudos que ouvirão o álbum no estúdio antes do lançamento (saiba mais no site oficial).

Novo álbum deve sair em 11 de julho e é bastante aguardado (ainda mais depois desta capa!)

A exemplo da maioria das capas da banda evidencia-se o esmero e qualidade nessa nova arte, feita pelo artista Gyula, trazendo o eterno mascote da banda e o logotipo da banda com algumas modificações para remeter ao personagem “O Ceifador”. 

Tendo como base as gravações de estúdio disponibilizadas pela banda para cada instrumento (confira clicando aqui), quem sabe tenhamos aí um retorno ao épico triunfal da banda dos anos 90? Afinal, “The Reaper” (1993) é um dos grandes clássicos da banda, numa pegada mais seca e crua, que contrasta com a sonoridade cheia de sinfonias e mais pomposa atual. Agora é aguardar para que, em breve, seja divulgada alguma faixa do álbum para termos certeza se “The Return of the Reaper” marcará um retorno às origens ou se sua capa vai se destacar mais que a proposta sonora. 

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Gravadora: Napalm Records

terça-feira, 4 de junho de 2013

Resenha de Show: O Retorno do Grave Digger Depois de Uma Década (30/05/2013)

Para um Beco lotado, banda alemã desfilou grandes clássicos em quase duas horas de show

10 anos se passaram da ultima apresentação dos alemães do Grave Digger em Porto Alegre/RS, retornando neste ano para divulgação de seu mais novo lançamento "Clash Of The Gods" (2012). O local escolhido para apresentação foi o Beco, casa já tradicional para os eventos metálicos na capital.

Ao chegar no local, ainda não era visto um grande público, mas perto da casa abrir era possível ver um maior numero de fãs, que prometia encher a casa. Como não íamos ter mais o show de abertura da banda gaúcha Scelerata (uma pena, diga-se de passagem), exatamente as 20h, como prometido no cartaz, a intro "Charon" ecoa os PA's da casa e Hans Peter "H.P." Katzenburg (tecladista vestido como a morte, deixando um clima animalesco), Stefan Arnold (bateria), Axel Ritt (guitarra) e Chris Boltendahl (vocal) entram em cena, e disparam a poderosa e arrastada "Clash Of The Gods", fazendo o público cantar junto seu refrão grudento e poderoso.

Sem tempo para respirar "Death Angel and The Grave Digger" e "Hammer Of The Scots" deixam todos extasiados, seja pela aula de Heavy Metal que estávamos presenciando, e pelo carisma e entrega dos integrantes ao show, com muita interação com o público, sem nenhum estrelismo, despejando seu Heavy Metal poderoso sem dó.

O vocalista e único membro original Chris Boltendahl esbanja feeling e carisma
Dando sequência ao espetáculo, Chris anuncia uma das melhores músicas do grupo da fase atual, estou falando de "Ballads Of A Hangman", que tirou o folego dos bangers, cantando junto com Chris do começo ao fim. 

Primeira parada para os shows nacionais aconteceu em Porto Alegre

Não demora muito para os clássicos aparecerem, e "The House" e "Killing Time" são despejadas sem dó nem piedade, fazendo muito marmanjo se emocionar, seja por seus refrões épicos ou por suas melodias hipinóticas.

É incrível como Grave Digger se entrega no palco, as performances dos músicos é digno de aplausos, além do carisma e humildade que a banda esbanja, deixando todos os presentes mais do que satisfeitos, pois não é todo dia que você consegue ver uma lenda do Metal mundial, com seus mais de 30 anos de carreira, em plena forma e com todo esse gás, dando uma aula de Metal.

Para massacrar de vez os pescoços alheios, "Knights Of The Cross", "The Round Table" e "Dark Of The Sun", saciando de vez os fãs com clássicos absolutos, deixando todos com a emoção a flor da pele. Claro que em um show do "Digger" não poderia faltar o clássico "Rebellion (The Clans Are Marching)", transformando o Beco em um verdadeiro caldeirão, com seu refrão cantado em uníssono pelos bangers.

Após o "final fake" a banda retorna com "Highland Farewell" e "The Last Supper", que abriu caminho para um dos maiores clássicos da banda e do Metal mundial, "Heavy Metal Breakdown", fazendo todos perderem o pescoço e cantando com toda força seu refrão.


Banda e fãs deixaram o Beco com a certeza do dever cumprido e uma noite memorável

Mais uma vez o Grave Digger mostra seu poder ao vivo, não sendo apenas uma banda de estúdio, mas sim mestres no que fazem, deixando todos empolgados e emocionados, com uma apresentação épica e cheia de energia. 

Cobertura por: Renato Sanson
Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Nany Festas

Agradecimentos a Abstratti Produtora pela confiança e respeito ao nosso trabalho. Tamo junto!


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Grave Digger: "Clash Of The Gods" - Um Álbum Que Cresce A Cada Audição



Um novo trabalho de uma banda considerada clássica sempre é cercado de muita expectativa e esperamos que venha recheado com mais algumas canções que poderão ser colocadas ao lado de outros hinos produzidos, que são músicas obrigatórias em qualquer show e são entoadas com entusiasmo.

Pois bem, com o Grave Digger, não poderia ser diferente, eles vêm lançando bons álbuns, mas faz um tempo que falta um algo mais, então a expectativa era muita, e o EP "Home At Last" (2012) foi uma amostra bem animadora, e agora, com o álbum finalmente lançado, pude conferi-lo, dedicando alguns dias para digerir o play e formar uma opinião justa, apesar de confiar muito na primeira impressão, ainda mais se tratando de uma banda que acompanho desde o primeiro LP.

A primeira audição deixou uma boa impressão, com algumas canções se sobressaindo, como "God Of Terror", "Medusa" e  "Walls Of Sorrow", porém com aquela sensação de que deve ser ouvido sem esperar encontrar um novo clássico.


A essência do Grave Digger está ali, a voz marcante, ácida e rasgada de Chris Boltendahl, cozinha competente, os teclados pontuais, riffs marcantes da guitarra, desde 2009 comandada pelo experiente Axel Ritt, ou seja, todos que entram na banda sabem que estão em uma verdadeira "instituição" do Metal, e vão trazer coisas novas, mas sem jamais mudar a identidade da banda (que teve seu período negro, inclusive mudando até de nome, para depois retomar o caminho destinado a ela).

Faltou algo? Talvez as músicas com andamento mais cadenciado ou a "middle time" pudessem aparecer menos, e ter um par mais de canções mais velozes, como a "God Of Terror", o que a meu ver deixaria o álbum mais dinâmico, e, quem sabe, falta aquele grande destaque, o grande clássico da bolacha, apesar de ter músicas bem interessantes.

Mas, de maneira nenhuma podemos dizer que não é um bom álbum, não se preocupe, apenas dê mais tempo ao play, ouça várias vezes e verá que ele cresce a cada audição, e alguns pontos que talvez decepcionem nas primeiras audições parecerão pequenos diante do todo, e quem sabe alguma, ou algumas dessas faixas, se tornem um clássico do Digger? Certo que ao vivo crescerão também.


"Charon", a intro que abre o álbum, título bem adequado, pois é o barqueiro (Caronte) que carrega as almas dos recém mortos através do Hades, e nos conduz a esta viagem pela mitologia grega, temática escolhida pela banda para este play; "God Of Terror", é uma típica faixa de abertura do Grave Digger, com velocidade, trazendo muito peso e bom refrão. Destaque para o solo de teclado bem "setentista", lembrando o grande Jon Lord no Purple (saca o solo da Burn?); "Hell Dog", também vem com partes rápidas, alternando momentos mais cadenciados, como no refrão; "Medusa", tem uma intro bem tétrica, andamento mais cadenciado, com um ar épico, uma canção interessante, mas que eu esperava mais, devido ao seu bom início, e também pelo tema abordado, pois é uma das personagens mais fascinantes da mitologia.

"Clash Of The Gods", a faixa título, também segue uma linha bem épica, mais cadenciada, com sons orientais, deixando a canção com uma cara de trilha sonora, destacando também o refrão épico, com aqueles corais que só as bandas alemãs clássicas como o Digger e o Accept sabem fazer; "Death Angel and the Grave Digger" começa com um efeito de flanger na guitarra, com Axel disparando um típico riff do Metal Tradicional, aliás, belo trabalho do Iron Finger no álbum, mostrando que encaixou bem na banda e sabe como deve soar, é uma faixa bem dinâmica e com um dos melhores refrões do play, bem pegajosa.


Falei de quase todas as faixas, pois um play de uma entidade como o Grave Digger, uma lenda do Power/Heavy, merece, então nada mais justo que comentar o restante, sem me alongar muito mais, destacando "Walls Of Sorrow", "Warriors Revenge" e "Home At Last", provavelmente a trinca que mais chamará atenção dos ouvintes. A primeira, é uma boa candidata a clássico, tendo muitos elementos que fizeram outras canções do Digger cair nas graças do povo Banger, como os riff rápidos e o refrão épico, bem ao estilo da clássica "Lion Heart", por exemplo, vai ser um arregaço nos shows!! "Warriors...", também  é rápida, refrão épico e melódico, deverá ser uma das que crescerão muito ao vivo também, destaque para os riffs tradicionais, naquela linha de outro gigante, Judas Priest (a "Painkiller" me veio a mente nos riffs iniciais), e "Home At Last", que conhecemos já do EP, também possui aqueles riffs e bases tradicionais da banda e outro refrão que convida a cantar, ou seja, mais uma naquela fórmula infalível, numa trinca de muito bom nível que elevam a qualidade e o interesse no álbum.


Falando sobre as que faltaram, "Call of the Sirens" começa com um riff que me lembrou "In the Dark of The Sun", embora mais lento, e se repete depois no refrão. Normal, pois há outros riff que vão lembrar outras da própria banda. É uma boa música, com peso, andamento cadenciado e clima dark, detalhe para intervenções interessantes do teclado; e  "With the Wind" funciona como intro para "Home At Last", que fecha o play, e já falei dela, mas vale registrar que trata da jornada de Joseph Campbell, o mitologista e escritor.

Resumindo, é um álbum com uma bela produção, uma sonoridade poderosa, trabalho gráfico magistral, contou com um cuidado muito especial na sua divulgação pela Napalm Records, com a banda soando moderna sem perder sua identidade clássica, um trabalho que, se não figurar entre os grandes clássicos do Digger, não decepciona, cresce a cada audição e é superior aos 4 álbuns que o precedem.

Texto: Carlos Garcia
Edição/Revisão: Carlos Garcia/Eduardo Cadore
Fotos: Napalm Records

A Napalm teve um cuidado especial com o lançamento, lançando, inclusive, tiragem em vinil

Ficha Técnica
Banda: Grave Digger
Álbum: Clash of the Gods
Ano: 2012
País: Alemanha
Tipo: Power/Heavy Metal
Selo: Napalm Records


Formação
Chris Boltendahl (Vocal)
Stefan Arnold (Bateria)
Jens Becker (Baixo)
H.P. Katzenburg (Teclados)
Axel “Ironfinger” Ritt (Guitarra)

Tracklist
1. Charon
2. God of Terror
3. Helldog
4. Medusa
5. Clash of the Gods
6. Death Angel and the Grave Digger
7. Walls of Sorrow
8. Call of the Sirens
9. Warriors Revenge
10. With the Wind
11. Home at Last

Compre o álbum direto pela Napalm Records clicando aqui.

Acesse e conheça mais sobre a banda
Site Oficial
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Assista ao vídeo clipe de "Home at Last"

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Grave Digger: Vídeo às Vésperas de Novo Álbum

Banda parte para nova temática: Grécia Antiga


Há algumas semanas a lendária banda alemã Grave Digger lançou seu EP “Home at Last”, aperitivo para “The Clash of Gods”, disco que sai neste próximo dia 31.

Mas ainda estava faltando um vídeo. E a faixa-título recebeu, esta semana, um registro, mostrando a nova temática adotada pela banda, que é a cultura da Grécia Antiga, fio norteador do vindouro disco.

A première saiu através da revista alemã Metal Hammer, já acostumada a fazer atividades como esta, mostrando a força que a revista tem mundialmente.

A formação atual que vai lançar seu 3º disco, o 16º da carreira
Confira resenha de “Home at Last” (clique aqui) e assista ao mais novo vídeo da banda de Chris Boltendahl e cia.

Texto e edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação


Assista ao vídeo "Home at Last"

sábado, 18 de agosto de 2012

EP Com Padrão de Qualidade Grave Digger

Antes do novo álbum, EP traz três canções inéditas


“Home at Last” (2012) é o mais recente registro da lendária banda alemã de Power/Heavy Metal Grave Digger. Lançado há algumas semanas via Napalm Records, está mostrando que o grupo segue na sua proposta épica de oferecer simples, porém grandes composições.

Com a nova formação já estabelecida (pois a banda sofreu troca de guitarristas), o EP traz três músicas inéditas e três versões ao vivo, estas gravadas no Wacken Open Air de 2010 (dispensáveis, pois já foram lançadas ano passado em CD e DVD).

As inéditas “Rage Of The Savage Beast” e “Metal Will Never Die” só estão no EP, não estando presentes no próximo disco da banda “Clash of the Gods”, que será lançado dia 31 de agosto e cuja resenha você encontrará aqui dentro de poucos dias.

Novo álbum sai dia 31 de agosto e tratará da cultura antiga grega

A proposta não muda nada do que a banda costuma fazer, embora não esteja abusando muito da melodia e teclados (executados pela figura mascarada H.P.). Estes se fazem presentes, mas não se sobressaem (como em alguns trabalhos anteriores) em relação aos riffs de Axel Ritt, integrante mais recente e que substituiu Manni Schimidt já há 3 anos.

Vale lembrar que “Metal Will Never Die” não é apenas mais uma simples canção, mas um hino em homenagem ao Wacken Open Air, provavelmente o maior festival de Metal do mundo, que acontece em terras germânicas e que conta, quase todos os anos, com a presença de Chris Boltendahl (vocal) e banda. Música que é OBRIGATÓRIA num show ao vivo (mas provavelmente ficará de fora da turnê).

Mas é “Home at Last” a canção que se destaca por ser a faixa-título do EP, cuja capa e arte já estão sendo consideradas uma das mais belas nesses trinta anos de banda. A canção, mais melódica que as outras duas, traz aquele refrão em coro que, especialmente desde a trilogia iniciada em “Tunes of War”, deram outro norte para o som da banda. 

Amantes da fase posterior à 1995 tem tudo para curtir este novo EP e, com certeza, o vindouro “Clash of the Gods”.

Stay on the Road

Edição: Eduardo Cadore
Foto: Divulgação
Ficha Técnica
Banda: Grave Digger
EP: Home at Last
Ano: 2012 
País: Alemanha
Tipo: Power Metal/Heavy Metal/Epic Metal

Formação
Chris Boltendahl (Vocal)
Hans Peter "H.P." Katzenburg (Teclados)
Jens Becker (Baixo)
Stefan Arnold (Bateria)
Axel Ritt (Guitarra)



Tracklist
01. Home At Last     
02. Rage Of The Savage Beast       
03. Metal Will Never Die     
04. Ballad Of A Hangman (Live In Wacken 2010)
05. Excalibur (Live In Wacken 2010)
06. Heavy Metal Breakdown (Live In Wacken 2010)

Acesse e conheça mais sobre a banda

sexta-feira, 18 de março de 2011

É Tempo de Celebrar: Grave Digger Lança EP com Regravações e Participações Especiais


A banda alemã de Power/Heavy Metal Grave Digger é uma das que mais tem trabalhado nos últimos anos. Com uma regularidade surpreendente de álbuns em estúdio (um a cada dois anos), lançamentos em DVD, singles e EPs, a banda liderada pelo carismático vocalista Chris Boltendahl, teve um grande ano de 2010 e promete que 2011 será muito especial.

Ano passado, o grupo lançou seu álbum “The Clans Will Rise Again”, retomando novamente a temática medieval bélica envolvendo a Escócia e sua grandiosa cultura e povo (algo curioso, tal homenagem de um grupo de outra naturalidade) e lançou em ???? deste ano mais um DVD oficial, chamado “The Clans Still Marching”, contando com a apresentação da banda no cobiçado Wacken Open Air, na cidade do interior Wacken (Alemanha) em 2010 (dessa vez, no palco principal como um dos headliners).

Na ocasião, o show se mostrou muito especial, contando com grandes participações especiais. Dentre elas, o grupo Van Canto (que executa o Metal à Capela), Doro Pesch (a Rainha do Metal, ex-Warlock) e Hansi Kürsch (Blind Guardian).

Momento do show com Doro Pesch (que canta neste EP) e Van Canto no Wacken 2010

Alguns vídeos das apresentações já são possíveis de encontrar na net. Mas aqui vamos falar de outro lançamento que acompanha esse bom momento do grupo e de retorno a temática que foi a principal nos anos 90 para a banda.

Trata-se do EP “The Ballad of Mary” (2011). Para quem conhece a banda, sabe que é o mesmo título (mas com o subtítulo “Queen os Scots” retirado) de uma das mais belas baladas vindas da Alemanha e presente no disco “Tunes of War” (1996).

A banda, envolta no clima já citado, decidiu regravar a canção e relançá-la com a nova formação em EP próprio. Mas o grande atrativo é a participação de Doro Pesch na canção (Chris participou do DVD 25 Years of Rock da cantora, também ano passado).

Essa que é a verdadeira Rainha do Metal colocou sua alma na canção. Se a mesma já contava com os lindos vocais limpos de Chris, com a participação de Doro, ganhou muita qualidade, beirando a perfeição.

Troca de participações: Chris Boltendahl também participa do DVD da Doro gravado em 2010

Além da versão “comum”, há também uma versão acústica da mesma canção. Talvez apenas para os ouvidos mais atentos seja possível notar a pequena e sem sentido diferença na canção. Tudo se mantem como a versão que abre o EP, e os dedilhados ficam um pouco mais “orgânicos”, mas quase idênticos aos executados pela guitarra de Axel Ritt (ex-Domain) na primeira faixa.

Concorrendo com “The Ballad of Mary”, o clássico absoluto e que até a sua mãe com certeza gostará, também aparece. Claro que falo de “Rebelliun”, música que é a mais esperada nos shows para ser cantada em coro, tamanha a perfeição do refrão.

Aqui, quem dá as caras é Hansi Kürsch (Blind Guardian), dividindo estrofe a estrofe a canção com Chris, numa ótima regravação da banda.

Os vocalistas Chris Boltendahl (Grave Digger) e Hansi Kürsch (Blind Guardian) no Wacken 2010 à caráter!

Hansi dá um show a parte, à exemplo do show no Wacken! Mostra porque é uma das lendas do Power Metal mundial. Grande clássico que merecia ser “revivido” numa ocasião tão especial.

Para completar o EP, duas canções do mais recente trabalho da banda são apresentadas em formato semi-instrumental, mantendo apenas os corais nos refrões. São “Coming Home” e “Highland Farewell”. Está última hit absoluto do álbum e forte candidata a um dos maiores clássicos da banda.

Retorno à temática da Revolução Escocesa: Um dos ápices da carreira da banda

Enfim, este é um lançamento comemorativo a esse grande momento da banda (que não esteve em tanta alta nos últimos anos) e, junto com o DVD/CD citados fecham um belo pacote que os fãs precisam adquirir!


Os Clãs (Realmente) Ainda Marcham!


Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação, Dirk Behlau da Rock Hard Magazine

http://www.flickr.com/photos/13452925@N00/3205451297/


Ficha Técnica

Banda: Grave Digger

Álbum: The Ballad of Mary (EP)

Ano: 2011

País: Alemanha

Tipo: Power/Heavy Metal/Epic Metal


Formação

Chris Boltendahl (Vocal)

Jens Becker (Baixo)

Stefan Arnold (Bateria)

Hans Peter "H.P." Katzenburg (Teclados)

Axel Ritt (Guitarra)


Tracklist

01 – The Ballad of Mary 2010 (participação de Doro Pesch)

02 – Rebelliun 2010 (participação de Hansi Kürsch)

03 – The Ballad of Mary Versão Acústica (participação de Doro Pesch)

04 – Highland Farewell (Versão instrumental)

05 – Coming Home (Versão instrumental)


Assista “Rebelliun” no Wacken Open Air 2010

http://www.youtube.com/watch?v=PbzSWcRM9u0

Veja “The Ballad of Mary” no Wacken 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

Os Clãs Ainda Marcham: Grave Digger Comemora 30 Anos de Volta à Escócia


Uma das bandas mais antigas do Metal alemão retorna com a força e temática que os colocaram como um dos grandes nomes do Metal Épico e Power Metal mundiais.

O Grave Digger lança mundialmente seu 16º disco de estúdio, quando completa três décadas de muito Heavy Metal.



O álbum chama-se “The Clans Will Rise Again” (2010) e marca, talvez não uma nova era para a banda, mas com certeza a retomada do que de melhor os alemães tem a oferecer aos fãs: músicas marcantes, riffs grudentos, letras folclóricas,instrumentos escoceses, e todo o clima épico que os fãs encontraram nos discos clássicos “Excalibur”(1999), “Tunes of War”(1996) e “Knights of the Cross”(1998).

A banda passou por uma mudança na formação que deixou muitos fãs de cabelo em pé. Trata-se da saída de Manni Schimtd (ex-Rage), guitarrista que acompanha a banda desde 2000, e foi um dos principais membros do grupo desde então.



No álbum anterior (confira a resenha de “Ballad of a Hangman” aqui no blog), a banda também mudou ao incorporar mais um guitarrista. Por motivos pessoais ambos deixam a banda e esta se vê sem seu guitarrista de anos.

Encontram em Axell Ritt (Domain) o substituto e acertaram em cheio. O novo músico não incorporou muitos elementos próprios, remetendo muito aos riffs de seus antecessores, o que para este que vos escrever, foi um alívio. Aliás, ele já estava tocando com a banda como músico provisório e os brasileiros já puderam vê-lo ao vivo.



Mas em relação ao álbum dos experientes Chris Boltendahl (Vocal), Jens Becker (Baixo), Hans-Peter Katzenburg (Teclados), Axel Ritt (Guitarras) e Stefan Arnold (Bateria) será provavelmente um dos últimos e, talvez para recuperar o espírito dos maiores discos da banda, voltam com a temática das guerras escocesas, desta vez focando mais no folclore local do que em aspectos históricos reais, a banda simplesmente detona.



Nos últimos álbuns precisei de algumas audições para começar a gostar do material inédito dos alemães. Desta vez foi diferente, e desde a abertura, passando pela inicial “Paid in Blood” (rápida e refrão com coro), seguindo com a pesada e rápida “Hammer of the Scots” (com a representação de batalha num dos trechos), já fui capturado pelo novo trabalho desse grupo histórico.



Mas foi com “Highland Farewell” (antes mesmo de ver o vídeo clipe do grupo), que meu coração disparou de vez. Lá estava ela, a gaita de fole, com todo seu esplendor, perdida no meio de riffs desconcertantes, o vocal magnífico de Boltendahl, e a cozinha da banda ritmicamente perfeita. Essa música certamente se tornará mais um dos clássicos do grupo, tamanha a forma que cativa na primeira audição. Vale a pena conferir o vídeo clipe, que como sempre na banda é bem simples, e combinou muito bem com a música.

Mas ainda faltam 9 faixas para o fim do disco (o álbum contem 13 ao total), e eis que chegamos numa das mais “arrastadas” do disco, com um trabalho especial de H.P. nos teclados. A música é a faixa-título, e dá uma acalmada no álbum, que até ali estava fervoroso, rápido e pesado. Embora uma boa música esperava mais de uma faixa-título da banda, muito abaixo de mega clássicos como “Excalibur” e “Knight of the Cross”. Mas ta valendo.



O negócio melhora e derruba tudo com “Rebels”, numa performance de Bothendal de se tirar o chapéu. O refrão traz novamente os coros e uma melodia legal das guitarras. É um dos melhores refrões para se cantar (o que ao vivo fica melhor ainda).

“Valley of Tears” lembra bastante outras músicas da banda. Aliás, quem espera originalidade em relação aos trabalhos anteriores, melhor não ouvir o disco. Os elementos são os á citados e damos graças pela banda não desejar mudar seu som. Outra canção que melhora muito no refrão. “Execution” começa calma, mas tensa, para estourar numa faixa parecida com as demais.



Como é de praxe, uma balada. Bom, na verdade são duas no álbum. A primeira é “Whom the Gods Love” mas não traz nenhum elemento acústico, mas certo peso, mas uma melodia que até minha mãe iria adorar no refrão (não é de surpreender, ela adora “The Clansman” do Iron Maiden, rs). A segunda é “When Rain Turns to Blood”. Na verdade, ela é a balada por excelência do disco: dedilhados de guitarra, vocal ainda rouco mas mais calmo e melódico (aliás, Chris quase não usa mais seu vocal limpo, uma pena), clima triste, mas uma das melhores da banda em anos.

O ponto fraco fica para “Spider”, que poderia ser, quem sabe, o lado B de algum single do álbum e não constar nesse lançamento. O ponto mais forte, dentre muitos, é a dobradinha “The Piper McLeod” que conta apenas com o fole e os teclados (dando um clima de arrepiar) (de emocionar quem queria ver tais elementos de volta) como introdução para “Coming Home”, que além de abusar (eba!) da gaita, traz o coro novamente e um clima emocionante, que qualquer bardo tiraria o chapéu (eles usavam chapéus?!) para a composição. Até os apreciadores de Folk Metal adorariam.



Enfim, mais um concorrente à clássico da banda. A tentativa de voltar ao passado, com um som mais “simples”, focados nos vocais e riffs de guitarra, foi um sucesso e, mesmo que não possamos dizer que é melhor que os álbuns dos finais dos anos 90, não tenho medo de afirmar que é muito superior pelo menos aos quatro últimos álbuns que contabilizam quase 10 anos.

Altamente indicado aos fãs do Grave Digger, apreciadores de um Metal Épico e pesado, quem curte uma boa história folclórica e, como os caras parecem amar a Escócia, este é seu disco. Um dos grandes lançamentos do ano e da discografia do grupo. Esperamos que haja um álbum seguinte (há alguns anos a banda anunciou seu término em 6 anos, o que bate com esta data de 2010) e que consiga, no derradeiro final, superar ainda este trabalho. É, os clãs ainda marcham...

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Grave Digger
Álbum: The Clans Will Rise Again
Ano: 2010
País: Alemanha
Tipo: Power Metal/Epic Metal

Formação

Chris Boltendahl (Vocal)
Jens Becker (Baixo)
Hans-Peter Katzenburg (Teclados)
Axel Ritt (Guitarras)
Stefan Arnold (Bateria)



Tracklist

1. Days Of Revenge
2. Paid In Blood
3. Hammer Of The Scots
4. Highland Farewell
5. The Clans Will Rise Again
6. Rebels
7. Valley Of Tears
8. Execution
9. Whom The Gods Love Die Young
10. Spider
11. The Piper Mcleod
12. Coming Home
13. When Rain Turns To Blood

Confira Video Clipe Oficial da banda

Highland Farewell