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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Epitaph: A Nova Onda do Heavy Metal Brasileiro

Banda gaúcha possui um dos disco que pode ser considerado um clássico

Como é difícil encontrar bandas de Heavy Metal que realmente faça um trabalho que remeta os anos dourados, aí esta uma banda que não decepciona os amantes do Heavy Metal Clássico. Com uma pegada muito interessante Epitaph nos traz seu trabalho “Getting Down To Business” (2009).

A primeira impressão que a banda nos passa é suas influências musicais, deixando muito nítido suas pegadas bem Judas Priest e em “Night Rider” a música já começa com um motor de moto borbulhando em nossos ouvidos, um riff muito bom, e o que é muito interessante, tem um pegada própria, mesmo soando clássico não se associa a banda nenhuma. 

“Witing Your Death” mostra muita rapidez e ao mesmo tempo peso, trazido pelo mestre César “Five” em uma bateria sensacional, completamente preenchida pela sua cozinha de pratos inspirada.

Grupo surgiu em 2000, na capital gaúcha Porto Alegre

O álbum ganha certa calma com muita cadência e peso em “Emergency Room”. Que voz sensacional! Os riff são mais agudos, mas o peso se dá mais por conta de um baixo muito grave, o baixista Alexandre sabe muito bem o que está fazendo com as quatro cordas, já nas seis o papo não muda, essa música nos traz um dos melhores solos que eu  ouvi, com muita melodia desempenhados por Marlon Steindorf e Marcelo Fernandez, é uma ótima pedida, o mesmo acontece em “Red, White and Blue”, cadência e muito peso.

A pegada extraordinária da banda volta em “Happy End” com certeza pra mim a melhor música do álbum, muito potente, letra pegajosa, guitarras e bateria incansáveis, tenho que repetir, que vocal extraordinário, Joe F. Louder nos traz o que há de melhor e escondido dentro de suas cordas vocais, uma música excepcional o refrão ficou em minha cabeça por semanas realmente pegajosa, super-recomendo esse som.

Em “Metal Wings” a banda faz uma balada totalmente metalizada, com riffs simplesmente jogados em cima da levada que a bateria proporciona e a leveza trazida por Joe nos vocais é muito bem misturada e seu resultado é extraordinário.

Com “Wrong Choice” a banda volta ao Heavy Metal mais rápido, também com uma cozinha de riffs que não deixam a desejar, mas o mais interessante é o baixo mais grave que proporciona um peso incrível, musica que merece ser ouvida.

O mais impressionante é a mudança que essa banda faz no meio das musicas e que passa despercebido se não for prestado a atenção, em “Death Bell” a banda mostra isso, consegue fazer essa mescla de ritmos sem sair de sua linha, essa música conta com participação especial de Gustavo Demarchi (Apocalypse).

Este poderoso álbum fecha da mais poderosa maneira possível, com “The Creature” e “Remote Control” eles trazem grande maestria no se fala em Heavy Metal tradicional.

A única coisa que posso afirmar, é que se essa banda continuar nos passos largos que vem andando, logo não estaremos falando apenas do CD da banda, pois eles tem tudo pra atingir um patamar maior, esse CD é muito recomendado a quem ama Heavy Metal feito com o coração, pois a tempos não ouvia um CD de Heavy Metal tradicional tão bom quanto este.

Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Epitaph
Álbum: Getting Down To Business
Ano: 2009
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal

Integrantes:
Joe F. Louder (Vocal)
Marlon Steindorf (Guitarra)
Alexandre Prokopiuk (Baixo)
Marcelo Fernandez (Guitarra)
César “Five” (Bateria)



Tracklist
1 – Night Rider
2 – Wating Your Death
3 – Emergy Room
4 – Red White and Blue
6 – Metal Wings
7 – Wrong Choice
8 – Death Bell
9 – The Creature
10 – Remote Control

Assista ao vídeo clipe de "Happy End"


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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Velho: Abrindo os Portais da Loucura!


Esqueça tudo que você tinha em mente quando pensava em Black Metal, pois de Duque de Caxias/RJ vem uma banda que tem ganhado muitos créditos no underground. Com nome Velho e formada em 2008 dá jus ao nome, pois a primeira impressão que o som do grupo te passa é que realmente soa “velho”. No mais novo lançamento “Senhor de tudo/Vida longa ao Primitivo” (2013) a banda nos leva de volta aos anos 80, lembrando aquela explosão de raiva que Venom e outros grupos do gêneros causaram na época.

O álbum, que é dividido em duas partes, uma gravada em 2012 produzido por Rafael Lopes e a outra parte gravada em 2009 produzido por Luiz Henrique Queiroz, trazem temáticas arrepiantes com letras que te levam para um outro patamar, falando de mortos-vivos, misantropia, histórias macabras cantadas em português, todas escritas pelo guitarrista Thiago Caronte exceto a musica “Coma Induzido” escrita por Valéria Teneba, guitarrista na primeira fase da banda onde foi gravado "Vida longa ao Primitivo".


Lado A: “O Senhor de Tudo!” (Gravado durante o segundo semestre de 2012)

O CD já começa com riffs impressionantes, na música “Uma trilha sem pegadas” mostra realmente o que eu já tinha citado sobre as letras, uma história macabra que envolve mortos-vivos, sacrifícios e toda a crueza do som que faz essa música digna de abrir um disco. A rapidez entra em ação na segunda faixa intitulada “O poder é real”, o interessante que ela é rápida, os pratos do baterista Thiago Splatter não param quietos em nenhum instante, e mesmo com a gravação soando “velha” a letra é inteiramente audível, realmente é uma composição espetacular pra quem aprecia velocidade.

Bom, “Perto dos portais da loucura” é um petardo, uma das melhores que já ouvi nos últimos tempos, mostra toda a influência Punk que a banda tem, os riffs são geniais, a condução é muito levada a sério na bateria, colocada nos momentos exatos, sem exagero, sua letra é de longe a menor e melhor que já vi, na hora do refrão eles compuseram um riff que fica na sua cabeça, só existe uma palavra para descrever: GENIAL!

Aquele estilo “gélido” das bandas europeias de Black Metal do fim dos anos 80 inicio dos 90 é encaixado com muita sabedoria na faixa “Senhor de Tudo”, é uma composição não muito longa, mas bem executada tem uma consistência forte, sem quebradas chatas.


Lado B: “Vida longa ao Primitivo” (Gravado em outubro de 2009)

Nessa segunda parte do álbum, o som é diferente do primeiro, ainda soando aquele lance bem misantropo, mas de uma forma variada, na faixa “O Único Caminho” a banda conseguiu mesclar aquela rapidez com partes mais lentas, sua letra de total desprezo com a humanidade conseguiu começar esse “Lado B” do CD muito bem.

As letras de insanidade são postas com bastante força nessa segunda parte, isso se nota em “Newton misantropo”, que fala de um homem louco, insano a ponto de se suicidar, “-mas é um amigo meu” diz Thiago Caronte, guitarrista e vocalista do Velho. A música é bem rápida com viradas sensacionais na bateria e destacando o baixo que é bem audível nessa faixa.

“A Mesma Velha História” é uma bela mostra do que eu acho sobre bandas que fogem dos clichês típicos do gênero, quem ouve esse som sabe que ela é extrema, mas extrema de uma forma muito diferente, é um extremo “anos 80”, não tem como ouvir esses riffs sem passar um momento “retro” em sua mente.


“Mais um ano esfria” é uma das mais interessantes da segunda parte do álbum é de uma agressividade “monstra” no vocal, cantada com muita raiva, os pedais duplos não param, é realmente sensacional, tem uma levada bem suave na guitarra, mas a mistura colocada deixa ela muito forte e agressiva.

“Coma induzido” é a única composição que não é escrita pelo guitarrista Thiago Caronte, e sim pela guitarrista Valéria Tenebra que fez parte da primeira formação da banda, essa música começa com um ritmo bem cadenciado, com bastante quebras de ritmos, oras é cadenciado, oras extrema e isso a deixou muito interessante, sem ficar maçante e enjoada.

Para quem pensa que terminou é só deixar o CD rolando que logo começa uma “faixa escondida”, um baita cover da conceituada banda de Black Metal Norueguesa Darkthrone, a música é muito conhecida dentro dos fãs do estilo, em grande classe o Velho fecha o CD com “Under a Funeral Moon”.


Para quem não conhecia agora não tem desculpas para não ouvir, sua sonoridade pode não agradar todo mundo, mas o mundo do underground agradece por mais esse petardo.


Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Velho
Álbum: Senhor de Tudo/Vida Longa ao Primitivo
Ano: 2013/2009 Respectivamente
País: Brasil
Tipo: Black Metal
Selo: Cianeto


Formação do “Senhor de Tudo” e atual:
Thiago Splatter (Bateria)
Rafael Lopes (Baixo/Vocal)
Thiago Caronte (Guitarra/Vocal)

Formação de “Vida longa ao Primitivo”:
Thiago Splatter (Bateria)
Valéria Tenebra (Guitarra)
Thiago Caronte (Guitarra/Vocal)
Raphael Fonseca (Chaos) (Baixo)

Tracklist
01 Uma trilha sem Pegadas
02 O poder é Real
03 Perto dos Portais da Loucura
04 Senhor de Tudo
05 O Único Caminho
06 Newton Misantropo
07 A mesma Velha História
08 Mais um Ano Esfria
09 Coma Induzido
(Bônus Track – Under a Funeral Moon/Darkthrone - cover)

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Ouça "Vida longa ao Primitivo" aqui. 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

W.A.S.P.: "Babylon" - Polêmica e Religião Lado a Lado



Já se passaram quatro anos do último lançamento dos americanos do W.A.S.P., o polêmico "Babylon" (2009), que aborda o Livro das Revelações e a Bíblia, justamente na época em que seu membro fundador Blackie Lawless expôs ao público suas convicções religiosas.

Polêmicas a parte (diga-se de passagem, sempre foi algo que acompanhou a carreira da banda), "Babylon" está longe de ser um álbum ruim, apesar de soar em muitos momentos como clássicos do nível de "Last Command" (1985) e "The Crimson Idol" (1992), é um álbum relevante e empolgante, que soaria melhor se não tivesse dois covers no repertório principal, "Burn" do  Deep Purple e "Promised Land" do Chuck Berry.

Com uma qualidade sonora cristalina e limpa, "Babylon" apresenta excelentes momentos, como na abertura com "Crazy", que mostra os acordes característicos do grupo, além do vozeirão de Lawless, que sempre mantem o alto nível do trabalho.

O polêmico líder e fundador Blackie Lawless  

"Babylon's Burning" (primeiro clipe do álbum) e "Seas Of Fire" mantem a pegada, com riffs empolgantes e refrões marcantes, que fazem você sair cantando na primeira audição. E como estamos falando de W.A.S.P., não poderia faltar suas famosas baladas, e "Into The Fire" e "Godless Run" fazem um excelente trabalho, com Lawless despejando emoção em ambas, roubando a cena literalmente.

Um bom álbum, ainda longe da grandeza do nome W.A.S.P., mas que com certeza agradou em cheio aos fãs. Agora é aguardar por um novo lançamento e torcer para que a banda volte em alto nível com seu Hard Metal.



Texto e edição: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: W.A.S.P.
Álbum: Babylon
Ano: 2009 
País: EUA
Tipo: Hard Metal

Formação:
Blackie Lawless (vocal/guitarra)
Doug Blair (guitarra)
Mike Duda (baixo)
Mike Dupke (bateria)




Tracklist
01 Crazy
02 Live To Die Another Day
03 Babylon's Burning
04 Burn (Deep Purple)
05 Into The Fire
06 Thunder Red
07 Seas Of Fire
08 Godless Run
09 Promised Land (Chuck Berry)

Acesse e conheça mais a banda:


Assista ao vídeo clipe de "Babylon's Burning"


domingo, 5 de fevereiro de 2012

[maua]: Sergipanos em Chamas

Representantes de uma grande cena nordestina


Realmente a cena Metal nordestina vem em um crescimento estrondoso onde temos muitas bandas com extrema capacidade e qualidade musical e não seria diferente com os sergipanos da [maua] que lançaram no ano de 2009 o EP “Conscience” no qual executam um Thrash/Death Metal de muita qualidade com influências de Arch Enemy e Pantera esbanjando não só agressividade, mas sim muito virtuosismo e melodias nas suas cinco composições.

Com essas características temos um lançamento consistente aliado a uma boa produção sonora deixando o som da banda cru, mas muito cristalino, dando um “Q” a mais na sonoridade que apresenta também belas pitadas de modernidade como na faixa “Bitch”, que abre os trabalhos, mostrando a agressividade de seu som, mas com toques de modernidade em seus andamentos e sem contar os solos altamente virtuosos comandado pela dupla André Cabral e Mahavir Feitosa.


Outro ponto de destaque são as faixas “Probably The End” que mostra o poder dos riffs e a força vocal de Érico Groman que alterna muito bem entre screams e guturais, deixando um belo contraste na agressividade da banda que investe em solos melodiosos e “Relief” que fecha o EP de forma soberba ,mostrando toda qualidade da banda com seus riffs e solos mais do que inspirados, vocais alucinantes e uma cozinha esmagadora que libera muita fúria, mas aliado aos momentos calmos de quebras de tempo.

Mais uma grande banda surge em nosso underground nacional, não inovando, mas também não fazendo apenas o “mais do mesmo”, mostrando seu diferencial de querer se manter vivo na cena.

Fiquem ligados, pois o Road To Metal estará sorteando em breve o EP “Conscience” desta excelente banda.

Texto: Renato Sanson
Revisão/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: [maua]
Álbum: Conscience
Ano: 2009
País: Brasil
Tipo: Thrash/Death Metal
Gravadora: Independente

Formação
Groman (Vocal)
Cabral (Guitarra)
Maha (Guitarra)
Jess (Baixo)
Thomas (Bateria)



Tracklist
01 Bitch
02 Probably The End
03 The Awake In The Beginning Of The End
04 Nothing Is Like The Same
05 Relief

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Hammer 67 Mostrando a Qualidade do Metal Industrial

Contrastando com a cena mais tradicional, Hammer 67 tem se destacado no Rio Grande do Sul


Mais uma grata surpresa do nosso underground gaúcho, estou falando da banda de Metal Industrial Hammer 67 natural de Caxias do Sul e fundada pelo guitarrista Paulo Schroeber (Almah e Astafix) que lançaram no ano de 2009 seu primeiro full lenght “Mental Illness”.

Confesso que não sou um grande fã de Metal Industrial, mas o que me chamou atenção nesta banda são as qualidades das composições que, apesar de toda a parte experimental, tem como base muito peso e criatividade aliado a um vocal “panteristico” que lembra em muito Phil Anselmo (Pantera, Down) até mesmo nas partes mais calmas.

Hammer 67

Mas não pense que isso é ruim, pois o vocalista Niuton Paganella despeja vociferações incríveis com uma potência absurda e alternando muito bem seu vocal entre o limpo e o rasgado. Ouça em “Reaction” que abre o álbum e “1984” a grande voz de Niuton.

Mas o destaque do álbum fica para Paulo que além de ser o único guitarrista da banda e assinar a excelente produção do disco, mostra todo seu poder de composição e linhas de guitarras muito criativas como em “Time To Burn” (que virou o mais novo vídeo clipe da banda) ou “Blindness”, que Paulo explora muito bem os efeitos em sua guitarra.

A Hammer 67 está de parabéns pelo ótimo álbum de estréia que realmente é muito moderno e cheio de elementos, mas que de forma alguma tira o brilho das composições que te surpreendem a cada faixa e sem falar da parte gráfica que é muito bela. O álbum ainda fecha com uma versão inusitada da musica “Martelinho 67” da banda Aliança Rebelde que ficou realmente muito pesada e agressiva.

Mais uma banda trazendo orgulho para nossa terra, que com certeza tem tudo para estourar e se tornar uma das grandes do Brasil.

Texto: Renato Sanson
Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Hammer 67
Álbum: Mental Illness
Ano: 2009
País: Brasil
Tipo: Metal Industrial
Gravadora: Independente

Formação
Niuton Paganella (Vocal)
Paulo Schroeber (Guitarra)
Marcio Venz (Baixo)
Rodrigo Zorzi (Bateria)



Tracklist
01 Reaction
02 Drawn By The Tides
03 1984
04 Time To Burn
05 Dance Of The Madman
06 Blindness
07 Entombed
08 Fire In The Eyes
09 Going Down
10 I Am A Warrior
11 Take Your Soul Away
12 Martelinho 67 (Bonus Track – Cover Aliança Rebelde)

Assista aos dois vídeos clipes do álbum

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Assessoria e Shows: hammer67@wargodspress.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

Das Reich Mostrando Como Se Deve Fazer

Banda gaúcha destacando-se pelo Heavy Metal bem executado e produzido


Natural de Gramado, Rio Grande do Sul, a Das Reich (que em nada tem haver com o nazismo, a banda deixa isto bem claro no encarte do EP), lançou no ano de 2009 mais um EP, desta vez o excelente "Sounds From the End of the World" que contém cinco faixas do mais puro Heavy Metal tradicional.

O guitarrista Carlos
Com grande competência a banda passeia por outros estilos adequando ao seu som influências que vão do Power Metal ao Thrash sem medo de arriscar. Confira a espetacular "Orpheu´s Dream” que abre o play com riffs violentissimos e com vociferações de Fabricio Dillenburg de causar inveja com uma precisão e agressividade anormal.

Temos em "The Path of Gods" um Power Metal clássico com riffs rápidos melodias vocais aliados a solos de guitarra perfeitos, já em "Seeds of Rage” temos a composição mais agressiva do EP remetendo muito ao Thrash Metal, principalmente nos riffs.

"Sedna Screams" retorna ao metalzão tradicional cru com riffs muito bem feitos e com grande presença da cozinha comandada por Deco (baixo) e Charles (bateria).

E para fechar este grande trabalho "The Blind Shepherd and His Deaf Sheeps" com todos os elemntos e influências da banda, riffs rápidos e melodiosos, vocal inspirado e ao mesmo tempo agressivo e uma cozinha que derruba tudo pela frente, mostrando o poder do seu Heavy Metal feito com qualidade e paixão.
À frente, Dillenburg nos vocais    

Apesar de ser um EP temos uma bela produção, tanto grafica como sonora, todos os instrumentos audiveis com grande qualidade e profissionalismo, além da bela parte grafica que contém todas as informações necessárias da banda gaúcha.

Você headbanger que procura por Heavy Metal em sua melhor forma, transbordando sinceridade e qualidade, está ai a banda Das Reich para marcar de vez seu nome no underground nacional.

Texto: Renato Sanson
Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Das Reich
Álbum: Sounds From the End of the World
Ano: 2009
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal Tradicional
Gravadora: Independente

Formação
F.G. Dillenburg (Vocal)
Carlos (Guitarra)
Deleon (Guitarra)
Deco (Baixo)
Charles (Bateria)



Tracklist
01. Orpheu´s Dream
02. The Path of Gods
03. Seeds of Rage
04. Sedna Screams
05. The Blind Shepherd and his Deaf Sheeps 

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sábado, 19 de novembro de 2011

Clássicos: Wolf - “Ravenous” - Hail!!!!! Heavy Metal

5º disco da banda sueca pode ser considerado um clássico do Heavy Metal tradicional


Formada na Suécia em 1995, o Wolf na real poderia ser encarada como a banda do Guitarrista vocalista Niklas Stalvind, já que ele é o único membro presente em todos os álbuns que contabilizam até agora 6 lançamentos completos, além de alguns singles e EPs.

Mas vamos nos focar no quinto álbum, o fenomenal “Ravenous” (2009) porque, na minha opinião de fã, esse álbum foi um divisor de águas, pois ele consegue fazer um mix de Heavy Metal clássico, com pegadas mais progressivas e até mesmo Thrash, mas sem se tornar “modernosos” ou com teclados roubando a cena, lembrando o primórdios da cena do Heavy Metal alemão e, para quem é iniciado no trabalho dos caras, seria como ver uma continuação ainda mais técnica do álbum “Evil Star” (2004).


Wolf cresce a cada lançamento

Quando foi lançado “Ravenous”, a banda passava por mudança na formação com duas estreias, a do baterista Richard Holmgren e do baixista Anders Modd (ex-Tad Morose), que teve a missão de substituir o membro original Mikael Goding. Mas basta a primeira faixa “Speed On” para você ter certeza que nada mudou, ou melhor dizendo mudou para melhor, pois a produção foi feita pelo mago Roy Z (que meio que queimou o filme fazendo o novo do “Massacration”) e deixou a sonoridade do jeito que todo headbanger gosta: guitarras gordas, cortesia de Johannes Axeman ao lado do lider Niklas, cozinha quebrando tudo e vocais bem agudos, nada de truques de produção ou guitarras em vários canais, isso aqui é Heavy Metal, pô!

E ao longo do álbum tome paulada com “Curse You Salem”(Maiden puro), “Mr. Twisted”(Helloween das antigas) e “Love At First Bite”, além da faixa titulo que traz a presença Hank Shermann (ex-Mercyful Fate), apadrinhando os caras. Na boa, se você ouvir esse álbum e não bater cabeça, é porque você tá morto e não te avisaram.

Pode parecer exagero chamar um álbum com apenas 2 anos de “idade” clássico, ainda mais que originalidade não é o ponto forte aqui, mas em tempos em que os medalhões estão anunciando suas aposentadorias, fica a dúvida sobre quem irá manter a chama do Metal viva, porém, enquanto houver bandas como o Wolf, o Heavy metal estará vivo e quebrando muitos pescoços.

Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Wolf

Álbum: Ravenous

Ano: 2009

País: Suécia

Tipo: Heavy Metal

Gravadora: Century Media


Formação

Niklas Stalvind (Vocal e Guitarra)

Johannes "Axeman" Losbäck (Guitarra e Vocal de Apoio)

Anders Modd (Baixo)

Richard Holmgren (Bateria)


Tracklist

01. Speed On
02. Curse You Salem
03. Voodoo
04. Hail Caesar
05. Ravenous
06. Mr Twisted
07. Love At First Bite
08. Secrets We Keep
09. Whisky Psycho Hellions
10. Hiding In Shadows
11. Blood Angel


Acesse e conheça mais sobre a banda

Site Oficial

Assista o video oficial de Speed On E Voodo

sábado, 8 de outubro de 2011

Agressividade, Técnica e Melodia



Eis mais uma grata surpresa do underground mundial, os paraguaios do Kuazar que lançaram em 2009 seu primeiro álbum “Wrath Of God” em formato independente, sendo lançado somente no seu país de origem, mas como headbanger também vive de sorte, tive a sorte de ter este álbum em mãos e poder falar deste grande trabalho que, além de remeter o glorioso Thrash Metal dos anos 80, temos momentos que parece que Chuck Shuldiner (Death) não se foi, tamanha a semelhança da voz de Jose Gonzalez (guitarra e voz) e não só na voz, mas também na técnica que a banda toda esbanja, com composições complexas e intrincadas.

O álbum já abre com um soco na orelha “Truth Of Reality” que começa com riffs cortantes e uma bateria esmagadora e é só Jose começar a despejar seus berros que lembramos imediatamente de Chuck em seus últimos álbuns com o Death, e ainda temos toda a técnica de Jose Gonzalez com sua guitarra com solos melódicos e técnicos a meio a brutalidade.


“Kuriju” dá continuidade a destruição, mas essa tem um “Q” a mais: o refrão é cantado em guarani (língua nativa dos índios) deixando-a ainda mais destrutiva, pois são de uma fúria incrível, com riffs super pesados e uma cozinha de causar inveja com o baterista Eduardo “ratty” Gonzalez e o baixista Marcelo Saracho dando um show de técnica e criatividade.

Mas não pense que é só peso e agressividade que o kuazar apresenta. Ouça a faixa instrumental “Instrumental (Inner Prison)” apesar de ter um pouco mais de 1 minuto, você vai se deparar com uma bela canção acústica com violões de arrepiar (alguém se lembra dos prelúdios do álbum “Sounds Of Perseverance” do Death?!).

Enfim, um grande trabalho que merece ser conhecido fora de seu país, com qualidade de sobra para agradar até os fãs mais radicais do estilo. Fica ai a dica. Você gosta de um Thrash Metal agressivo, técnico e inspirador como na época mágica da Bay Area? Está ai a resposta: KUAZAR.


Texto: Renato Sanson

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Kuazar

Álbum: Wrath Of God

Ano: 2009

País: Paraguai

Tipo: Thrash Metal

Selo: Independente


Formação

Jose Gonzalez (guitarra & voz)

Eduardo “ratty” Gonzalez (bateria)

Marcelo Saracho (baixo)



Tracklist

01 - Truth Of Reality

02 – Kuriju

03 - My Life Is My Own

04 - Instrumental (Inner Prison)

05 – Alcatraz

06 - Hunter and Prey

07 - Black Soul

08 - The World Is Destroying Itself

09 - Light Of Damnation


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Alcatraz

Hunter and Prey

Kuriju