O Metal tradicional aqui no Brasil vem persistindo desde os seus
prelúdios dos anos 80, com bandas que ainda estão presentes nos palcos e
gravando novos trabalhos. Não será preciso citar nomes, pois com certeza muitos
de vocês que estão lendo essa resenha já devem ter visto este que vos escreves
falando sobre elas em algum texto que escrevi ou num bate papo informal e
deleitado. Antes tarde do que nunca, eis que o primeiro trabalho dos baianos do Inner Call,
lançado pela MS Metal Records, chega às minhas mãos
Aproximando-se da marca de 10 anos de atividade, o quinteto não esconde as influências do Metal tradicional, preservando o ambiente e a textura marcante do estilo dentro proposta sonora do grupo. Mas, além disso, eles conseguem ser sortidos em suas ideias, adicionando agressividade e melodia numa divisão simultânea e fresca, levando-os a ter uma personalidade própria e um jeito único de compor músicas.
Aproximando-se da marca de 10 anos de atividade, o quinteto não esconde as influências do Metal tradicional, preservando o ambiente e a textura marcante do estilo dentro proposta sonora do grupo. Mas, além disso, eles conseguem ser sortidos em suas ideias, adicionando agressividade e melodia numa divisão simultânea e fresca, levando-os a ter uma personalidade própria e um jeito único de compor músicas.
Houve trajetos para
cuidar da parte sonora e deixá-la nos seus devidos conformes, com gravações
realizadas em São Paulo/Salvador e mixagem/masterização em Porto Alegre,
controlado pelo Pablo Nechi, visando um som bem claro e intacto, com cada
timbre dos instrumentos soando de maneira forte e pesada; o trabalho visual sintetiza o que passa nas letras de cada faixa, onde Matheus Silva e o
baterista Luiz Omar fizeram uma obra bem feita e criativa.
Em nenhum momento os
rapazes se encurvam e sabem o que fazem no ‘debut’ disco, acertando a mão
com ótimos momentos que impressionam positivamente, com cada um mostrando
talento e dosando técnica no momento certo, gerando muito bons resultados no final, resultando em grandes canções.
O peso do grupo já
aparece em “The Dark Ages”, possuindo um trabalho rítmico forte, adicionando
backing-vocals femininos no refrão; “Ride From Hell” traz linhas de guitarras meio tempo, cheias de melodias abrangedoras; “Reason” destaca-se pela
técnica e das esmeras melodias, envolto por solos harmoniosos; a longa
“Inner Call”, talvez, a mais tradicional, onde guitarra, baixo e bateria
seguem uma linha bem direta. Traz também um refrão memorável.
Demais destaques
ficam por conta da rápida e intensa “Bad Minds” (tendo certo DNA de Thrash
Metal), assim como a derradeira “I’m Back (This Is Rock N’ Roll)”, evidenciado
mais vitalidade e atitude, como o próprio título alude.
Esperando o mais
recente disco chegar até mim, que deve ainda melhor que o primeiro.
Texto: Gabriel Arruda
Edição/Revisão: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação
Ficha Técnica
Banda: Inner Call
Álbum: Inner Call
Ano: 2015
País: Brasil
Gravadora: Ms Metal Records
Assessoria de Imprensa: Ms Metal Agency
Formação
Fábio Lima (Vocal)
Rafael Pereira
(Guitarra)
Renato Passero
(Guitarra)
Regis Farina (Baixo)
Luiz Omar (Bateria)
Track List:
1. Intro / The Dark Ages
2. Ride from Hell
3. Reasons
4. Inner Call
5. The Payment
6. Living in the War
7. Bad Minds
8. I'm Back (This is Rock'n'Roll)
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Track List:
1. Intro / The Dark Ages
2. Ride from Hell
3. Reasons
4. Inner Call
5. The Payment
6. Living in the War
7. Bad Minds
8. I'm Back (This is Rock'n'Roll)
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