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sábado, 24 de setembro de 2022

Ozzy Osbourne: "Patient Number 9" Traz Foco no Metal Mais Clássico

 


"Patient Number 9" é o 13° álbum de estúdio da carreira solo da lenda Ozzy Osbourne, e se o Mad Man vem passando por momentos delicados quanto a sua saúde, em termos musicais a situação está muito bem, e felizmente, dois anos após "Ordinary Man", que até se pensava que poderia ser o derradeiro trabalho do vocalista, temos um novo disco.

O recém lançado disco traz uma sonoridade mais direcionada ao Heavy Metal clássico, com aquele peso nos riffs e bases que remetem aos caminhos que Ozzy conhece muito bem, de seus trabalhos com o Black Sabbath e de seus primeiros álbuns solos.


Claro, há elementos mais modernos, mas o direcionamento aqui puxa para o Metal tradicional e soa mais coeso que o antecessor, resultado de um entrosamento e entendimento melhor do produtor Andrew Watt, Ozzy e restante do time base.

Esse entrosamento e foco, fez este trabalho ser superior em termos de peso e musicalidade a "Ordinary Man" (2020), e traz vários convidados ilustres e mais condizentes com a identidade musical de Ozzy. Destaco principalmente as parcerias com dois dos guitarristas os quais provavelmente o vocalista mais trabalhou e criou música na sua carreira: Tony Iommi e Zakk Wylde. 



E não seria exagero, muito menos a voz da emoção falando, se afirmarmos que as músicas em que os dois participam estão entre os destaques do álbum, juntamente com o ótima faixa título, que tem outro exímio mestre da guitarra, Jeff Beck, que também está na balada "A Thousand Shades", que tem algo de Beatles, uma das preferências de Ozzy.

E como não ouvir "Degradation Rules", com Iommi na guitarra, e imaginar que a música poderia estar em um novo disco do Sabbath? Riffs pesados de Iommi, clima soturno, e a harmônica tocada por Ozzy. Vários elementos familiares.

Com Zakk, são quatro faixas, onde também identificamos sonoridades familiares, de uma parceria que rendeu muitas grandes músicas. Destaco aqui "Mr. Darkness", que inicia mais lenta e com dedilhados nas estrofes, para depois ganhar peso no refrão. Zakk ataca com melodias e riffs marcantes, seus tradicionais harmônicos e solo bem no seu estilo.

Nas seis cordas ainda temos Eric Clapton em "One of Those Days", que ganha naturalmente traços de blues; Mike McCready (Pearl Jam) em "Immortal". 


Na banda base, Ozzy contou com Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers) e Chris Chaney (Jane's Addiction) na bateria; Robert Trujillo (Metallica) e Duff McKagan (Guns and Roses) no baixo; Josh Home (Queens of the Stone Age) na guitarra, além de Taylor Hawkins (baterista do Foo Fighters, falecido em março deste ano), que tocou bateria em 3 faixas.

É senhores e senhoras, um disco com convidados e sonoridade de peso. E como ele canta na faixa "Immortal" : "I'll never die because I'm Immortal", certamente, Ozzy é imortal, uma lenda que permanecerá para sempre no legado que construiu, mesmo quando não estiver mais neste plano um dia.

Texto: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Banda: Ozzy Osbourne
Álbum: "Patient Number 9" 2022
Estilo: Heavy Metal
Selo: Epic


Tracklist
01. Patient Number 9 (feat. Jeff Beck)
02. Immortal (feat. Mike McCready)
03. Parasite (feat. Zakk Wylde)
04. Mr. Darkness (feat. Zakk Wylde)
05. One of Those Days (feat. Eric Clapton)
06. A Thousand Shades (feat. Jeff Beck)
07. No Escape From Now (feat. Tony Iommi)
08. Nothing Feels Right (feat. Zakk Wylde)
09. Evil Shuffle (feat. Zakk Wylde)
10. Degradation Rules (feat. Tony Iommi)
11. Dead and Gone
12. God Only Knows
13. Darkside Blues






terça-feira, 17 de abril de 2018

Appice: Irmandade de Peso



O projeto Appice é a junção dos dois irmãos e influentes bateristas, Carmine e Vinny Appice. Carmine, o mais velho e experiente, é uma referência no instrumento, criando muitas técnicas e possuindo um estilo bem marcante, tendo no currículo bandas e artistas como Cactus, Rod Stuart, Vanilla Fudge, King Kobra, além de projetos como Beck, Bogert & Appice. Vinny, não menos importante, com sua pegada e técnica, tem em sua história grupos como Black Sabbath, Dio e Heaven and Hell, o que bastaria para ter um lugar de destaque no hall da fama do Rock pesado.

O álbum “Sinister” não traz surpresas em termos sonoros, felizmente! Pois o que ouvimos é Classic Rock, Hard e Heavy Metal clássico de qualidade, na veia de Whistesnake, Dio, Blue Murder e outros. As novidades ficam mesmo por conta dos irmãos se dividindo entre as músicas e também em algumas tocando juntos, sendo que podemos ouvir cada um deles em um canal diferente. Dessa forma fica muito legal perceber o estilo de cada um deles, que embora praticamente sigam a mesma escola, possuem suas personalidades, com Carmine mais clássico, rápido e técnico, e Vinny com mais pegada e muito groove, embora também muito técnico.

Carmine e Vinny
Outro atrativo são os convidados que aparecem durante as 13 faixas do álbum, como Craig Goldy, Joel Hoekstra, Paul Shortino, Tony Franklin, Erick Norlander e Phil Soussan. A cada faixa temos então sempre um time de músicos de categoria, e todos esses pontos culminam em um álbum de Hard/Heavy muito bom, e ainda com algumas faixas que se sobressaem. A capa também ficou muito legal, com um lado de cada face dos irmãos costurada, no melhor estilo “Frankenstein”.

A faixa título abre o álbum com muito peso e pegada, e, principalmente, quebradeira "baterística". Carregada de energia, alternando trechos cadenciados e rápidos. Para falar já sobre as faixas de destaque,  a segunda faixa, “Monsters and Heroes” merece ser citada, pela bela homenagem a Ronnie James Dio, amigo pessoal dos irmãos. Um Hard/Heavy com groove e com um grande refrão. E claro, uma letra repleta de citações. Destaque para os vocais de Paul Shortino e o vídeo bem legal, em que os irmãos ficam fazendo alguns malabarismos, como trocar baquetas um com o outro.

Sobra groove na cadenciada "Killing Floor", e aqui os irmãos contam com Craig Goldy na guistarra e Chas West nos vocais. Nestas 3 primeiras os brothers se dividem na bateria, e podemos ouvir Vinny  canal esquerdo e Carmine no direito; em "Danger", Vinny assume a batera, destacando os vocais de Jim Crean, neste Heavy clássico, numa linha bem Dio.


Em "Drum Wars", faixa praticamente instrumental, destaca o  "duelo" dos irmãos, onde podemos ouvir mais claramente cada um mostrando suas habilidades, com Carmine podendo ser ouvido no canal direito e Vinny no esquerdo; Carmine assume as baquetas solo em "Riot", que relembra os tempos de Blue Murder, nesta faixa composta por John Sykes e que abriu o álbum homônimo do grupo de Carmine e Sykes. Os vocais aqui ficaram a cargo de Robin McAuley. 

"Suddenly" é bluesy e cheia de groove, numa linha bem Whitesnake clássico, com Shortino lembrando bastante o estilo de Coverdale. Aqui Vinny inicia e Carmine assume depois, para em seguida se alternarem na bateria; O Heavy/Hard de "In the Night" tem uma pegada contagiante, com refrão pegajoso, e traz Ron Bumblefoot esmerilhando a guitarra. A bateria aqui ficou por conta do irmão mais velho; Em "Future Past" Vinny assume a bateria, em uma faixa cadenciada, pesada, com teclados ao fundo, que segue uma linha bem Dio. Craig Goldy marca presença nas guitarras e algumas linhas de baixo.


"You Got Me Running" Carmine, além da bateria, assume os vocais, mostrando bastante competência. Classic Rock com suingue; "Brother in Drums" soa bem setentista, destacando a voz rouca de John Carridi; em "War Cry" a classe de Joel Hoekstra se faz presente, neste Hard 70's composto em parceria com os irmãos Appice e Paul Shortino. Os irmãos novamente se alternam, e temos vários momentos com muito groove; fechando o álbum, "Sabbath Mash", que como o nome dá pistas, é uma homenagem a um dos pais do Rock pesado, onde Vinny e banda, tendo Jim Crean nos vocais, apresenta um mash up com clássicos do Sabbath.

Um álbum onde além de mostrarem sua técnica e estilo, os irmãos Appice proporcionam excelentes momentos de prazer aos ouvidos, com "Sinister" trazendo Hard/Heavy e Classic Rock bem feito, contando com um time de grandes músicos convidados, nos dando momentos bem interessantes semeados entres as 13 faixas. Parece ter sido feito em um clima de descontração, o que traz uma atmosfera muito boa.

Texto: Carlos Garcia



Tracklist
1. Sinister
2. Monsters And Heroes
3. Killing Floor
4. Danger
5. Drum Wars
6. Riot
7. Suddenly
8. In The Night
9. Future Past
10. You Got Me Running
11. Bros In Drums
12. War Cry
13. Sabbath  Mash      

Canais Oficiais:
Carmine Appice
Vinny Appice


     

sábado, 10 de dezembro de 2016

Cobertura de Show - Black Sabbath: O adeus dos mestres (28/11/16 - Porto Alegre - FIERGS)


Então no dia 28/11 Porto Alegre recebia o primeiro show da tour brasileira “The End” dos pais do Heavy Metal, o Black Sabbath. A expectativa era grande, mesmo tendo se passado apenas três anos de sua última vinda a capital gaúcha, até porque aquela seria a última chance de ver os mestres.

O local escolhido para o show, foi novamente a contestada FIERGS, mais precisamente o seu estacionamento como em 2013, mas deixaremos esses detalhes dentre outros pontos mais para o final.

Ao chegar no local boa parte do público já estava dentro do estacionamento que teve uma entrada tranquila e organizada, tanto na pista premium como na pista comum, a estrutura montada era magnifica, assim como a boa localização de banheiros e lanchonetes dentro do recinto. A parte destinada para pessoas com deficiência não era num ponto ruim, mas ficou de certa forma meio deslocada, sendo à direita do palco, não tendo uma ótima visibilidade como em 2013.

Uma grande expectativa que carregava comigo era sobre o show de abertura dos gaúchos do Krisiun, pois era a maior e melhor banda de Death Metal da atualidade fazendo história novamente, e passando um pouco das 19h30min os monstros Alex, Moyses e Max adentram o palco para uma verdadeira aula de Metal Extremo, com um som muito bem equalizado e sem falhas o Krisiun literalmente quebrou tudo, tendo o belo entardecer de Porto Alegre ao fundo.

Por se tratar de uma banda de Death Metal e tendo ali cerca de 30 mil pessoas, a grande maioria não os conhecia, mas muitos ficaram impressionados com o som veloz e pesado dos gaúchos e outros nem tanto, o que se pode notar uma certa divisão de opiniões, mas mesmo assim o Krisiun agitou a galera e cumpriu com sombras está abertura histórica em sua terra natal.

Se em 2013 o Megadeth foi a banda que acompanhou o Black Sabbath em sua tour, desta vez os escolhidos foram os americanos do Rival Sons, que confesso, a banda não me agrada, mas vinha carregada de bastante expectativa por boa parte do público.

E isso se provou assim que entraram em cena, com seu som bem calcado na escola Led Zeppelin, mas mostrando competência e energia, fazendo a felicidade de quem estava ali para vê-los também.

Eis então o grande momento, após a rápida desmontagem do belo palco do Rival Sons tudo estava preparado para receber as lendas Iommi, Butler e Ozzy e por volta das 23h a intro ecoava nos PA’s da FIERGS e uma bela introdução computadorizada surge nos telões (e dessa vez os telões laterais funcionaram, o que foi muito bom, já que em 2013 os mesmos não foram ligados), e em seguida e de forma bem despojada a banda surge para delírio dos presentes e logo de cara abrem o espetáculo com a antológica “Black Sabbath”, fazendo a alegria de todos.

A produção de palco era fantástica, assim como a bela bateria de Tommy Clufetos, que encarnou o espirito de Bill Ward nesses últimos anos que vem tocando com o Black Sabbath, tocando as composições de forma fiel, e sentando o braço sem dó em seu kit monstruoso.

 Tanto o som como a iluminação beiraram a perfeição e as imagens que se intercalavam nos telões eram muito bem sacadas, assim como a imagem em alta definição do show que facilitava a visão para os que estavam mais atrás.

A sequência com “Fair Wear Boots” e a inesperada “After Forever” foi de derramar lagrimas, assim como o ótimo entrosamento da banda, claro que Ozzy está cada vez mais debilitado e com sua voz bem enfraquecida, mas mesmo assim deu conta do recado e mesmo com um deslize aqui e ali mandou muito bem, sem contar que o Madman é um verdadeiro show-man tendo a plateia na mão a todo instante.

E clássicos foi o que não faltaram, como “Into the Void”, “Snowblind” ou ”War Pigs”, porém nas não tão clássicas assim para o grande público como as fantásticas “Behind the Wall of Sleep” e “Dirty Woman” era notável uma certa amornada nos ânimos onde só os que realmente “conheciam” cantavam e se emocionavam, pois, verdade seja dita, impossível não se emocionar com Tony Iommi fazendo o solo de “Dirty Woman”, épico no mínimo!

E falando no mestre dos riffs, dispensa qualquer comentário, sorridente do começo ao fim e despejando seus riffs monstruosos e seu solos marcantes, com um peso absurdo, mostrando todo o poder de sua superação mesmo enfrentando sua luta pessoal contra o Câncer, um verdadeiro Iron Man.

Em termos individuais é impossível não se impressionar com Geezer Butler, seu baixo estala como trovão e suas linhas deslizam ao meio da técnica apurada e do puro feeling, tocando como um garoto.

Para quem acompanhava os shows antes da tour no Brasil já sabíamos que o setlist da mesma era mais enxuto, mas quem se importa, em um show onde temos “N.I.B.” e logo em seguida “Rat Salad” onde imagens do Black Sabbath nos 70 surgiram, o que foi muito bacana, assim como o solo de bateria de Clufetos, que achei um pouco demasiado, mas que na verdade era um tempinho a mais para os velhinhos descansarem e voltarem para encerrar a noite, que ainda teve “Iron Man”, “Children of the Grave” (com Ozzy se perdendo no tempo no início, mas voltando e concertando) e “Paranoid”.

Vale ressaltar o momento em que Ozzy fez a apresentação da banda, e ao falar o nome de Iommi a comoção tomou conta de Porto Alegre, em uma saudação calorosa e ensurdecedora, simplesmente de arrepiar, assim como o final do show onde mais uma animação computadorizada invadiu os telões criando a imagem do “The End” enquanto a banda estava abraçada e se despedindo do público, que fez um grande show e que encerra um ciclo sem tamanhos para o som pesado, em um legado irreparável.

Questões adicionais:

Como mencionado anteriormente sobre a escolha da FIERGS para o show, não podemos deixar de falar sobre pontos já citados anteriormente em 2013, desde a má localização da mesma, que dificultou o acesso de todos, e também a saída tumultuada ao final do show, que infelizmente se torna uma péssima escolha para shows desse porte.

Outro ponto que chamou a atenção negativamente foi o preço abusivo das águas, cervejas e lanches, sendo de fato um desrespeito muito grande, pois se tratando de um show dessa magnitude muitos estavam na fila a dias, e você ter que pagar 10 reais em uma mísera garrafa de água é muita falta de respeito com o consumidor, que está ali já pagando um preço exorbitante no ingresso.

E fechando e explicando aos nossos leitores, infelizmente os veículos de imprensa não tiveram a aprovação da produtora para fotógrafos, sendo que fomos orientados pela mesma a não levar nenhum tipo de máquina fotográfica, pois estava proibido tirar fotos ou fazer filmagens.

Mas o que pergunto é: como proibir algo desse tipo no mundo atual em que vivemos onde um simples celular já é melhor que muita máquina fotográfica? Ok, respeitei tal decisão, mas vi muitas pessoas lá dentro tirando fotos com maquinas semiprofissionais, mas se era proibido acredito que isso não poderia acontecer né?


Devido a isso, infelizmente nossa resenha não terá imagens, mas no mais agradecemos a parceria e o credenciamento.


Cobertura por: Renato Sanson


Setlist:
Black Sabbath
Fairies Wear Boots
After Forever
Into the Void
Snowblind
War Pigs
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
Rat Salad (e solo de bateria)
Iron Man
Dirty Women
Children of the Grave

Bis:
Paranoid 

quarta-feira, 12 de março de 2014

WAMI (White Appice Mendonza Iggy): Mais um Supergrupo na Área?

Novo Supergrupo na área? Doogie, Iggy, Appice e Marco
O baterista Vinny Appice confirmou sua saída do Kill Devil Hill,  que já efetivou Johnny Kelly (Type O Negative, Danzig, Pale Horse Named Death), sendo o motivo principal, segundo ele, para concentrar-se em seus outros projetos, e um desses projetos é o WAMI, cujo nome é formado pelas iniciais dos integrantes.


O grupo é formado por Vinny (bateria), Doogie White (vocais), Marco Mendonza (baixo) e o jovem guitarrista polonês Iggy Gwadera.

O jovem guitarrista Iggy impressionou Marco Mendonza durante a passagem do Thin Lizzy na Polônia, em 2012, que ficou ainda mais surpreso quando descobriu que o excelente instrumentista tinha somente 16 anos. 


Vinny descreve o som da banda como sendo "Heavy Rock de alta qualidade, melódico e muito bem tocado". Destaca ainda que o som é pesado, mas não "dark" como o Sabbath, por exemplo.

O debut, batizado "Kill the King", será lançado em maio pela Metal Mind, e o tracklist e uma das faixas (Wild Woman) você confere logo abaixo.

Pela amostra que ouvi em "Wild Woman", e pela formação, com exceção do jovem Iggy, de músicos conhecidos e com um mesmo know-how, espero um som mais clássico, mais a cara do Appice.


Texto/Edição: Carlos Garcia



Tracklist:
01. The Rider
02. Young Blood
03. One More For Rock’n'roll
04. Guardian Of Your Heart
05. Transition
06. The Resistance
07. Exodus (The Red Sea Crossing)
08. Heart Of Steel
09. Wild Woman (You Oughta Know)
10. Get Out Of My Way
11. I Don’t Wanna Lose You




sábado, 25 de janeiro de 2014

Melhores de 2013: Você Votou e Escolheu o Melhor Disco do Ano!



Final de ano sempre pipocam nos sites, revistas e afins, as famigeradas listas dos melhores do ano pelos redatores Brasil (e mundo) afora (e a cada ano as listas ficam maiores, tantas são as categorias).

Neste ano de 2013, pensamos em não ir por esse caminho e sim deixar que vocês, amigos internautas, escolhessem os melhores discos. Porém, ao invés de colocar uma lista imensa ou abrir apenas para quem quisesse enviar email, selecionamos, 10 sugestões de discos internacionais e 10 nacionais, lançados em 2013 e que, de alguma forma, nos cativou, a maioria inclusive com matérias aqui no site. Além disso, deixamos espaço para que você pudesse escolher algum trabalho que não foi contemplado na lista prévia.

Foram poucos dias de votação (a coisa não pode se estender, temos que olhar para o presente e o futuro também!), mas um número incrível de votos. Somando os fotos na enquete do site, mais os e-mails que recebemos, foram cerca de mil pessoas que deram sua opinião sobre o melhor disco de 2013. E, sem delongas, eis os resultados.

Melhor Álbum Nacional de 2013

“The End of Time” (Hevilan) – 270 (36% do total de votos)

Leia resenha do álbum clicando aqui.


2º Colocado
“Silent Revenge” (Hibria) - 145 (19% do total de votos)

Leia resenha clicando aqui.


3º Colocado
“Honor” (Panzer) - 97 (13% do total de votos)




Melhor Álbum Internacional de 2013

“13” (Black Sabbath) - 69 (56% do total de votos)

Leia resenha aqui.


2º Colocado
“Dream Theater” (Dream Theater)  -   16 (13% do total de votos)



3º Colocado
“Aftershock” (Motörhead) - 8 (6% do total de votos)

Leia resenha aqui.




Análise dos Melhores Discos de 2013

Como esperado, era inegável que o disco que marcou a volta de Ozzy Osbourne em estúdio com o Black Sabbath sairia vencedor, com esmagadora diferença para o 2º e 3º colocados, como se pode conferir.

Obviamente, faltaram vários ótimos lançamentos, como “Cirurgical Steel”, do Carcass (recebemos vários “puxões de orelha” por isso), o que talvez tenha prejudicado para os poucos votos na categoria internacional.

Do lado nacional, por outro lado, cobrimos os principais e mais relevantes lançamentos do ano (claro que uns ficaram de fora e alguns nomes foram lembrados pelos fãs via email, como o disco do King of Bones, “We Are the Law”).

“The End of Time” foi a estreia com disco completo da Hevilan, que não poupou esforços em ofertar um trabalho de grande talento, qualidade e trazendo Aquiles Priester (Hangar, ex-Angra) na bateria e, apesar de apenas gravar o trabalho, ajudou e muito no resultado final e, inegável dizer, foi também uma ótima forma de marketing. E deu certo!

A banda Hevilan, cujo álbum foi disparado considerado o melhor de 2013 na categoria “Álbum Nacional”, será entrevistada com exclusividade num bate-papo bastante completo em breve. Fique ligado!

Agradecemos a todos que votaram e pedimos que sigam conosco neste ano de 2014, pois muitas novidades surgirão, além das nossas famosas promoções, sempre com coisas de qualidade para vocês!

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Black Sabbath: "Live...Gathered in Their Masses" - Um Grande Registro Para os Fãs Relembrarem a Histórica Tour



Se afirmarmos que em 2013 o Black Sabbath foi uma das bandas mais comentadas em todos os cantos do mundo, não é de se duvidar. E não é pra menos, porque a banda lançou um disco de inéditas depois de 35 anos (o "13", que é ótimo por sinal) e teve a sua primeira passagem aqui no Brasil com a formação quase que original. E por comentários e declarações de amigos meus que foram em algum dos shows deles, puderam ver muita gente chorando e se emocionando vendo a banda tocando ao vivo, muitos considerado o melhor show de suas vidas. Afinal, não sabemos quando, ou mesmo se teremos outra oportunidade de presenciarmos os criadores do Heavy Metal por aqui.

E para celebrar esse grande momento, a banda lançou em novembro de 2013 um ótimo DVD, que leva o nome de "Live... Gathered In Their Masses", cujas performances foram registradas em dois shows, em Melbourne, Austrália, nos dias 29 de abril e primeiro de maio de 2013. O título, os fãs lógico sabem, faz menção às primeiras linhas da "War Pigs" ("Generals gathered in their masses, just like witches at black masses.."), que também abre os shows da tour.


Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geeze Butler (baixo), que apesar de estarem sentindo o peso de suas idades (e com quase seis anos fora dos palcos sob o nome Black Sabbath), ainda conseguem mostrar que sabem fazer muito bem o seu papel ao vivo (apesar das dificuldades de locomoção do madman, que às vezes parece um robô, mas é um ídolo com grande carisma), que fizeram muito bem de seguir em frente sem o baterista Bill Ward. E fica claro que, com os problemas de saúde que ele tem, o mesmo não ia aguentar fazer duas horas de show, que graças a técnica e a versatilidade do Tommy Clufetos, responsável por substituí-lo, muita gente não sentiu a falta do baterista original. E, na minha opinião, ele é muito melhor que o Brad Wilk (quem gravou o novo álbum).


Com um set-list um pouco diferente do que foi apresentado aqui no Brasil, e aproveitando também para divulgar o "13", além do que, algumas músicas não são mais executadas, devido as dificuldades de memória e também da voz de Ozzy Osbourne (mas pelo menos foi legal ter um gostinho de "Symptom" e "Sabbath Bloody Sabbath"). 

Podemos perceber que, durante o show, o madman fica a maior parte do tempo no meio do palco, e seguidamente com a cabeça baixa olhando para o monitor com as letras de cada música, exceto a "War Pigs" e "Paranoid", músicas que ele já fica mais à vontade por conta do costume de sempre tocá-las nos seus shows solos.


Tratando-se da resenha deste DVD, ficamos claro que "Into The Void", "Snowblind", "Black Sabbath", "N.I.B", "Fairies Wear Boots", "Children Of The Grave" (que peso!) e "Under The Sun" (que infelizmente só está na versão Blu-Ray) não tem pra ninguém quando elas são executadas ao vivo! Do novo álbum, que apesar de ser um ótimo disco, mas que não foi tudo aquilo que foi esperado, ficaram perfeitas ao vivo a "Loner" e "Methademic".

Antes do show começar são mostradas cenas dos fãs ansiosos para ver o show, os integrantes se aquecendo nos camarins e de uma presença super especial do vocalista Steven Tyler e do guitarrista Joe Perry, ambos do Aerosmith, saudando cada um da banda. Já que a banda ia fazer uma apresentação no dia seguinte no mesmo local, os dois aproveitaram o tempo livre para assistir a apresentação do Sabbath.

Um ótimo registro que é pra guardar de recordação de quem teve a oportunidade e o prazer de ver um dos shows da banda aqui no Brasil. Até mesmo pra quem não esteve, que infelizmente é o caso da pessoa que escreveu essa resenha (risos).

O registro saiu em diversas versões, inclusive limitadas, para deleite de fãs e colecionadores

Edição/revisão e "pitacos": Carlos Garcia
Fotos: Divulgação

Banda: Black Sabbath
DVD: Live... Gathered In Their Masses
Pais: Inglaterra
Tipo: Heavy Metal
Gravadora: Vertigo Records


Set-list
01 - War Pigs
02 - Into The Void
03 - Loner
04 - Snowblind
05 - Black Sabbath
06 - Behind The Wall Of Sleep
07 - N.I.B
08 - Methademic
09 - Fairies Wear Boots
10 - Symptom Of The Universe (instrumental) / Drum Solo
11 - Iron Man
12 - End Of The Beginning
13 - Children Of The Grave
14 - God Is Dead?
15 - Sabbath Bloody Sabbath (intro) / Paranoid

Formação
Ozzy Osbourne (Vocal)
Tony Iommi (Guitarra)
Geezer Butler (Baixo)
Tommy Clufetos (Bateria)

Saiba mais:






terça-feira, 15 de outubro de 2013

Resenha de Show: 09/10/2013, O Dia em Que o Black Sabbath Retornou



E a espera enfim terminou, passados 21 anos desde sua ultima passagem por Porto Alegre/RS, eis que o Black Sabbath retorna, desta vez com sua formação "quase" original.

Se na primeira passagem a banda contava com o eterno Dio nos vocais, desta vez quem aportou em terras gaúchas foi seu vocalista original, nada mais nada menos que o Madman, Ozzy Osbourne.

Para a festa ser completa, tivemos ainda os norte-americanos do Megadeth e os gaúchos da Hibria fazendo a abertura.

O local escolhido para o show foi a FIERGS, um local de difícil acesso, onde todos dependiam do transporte público da nossa "querida" Porto Alegre. E é este ponto que quero abordar antes dos relatos históricos dos shows, um transporte público precário e cada vez mais decadente, fazendo muitos bangers chegarem depois dos shows do Hibria e Megadeth.

Público já era bem expressivo, enfrentando o sol para garantir um lugar cedo
Passado a adversidade do transporte, era hora de adentrar os portões do inferno e esperar pelos "Pais" do Heavy Metal. E para aquecer o público os gaúchos da Hibria entram em cena e mostram o porque serem uma das melhores bandas do país, fazendo um show curto, porem enérgico e certeiro, com a maior parte do repertório baseado em seu ultimo álbum "Silent Revenge".

E faixas como: "Silent Revenge", "Silence Will Make You Suffer" e "Tiger Punch" animaram os presentes, e vale destacar a presença de palco e feeling de todos os integrantes, não poupando esforços, em um show cheio de energia. Com certeza muitos que não conheciam a banda ficaram impressionados, com o grupo ganhando novos fãs, inclusive ouvimos vários comentários a respeito. Saldo positivo para os gaúchos.

Hibria: Impressionando e angariando novos fãs
Não demora muito para o Megadeth fazer sua segunda apresentação em solo gaúcho, e enquanto "Prince Of Darkness" era executada, no telão ao fundo era anunciado a banda, e após a trupe de Mustaine subir no palco sendo ovacionados pelos mais 30 mil presentes, "Hangar 18" abri caminho para uma enxurrada de clássicos, seguida de "Wake Up Dead" e "In My Darkest Hour".

As imagens nos telões durante o show deram um molho especial
 A produção de palco era impressionante, com um telão no meio e dois laterais no palco onde as imagens alternavam a cada música, o mesmo não podia se dizer do som, soou um pouco embolado e com a guitarra de Mustaine muito baixa, mas que aos poucos foi sendo corrigido.


Sem falar muito com o público, Dave Mustaine inicia os riffs "She-Wolf", "Sweating Bullets" e a unica do novo álbum "Kingmaker". Apesar de estar fazendo um set reduzido o Megadeth mostra porque são um dos pilares do Thrash Metal mundial, e para parte final do show nada melhor que "Tornado of Souls", "Symphony of Destruction", "Peace Sells" e seu maior clássico "Holy Wars... The Punishment Due".

Mustaine e banda foram ovacionados, o líder mostrou estar em grande forma
Um pouco mais de 50 minutos, o Megadeth sai ovacionado do palco, um show empolgante e mostrando que ainda tem muita lenha pra queimar. Então os nervos ficam a flor da pele, pois em instantes teríamos o Black Sabbath em cena, mas um pouco antes de iniciar, já era notório pequenos problemas.



Enquanto organizavam o palco a produção estava com certos problemas na cortina que cobriria o palco, que daria o clima para abertura, porem um erro de calculo houve, pois a cortina não chegava por inteiro ao palco, e também estávamos em um local aberto, e ventava bastante.

Enquanto Ozzy instigava os presentes com o coro "oô oô ô", eis que as sirenes tradicionais tocam, e o Black Sabbath surge (detalhe, sem a abertura clássica, a cortina não desceu e 10 minutos antes do previsto a banda subiu ao palco), e "War Pigs" fez a FIERGS estremecer com todos cantando em uníssono.


E ali estávamos presenciando os criadores do estilo em qual amamos e vivemos, Tony Iommi dispensa qualquer comentário, mestre dos riffs, em ótima forma, tocando muito, e com um peso absurdo que saia de sua guitarra, ao seu lado, o Madman, apesar de todas as sequelas, continua carismático, e basta abrir a boca e sua voz característica ecoa e deixa todos emocionados (enquanto tiver monitor para ler as letras Ozzy continuará mandando bem rsrsrs), a direita do "comedor de morcegos" o trovão Geezer Butler, que não tocava seu baixo, o esmurrava e fazia as notas mais graves saírem cortando os tímpanos, e atrás das lendas, o substituto de Bill Ward, Tommy Clufetos, que deu um show, mostrando muito feeling e sendo fiel as composições.

O Mad Man, a frente do Sabbath pela primeira vez no Brasil
"Into The Void", "Under The Sun/Every Day Comes And Goes" e "Snowblind" deram continuidade a missa negra, com a banda mostrando muito feeling em cima do palco até este momento.

Algo que vale ressaltar, e que acabou sendo uma falta de respeito para os fãs, na minha opinião claro. Além do telão de fundo que tinha na produção de palco do Black Sabbath, também tinha dois telões laterais, e como já não é mais novidade, os shows grandes de hoje em dia são divididos em "Pista Vip" e "Pista Comum", e com dois telões laterais, facilitaria a visão do pessoal da pista comum, porém em nenhum momento esses telões foram ligados, ai fica a pergunta: Falha da produção ou teria um motivo especifico em não ligá-los, sendo que ambos fazem parte da produção do palco?


Ozzy, apesar de algumas dificuldades motoras, o carisma continua intacto
Tirando os pesares, o show seguiu, mas por incrível que pareça, foi esfriando aos poucos, não por parte da banda, que estava esbanjando energia, mas sim por parte do público (cansaço?Ou quem sabe a falta de alguns clássicos obrigatórios), pois enquanto "Age of Reason", "Black Sabbath" e "Behind the Wall of Sleep" ecoavam para destruir almas, a massa de mais de 30 mil pessoas estava morna, sem aquela reação esperada, que os mestres mereciam.

Os graves emanados pelo baixo de Geezer eram como socos no peito!
A coisa voltou a esquentar quando o clássico "NIB" foi tocado, e o que dizer do baixo desta música? Bastou os primeiros acordes para o público enlouquecer. Geezer é realmente mestre. Em seguida tivemos a faixa que abre o disco "13", "End of the Beginning" tendo uma boa recepção e mostrando que mesmo passados mais de 40 anos, a banda ainda consegue ser relevante com suas novas composições.

Tommy descendo o braço sem dó!
"Fairies Wear Boots", "Rat Salad" (seguida de um belo solo de bateria de Clufetos) e "Iron Man" seguiram o baile (o Headbanger Ball! Melhor dizendo) em um dos melhores momentos do show, o que dizer do riff de "Iron Man"? Simplesmente perfeito, realmente a banda estava coesa, e poderosa.

Iommi foi o nome mais festejado da noite. O criador da guitarra Heavy Metal.
"God Is Dead?" do também "13" da as caras, com boa recepção do público, o mesmo não podemos dizer do clássico "Dirty Women", que teve pouca interação dos presentes.

Antes de fechar o espetáculo um dos riffs mais poderosos do Heavy Metal ecoa nos PA's, era o mestre Iommi detonando em "Children Of The Grave", que peso absurdo e que riff sensacional, deixando o público eufórico.


Após o "final fake" a banda retorna ao palco e executa o seu maior clássico, "Paranoid", e daí sim posso dizer que o público respondeu a altura da banda, uma pena que somente na última música resolveram acordar, pois com um set desses recheado de clássicos, era para ter sido um verdadeiro "Boom" entre os presentes.

Um show épico, mesmo com a idade avançada dos integrantes, o Black Sabbath fez jus a sua história e ao seu nome, um show irretocável, que com certeza ficará na história do Rio Grande do Sul.


Como falado anteriormente aos problemas que antecederam o show e durante ele, não poderia deixar de mencionar a saída. Com apenas um portão de entrada e saída, foi realmente complicada a hora da multidão deixar o local, pois em um show deste tamanho, fica complicado apenas uma saída, ainda mais quando temos mais de 30 mil pessoas. Foi engraçado ver a galera comemorar quando conseguia, finalmente, chegar até a rua !
Fim do show. Banda e público com certeza saíram felizes
Fica ai os pesares para produção e nosso agradecimento a prefeitura de Porto Alegre, que não disponibilizou ônibus, o tal ponto de táxi anunciado até nos jornais não existiu, e nem trem depois do horário para o pessoal poder ir embora, claro pra que fazer isso, eram somente 30 mil pessoas na rua em um evento sem importância. Sorte que o público Headbanger mostrou mais uma vez que é esclarecido e educado, não causando incidentes.Parabéns a toda nação Banger!


Cobertura por: Renato Sanson
Extras: Carlos Garcia
Revisão:Carlos Garcia
Fotos: Diogo Nunes/Everton Arruda/J. Volmar/Carlos
Fotos da Brenda e Ozzy com cara de "Wow!":Arquivo pessoal da própria
Agradecimentos: T4F

Extras/Curiosidades: O outro lado, que às vezes passa despercebido!

- Sold Out!: 30.000 pessoas foi o público estimado! Ainda na véspera foi possível adquirir ingressos, mas no fim do mesmo dia, esgotaram-se, e preços, que iam de 250,00 na pista normal (3º lote) até os 780,00 do full pack, que foi a última opção que restou para quem decidiu ir de última hora (depois, só no mercado cambista).

- Enfrentando o Sol: Para garantir um bom lugar, um bom público já estava cedo no local, e enfrentando um sol forte, foi preciso criatividade! Além de protetor solar, podíamos ver gente com guarda-chuvas, guarda-sóis, chapéus, bandeiras (os vendedores de bandeiras se deram bem!), jornais e qualquer cantinho com sombra servia para se proteger! Em dia de show do Sabbath, o sol estava quente como o inferno!!!

- Bolsa de Valores: Claro, depois de esgotados, o comércio de ingressos na mão dos cambistas estava forte. Era possível ver dentre as dezenas de vendedores de camisetas, bandeiras, bebidas, os "comerciantes" aos gritos de "Compro ingresso! Vendo ingresso", uma verdadeira "Bolsa de Valores"!

- Filho de Peixe: Discreto como os teclados sempre foram na história do Sabbath, mas sempre colaborando para dar aquele clima soturno, quem acompanha a banda na tour é ADAM WAKEMAN, filho do lendário Rick Wakeman (Yes), que gravou o "Sabbath Bloody Sabbath". Adam também vem acompanhando Ozzy desde 2004;

Adam, nascido em 74, é filho da lenda Rick Wakeman

- Pontualidade Britânica: O Sabbath fez jus a velha máxima, e nesse quesito, parabéns a todos os envolvidos, os shows começaram nos horários anunciados, inclusive o Sabbath entrando até antes. Profissionalismo e respeito ao público!

- Um "pézinho" no Brasil (ou a ponta dos dedos!): Tony Iommi, filho de imigrantes italianos, conta em sua biografia que seu pai nasceu no Brasil, e acredita que sua avó era brasileira. Dois motivos para o mestre dos riffs ter um carinho extra pelo nosso país.

- Nação Banger: Companheirismo, reencontros e oportunidade de fazer novos amigos que compartilham da mesma paixão, ou seja, o Metal. Dentre os 30 mil bangers (que invadiram hotéis, rodoviária, aeroporto e bares de POA) podíamos visualizar famílias inteiras, pais, mães e filhos juntos para conferir o Black Sabbath, afinal, o que é bom passa de geração para geração. Vale ressaltar a presença feminina, bem expressiva, com belas Bangers a caráter! Nada dessa história que show de Metal só vai homem!

Bangers de toda parte do RS e também de outros estados estavam presentes, numa mistura de sotaques que rendeu boas conversas! Um verdadeiro intercâmbio cultural. Era possível encontrar fãs que vieram do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e até um casal de baianos trocou alianças no local!

Everton Arruda (a direita) e Cléber (ao centro), viajaram de Mato Grosso para reencontrar os amigos , como Fabiano (sem camisa) e, segundo Everton: "Ver o show das nossas vidas".
- Ops! "Errêmo": No final, foi irrelevante, mas algumas falhas ocorreram, como os telões, que teimava em não funcionar, sendo que os maiores das laterais não foram ligados; A cortina, que ficou um pouco longe demais e mais o vento para colaborar, acabou não sendo usada, aí a abertura do show do Sabbath foi sem maiores cerimônias, com os músicos entrando direto e mandando ver! Sem falar no problema de ter somente uma saída e os transportes, que foram insuficientes, e o pessoal penou pra ir pra casa, com os ônibus parecendo latas de sardinha!! Mais linhas, horários e pontos de táxi especiais? Nada!

-UP the Metal Girls!! Quando o Público Esqueceu o Show:
Parte I -  BRENDA: Durante o show do Megadeth, uma fã fez topless e exibiu um cartaz direcionado ao guitarrista Chris Broderick. Por alguns minutos, a galera esqueceu do palco para conferir os dotes da bela ruiva. Durante o show do Sabbath, a Headbanger ruiva repetiu a dose! Yeah! Up the Metal Girls!!


A Headbanger, chama-se Brenda Dall'Agnol, e para quem, por uma acaso comente que ele estivesse exaltada por causa de bebida ou o que fosse, NÃO! Foi simplesmente atitude e pensamento próprio.Nada demais! Falamos com a Brenda, que comentou: "Esperei a minha vida inteira por esse show, não fiz nada para os outros, fiz por mim, para colaborar com a minha história pessoal. Há muita gente criticando, as mesmas que gritam por liberdade de expressão estão reprovando um ato de liberdade! 

Tive o contato visual com o Ozzy, era esse meu objetivo, e eu o concluí. E não me importo que não gostem, ninguém nem mesmo o Ozzy precisaria gostar, EU gostei, fiz por mim, para mim somente! E a expressão de "curtindo o show level 247" está estampada no meu rosto! Entrei para a minha história, não somente para história do grupo, principalmente para a minha história e acho que poucos conseguem isso.”

Brenda:"Fiz pra mim e por mim, tenho que mostrar enquanto estiverem no lugar, assim como a minha cabeça e minha opinião ."
Parte II - A "Roadie": Uma "roadie", a única que estava na equipe de apoio, cada vez que subia ao palco, era recebida com entusiasmo pelo público, em sua maioria masculino. Quando ela se inclinou então, mostrando boa forma, os pedidos de bis foram incessantes! Mas ela manteve a concentração, de quem já deve ter enfrentado muito isso.

Segundo as fontes, momento exato em que Ozzy avista Brenda! Hehehe
- Inflação!!!: Sempre complicados os preços praticados nos shows! A garrafinha de água chegou a valer R$ 10,00, assim como a cerveja. Pode isso Arnaldo!!!???

- Vendedores Contorcionistas: E mais o contorcionismo dos vendedores, que teimavam e passar pelo meio da galera nas piores horas! Serviu também para distrair o público, que brincava imitando os vendedores, gritando coisas como "Olha a maçã do amor! Olha o amendoim!" e fazia pedidos inusitados como achocolatado, coxinha e salada de frutas! Heheheeh!

Telões deram trabalho, e os das laterais, acabaram não sendo ligados
- Mão de Alface: Um banger ficou chorando as mágoas até hoje, pois Mustaine atirou uma das munhequeiras nas suas mãos, mas como um goleiro de time de segundona, deixou cair, e um segurança recolheu, devolvendo para o músico, que jogou novamente e outro sortudo foi agraciado;

- Nada de Bandeiras!: Após algumas experiências mal sucedidas com bandeiras, Ozzy não arriscou e não pegou nada que parecesse com uma bandeira! Morcego escaldado...

- Estatísticas Inúteis e não Comprovadas:
 * 93% do público vestia preto, sendo que 72,5% usava camiseta do Black Sabbath;
 * 21% das camisetas da tour foram compradas no local, mais de 11% encolheram após a primeira lavada!;
* Foram consumidos 53 mil litros de cerveja, 39 mil litros de água, 12 mil litros de refri, 9 mil sanduíches, 2,3 mil pacotes de bolacha, 300 pacotes de amendoim, 9 mil chicletes, 1 acarajé e 675 baseados;
* Foram deixados no achados e perdidos 19 guarda-chuvas, uma pochete, 38 braceletes, 3 cintos de bala e uma camiseta do Justin Bieber;
* Foram esmagados 12 mil dedões do pé, 3.700 formigas, 840 besouros e 109 mariposas;
* Os xingamentos mais ouvidos foram: "Emo!" e "Poser!";
* O saldo final após a rodinhas no show do Megadeth foi de 6.700 dedões esmagados, 2.840 cotoveladas, 1.240 dedo-no-olho e 239 reclamações de "mão boba!";
* 24 gremistas levaram radinho de pilha para acompanhar GrêmioxCriciúma; 13 colorados também, para dar aquela secada, afinal, é um direito de ambas as torcidas do RS!