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terça-feira, 16 de setembro de 2025

Cobertura de Show: Timo Tolkki – 12/09/2025 – Rooftop Galeria do Rock/SP

O nome Timo Tolkki é um daqueles nomes que normalmente se dividem entre a parcela que o desconhece completamente e aqueles que não só o conhecem, como entendem sua importância para o que temos hoje do power metal melódico. Isso porque, juntando-se em 1985 ao Stratovarius, o guitarrista (que também desempenhou a função dos vocais nos primeiros anos) ajudou a sedimentar, pelos 23 anos seguintes, todo um subgênero, sendo creditado ao lado de grandes como o Helloween, como pertencente a esta primeira geração.

Riffs rápidos, melodiosos e cheios de personalidade sempre foram características do músico, que já figurou em listas entre os guitarristas mais rápidos do mundo, deixando sua clara marca pelo Stratovarius através dos anos, até sua saída em 2008. Mas engana-se quem pense que o mesmo fica “apenas” creditado às obras de sua banda passada, tendo construído distintos projetos como o Revolution Renaissance e o Avalon, projetos que trouxeram diferentes participações como Michael Kiske, Tobias Sammet, Russell Allen, Tony Kakko e por aí vai.

Tudo isso para dizer que, ao refletir sobre o nome do músico, é inegável o impacto e a ligação deste com sua antiga banda mais icônica, mas que o tempo e suas outras produções contribuíram também para o reconhecimento como essa figura celebrada pela sua contribuição e contínuo desenvolvimento para a cena do metal. E não é absurdo compreender também o quanto esta história não só é reconhecida, como celebrada pelo brasileiro, especialmente dada a ligação com o gênero.

Desta forma, uma passagem do artista pelo nosso solo parecia um momento oportuno para celebrar sua história e possibilitar o contato do público com essa figura, algo que, inicialmente, acabou por sofrer contratempos e frustrações, uma vez que a turnê marcada para meados de março havia sido cancelada devido a problemas de saúde enfrentados pelo músico, especialmente em sua luta contra a diabetes tipo 2, que traz diferentes desafios, incluindo de mobilidade.

Com o tempo e recuperado, a turnê que parecia não ocorrer ganhou novas datas e lugares, espalhada por treze cidades brasileiras, cobrindo do sul ao nordeste do país. Falando especificamente de São Paulo, o show ficou marcado para acontecer na emblemática e histórica Galeria do Rock, dentro de seu recente espaço Rooftop Galeria do Rock, promovendo não só uma experiência única pela vista, mas também uma proposta diferente que contou com open bar para os pagantes e uma estrutura que propiciava um momento mais íntimo.

A grata surpresa da noite se deu pela abertura, a cargo de um super time que contou com Gus Monsanto nos vocais, Cesário Filho na guitarra, Bruno Sá no teclado e backing, Cristiano Gavioli no baixo e Rodrigo Martinho na bateria. Digo surpresa pois, apesar dos nomes de Gus e Cesário serem creditados no flyer como “participação especial”, não havia se deixado claro que haveria uma apresentação completa previamente ao show, o que inclusive acabou confundindo algumas pessoas sobre os horários reais de seu início.

Pois, pouco após as 20h, horário programado para o início, subiam ao palco do Rooftop os músicos, em um clima realmente pouco usual: um público até então espalhado, sentado entre conversas e bebidas, que ia se enfileirando pelo espaço, onde, para além do palco, era possível contemplar a bela vista para os arranha-céus, prédios antigos e o movimento da cidade que nunca dorme.

O repertório foi instantaneamente bem aceito, inflamando o lugar à medida que gerava crescente aprovação. De Yngwie Malmsteen a Scorpions, Black Sabbath, Deep Purple, entre outros, a banda reunida foi esperta ao mesclar diversas músicas de grandes hits a lados B que não só passaram voando, como serviram para o público aquecer o vocal junto a Gus, que aproveitou também para intercalar músicas de seu projeto solo e álbum mais recente, lançado em 2024, Dandelions, trazendo Hipnotized e Unbroken, ambas marcantes, cheias de ginga, do mais puro hard n’ heavy, destacando-se pela voz potente e um pouco mais “rasgada”, que chama a atenção.

E quando o assunto é chamar a atenção, impossível não mencionar talvez o destaque da noite, Cesário Filho, pela impressionante velocidade das palhetadas e riffs em sua interpretação das músicas, que eram verdadeiramente de deixar o queixo cair. Aproveitaram também para tocar uma música do guitarrista, prestes a ser lançada, chamada Tarot Cards. Não havia uma pessoa que, passando ou simplesmente parada, não fosse hipnotizada pelo som e não tecesse um elogio à proeza do músico. Nesse sentido, os elogios são importantes a serem deixados também para Bruno Sá, em todo seu carisma e a boa parceria que fazia com Cesário, fosse nos solos de teclado ou nos momentos de “conversa” entre guitarra e teclados, que eram simplesmente divertidíssimos.

Cristiano não ficava para trás, junto a Rodrigo promovendo aquele peso, profundidade e constância que permitiram à banda como um todo se sobressair e se elevar em tamanhas músicas de grande relevância na história, mas deixando claro que, para além de uma banda reunida para interpretações, estávamos claramente vendo competentes e experientes músicos que, ainda que talvez inesperados para alguns (eu incluso), pareciam simplesmente a atração principal, deixando todos satisfeitos com a performance.

Mas, encerrada a apresentação, era o momento de nos lembrar de que ainda havia a grande estrela da noite, para nos conduzir aos primórdios do power metal através das eras douradas do Stratovarius. Pouco a pouco, o palco começou a ser montado novamente, onde subia o Galaxie, banda de apoio de Timo no Brasil, formada por amantes do Stratovarius que nomearam a banda justamente em homenagem, e que curiosamente mantém também um projeto voltado ao universo do rock japonês e célebres músicas de tokusatsus e animes, de nome Banda KameRider, formada por Chico Saga (vocais), George Rolim (baixo), Thiago Bruno (teclado) e Ge Costa (bateria). 

Com tudo aparentemente ajustado, incluindo uma bandeja com três caipirinhas dispostas para o músico em sua cadeira, tivemos um breve discurso de Flavio, responsável pela agência e produtora Breakdown Media, comentando sobre os desafios enfrentados até aquele momento e até mais recentes, com uma queda sofrida por Timo, que o estava fazendo tocar sentado, tendo essa preocupação de transparência para com o público.

De longe, já era possível ver chegando a grande figura do músico que, após se sentar, entre os constantes gritos dos fãs, iniciou da melhor forma possível, com Hunting High and Low, principal “hino” do Stratovarius de seu álbum Infinite (1999), que em um primeiro momento, abafada pelo cantarolar do público em frenesi, escondeu as primeiras aparições do que viria a ser o grande vilão da noite: problemas técnicos.

Em Paradise e Cold Winter Nights, as coisas começaram a soar frustrantes, principalmente entre os próprios músicos e Timo, que comentava sobre problemas com os retornos, instrumentos cujo som simplesmente sumia e exigências técnicas que demandaram tempo para se entender o que estava ocorrendo, até pouco a pouco se chegar ao melhor possível para entregar uma apresentação satisfatória ao público, que, por sua vez, entre um mix de sentimentos, parecia bem compreensivo e solidário, especialmente a Tolkki, que se mostrava desconfortável com os imprevistos.

Vale a nota de que até então, não havíamos tido quaisquer problemas do tipo (vide a apresentação anterior) e muitos dos entraves e ajustes realizados ao longo da apresentação  aparentaram ser pedidos de Timo em relação ao seu próprio instrumento, fato este que em alguns momentos contou ainda com a ajuda de Cesário Filho para ajudar o guitarrista a deixar seu som o mais próximo de seu objetivo.

Curiosamente, em Stratosphere as coisas pareciam engrenar, onde o claro brilho e foco da apresentação estava na possibilidade de acompanhar o guitarrista fazendo sua arte em momentos que pareciam fazer desaparecer todo o resto. Houve espaço para surpresas também, como o retorno de Gus aos palcos para tocar duas músicas que fugiam do acervo do Stratovarius e batiam no do Revolution Renaissance, banda esta da qual Gus integrou, e revelou sobre aquele ser o primeiro encontro em 15 anos de ambos, fazendo daquele um momento cheio de significado para todos. Do repertório, fica o destaque para Age of Aquarius, autointitulada do álbum que traz esse lado mais progressivo e melódico do que um power propriamente dito, mas que, considerando a proposta do setlist, acabou dando um grande contraponto, com, claro, direito a um baita solo.

Houve sim, nesse meio tempo, mais alguns probleminhas aqui e ali, mas que não impediram o show de continuar, passando por outros hinos como Speed of Light e a música que fechou a noite, Black Diamond, no que, dentro da perspectiva do público, parecia satisfatório, mesmo que somado aos contratempos e à apresentação mais enxuta. Vale mencionar o próprio apoio da banda Galaxie que, a todo momento, buscou celebrar Timo, e parecia que a presença do mesmo os fazia entregar tudo de si para estar à altura da célebre obra do guitarrista.

Timo, do seu jeito, parecia também agradecer e interagir com o público, mesmo sendo mais reservado e se retirando assim que finalizada a apresentação. Aqui vale também comentar sobre o som que, apesar de ter encontrado seus desafios, quando em comparação à banda de abertura, ainda assim, pensando em um espaço aberto e de, em tese, zero eficiência em termos de propagação sonora, esteve muito bom ao longo da apresentação como um todo.

Ainda que marcado pelos desafios, colocado na balança o significado para o gênero e o legado incontestável, tivemos em primeira mão uma noite única na capital paulista, em que, para o futuro, fica guardada a expectativa de uma próxima vinda em que as estrelas se alinhem ainda mais e que o sentimento aparente seja exclusivamente o de satisfação.


Texto: Pedro Delgado (Rato de Show)

Fotos: Rita Zuini e Luciano Silva Rodrigues do Pega Essa Novidade

Edição/Revisão: Gabriel Arruda 




Timo Tolkki – setlist: 

Hunting High and Low

Paradise 

Cold Winter Nights

Stratosphere 

Age of Aquarius

Speed of Light 

Black Diamond

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Festival Une Som Pesado e Solidariedade


O mundo todo tem acompanhado a tragédia que acometera a região serrana do Rio de Janeiro. A chuva aliada ao desabamento de encostas ceifou cerca de 900 vidas, um número absurdo e que marca esse inicio de janeiro como um dos mais tristes da história do país.

Enquanto muitas famílias choram seus mortos, outras tantas também não tem onde morar nem acesso a bens e serviços. Pensando em tentar amenizar um pouco a situação, será realizado um evento visando arrecadar donativos.

Trata-se de um festival que leva o nome da campanha SOS Região Serrana e contará com várias bandas locais (que você confere no cartaz de divulgação), além da participação mais que especial de Gus Monsanto, vocalista brasileiro que fez história a frente das bandas Adágio e Revolution Rennaissance. Após o término dessa última, Monsanto montou sua nova banda Gunpoint, que já realiza shows pelo estado.

Os shows acontecem dia 04 de fevereiro de 2011, às 21 horas, no Espaço Marun no Rio de Janeiro. O valor é de apenas R$5,00 mais algum donativo como material de higiene e limpeza (a lista completa está no cartaz).

Se você mora por lá ou está de passagem pela Cidade Maravilhosa, confira esse super evento que, além de contar com esse grande vocalista nacional, tem causa nobre como motivação.

Mais informações você encontra no próprio cartaz acima.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Fotos: Divulgação

domingo, 10 de outubro de 2010

A Queda Antes da Ascensão


É, parece que Timmo Tolkki (ex-Stratovarius) é um dos caras mais azarados do mundo metálico. Primeiro foram os grandes problemas como depressão que o acometeu quando ainda liderava a lendária Stratovarius. O grupo encerrou a atividade, voltando um tempo depois com um disco considerado pelos fãs como o mais fraco da carreira, acarretando brigas internas e a saída de Tolki.

Enquanto sua antiga banda ainda estava inativa, em 2008 lançou um novo projeto chamado Revolution Renaissance e que no seu disco de estréia “New Era” contou com três dos maiores vocalistas do Power Metal: Michael Kiske (ex-Helloween, Avantasia, Supared), Tobias Sammet (Edguy, Avantasia) e Pasi Rantanen (ex-Thunderstone).



O álbum, que você confere resenha aqui, chamou atenção, mas não o suficiente e o esperado. Um ano depois sai o segundo trabalho, “Age of Aquarius” (2009) (resenha aqui no blog), com Tolkki tentando tornar o projeto uma banda, contatando músicos que se efetivassem no Revolution.

A grande novidade, pelo menos para nós brasileiros, foi que o vocalista escolhido fora o brasileiro Gus Monsanto (que cantava no Adagio da França) e este levou seu amigo Bruno Agra na bateria.

Ainda buscando a consolidação (e tentando afastar o fantasma do Stratovarius, que lançara novo trabalho e surpreendeu positivamente), este ano o grupo, que passou a contar também com o tecladista Bob Katsionis (Firewind) além do baixista Magnus Rosén (ex-Hammerfall) e lançaram o terceiro álbum, “Trinity” (2010).



Com esse trabalho, infinitamente superior aos anteriores, calcado no Power Metal mais direto, embora elaborado e de alta qualidade, a coisa parecia que ia engrenar de vez e que Revolution Renaissance iria ascender finalmente.

Mas eis que, mesmo um disco de alta qualidade (um dos melhores lançamentos do ano no gênero), Tolki teve que anunciar o fim da agora então banda. Segundo ele, devido à problemas de ordem particular, aliado à dificuldade de realização de shows (entre os fatores o fato dos músicos não viverem no mesmo país) e falta de investimento e retorno de venda dos discos e de shows o grupo não poderia continuar.
Ainda diz que uma banda que não tem contato com os fãs (em shows) não tem sentido de existir...

Futuro incerto dos integrantes, a verdade é que “Trinity” é um grande disco e que, infelizmente, não terá a atenção que merece.



O cd, que conta com 09 músicas, apresenta grande destaque para os brasileiros. Monsanto está em melhor performance que anteriormente, podendo usar mais livremente seu vocal, e o batera Angra detona, criando passagens interessantes e até mesmo “inovadoras” em certos momentos.

Tolkki está menos “técnico”, concentrando-se mais nos riffs e em solos curtos, o que particularmente me agradou mais.

Destaques para “Just Let It Rain” (com um grande refrão), “Marching With The Fools”, que inicia o álbum, é a mais forte do álbum. Também merece ser mencionada “A Lot Like Me”, destaque para os teclados de Katsionis e os grandes vocais de Monsanto.

Mas os maiores petardos do disco ficaram no final. A faixa-título é simplesmente uma obra-prima, de longe a melhor canção da extinta banda, lembrando inclusive a grandiosidade de “Destiny” (Stratovarius). Ao longo de seus mais de 10 minutos, temos várias passagens, entre a calmaria de dedilhados, peso da cozinha da banda (baixo muito perceptível e a bateria abusando dos graves), o peso e melodia com os teclados, além dos melhores riffs de Tolkki no disco. Aqui, assim como na última do álbum (a bela balada “Frozen Winter Heart”), é de arrepiar a interpretação de Monsanto, que a partir desse disco subiu muito no meu conceito e está entre meus vocalistas preferidos.



Infelizmente, agora que a banda realmente teria um disco de grandes proporções e que poderia passar a ser reconhecida pela sua excelência, temos decretado seu fim. Uma pena, na medida em que tínhamos essa banda como um orgulho nacional, tendo dois brasileiros no grupo e que, especialmente em “Trinity”, passaram a ter uma presença mais forte e marcante.

Agora é torcer que os projetos/bandas futuras dos integrantes tenham mais sucesso que Revolution Renaissance.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Revolution Renaissance
Álbum: Trinity
Ano: 2010
País: Finlândia
Tipo: Power Metal

Formação

Timmo Tolkki (Guitarra)
Gus Monsanto (Vocal)
Magnus Rosén (Baixo)
Bruno Agra (Bateria)
Bob Katsionis (Teclados)



Tracklist

01 - Marching With The Fools
02 - Falling To Rise
03 - A Lot Like Me
04 - The World Doesn't Get To Me
05 - Crossing The Rubicon
06 - Just Let It Rain
07 - Dreamchild
08 - Trinity
09 - Frozen Winter Heart

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Revolution Renaissance: Finalmente Uma Banda




Em 2008 Timo Tolkki, ex-guitarrista e líder da lendária banda de Speed Metal Stratovarius, trouxe ao mundo o álbum “New Era” (2008) que trazia composições interessantes mescladas com muitos clichês. Porém, tinha o ponto alto as participações de nomes como Micheal Kiske (Helloween) e Tobias Sammet (Edguy, Avantasia).

Um ano depois, retornam como banda formada por dois brasileiros: Gus Monsanto nos vocais e Bruno Agra na bateria. Completam o time o baixista Justin Biggs e o tecladista Mike Khalilov.

A aposta foi tornar o projeto anterior em “a nova banda de Tolkki”. E ele está conseguindo isso, tendo lançado o segundo disco “Age of Aquarious” (2009) e excursionado pela Europa com ótimos shows e grande reconhecimento.

Além disso, é notável a evolução da banda para esse segundo disco, que contando com a experiência do Monsanto nos vocais (que saira da ótima banda francesa Adagio) trouxe mais agressividade e melodia misturadas com a atmosfera “mística” característica das canções do guitarrista que, querendo ou não, sempre será lembrado em relação a sua antiga banda.

Neste álbum, a faixa-título é uma das mais simples, porém marcantes. “Sins of my beloved” mostra toda a habilidade de Tolkki, mas é uma das que mais lembra Stratovarius. Por outro lado, “Behind the Mask” é puro Adagio, o que mostra que Monsanto tem tido uma participação significativa nas composições. É a faixa mais pesada do álbum.

Destaques também para “Heart of All”, com sua “viagem” dos teclados de Khalilov e para a faixa “comercial” (com um ritmo marcante que a destaca das demais) “Into the Future”.

Enquanto a Stratovarious colhe boas e péssimas críticas com seu retorno, podemos dizer que Tolkki finalmente possui uma nova banda e que a Revolution pode, se os egos permitirem, logo fazer jus aos grandes nomes que a compõem. Falta aparecerem pelo Brasil, afinal, temos dois brasileiros que comprovam a habilidade dos músicos nacionais.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Revolution Renaissance
Álbum: Age of Aquarious
Ano:2009
Tipo: Power Metal
País: vários
Link (do Orkut): http://rapidshare.com/files/211906232/2009_-_Age_Of_Aquarius_mediaportal.ru.rar.html
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Formação

Gus Monsanto - Vocal
Timo Tolkki - Guitarra
Justin Biggs - Baixo
Mike Khalilov - Teclados
Bruno Agra - Bateria



Tracklist

1. The Age of Aquarius
2. So She Wears Black
3. Ixion's Wheel
4. Kyrie Eleison
5. Revolution Has Begun
6. Sins of My Beloved
7. Behind the Mask
8. Ghost of Fallen Grace
9. Children of the Future
10. The Heart of All

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Uma Nova Era Para Timo Tolkki ou Continuação da Stratovarius?


Após várias entrevistas e notas polêmicas, com o fim da banda Stratovarius já tendo ocorrido uma vez antes, Timo Tolkki deixa a banda que ajudou a fundar, inclusive dizendo em uma entrevista que ele é a banda e ela não pode continuar sem ele.

Mas, deixando de lado essa briga de egos, vamos falar aqui da sua nova banda, mas que tem mais cara de projeto mesmo ou carreira solo: a Revolution Renaissance. São onze músicas nesse álbum de estréia, “New Era”, que contam com a participação de grandes nomes do Metal mundial, como os vocalistas Michel Kiske (ex-Helloween, Supared, Kiske), Tobias Sammet (Edguy, Avantasia, Aina) e Pasi Rantanen (ex-Thunderstone), além do batera Mirka Rantanen (Thunderstone, Kotipelto, Warmen, Tunnelvision, ex-Loud Crowd, ex-Ari Koivunen), do baixista Pasi Heikkilä da desconhecida 45 Degree Woman, e, fechando o time Joonas Puolakka, teclados.

Essa nova empreitada não traz nada muito original, o que não quer dizer que não seja um bom disco. Aqui pode-se sentir que quem toca guitarra é o mesmo que criou os riffs clássicos da lendária banda Stratovarius. Quanto aos vocalistas, pode-se dizer que todos estão colocando seu estilo nas músicas, com as mais “agressivas” e rápidas com Pasi Heikkilä, as baladas e mais “alegres” (exceto a faixa que leva o nome da banda, que foi mais para um lado com vocais marcando junto com o instrumental, longe de ser alegre ou uma balada) com Michel Kiske, e as “meio-termo” com Tobias Sammet. Destaque para todos, mas para quem aqui escreve, ouvir Kiske cantando Metal novamente sempre já é algo que por si só vale a pena destacar essa lenda viva.

Então, esse disco, e principalmente a última música, lembra muito Stratovarius, tanto que anda uns “boatos” na internet de que o Stratovarius estaria lançando esse mesmo disco, mas com o seu vocalista e a nova formação. Porém, só pode ser boato mesmo, mas que essa Revolution Renaissance lembra Stratovarius sim.

Destaques para “Heroes”, “We Are Magic”, “Glorious And Divine”, “Born Upon The Cross”, “Keep the Flame Alive” e “Last Night On Earth”.

É um álbum que quem gosta da antiga banda do Tolkki, de metal melódico com levada power, além de melodias que grudam na cabeça, irá gostar e pode escutar sem medo (link abaixo). Não acredito que se torne um clássico, mas com certeza os apreciadores de trabalhos como esses com vários vocalistas irá curtir a nova banda Revolution Renaissance.

Stay on the Road

Texto:EddieHEad


01. Heroes (Vocal: Tobias Sammet)
02. I Did It My Way (Vocal: Michael Kiske)
03. We Are Magic (Vocal: Pasi Rantanen)
04. Angel (Vocal: Michael Kiske)
05. Eden Is Burning (Vocal: Pasi Rantanen)
06. Glorious And Divine (Vocal: Tobias Sammet)
07. Born Upon The Cross (Vocal: Pasi Rantanen)
08. Keep The Flame Alive (Vocal: Michael Kiske)
09. Last Night On Earth (Vocal: Michael Kiske)
10. Revolution Renaissance (Vocal: Michael Kiske)