sábado, 29 de agosto de 2009

Resenha de Shows: Na Mira do Rock (Tierramystyca, Scelerata, Paul Di’anno e Datavenia), Frederico Westphallen/RS


Sábado (11 de julho)depois de um dia com muita chuva em todo o Rio Grande do Sul. No norte do estado, a cidade de Frederico Westphallen e toda a região do RS e também inúmeras cidades de Santa Catarina compareceram ao Parque de Exposições da cidade para presenciar a apresentação histórica de Paul Di’anno, primeiro vocalista da lendária banda Iron Maiden.

Di’anno foi o primeiro vocal a gravar com a banda, gravando demos, singles e os dois primeiros álbuns da Donzela, “Iron Maiden” e “Killers”, de 1980 e 1981, além do ótimo ao vivo no Japão “Maiden in Japan”.

Além dessa lenda viva, as ótimas bandas Tierramystica e Scelerata de Porto Alegre/RS também marcariam presença antes do show de Di’anno. Inclusive esta última foi a banda de apoio de toda a turnê brasileira do inglês. Eles já haviam tocado no Paraná, Santa Catarina e na cidade de Passo Fundo no RS. Tratava-se, portanto, do quinto show do vocalista em 2009 no Brasil.

Além das bandas de abertura, a noite, ou melhor, a madrugada fechou com a banda local Datavenia, tocando os maiores clássicos do Thrash Metal mundial e derrubando tudo para o delírio daqueles que ficaram até o final.

Fazia um frio incrível e eram passada das 22 horas (horário marcado para inicio) quando os portões do ginásio foram abertos. O local foi apropriado, embora certas dificuldades de acesso ao banheiro, o que dificultou bastante a locomoção.

Cerca de 1.500 pessoas compareceram para ver a Tierramystica abrir esse “festival” promovido pelo programa Na Mira do Rock que completava 5 anos de uma rádio local. A banda toca há poço tempo junta, sendo uma dissolução da Toccata Magna, também da capital.

Já havíamos visto uma apresentação da banda e esperávamos ansiosos por algo superior a apresentação de meses antes. Um pouco pelo frio, mas muito pela própria banda o show foi bem fraco, com pouca participação do público, exceto quando tocam o clássico do Iron Maiden “Run to the Hills”. O Folk Metal da banda é bem tocado, com toda certeza, mas o estilo ainda não é bem assimilado ao vivo por estas regiões. Vale lembrar que a banda tem crescido bastante, abrindo recentemente para o Angra e Sepultura em Porto Alegre.

Após sobe ao palco a bastante esperada Scelerata, banda de Power/Progressive Metal que já tendo mais de um álbum lançado, pôde fazer o público agitar nas músicas próprias. O vocalista convidado (a banda está a procura de um definitivo e no site da banda há mais informações http://www.scelerata.com/), Dan Rubin (que canta na banda Magician) deu um show à parte, bastante integrado com a banda, agradecendo ao público pelo espaço e aos amigos da banda pelo convite.

A banda formada por Gustavo Strapazon (baixo), Francis Cassol (bateria), Magnus Wichmann (guitarra e neto do músico gaúcho Teixerinha, o que inclusive justifica o uso de gaitas em algumas canções da banda em estúdio) e Renato Osorio (guitarra) tocou músicas de seus álbuns “Darkness & Light” (2006) e “Skeletons Domination” (2008) e detonaram com Master of Puppets, clássico do Metallica.

A banda agradece e sai do palco. Todos ansiosos esperando por Paul Di’anno, mas o cara não chega. Passam mais de 30 minutos quando ele entra pela lateral do ginásio, com a já esperada bengala de apoio devido à problemas na perna direita.

A banda inicia com uma das maiores introduções da história, “Ides of March”, avisando que Di’anno, o vocalista que ajudou a banda Iron Maiden a iniciar sua jornada para o topo do Heavy Metal, estava se preparando para entrar no palco.

Com seus muitos quilos a mais, Di’anno detona com o clássico “Wrathchild”, cantado pelos maiores fãs, do inicio ao fim. Ele mostrava simpatia com o público, pedindo que agitassem mais.

“Prowler”, do primeiro disco da banda (1980), foi uma surpresa pra este que escreve. Lembro que, depois do hino da banda “Iron Maiden” (que Di’Anno não toca nos shows), esta foi a primeira música que ouvi da fase Di’anno, porém, com o Bruce Dickinson (que o substituiu) nos vocais.

Não vou descrever aqui faixa por faixa este show que, com certeza, superou minhas expectativas como fã de Iron Maiden. Di’anno estava, dentro do possível, agitando, interagindo com o público, inclusive brincando dizendo que o público dormia (exagero da sua parte).

Tocando músicas da época pós-Maiden, poucas pessoas reconheceram as canções, que, diferentemente dos clássicos que ajudou a criar, são bem mais pesadas, em alguns momentos até apelando para um vocal mais gutural. Várias delas bem Thrash Metal.

“Murders in the Rue Morgue” veio para mostrar que Di’anno ainda tem o fôlego suficiente para essa que é uma das mais rápidas da história do Metal. Uma pena que o público não retribui à esse clássico como poderia...

Dedica “Remember Tomorrow” para seu “irmão” (como ele diz) Clive Burr, baterista até o terceiro disco do Iron Maiden e que, há anos, sofre de esclerose múltipla (morte em massa das células). Esse som é muito emocionante, e um dos primeiros a mesclar melodia e peso (trecho calmo-trecho rápido).

Era uma música muito esperada e o público reagiu bem melhor a ela, embora ainda os protestos do corintiano Di’anno (ele brincara com o público gaúcho, pois o Internacional havia perdido a Copa do Brasil para o seu time e, no dia seguinte, quando estaria na capital gaúcha, seria a vez do Grêmio).

Antes de uma das músicas, o vocalista a dedica à sua ex-esposa (ele fala em português nessa hora), que vive em Curitiba, que é uma verdadeira “vaca”.

A casa cai quando a Scelerata começa “Killers”, um dos sons mais “nervosos” do Iron Maiden e que Di’anno fez questão de colocar bastante peso. Ficou ótima. Assim como “Phantom of the Opera” que, embora não tenha ficado tão boa quanto as demais, também valeu pelo registro histórico dessa canção que o Iron Maiden ainda toca, entre uma turnê e outra, ao vivo.

“Running Free” vem pra fechar o show antes do bis, que obviamente ocorreria. Essa foi a primeira canção a dar popularidade aos ingleses, ainda em 1980 e que, com a lenda viva há poucos metros, só veio para acrescentar mais brilho à esse show histórico.

Com os já esperados pedidos da volta do vocalista ao palco, após alguns instantes, a Scelerata toca a instrumental “Transylvania”, de uma forma espetacular, conseguindo mobilizar o público que já podia se considerar cansado. Di’anno volta, para a satisfação do povo, e mete mais duas, “Mad Man” e fecha com o já esperado cover do Ramones, “Blitzkrieg bop”, banda que segundo o vocalista gosta muito. Aqui ele dá a prova do seu amor pelo punk rock.

Ele se despede, dessa vez definitivamente. Mas os fanáticos ainda iriam de atrás dele no camarim, tiram fotos e conversam com ele e a banda. Momento, para este que escreve, que ficará na memória para sempre.

Considero o Di’anno uma lenda viva do Heavy Metal (e pude dizer isso para ele), mas, em sua “humildade” não reconhecida, apenas se considera um “punk”.

Antes do fim dessa grande noite, a banda local Datavenia vem brindar com o pouco público que permaneceu tão tarde (deviam ser algo como 2 ou 3 da madrugada). Os garotos tocaram vários clássicos de bandas como Iron Maiden (fase Dickinson), Slayer, Pantera e Metallica.

Mesmo sendo apenas uma banda cover, eles tem sido reconhecidos na região pela excelência que tocam esses sons que não são fáceis de tocar, além que possuem a habilidade de movimentar seu show.

Terminada a noite, ficou a satisfação de ter participado desse evento que reunião gente de muitas cidades, grandes nomes do Metal nacional e regional, além da atração principal memorável. À organização, os nossos parabéns pela iniciativa ousada. Sabemos como organizar eventos desse porte é necessário persistência e apoio.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Revolution Renaissance: Finalmente Uma Banda




Em 2008 Timo Tolkki, ex-guitarrista e líder da lendária banda de Speed Metal Stratovarius, trouxe ao mundo o álbum “New Era” (2008) que trazia composições interessantes mescladas com muitos clichês. Porém, tinha o ponto alto as participações de nomes como Micheal Kiske (Helloween) e Tobias Sammet (Edguy, Avantasia).

Um ano depois, retornam como banda formada por dois brasileiros: Gus Monsanto nos vocais e Bruno Agra na bateria. Completam o time o baixista Justin Biggs e o tecladista Mike Khalilov.

A aposta foi tornar o projeto anterior em “a nova banda de Tolkki”. E ele está conseguindo isso, tendo lançado o segundo disco “Age of Aquarious” (2009) e excursionado pela Europa com ótimos shows e grande reconhecimento.

Além disso, é notável a evolução da banda para esse segundo disco, que contando com a experiência do Monsanto nos vocais (que saira da ótima banda francesa Adagio) trouxe mais agressividade e melodia misturadas com a atmosfera “mística” característica das canções do guitarrista que, querendo ou não, sempre será lembrado em relação a sua antiga banda.

Neste álbum, a faixa-título é uma das mais simples, porém marcantes. “Sins of my beloved” mostra toda a habilidade de Tolkki, mas é uma das que mais lembra Stratovarius. Por outro lado, “Behind the Mask” é puro Adagio, o que mostra que Monsanto tem tido uma participação significativa nas composições. É a faixa mais pesada do álbum.

Destaques também para “Heart of All”, com sua “viagem” dos teclados de Khalilov e para a faixa “comercial” (com um ritmo marcante que a destaca das demais) “Into the Future”.

Enquanto a Stratovarious colhe boas e péssimas críticas com seu retorno, podemos dizer que Tolkki finalmente possui uma nova banda e que a Revolution pode, se os egos permitirem, logo fazer jus aos grandes nomes que a compõem. Falta aparecerem pelo Brasil, afinal, temos dois brasileiros que comprovam a habilidade dos músicos nacionais.

Stay on the Road

Texto: EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Revolution Renaissance
Álbum: Age of Aquarious
Ano:2009
Tipo: Power Metal
País: vários
Link (do Orkut): http://rapidshare.com/files/211906232/2009_-_Age_Of_Aquarius_mediaportal.ru.rar.html
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Formação

Gus Monsanto - Vocal
Timo Tolkki - Guitarra
Justin Biggs - Baixo
Mike Khalilov - Teclados
Bruno Agra - Bateria



Tracklist

1. The Age of Aquarius
2. So She Wears Black
3. Ixion's Wheel
4. Kyrie Eleison
5. Revolution Has Begun
6. Sins of My Beloved
7. Behind the Mask
8. Ghost of Fallen Grace
9. Children of the Future
10. The Heart of All

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Clássicos Ao Vivo: 101 Proof O Único Registro Oficial do Pantera


Estreando a sessão de álbuns que marcaram a história do Heavy Metal, só que, diferente da sessão Clássicos já existente, nesta trata-se dos discos ao vivo.

São inúmeros, assim como os de estúdio. Mas com certeza o único registro oficial da lenda Pantera merece aparecer por aqui, afinal os caras revolucionário o Metal e nunca mais teremos um disco ao vivo com a banda, pelo menos não oficial e com a formação clássica, devido à injusta morte do guitarrista insubstituível Dimebag Darrel.

Este álbum simples (apenas um cd), além dos maiores clássicos da banda englobando sua fase Thrash Metal (de “Cawboys From Hell” de 1990 em diante), traz duas músicas inéditas que mantém a qualidade dos trabalhos desses texanos e além disso é um atrativo à mais para os fãs da época, como conta no site oficial da banda o falecido guitarrista.

“101 Proof Official Live” saiu em 1997, pouco antes da banda se apresentar no Ozzfest e faz parte da turnê do quarto álbum da banda (da fase Thrash), “The Great Southern Trendkill” (1996).

Ao longo de suas 14 faixas ao vivo, a banda toca seus clássicos como “Cawboys From Hell”, “Walk”, “5 Minutes Alone”, “This Love” e “Cemetery Gates”. Em nenhum momento a banda deixa de passar a sensação de que os fãs estão “quebrando seus pescoços”, como diz Phil Anselmo (vocal) ao anunciar a faixa “Dom/Hollow”, misturando trechos da “Domination” e da “Hollow”, a primeira de 1990 e a segunda de 1992.

A sensação que este disco nos passa (e esse é o motivo de eu curtir ele muito) é que você pode sentir-se como se estivesse no show dos caras, pois a energia é tanta, que não ficamos sem uma puta raiva de não poder ver a banda ao vivo nunca mais. Além disso, é um ótimo meio de apresentar a banda à novos fãs. Se você gostar desse ao vivo, gostará de Pantera.

Stay on the Road

Texto:EddieHead

Ficha Técnica

Banda: Pantera
Álbum: 101 Proof Official Live
Tipo: Thrash Metal
Ano:1997
País: EUA



Formação

Phil Anselmo (vocal)
Dimebag Darrel (guitarra e backing vocals)
Vinnie Paul (bateria)
Rex Brown (baixo e backing vocals)

Tracklist


1-New Level
2- Walk
3- Becoming
4- 5 Minutes Alone
5- Sandblasted Skin
6- Suicide Note Pt 2
7- War Nerve
8- Strength Beyond Strength
9- Dom/Hollow
10- This Love
11- I'm Broken
12- Cowboys From Hell
13- Cemetery Gates
14- Hostile
Bonus estúdio:
15- Where You Come From
16- I Can't Hide

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bruce Dickinson: Melhor Vocalista na Carreira Solo


Já era esperado que no maior vocalista entre os citados na enquête sobre os melhores vocalistas de Metal em carreira solo, fosse Bruce Dickinson (com 42% dos votos), atual vocalista do Iron Maiden e que já cantara no inicio de carreira com a banda Samsom.

Bruce Dickinson, inglês, já começou a apavorar o mundo com a Samsom, banda que estava ganhando bastante notoriedade, ao lado de Saxon e do próprio Iron Maiden que tinha ainda nos vocais Paul Di’anno e que até no Japão andava fazendo shows.

Entrou para a banda que iria consegrá-lo como o quase unânime melhor vocalista do Heavy Metal de todos os tempos: Iron Maiden. Com a banda desde 1982, ano em que é lançado o clássico disco “The Number of the Beast”, ele só foi aprimorando seu vocal ao longo dos anos e das apresentações sem fim em todo o mundo.

Mas foi em 1990 que resolve arriscar-se em carreira solo, com o magnífico “Tatooed Millionaire” (1990), que ainda contava com a guitarra de Janick Gers, que substituíra Adrian Smith em 1989.

Nesse álbum, a veia Hard Rock pulsa forte, relembrando os tempos de Samsom e o “quase irmão” “No Prayer For the Dying”(1990), da sua banda Iron Maiden, que não foi bem recebido.

Depois, com uma reformulação na banda de Dickinson (o que foi uma constante até por volta de 1997), lançou “Balls to Picasso”(1994) que entre músicas quase não tocadas ao vivo, o maior sucesso comercial da carreira de Bruce estava nesse álbum, a balada “Tears of Dragon”. Nessa altura ele já saíra da banda para a entrada do desconhecido (amado por uns e odiado por muitos) Blaze Bayley (vindo da banda de Hard Rock Wolfsbane).

Um ano depois sai “Alive in Studio A” (1995) que não acrescentou muito à história. Porém, “Skunkworks” (1996) deu uma guinada de, pelo menos, 180 graus (no som e no visual: cortara o cabelo). O disco era bem diferente de qualquer trabalho anterior, sendo chamado “injustamente” de grunge por muitas pessoas.

Trata-se de um grande álbum, com uma banda tocando diferente do que o Heavy Metal mas em nenhum momento deixando de ser pesada. Além disso, possui as melhores letras do Bruce em toda a sua carreira, letras bem pessoais e cantadas com muito entusiasmo.

No ano seguinte, “Accident of Birth” (1997) trazia uma nova banda e com um integrante muito especial: Adrian Smith. O mesmo tivera a banda Psycho Motel que, embora muito legal (outra Hard Rock), não durou mais que dois discos.

Nesse álbum, Bruce cai de novo no Heavy Metal tradicional que era acostumado no Iron Maiden. Obviamente, influência do Smith. O álbum é ótimo, tendo três clips gravados (Man of Sorrow”, “Road to Hell” e a faixa-título) e sendo muito melhor aceito que seu antecessor. Inclusive tal turnê passou pelo Brasil, com o clássico show no Skol Pro-Rock.

Pela primeira vez desde 1990, a formação continuou a mesma para o álbum seguinte, “The Chemical Wedding” (1998) que seguiu a mesma linha do anterior, mas mais “místicos” (baseado na obra do grande William Blake, inclusive na capa) e pesado. “The Tower” foi o maior sucesso, sendo uma das melhores do show ao vivo “Scream For Me Brazil” (1999), gravado em São Paulo e priveligiando a atual fase da banda. O shw abriu um leque maior de bandas gravando aqui no país.

Som a volta fantástica (mas muito esperada) de Bruce ao Iron Maien nesse mesmo ano (e com o ótimo “Brave New World” em 2000), a sua carreira solo ficou estagnada, sendo lançado em 2001 uma coletânea “The Best of Bruce Dickinson”.

Ele só voltaria ao estúdio ao gravar a clássica “Sabbath Bloody Sabbath” para um tributo ao Black Sabbath e que ficou ótima mesmo.

Em termos de inéditas, o ano de 2005 marcou o último lançamento em carreira solo. “Tyranny of Souls” não sendo um disco superior à muitos anteriores, mas que mostra a clara veia “Iron Maiden”, afinal fora o segundo trabalho solo paralelo à banda desde 1990. Destaques para “Abduction” (possui vídeo clip) e à bela “Navigate the Seas of the Sun”.

Além de outras tantas participações, não podemos deixar de mencionar o álbum do Tribuzy, do brasileiro Renato Tribuzy na faixa “Beast in the Light” (inclusive no DVD ao vivo) e também “The One You Love To Hate”, no álbum da lenda Rob Halford, seu primeiro disco solo.

Além dos trabalhos como músico, recentemente ganhou um prêmio pelo filme que produziu “Chemical Wedding” sobre o “bruxo” Alester Crowley, além de ter escrito dois livros, pilotar aviões (quase ter sido parte da equipe inglesa de esgrima em uma das olimpíadas). E, por fim, apresenta um programa de rádio na BBC de Londres. Ah, também gravou um videoclip para uma música do Alice Cooper junto ao Mr. Bean (!?). aí está a projeção que seu nome tem para além da música.

Bruce Dickinson é sinônimo de sucesso. Desde 1980 ele marca sua presença neste mundo tão acostumado à levantar aos céus ídolos e depois leva-los ao inferno. Parece que o Bruce não quer sair desse céu.

Stay on the Road

Texto:EddieHead

Enquete: Melhores Vocalistas em Carreira Solo

Ao longo deste mês de julho de 2009, a galera que acompanha o Road to Metal pôde votar no melhor vocalista em carreira solo. Claro que muitos ficaram de fora, mas tentei destacar os maiores nomes do Metal.

A observação é de que o que se queria é que os votos identificassem aqueles com os melhores álbuns, discos e afins em carreira solo. Não tanto a habilidade “vocálica”, e sim a produção em carreira solo.

Penso que os critérios foram entendidos e aqui vai uma análise desses dados.
Já era esperado que no maior vocalista entre os citados fosse Bruce Dickinson (com 42% dos votos), atual vocalista do Iron Maiden e que já cantara no inicio de carreira com a banda Samsom.

Você pode conferir mais sobre o vencedor na matéria acima.

Em segundo lugar, empatados, os maiores vocalistas da história do Black Sabbath: Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio (ambos com 26% dos votos). Uma surpresa, ao se tratar de Dio, especialmente, já que Ozzy é mais conhecido em carreira solo. Esse resultado prova mais uma vez que quem nos acompanha entende de Metal.

Em terceiro lugar, o Metal God Rob Halford, atual Judas Priest e extinto Fight. Halford lançou apenas dois álbuns em carreira solo: “Ressurection” (nome muito apropriado) em 200 e “Crucible” de 2003 (além do duplo ao vivo “Live Inssurection” de 2001).

Após sua volta ao Judas Priest e de dois álbuns de estúdio, parece ter aposentado sua carreira solo, que, aliás, era ótima e recebeu melhores críticas do que os álbuns de quando estava fora da banda.

Jorn Lande (inúmeras bandas) e Michaels Kiske (Ex-Helloween) não ficaram para trás, com 13% cada). O primeiro nunca foi muito reconhecido, passando por inúmeras bandas, como Ark e Masterplan (nesse alcançando certa notoriedade).

O segundo, fizera seu nome na banda alemã Helloween e depois arriscara-se num som muito diferente com a Supered (apenas um disco), investindo na carreira solo, que parece estar dando frutos, afinal, nenhum papo de volta aos companheiros gringos.

Os demais pontuaram, mas de forma pouco significativa.

Agradecemos novamente aos Metalheads que votaram na esquete. Valeu!

Texto:EddieHead

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Vougan do Brasil Aterrorizando os EUA



A banda brasileira de Heavy Metal Vougan está indo muito bem. Após o grande sucesso de crítica e público com seu álbum de estréia, “Mind Exceeding” de 2007. Obviamente que com seu EP de estréia do ano anterior, “Silent Souls” (2006) a banda já passou a ser vista como uma das revelações do Metal brasileiro.

A banda é reflexo da experiência dos músicos que a compuseram, desde os que já se retiraram até os atuais, tendo na formação atual dois membros da extinta e clássica banda nacional Dark Avenger, além do ex-vocalista da grande Heaven’s Guardian e Outworld (dos EUA).

O trabalho da banda segue uma linha Heavy e Progressivo, com ótima produção (o que é essencial). Sabendo cadenciar o álbum faixa à faixa, temos as “pauleiras” “Behind The Lies” e “Endless Nightmare”, as baladas “Unspeakable” que mostra de uma vez por todas que Carlos Zema (vocal) é um fenômeno nacional com microfone (recentemente foi mais um nome do projeto Soulspell Metal Opera). A Instrumental que fecha a edição nacional, “Mind Exceeding: Part II/III/IV” prova por a mais b a criatividade e habilidade técnica (e também de feeling) de Hugo Santiago (guitarra), Acácio Carvalho (bateria) e Gustavo Magalhães (baixo).

Claramente influenciados por mestres do Progressive Metal como Dream Theater e Rush (este mais rock), a Vougan está atualmente em uma turnê nos Estados Unidos, promovendo seu disco e banda, tocando em várias cidades do Texas, além de estarem concorrendo ao concurso do site Famecast.com, no qual a banda mais votada se apresentará em um canal de TV aberta dos EUA, ao vivo, além de poderem tocar no megafestival Lollapalooza. Afora isso, tocaram no festival ROCKLAHOMA 2009, ótimo ponto para surgimento de bandas revolucionárias.

Segundo os próprios membros da banda que atualizam a comunidade da banda no orkut, a turnê tem superado totalmente as expectativas, com a banda alcançando altos elogios e com os norte-americanos simplesmente adorando a banda. Tanto que as músicas da banda tem sido tocadas nas rádios do país, até mesmo o álbum na íntegra.

A banda disponibiliza em seu site suas músicas para download gratuío, o que facilita ainda mais para que ela se torne mais conhecida no mundo, até mesmo em seu próprio país, afinal está fazendo seu nome no norte da América e o sul aqui parece não dar muito apoio (exceto pelos fies fãs).

Mais uma banda nacional detonando e aterrorizando os gringos, mostrando que aqui sabe-se fazer Metal de qualidade, de todos os tipos.

Stay on the Road

Texto: EddieHead


Sobre a banda

Site Oficial: http://www.vougan.com (download das músicas)
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10291099
Myspace: http://www.myspace.com/vougan
Famecast (para votar na banda): http://www.famecast.com/


Ficha Técnica

Banda: Vougan
Álbum: Mind Exceeding
Ano:2007
Tipo: Progressive Metal
País: Brasil

Formação:

Carlos Zema - vocal
Hugo Santiago - guitarra
G Zus - baixo
Acácio Carvalho - bateria



Tracklist:
01. Inner Ghost
02. Behind The lies
03. Ghosts
04. Unspeakable
05. Endless Nightmare
06. L.O.S.T
07. Silent Souls
08. On The Road
09. Mind Exceeding - Part I
10. Mind Exceeding - Parts II, III & IV
11. Angellus (Bonus track for Japan)