domingo, 18 de fevereiro de 2018

Bad Bebop: composições diretas e ao mesmo tempo trabalhadas


Resenha: Renato Sanson


Um pouco mais de três anos de atividade e já temos o primeiro full dos curitibanos do Bad Bebop, que investem em uma pegada alternativa passando por momentos mais sujos do Stoner ao Thrash Metal, trazendo um mix de influencias que tornam “Prime Time Murder” (17) um disco diversificado e de audição agradável.

Mesmo que não mantenha uma linha as faixas apresentam a mesma essência e é essas alternâncias que tornam a música do Bad Bebop interessante, pois vamos de momentos mais enérgicos como em “D.O.A” à nuances mais calmas e belas em “River” e momentos totalmente alternativos em “Gone Wrong”, mas sem soar descaracterizadas.

Tanto a produção como a parte gráfica (belíssimo Digipack em três abas) casam com a sonoridade e mostram todo o profissionalismo e preocupação com sua musicalidade, que transborda feeling e bom gosto.

Composições diretas e ao mesmo tempo trabalhadas, nada de complexidade exagerada, mas também nada somente pelo feeling, um bom equilíbrio que transforma “Prime Time Murder” em um álbum de fácil assimilação e muito gostoso de se ouvir.

Links de acesso:

Tracklist:
1. D.O.A.
2. Deceiver
3. Vicious
4. Gone Wrong
5. 22
6. Trouble
7. Greed
8. River

Formação:
Juliano Ribeiro - Vocais, baixo
Henrique Bertol - Guitarras
Celso Costa - Bateria

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