domingo, 12 de junho de 2011

Obra-prima de Metal Progressivo: Dynahead Revolucionando!


Podemos ter milhares de bandas por todo esse Brasil, mas apenas uma parcela delas conseguem ir em frente, inovando e criando grandes álbuns, apesar das dificuldades que todos sabemos quais são.

A Dynahead de Brasília/DF, lançou em maio seu segundo trabalho, “Youniverse”. Após três anos do lançamento do debut “Antigen” (2008), álbum esse que obteve reconhecimento tanto nacional quanto internacionalmente e que resenhamos aqui, a banda nos presenteia com nada menos que mais uma obra-prima.

Pode parecer exagero, mas a Dynahead é sensacional e está revolucionando o Metal Progressivo nacional. Ao invés de apenas ser técnica (com instrumentos em alta velocidade), o grupo aposta sim nas habilidades de seus membros, mas capricha muito nas letras, arte e, claro, nas composições que, numa mescla que vai do Heavy Metal mais clássico ao Thrash Metal, faz com que “Youniverse” consiga superar o supostamente insuperável “Antigen”.

A banda que teve o vídeo clipe de “Layers of Days” (do primeiro disco) divulgado em TVs de outros países, está dando vários grandes passos neste ano de 2011.


Dynahead foi um dos grandes destaques do festival rolla Pedra de 2010 (Brasília/DF)

A banda tem recebido grandes e positivos comentários ao redor do globo. Com isso, foi a única banda brasileira que tem música na coletânea internacional do site That Devil Music. O grupo brasileiro contribuiu com “Ylem”, canção que abre “Youniverse”. Dentro da mesma, consta emissões radiofônicas captadas em tempestades magnéticas nos pólos de Saturno e Júpiter, abrindo o disco com grandiosidade e nos levando para dentro da temática central.

A formação que gravou os discos infelizmente sofreu uma baixa recentemente. O baterista Rafael Dantas deixou amigavelmente a banda, indo morar na Europa para trabalhar. Assim, o grupo segue em divulgação de seu novo trabalho e deve anunciar em breve o substituto que, com certeza, terá uma grande responsabilidade de fazer jus ao grande trabalho de Dantas.

Falando no disco, vamos ao que interessa. Logo de cara a verão digipak do álbum surpreende. Além de um valor bastante acessível de compra direto no site dos caras, a arte e designe fazem parecer que até pagamos pouco por tamanha qualidade. Também pudera, já que a capa foi criada por ninguém menos que o brasileiro Gustavo Sazes, responsáveis pelas mais interessantes capas de gigantes do Metal (Krisiun, Arch Enemy, Firewind, Angra, dentre outros) e que já havia trabalhado na capa de “Antigen”.

Obviamente que de nada adiantaria isso sem um som de qualidade. E isso é o que a Dynahead nos oferece desde sempre.

O disco tem 11 canções e quase uma hora de duração e muita, mas muitas mudanças, aspecto importante em se tratando de Metal Progressivo. Há presente bastante agressividade, especialmente nos vocais de Caio Duarte, que também se sai muito bem nas linhas harmoniosas.

Em relação ao disco anterior, a banda passou a apostar mais em passagens acústicas, com bastante groove, cadenciadas, contrastando com a velocidade, peso e riffs furiosos em outros momentos.

Dynahead atualmente está em turnê de divulgação do novo disco! Produtores podem agendar shows!

A formação do álbum conta com Caio Duarte nos vocais (que também assina a produção), Diogo Mafra numa das guitarras e Pablo Vilela na outra, baixo por conta de Diego Teixeira e a bateria por Rafael Dantas.

A dupla de guitarristas Vilela e Mafra não deixam por menos e se já haviam construído riffs empolgantes antes, agora conseguem dar um passo além, criando suas melhores passagens, que com certeza deixarão os viciados em guitarra de cabelos em pé. Dá para notar a influência de grandes mestres do Metal, como Chuck Schunilder (Death, Control denied), o que por si só vai fazer você querer conhecer mais o trabalho dos caras.

Dynahead mostra que peso e melodia podem sim trabalhar juntas sem soar superficial/comercial, como muitas bandas fazem por aí. Ouça grandes momentos como “Inception”, “Circles” (esta com direito a vídeo-clipe) e “Confinement in Black” e tenha uma ideia da potencialidade da banda brasiliense.

Músicas empolgantes do começo ao fim, não nos deixam cansar do disco, da primeira à última faixa. Entretanto, é inegável o cuidado minucioso do quinteto também com as criações que complementam o disco, como teclados e algumas passagens sinfônicas (mas sem nada a ver com Metal Sinfônico). Só escutando para saber.

Enquanto você não compra o álbum pode ir conferindo o Myspace da banda e realizar o download do primeiro disco na íntegra e com qualidade (o álbum está esgotado e sem previsão de reedição), além de ouvir algumas canções desse novo trabalho. Vale a pena conferir um trabalho dessa qualidade, com certeza um dos melhores discos de 2011 em todo o mundo e grande destaque do Metal nacional até agora este ano!


Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Desirée Galeotti (ao vivo no Rolla Pedra 2010)


Ficha Técnica

Banda: Dynahead

Álbum: Youniverse

Ano: 2011

País: Brasil

Tipo: Metal Progressivo

Tracklist

1. Ylem
2. Eventide
3. Inception
4. Unripe One
5. Confinement in Black
6. Circles
7. My Replicator
8. Repentance Hour
9. Way Down Memory Lan
10.
Redemption
11. Onset

Myspace

Assista o vídeo/curta-metragem de “Circles

Veja mais fotos da banda

Compre “Youniverse” com segurança

Leia resenha do debut album dos brasileiros


sábado, 11 de junho de 2011

Liberty n' Justice-All Stars do Hard Rock unidos por uma causa nobre

Ralph Jones, Lance Gehl, Stephen Pearcy (RATT), Mike Layne, and Justin Murr


O Liberty n' Justice foi criado nos idos de 1991, com o propósito de fazer um Hard Rock/Melodic Rock com grandes melodias e inesquecíveis performances vocais, fazendo uma ponte entre o Hard Rock moderno e o tradicional.
Independente de preconceitos, religiões, credos e etc, o que importa aqui é a música, então, nada de opiniões pré-formadas antes de ouvir os trabalhos do LNJ, pois a Banda tem uma conotação cristã, trazendo mensagens nessa linha, mas sem cair na pregação maçante e inútil.
Gary Manuel, Lou Gramm, and Justin Murr
O idealizador, Justin Murr, tinha esse sonho, de reunir grandes talentos nesse projeto, e se sente realizado com tudo o que conseguiu colocar em prática.
Não é pra menos toda a alegria de Jim, pois, gente como Lou Gramm(Foreigner), Phil Collen(Def  Leppard), Sebastian Bach, Michael Sweet(Stryper), Jack Russel(Great White) e muitos outros.
Dentre a discografia do LNJ , que em 2001 lançou seu décimo álbum(incluíndo a coletânea 4 All), gostaria de destacar, e, principalmente indicar a quem ainda não conhece os álbuns, os fantásticos "Sondtrack of a Soul", de 2006, e "Independence Day", de 2007, que em minha opinão, juntamente com o novo álbum, apresentam a proposta do LNJ em sua melhor forma, com canções e performances fabulosas(confira, por exemplo, "Doubting Thomas", com John Corabi).


O novo trabalho, Chasing a Cure, lançado recentemente, tem uma causa ainda mais nobre que difundir mensagens positivas e excelente música.
Foi precedido pelo "Chasing a Cure EP", que só era possível adquirir on-line, sendo que a renda arrecadada era destinada a uma fundação que pesquisa tratamento a epilepsia, doença que a filha mais velha de Justin, Trinity Paige Murr, foi diagnosticada aos sete anos de idade.


Então, além de, novamente reunir um fantástico time de colaboradores, o LNJ abraça uma nobre causa.
A música contida no novo trabalho é Hard Rock e Melodic rock de extremo bom gosto, com momentos repletos de pura inspiração.Sabe aqueles trabalhos que você sente que os músicos fizeram com prazer?
Abrindo já com o Hard "Say Uncle", com vocais de Paul Shortino(que recentemente gravou o novo do King Kobra do grande Carmine Appice, simplesmente um dos maiores bateristas existentes), a qualidade salta aos olhos e as faixas seguintes vão trazendo a certeza que estamos ouvindo mais uma verdadeira pérola na discografia do LNJ.Isto me faz lembrar e agradecer ao meu amigo Valdir Medeiros, grande artista e fã de Hard Rock, que me apresentou a Banda, na época em que eu colaborava em um dos blogs que ele mantinha.


Alternando canções mais Hard, com outras voltadas ao Melodic Rock e ainda recheado com belas baladas como "Chasing a Cure"(veja o vídeo abaixo, no fim do texto) e "Paige's Song", esta com os vocais do grande Philip Bardowell, um vocalista de certa forma injustiçado, pois possui uma das melhores vozes dentro do Hard/Melodic Rock e deveria ter um reconhecimento além do que possui dentro do meio, o álbum ainda traz uma versão de "Quicksand Jesus", do Skid Row e um, sei lá, "inusitado" cover para "Black and White" de Michael Jackson, que ficou bem interessante.
Outra curiosidade fica por conta da faixa "When Mullets Ruled the World"(veja o vídeo), uma homenagem ao Hard/Hair Metal dos anos 80, e na letra podemos identificar várias citações a músicas da época! Ouça e tente identificar todas!
Aquisição obrigatória para fãs de Hard, Melodic Rock e, lógico, da boa música.












Tracklist:
 01 Say Uncle (Paul Shortino of Quiet Riot / Rough Cut, Ron Keel of Keel & Eddie Ojeda of Twisted Sister)
 

02 Throwing Stones (Donnie Vie of Enuff Z Nuff & JK Northrup)
 

03 Paige’s Song (Philip Bardowell of MAGDALEN/Unruly Child/TheBeach Boys and Tony Palacios of Guardian)
 

04 Playing God (Terry Ilous of XYZ, Jeff Paris and Richard Kendrick of Near Life Experience)
 

05 Chasing A Cure (Benny Mardones, John Pine and Bill Leverty of Firehouse)
 

06 Black Or White (Terry Ilous of XYZ, Alton Hood of D.O.C. & JK Northrup) Originally Recorded by Michael Jackson
 

07 Quicksand Jesus (Kelly Keeling of Baton Rouge) Originally Recorded by Skid Row
 

08 Snake Eat Snake ‘Electric Version’ (David Raymond Reeves & Don Webster of Neon Cross)
 

09 Butterface (Mark Allen Lanoue of Biloxi & Joshua Perahia of Joshua)
 

10 When Mullets Ruled The World (Philip Bardowell of MAGDALEN/Unruly Child/The Beach Boys)
 

11 Ground Zero (Kelly Keeling of Baton Rouge and Kerry Livgreen of Kansas/Protokaw & Carmine Appice)
 

12 Eve (Tommy Denander)
 

13 Damascus Road (Tommy Denander) 








LIBERTY N JUSTICE.NET


MYSPACE

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Entrevista: Decimator - Guerreiros do Underground Fortes Como Nunca

A Decimator chega neste ano de 2011 com força total com novo álbum “Bloodstained” e sua nova formação que promete muitos shows avassaladores de divulgação deste novo trabalho.

Confira abaixo a entrevista exclusiva com o guitarrista Rodrigo Weiler nos contando esta nova etapa que a banda vem passando.

Road to Metal: Rodrigo, primeiramente quero te agradecer por mais uma oportunidade de te entrevistar em nome da Decimator.


Weiler: Eu que te agradeço Renato, pelo espaço e pelo apoio de sempre, que é fundamental para a banda.

RtM: Nos conte um pouco como foi o processo de gravação e composição de “Bloodstained”.

Weiler: Nós criamos as bases em casa e no estúdio vamos fazendo testes até chegarmos a um resultado que agrade a todos. Todos participam das composições, criando bases e dando sugestões. O processo de gravação até que foi bem tranquilo, por ser o nosso segundo CD já tínhamos mais noção de como funciona todo o processo. Foi bem trabalhoso também, pois tentamos fazer o melhor dentro das nossas possibilidades, mas ainda assim é bem legal e conforme a gravação vai evoluindo e os resultados começam a aparecer, todo o trabalho, esforço e investimento são recompensados.

Novo trabalho da banda sendo muito bem recebido!

RtM: E como está sendo a repercussão deste novo trabalho?

Weiler: Até o momento a repercussão tem sido muito boa, as primeiras resenhas estão saindo e todas foram muito positivas. Como o CD saiu faz pouco tempo ainda é cedo para termos uma noção mais exata, mas até então, o resultado está acima do que imaginávamos.

RtM: Recentemente foi anunciada a saída do vocalista Leonardo Schneider e o posto ficou a cargo do também guitarrista Paulo Hendler. Como está sendo este novo desafio para vocês?

Weiler: Está sendo bem tranqüilo, o Paulo já havia cantado antes em outras bandas e tem muita facilidade em desempenhar as duas funções. Fizemos apenas um show e o resultado foi muito bom também, agora é ensaiar para ficarmos cada vez mais afiados.

RtM: Com este boom do Thrash Metal que vem surgindo grandes bandas, de certa forma a cena tem ganhado um pouco de reconhecimento, como você vê está situação estando tanto tempo na ativa com a Decimator?

Weiler: Acho que isso é bom, o retorno de nomes importantes e o surgimento de novas bandas acabam fazendo com que o estilo tenha mais espaço, mas sinceramente, não nos preocupamos em tentar tirar proveito disso, da mesma forma que quando formamos a banda não levamos em consideração o fato de o estilo estar “em baixa”.

RtM: “Bloodstained” foi lançado pela “Kill Again Records”, nos conte como surgiu esta oportunidade de lançar o novo álbum por eles? E como está sendo a divulgação do novo trabalho para o restante do país?

Weiler: A divulgação tem sido muito boa, o CD foi lançado faz pouco tempo e já é possível encontrá-lo a venda em vários sites no Brasil e no exterior, com o passar do tempo teremos uma noção melhor sobre isso, mas eu acompanho o trabalho da Kill Again e a divulgação que ela faz é sempre muito boa. O Antônio Rolldão, que é o dono da gravadora sempre apoiou a Decimator, já na época do Killing Tendency nos ajudou muito vendendo o disco e enviando algumas cópias para o exterior, com o CD pronto enviamos para ele e acertamos o lançamento.

RtM: A Decimator tem planos de tocar fora do país?

Weiler: Temos muita vontade de tocar em outros países e também em todo o Brasil, mas não temos nada de concreto até o momento.

RtM: Sabemos que nos dias de hoje até para tocar ao vivo está bem complicado, até mesmo pelo desinteresse de produtores e dos próprios fãs que não comparecem aos shows. Como está sendo para vocês fazer a turnê de divulgação do novo álbum?

Weiler: Na verdade não teremos uma turnê de divulgação, pretendemos fazer o maior número de shows possíveis, mas dependemos de convites viáveis, principalmente em shows longe de Porto Alegre. Não sabemos se com o lançamento do CD e com uma exposição maior da banda a nível nacional surgirão convites, mas se houver nossa idéia é a de tocar bastante.

RtM: O que podemos esperar da Decimator para este ano de 2011.

Weiler: Pretendemos fazer muitos shows este ano e logo devemos começar a compor novamente, nossa idéia é a de não demorar tanto tempo entre o lançamento de um disco e outro.

RtM: Rodrigo, muito obrigado por mais uma entrevista, deixo o espaço final a você.

Weiler: Novamente te agradeço pelo espaço e aproveito para convidar aos leitores para conhecerem o nosso som no MySpace: http://www.myspace.com/decimatorthrash e http://www.myspace.com/killagainrec.

Entrevista: Renato Sanson

Fotos: Divulgação


Leia a resenha de “Bloodstained”

http://roadtometal.blogspot.com/2011/05/guerreiros-do-underground-decimator.html

Arch Enemy: “Khaos Legions” – Muita Melodia Para Pouco Caos

Banda sueca lança seu 9º disco de estúdio após 4 anos sem material inédito

Depois de lançar o excelente “Doomsday Machine”, aparentemente o Arch Enemy vinha metendo o pé no freio, sendo que “Rise of Tyrant” (2007) se mostrava apenas como um trabalho mediano. Aparentemente a velha forma estava voltando, já que eles tiveram a “manha” de regravar seus primeiros trabalhos no disco “The Root of All Evil” (resenha aqui no Road) de 2009. Assim minha expectativa era de um trabalho simplesmente brutal, mas...

Michael Amott (guitarra) é um gênio e isso é inegável. As notas, os arpejos, tudo que esse cara toca é simplesmente técnico e genial. Seu irmão Christopher (guitarra) não fica atrás (se bem que a saída e depois volta para banda não me soou muito autêntica), Angela Gossow (vocal) veio mostrar que mulheres entendem e podem muito bem tocar Metal Extremo, já a cozinha da banda composta por Daniel Erlandsson (bateria) e Sharlee D’Angelo (baixo) são fortes e não servem para apenas tampar buracos, entre os solos de guitarras.

Sendo assim, você deve estar se perguntando “então, por que esta criticando o álbum, Harley, seu doido?”

Porque esse “Khaos Legion” conseguiu provocar sentimentos de alegria e raiva ao mesmo tempo (muito parecido com que eu sinto ouvindo o novo do Morbid Angel).

Alegria veio ao sons de “Yesterday is Dead and Gone”, porrada que ganhou clipe (curta ao fim da matéria), “Vengeance is Mine” e “Cruelty Without Beauty”, um massacre vocal de Angela que vai deixar muito marmanjo com inveja. Além de “Cult of Chãos” que tem uma grande letra e um inicio que levanta até defunto.


Grupo é um dos principais nomes do chamado Death Metal Melódico

Agora se todo o álbum fosse assim seria o destaque do ano disparado, só que ai a coisa desanda sendo que algumas músicas se tornam repetitivas, algumas melodias aparecem totalmente “quebra clima” e a pobre Angela aparentemente fica perdida nos meio disso tudo.

Veja faixas como “No Gods, No Masters” (letra incrível, som comercial) além de “Secrets” e “Turn to Dust (Instrumental)” que ficaria muito boa em um CD solo dos Amott.

Para manter a tradição, mais um cover, dessa vez de “The Zôo” do Scorpions, que ficou muito legal, mas difícil de se reconhecer na hora.

"Khaos Legions" vai realmente aumentar a legião de fãs e é um álbum muito bom para quem não conhece a história da banda. Já para quem é fã das antigas (fase Johan Liiva), vai achar que o Arch Enemy deixou um pouco a agressividade, coisa que seria bom recuperar o mais rápido possível relembrando bons tempos de obras clássicas como “Black Earth” (1996) e “Stigmata” (1998).


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Myspace dos músicos

Ficha Técnica

Banda: Arch Enemy

Álbum: Khaos Legion

Ano: 2011

País: Suécia

Tipo: Death Metal Melódico


Formação

Angela Gossow (Vocal)

Michael Amott (Guitarra)

Christopher Amott (Guitarra)

Daniel Erlandsson (Bateria)

Sharlee D’Angelo (Baixo)


Tracklist
1 Khaos Overture (Instrumental)
2 Yesterday Is Dead and Gone
3 Bloodstained Cross
4 Under Black Flags We March
5 No Gods, No Masters
6 City of the Dead
7 Through the Eyes of a Raven
8 Cruelty Without Beauty
9 We Are a Godless Entity (Instrumental)
10 Cult of Chaos
11 Thorns in My Flesh
12 Turn to Dust (Instrumental)
13 Vengeance Is Mine
14 Secrets
15 The Zoo
16 Snow Bound (Acoustic)

Site oficial

www.archenemy.net

Vídeo clipe do single “Yesterday is dead and Gone”

http://www.youtube.com/watch?v=rRkc08_dR-0

Garanta seu exemplar na pré-venda da Die Hard

http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=24891&codtipo=1

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projetos: WhoCares - Time dos Sonhos Que Dá Certo

Formação histórica do Rock/Metal para benefício da humanidade


Já imaginou uma banda que conta com integrantes de quatro das mais importantes bandas de Heavy Metal de todos os tempos? Isso só poderia ser alucinação de alguém, você me diria. Também não imaginei que estaria vivo (e os caras também) para ver algo assim.

Não é nenhum exagero de fã cego. A verdade é que tem uma nova “banda” que surgiu aí contando com gente das bandas Deep Purple (que com seu Heavy Rock foi uma das principais influências das bandas dos anos 80), Metallica (grupo que revolucionou o Heavy Metal nos anos 80/90), Iron Maiden (considerado por muitos a maior de todas) e Black Sabbath (sem precedentes, revolucionou o Rock e criou o Heavy Metal).

Trata-se da WhoCares, projeto capitaneado por Tony Iommi (Black Sabbath) e Ian Gillan (Deep Purple) que surgiu com fins filantrópicos, ou seja, arrecadar investimentos em benefício dos vitimados pelo terremoto que ocorreu na Armênia, sendo uma “reedição” do Rock Aid que aconteceu em 1988 e reuniu muitos grandes nomes do Rock. Segundo consta, o projeto visa arrecadar verbas para a finalização da construção de uma escola de música no país.

Para completar esse time dos sonhos, juntaram-se a ninguém menos que Jason Newsted (ex-Metallica), no baixo, Nicko McBrain (Iron Maiden), na bateria, Jon Lord (ex-Deep Purple), nos teclados, e Linde Lindstrom (HIM) na outra guitarra, cuja participação é questionável diante desses semi-deuses do Rock.

Há algumas curiosidades interessantes. Por exemplo, é a primeira vez que Tony Iommi participa de uma “banda” (deixo entre aspas, pois a proposta é apenas de gravar o single) não sendo o único guitarrista presente, bem como sendo a volta de Jason Newsted ao hall do Metal (após deixar o Metallica, tocou em bandas de pequeno porte). Além disso, marca a volta da parceria entre Ian Gillan (vocal) e Iommi, relembrando 1983, quando Gillan substituiu Dio no Black Sabbath, gravando o polêmico “Born Again” (num dos discos solos de Gillan, Iommi participou da regravação da música “Trashed”).

Iommi e Gillan voltam a trabalhar juntos: dois ícones dos anos 70!

Também marca a volta do trabalho de Gillan com Jon Lord (teclados), este que deixou o Deep Purple e, para fechar, marca o primeiro trabalho de Iommi após a morte do companheiro e amigo Dio (quem acompanhou, sabe que Iommi havia dito que não tocaria mais guitarra por um bom tempo).

Você deve estar se perguntando sobre o som que saiu disso tudo. Com certeza não foi uma mescla das bandas de seus integrantes. O que percebemos é a forte influência de Deep Purple (Gillan canta como sempre e Lord traz teclado inspiradíssimo, como nos seus tempos de banda) e Black Sabbath, não a toa bandas de quem encabeçou o projeto.

Assim, lançaram o single “Out of My Mind”, contando a faixa-título mais a canção “Holy Water”. Ambas apresentam nada menos que a maestria do quinteto que, em canções não pesadas mas emblemáticas, conseguiram transmitir aquele espírito anos 70/80, sem soar ultrapassado, mas não caindo no ridículo de soar como as bandas da atualidade.

Numa primeira audição, fica evidente a comparação com o Sabbath e Purple. Até que ponto isso é positivo ou negativo, deixo para o leitor decidir. A verdade é que tanto uma quanto a outra faixa se destacam e fazem jus ao poderio do grupo, coisa que muitas vezes não acontece (vide, salvo proporções, o alarde do projeto Symfonia e seu real resultado até agora).

“Out of My Mind” recebeu vídeo clipe simples, mostrando os músicos em estúdio, sem se preocupar em soar comercial, com altas produções e efeitos visuais. Dá gosto ver tanta fera se entendendo e compondo juntos.

Da esquerda para direita: Ian gillan, Jon Lord, Nicko McBrain e Tony Iommi

Individualmente, alguns se sobressaem. Gillan e seu vocal único, influenciou e ainda influencia os melhores vocalistas do Rock e Metal, Iommi e seu jeito sempre característico de criar e executar riffs poderoso, arrastados, Nicko traz uma batera cadenciada, com as viradas que lhe são marcas registradas (como tem feito nos últimos álbuns da Donzela), Newsted marca apenas com o baixo, sendo a aparição bem tímida, inclusive no vídeo clipe (aparece poucas vezes), mas encaixando muito bem na proposta; Lindstrom dá conta muito bem da responsabilidade de tocar junto com esses dinossauros, executando dedilhados inspirados.

Ao contrário de muitos, esse time nada precisa provar mas, mesmo assim, surpreendeu neste single (foram prensadas mil cópias em vinil 7’ e o CD conta com documentário de 30 minutos), não deixando a desejar em nenhum quesito (quem sabe podemos sentir falta de composições mais rápidas, mas, convenhamos, velocidade não é tudo).

Os cinco envolvidos possuem suas atividades principais (Nicko continua em turnê, Gillan prepara novo disco com o Purple, por exemplo), o que inviabiliza qualquer possibilidade de outros trabalhos regulares. Uma pena, pois WhoCares teria tudo para ser uma das novas velhas bandas a detonar o original Heavy Metal/Classic Rock!

Stay on the Road

Texto: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: WhoCares

Single: Out of My Mind

Ano: 2011

País: Inglaterra, EUA e Finlândia

Tipo: Heavy Metal/Classic Rock


Formação

Ian Gillan (Vocal)

Tony Iommi (Guitarra)

Jason Newsted (Baixo)

Jon Lord (Teclados)

Nicko McBrain (Bateria)

Linde Lindstrom (Guitarra)


Tracklist

01 – Out of My Mind

02 – Holy Water

Veja o teaser liberado antes do single

http://www.youtube.com/watch?v=alwYQMGtvzE


Assista o vídeo oficial de “Out of My Mind”

http://www.youtube.com/watch?v=n2vxQApPg40&feature=player_embedded

Ouça “Holy Water”

http://www.youtube.com/watch?v=dQYjEa3FdUo


Compre na Hellion Records

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Lacerated and Carbonized: Demonstrando a Força do Death Metal Nacional

A cada dia que passa o undeground brasileiro vem provando para o mundo o que nós headbangers brasileiros estamos carecas (ou cabeludos) de saber: nossas bandas não devem nada para os gringos e muitas vezes são até superiores.

Se for necessário situar os leitores do Road, imagine tudo de bom que já foi feito nas discografias do Aborted (principalmente pelos vocais), Autopsy (nas partes mais densas), Cattle Decaptation, (nas partes “esporrentas”), mas o mais importante: sem ser copias deslavadas e sem personalidade.No metal mais extremo, além do Krisiun, Rebaelliun, Torture Squad, Cangaço, den ter outras, quem vem alcançando seu espaço são os deathbangers cariocas do Lacerated and Carbonized.

Adeptos de uma sonoridade extremamente brutal, ora rápida, ora mais cadenciada, mas com uma técnica monstruosa, o grupo é formado por Jonathan Cruz (vocal), Caio Mendonça (guitarra), Victor Mendonça (bateria) e Doc Paulo (baixo).

Formados em 2006, a banda foi vencendo cada desafio que aparecia (se já é difícil ter uma banda no Brasil, imagina de Metal Extremo) lançando CD “Chainsaw Deflesher”, de 2007 e um single “Darkened Spite”, de 2010 e logo após este merecido primeiro full length, “Homicidal Rapture”.


Banda é um dos grandes destaques da cena carioca


Antes de mais nada, a banda ganha os parabéns pela sua arte gráfica, já que os caras não ficam naquela de corpos e mais corpos em decomposição, pelo menos aqui estão embrulhados para viagem (hahaha) ou imagens retiradas de algum filme pornô (nada contra, rs).

Destaques para...TODAS pois esses caras tem a manha de fazer sons pancadas, curtos e diretos como “Obliteration of Mass Deceit” e “Cephalic Crusher” ou faixas mais cadenciadas e com quebras de andamentos, mas sempre com muita brutalidade como em “Homicidal Rapture” e “Mundane Curse” ,entre outras totalmente “bangeáveis” como “Triune Filth”.

Apontados como revelação de 2010, é certo que tudo que esses guerreiros vem alcançando é merecido, pois o Metal nacional se mantem vivo e forte graças a bandas como o Lacerated and Carbonized.


Texto: Harley

Revisão: Eduardo “EddieHead” Cadore

Fotos: Divulgação e Denis Alves (ao vivo)


Ficha Técnica

Banda: Lacerated and Carbonized

Álbum: Homicidal Rapture

Ano: 2011

País: Brasil

Tipo: Death Metal


Formação

Jonathan Cruz (Vocal)

Caio Mendonça (Guitarra)

Victor Mendonça (Bateria)

Doc Paulo (Baixo)

Tracklist

01. Obliteration of Mass Deceit
02. Psychoactive Heritage
03. Cephalic Crusher
04. Homicidal Rapture
05. Mundane Curse
06. Darkened Spite
07. Chainsaw Deflesher
08. Seeds of Hate
09.
Triune Filth
10. Abiogenesis

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Acesse:

Myspace http://www.myspace.com/laceratedandcarbonized

Youtube http://www.youtube.com/watch?v=N68uLLS-UuI (vídeo da musica "Psychoactive Heritage")