Resenha por: Renato Sanson
Quatro anos se passaram desde o
lançamento do Single “Field Of Flagellation” que antecedia o que viria a ser “Fall
of Gods” (17), e que traz novamente um Mortifer Rage mortal e agressivo.
O Death Metal old school que
permeia a sonoridade dos mineiros está ainda mais solido e violento, o peso
transborda assim como a raiva que passam em suas composições, Metal da morte
feito com sangue nos olhos.
A produção soa crua, mas bem
esmerada tendo bastante peso e ótimos timbres onde é possível ouvir cada
detalhe. A parte gráfica mostra o tema lírico abordado em suas letras, que não
são apenas blasfêmias jogadas ao vento, mas sim um questionamento muito grande
em relação a essa doença do mundo chamada religião.
O que podemos notar neste novo
trabalho é a evolução do que já era bom, explorando agora o máximo de seu
potencial e nos brindando com um trabalho maduro, consistente e sem buracos.
Os andamentos são instigantes e
caóticos trazendo boas alternâncias entre momentos velozes e outros mais
arrastados, mas que beira pela técnica apurada que apresentam, onde os riffs
brutos e secos se contrastam com as linhas de baixo alternadas que casam com a
bateria esmagadora, onde são regidos por guturais insanos e brutais.
Quase vinte anos de história em
nome do underground brindados agora com um trabalho do nível de sua grandeza.
Links:
Formação:
Carlos ‘Pira’ - Vocais, baixo
Robert Aender - Guitarras
Ramon C. - Guitarras
Wesley Adrian – Bateria
Tracklist:
1. Intro
2. Ethnocentrims
3. Religious Necrosis
4. The Hammer
5. Immolation
6. Tunisian Storm (Instrumental)
7. No Masters, No God
8. Doctrines of Death
9. Hate, my Offer
10. Redeption Blade
11. Genocide of Minds
12. Sword and Blood
12. Sword and Blood
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