O Heavy Metal Tradicional nunca
foi vamos dizer “forte” no Brasil, ainda que em décadas passadas o Metal
Extremo sempre teve força em terras tupiniquins, Na Europa e EUA por exemplo
nomes hoje considerados “old school” davam passos largos nessa vertente sonora.
Porém as décadas foram passando e
o Brasil acabou se tornando um pouco mais forte nesse seguimento, tendo
diversas bandas se aventurando nesta vertente altamente qualificada. E mais um
bom nome surge, o Dark Witch de São Paulo, que acabou de colocar no mercado
nacional via Arthorium Records o excelente “Circle of Blood”.
Sim a linha seguida é o Heavy
Metal old school, com ótimas referencias de Running Wild, Helloween (mais precisamente
o primeiro disco) e Accept. Mas não pense em uma sonoridade datada ou apenas
uma cópia, o Dark Witch mostra muita energia e toques bem particulares em suas
composições.
De cara o que chama a atenção é o
quanto o disco soa marcante, melodias bem encaixadas assim como refrões que
grudam na cabeça, e com um certo toque moderno, o que traz um sopro de vida a
mais, mesmo que não apresentem nada de novo, mas reescrevem o passado de forma
inteligente e autentica.
Assim como as guitarras as linhas
vocais são exuberantes, o que torna o material ainda mais interessante. A parte
gráfica criada por Ygor Gatti Alves é fantástica, priorizando tons escuros, trazendo
um ar mais obscuro, que casa perfeitamente com a sonoridade.
A produção sonora é simplesmente
excelente, timbres bem casados, assim como o ar moderno que aparece, o que
deixa cada tom em sintonia.
Não há o que dizer a respeito,
apenas que é um dos grandes discos nacionais de 2015. Pois reflete o passado,
mas sem soar como uma mera cópia. Se hoje em dia é praticamente impossível criar
algo novo dentro do Heavy Metal, fazer o que já está consagrado é o único caminho,
mas reescrever com qualidade poucos fazem, e o Dark Witch entra neste seleto
rol.
Resenha por: Renato Sanson
Links de acesso:
Tracklist:
01 Circle of Blood
02 Wild Heart
03 Master of Fate
04 Cauldron
05 Firestorm
06 Stronghold
07 Blood Sentence
08 Liberty is Death
09 Lighthouse Reaper
10 Death Rain
11 Siegfried
12 To Valhalla We Ride
13 Voz da Consciência
Formação:
Bil Martins (Vocal/Baixo)
Décio Andolini (Guitarra)
César Antunha (Guitarra)
André Kreidel (Bateria)
André Kreidel (Bateria)
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