O título desta matéria é uma alusão ao sucesso do clip da música "Adrift"(à deriva), presente no álbum "Labirynth of Truths", do Soulspell, que alcançou em apenas dois dias cerca de 3 mil acessos!
Também é justa a alusão no título ao Soulspell, provavelmente o trabalho mais importante na carreira da vocalista, que, além de lhe projetar nacionalmente, conforme nos conta nesta entrevista, talvez não tivesse seguido em frente sem o apoio de amigos e se Heleno Vale (que não cansa de dizer que Daísa é a melhor vocalista do Brasil) não tivesse insistido em ter sua voz no Soulspell Metal Opera.
Quem imagina que, vendo o feeling, a desenvoltura e talento de Daísa no palco, seja com Soulspell, Inlakesh, Vandroya, Black Dog, ou outros projetos e Bandas que essa incansável paulista de vinte e poucos anos faz parte (e ainda acha tempo para atividades como treinar Boxe!! Nota do redator: Os marmanjos que não saiam da linha!hehe), quase deixou a música por medo de palco?
Confiram abaixo a agradável entrevista concedida pela sempre simpática cantora ao Road To Metal, e conheçam um pouquinho mais desta grande realidade do Metal/Rock brazuca:
Vendo uns vídeos do Inlakesh no Youtube, vi um vídeo seu, ainda garotinha, cantando em uma apresentação. Pela sua performance no palco, quando vi o Show do Soulspell, senti que era algo bem natural pra você. Conte pra gente como a música entrou na sua vida, quando você resolveu que queria ser uma cantora e quais vocalistas você citaria como influências?
Ah, aquele vídeo... eu devia ter uns 10, 11 anos. Foi muito legal poder rever depois de tantos anos. Na verdade, entrei na música ainda na barriga de minha mãe. Quando nasci, meu pai estava lançando seu primeiro disco, e desde bebê já era levada para os shows dele. Eu adorava! Lá em casa era uma doideira; era muito freqüentada por músicos (até hoje, na verdade), rolavam muitos ensaios, bandas, corais (por causa de minha mãe, que é cantora e pianista), e eu ficava lá no meio, dançando, cantando, observando. Quando todos iam embora, eu os imitava, tentava fazer igual. Aos 9 comecei a cantar junto com minha mãe em igrejas, festas, essas coisas. Então, foi algo bem natural mesmo. Não tinha pra onde fugir... rsrsrsr.
Posso dizer que meus pais são minhas maiores influências. Mas tem tanta gente que eu admiro!! A lista é gigantesca, e Robert Plant está no topo dela.
Lembra qual foi seu primeiro Show profissional e como você se sentiu?
Foi aos 14 anos. Era minha segunda banda. O guitarrista dessa banda era o Marco (Lambert), e foi aí que começou nossa parceria. Entrei pra substituir a vocalista deles, bem mais velha e experiente, então, você pode imaginar meu nervosismo. Sem contar que eu estava entrando na adolescência e descobrindo o mundo do rock, mas as pessoas ainda me viam como a “garotinha que cantava Sandy”, portanto, rolava muita pressão também. Mas no fim deu tudo certo, eu acho. Subi e cantei. Pronto. Fiquei com eles até a banda acabar e muitas coisas boas aconteceram, conheci muita gente e recebi muitos convites.
Além de cantar (muito, por sinal), você toca algum instrumento? Fale um pouquinho pra gente também sobre sua formação musical, fez aulas de canto, etc?
Minha formação musical é quase que inteiramente calcada na experiência, muito mais prática do que teórica. Comecei a fazer aulas de piano aos sete anos de idade, mas nas apresentações preferiam me colocar pra cantar. Aí, pensei: “Devo ser bem ruim mesmo. Quer saber? Vou parar”. Então, aos 12 anos, abandonei o curso. Fora que o Marco já tentou me ensinar um milhão de vezes a tocar violão. Sou muito descoordenada (e preguiçosa), e qualquer instrumento musical exige muita dedicação e paciência. Não é meu caso, nunca vou ser uma instrumentista que preste. Tenho um piano em casa, mas só uso pra me nortear quando estou compondo. Aulas de canto nunca fiz, mas, como já disse, aprendi muita coisa com meus pais (minha mãe sabe muito de técnica vocal) e com os amigos músicos que fui conhecendo ao longo da vida, e ainda aprendo... muito!
Além do Inlakesh e Vandroya, que a gente vai falar em seguida, você participou de algum outro projeto ou Banda?
Sim. Tô sempre me metendo em confusão. Atualmente, tenho um Led Zeppelin Cover (Black Dog) e um trio com minhas amigas e cantoras Manu Saggioro e Silvia Ferreira (Cantada à Três).
Sobre o Inlakesh, Banda formada por você e mais três amigas, onde vocês tocam muito Classic Rock, Rock And Roll, etc, além de que você tem também a companhia da Manu Saggioro, que também acabou participando no Soulspell, como surgiu a idéia de montar a Banda e se vocês pensam em lançar um trabalho com músicas próprias?
Essa banda surgiu por causa de uma amiga, a Valéria Carvalho, dona de um bar em Bauru, onde todas nós morávamos na época, chamado Armazen, um templo do rock e local de encontro de muitos músicos e amigos. Todas nós tocávamos lá, em bandas diferentes, mas eu não as conhecia. A Valeria sempre me dizia: “você precisa conhecer essas meninas. Acho que vocês podiam montar uma banda”. A primeira que conheci foi a Lívia Cordeiro, baterista, e já de cara nos tornamos amigas. Eu ria muito com ela.
Uma noite fui a esse bar ver um show da Manu Saggioro (guitarrista) e fomos apresentadas. Alguns dias depois conheci a Luciane Bertoli (tecladista, que já não faz parte da banda). A química foi tanta que resolvemos por em prática a idéia da Valéria, mas precisávamos de uma baixista e não conhecíamos nenhuma. Ficamos sabendo de uma moça (Roberta Telles) que não tocava nada, mas que sempre quis aprender guitarra. Falamos com ela, e você acredita que em duas semanas ela já tinha comprado um baixo e tirado 5 músicas? Marcamos um ensaio e em mais 2 semanas estávamos abrindo shows. A banda cresceu, se tornou conhecida, temos um público fiel e a gente faz muitos shows. Até compusemos algumas músicas, mas desistimos. A idéia dessa banda é pura diversão, e tem sido assim por 7 anos.
No cenário do Rock Pesado, Heavy Metal, as mulheres sofriam certa discriminação, porém, com o tempo, isso foi mudando e temos várias Bandas de mulheres, ou Bandas que tem integrantes do sexo feminino. Você sente que ainda há preconceito? Sentiram alguma vez algum tratamento diferente em algum show que fizeram por serem uma banda exclusivamente formada por mulheres?
Sentimos um pouco, não só porque duvidavam da nossa capacidade musical, mas também sempre ouvimos coisas do tipo “ah, são meninas, chamam a atenção... assim é fácil conseguir shows”. Aos poucos conquistamos nosso espaço e hoje somos muito respeitadas. Na estrada conhecemos muitas outras bandas de meninas talentosas, trocamos figurinhas, contatos de bares, e isso é muito legal. Eu acredito que quando o artista é talentoso e faz um trabalho honesto e bem feito o público não tá nem aí pro gênero.
Gostaria que você nos falasse um pouco agora sobre o Vandroya, um breve relato sobre o início da Banda.
Nossa! A história da Vandroya é gigante, renderia um livro. Só da pra contar abreviando mesmo. Éramos adolescentes e morávamos numa cidade muito pequena, que não tinha nada, muito menos shows de rock e heavy metal. Resolvemos montar a banda por diversão, pra tocar as músicas que amávamos: muito Iron Maiden, Dio, Angra, Dr. Sin. A formação original contava com Marco Lambert e Rodolfo Pagotto (guitarras), André Botton (baixo), Marcelo Alem (bateria), Kamila Fernandes (teclado) e eu. Não tínhamos intenção nenhuma, mas aos poucos os shows foram acontecendo, fomos ganhando público e, quando vimos, estávamos dentro de um estúdio, sendo apontados como revelação.
Não tínhamos noção de que juntos éramos talentosos. Depois do EP Within Shadows lançado, muita coisa aconteceu em nossas vidas, muitos tiveram que sair (mas nunca por brigas, quem passa pela Vandroya nunca se esquece do clima maravilhoso e divertido: fazemos questão de sempre manter esse clima) e dessa formação só sobramos o Marco e eu. Na passagem de Daniel Manso (Fairytale/Soulspell) pela banda, gravamos mais duas músicas inéditas que foram automaticamente engavetadas, pois o Dani teve que sair da banda por motivos pessoais. E mais uma vez o sonho que tínhamos de gravar, de terminar esse álbum, permaneceu adormecido, mas não morto.
Não tínhamos noção de que juntos éramos talentosos. Depois do EP Within Shadows lançado, muita coisa aconteceu em nossas vidas, muitos tiveram que sair (mas nunca por brigas, quem passa pela Vandroya nunca se esquece do clima maravilhoso e divertido: fazemos questão de sempre manter esse clima) e dessa formação só sobramos o Marco e eu. Na passagem de Daniel Manso (Fairytale/Soulspell) pela banda, gravamos mais duas músicas inéditas que foram automaticamente engavetadas, pois o Dani teve que sair da banda por motivos pessoais. E mais uma vez o sonho que tínhamos de gravar, de terminar esse álbum, permaneceu adormecido, mas não morto.
E sobre o debut do Vandroya? Vocês estão preparando músicas para um primeiro trabalho, certo? Conte um pouco pra gente como estão as gravações, o que podemos esperar da sonoridade da Banda?
Pois é. Depois de tanto tempo, acho que esse ano sai. Estamos na pré-produção, escolhendo as músicas que vão entrar. Eu sinto que este disco vai soar como uma compilação de todas as fases que a banda passou: a fase mais hard rock, a mais progressiva, a mais tradicional, e por ai vai. É como se fosse uma coletânea de todos os discos que já deveríamos ter gravado, entende? É um desabafo. Eu ainda não consigo “visualizar” o resultado final, não tenho idéia.
Mas posso dizer que as músicas são muito boas, a grande maioria composta pelo Marco Lambert e Otávio Nuñes (baterista). Também vamos ter a participação de um dos cinco finalistas do segundo concurso de vocalista da Soulspell e pode ser que entre em algum disco da Soulspell uma música gravada pela Vandroya. Estou muito ansiosa pra ver esse disco pronto.
Com o Soulspell você acabou despertando a atenção do público metálico em todo cenário nacional, e também no exterior, sendo apontada por muitos como uma das grandes revelações do nosso cenário. Conte um pouco como você tem se sentido com todo esse reconhecimento, com pessoas de todos os cantos mandando mensagens e elogios?
É, a Soulspell me trouxe visibilidade, apesar de estar na cena metálica há quase 10 anos. Tem sido incrível, você não faz idéia. Com a turnê de 2010 conheci muita gente interessante na estrada, fiz muitos novos amigos, muitas oportunidades bacanas. As manifestações do público são tão carinhosas que aumentam a nossa vontade de seguir em frente, de continuar batalhando no mundo da música. Isso é tão importante que foi fator decisivo pra que o Marco e eu reuníssemos nossas forças pra terminar esse “Chinese Democracy” da Vandroya.
E você tem recebido outros convites, para participar de outros projetos, ou participações especiais?
Já recebi alguns convites, mas até agora nada concreto.
Muitos já sabem, mas provavelmente muitos também não saibam, então, gostaria que você nos contasse como surgiu o convite para você participar do primeiro CD do Soulspell, "Legacy of Honor", e, consequentemente gravar os demais atos da Metal Opera e qual a importância desse trabalho na sua carreira?
Na verdade, esse convite teve uma importância muito maior na minha vida pessoal do que na minha carreira. Conheci o Heleno quando ele entrou na banda de uns amigos, a Fairytale. Ele já conhecia meu trabalho na Vandroya e na Inlakesh. Anos depois, ele iniciou as gravações do Legacy. Muita gente indicou a ele meninas já mais conhecidas na cena. Mas ele resolveu apostar em mim, me dando o único papel feminino até então. Eu já tinha desistido, na verdade, de lutar. Estava conformada com o que tinha: ia ser só mais uma cantora, seguir cantando feliz com minhas bandas cover, mas sem intenção nenhuma de gravar músicas minhas.
Passei também, nessa época, por alguns problemas de medo de palco. Foi psicológico, eu subia no palco achando que não ia conseguir terminar a primeira música....foi terrível. Se eu não tivesse a Inlakesh pra me apoiar nesse momento, não sei o que teria sido de mim. Foi vivendo todo esse turbilhão de emoções que gravei o Labyrinth. Quando o Heleno me convidou pra fazer parte da Soulspell ao vivo, entrei em choque e prontamente respondi que não. Passei dias tentando digerir essa resposta. Entrei aí num processo de cura, tomei coragem e liguei pra ele. Portanto, o que a Soulspell trouxe pra mim foi sangue novo nas veias, e agradeço tanto por essa chance....não consigo nem explicar isso. Sem a Soulspell com certeza eu já teria desistido. E é tão bacana esse concurso de vocalistas que ele promove. É uma chance que muitos vocalistas jamais teriam.
Passei também, nessa época, por alguns problemas de medo de palco. Foi psicológico, eu subia no palco achando que não ia conseguir terminar a primeira música....foi terrível. Se eu não tivesse a Inlakesh pra me apoiar nesse momento, não sei o que teria sido de mim. Foi vivendo todo esse turbilhão de emoções que gravei o Labyrinth. Quando o Heleno me convidou pra fazer parte da Soulspell ao vivo, entrei em choque e prontamente respondi que não. Passei dias tentando digerir essa resposta. Entrei aí num processo de cura, tomei coragem e liguei pra ele. Portanto, o que a Soulspell trouxe pra mim foi sangue novo nas veias, e agradeço tanto por essa chance....não consigo nem explicar isso. Sem a Soulspell com certeza eu já teria desistido. E é tão bacana esse concurso de vocalistas que ele promove. É uma chance que muitos vocalistas jamais teriam.
Ainda sobre o Soulspell, como foi desenvolver o seu personagem e o que usaste como inspiração para a interpretação das músicas?
Olha, por causa de tudo que tava vivendo na época das gravações, acho que minha maior inspiração foi a minha própria vida e tudo que já tinha passado até então. Gravei com todo o sentimento possível. Era uma mistura de medo, euforia, vontade, nervosismo, gratidão. Uma loucura total.
No Soulspell agora você tem também a companhia de sua companheira de Inlakesh, Manu Saggioro, e dá pra perceber que tem uma ótima química entre vocês. Como é ter a Manu ao seu lado nesses projetos e como vocês se conheceram e iniciaram essa parceria?
É maravilhoso, porque a Manu é uma pessoa maravilhosa. Somos amigas há mais de sete anos. Ela é minha confidente, é bem-humorada, otimista. É reconfortante em cima do palco, numa situação de nervosismo, olhar para o lado e encontrar uma amiga com um sorrisão na cara como quem diz “arrebenta....qualquer coisa estou aqui”.
E como você se sentiu ao Cantar ao lado de nomes consagrados e respeitados no Metal Nacional, como Mário Pastore, Mário Linhares, etc? E, aproveitando, com que vocalistas você gostaria de dividir o palco algum dia?
Cara, tente imaginar isso: um dia você esta deprimida, quase desistindo de tudo, e num instante você está em cima de um palco com alguns dos seus melhores amigos e com expoentes do Metal nacional!!! Caramba, tenho tanto a agradecer. Tem muita gente que admiro e gostaria muito que rolasse alguma parceria, seja no palco seja em discos. Sou fissurada pela Ann Wilson. Se, de alguma forma, isso acontecesse eu ia pirar. Dividir uma música com Russel Allen também não seria nada mal, não é?
E a Daísa além da música? O que você gosta de fazer? Seus Hobbies... gosta de cinema? Conte pra gente seus filmes favoritos, os livros... esportes...
Eu adoro design. To sempre reformando algo, projetando móveis, decorando. Adoro cinema também, apesar de que ultimamente tenho visto menos filmes do que gostaria por pura falta de tempo. Adoro ler Carlos Cantañeda, é sempre uma viagem maravilhosa. Quanto aos esportes, amo vôlei e no verão estamos sempre jogando biribol, mas minha nova paixão é o boxe!!
Assim como Doro Pesch (na foto com a lutadora Regina Halmich), Daísa também se apaixonou pela prática do Boxe |
E voltando a música, o que você tem ouvido ultimamente? Que artistas ou Bandas atualmente lhe dão vontade de ir ver o show, comprar o cd, etc... pois atualmente, a oferta aumentou, mas a qualidade às vezes deixa a desejar!
É verdade. E eu sou aquele tipo de pessoa que ouve muita velharia também, sabe? Mas não tem como não dizer que 2010 foi o ano da Soulspell. O Heleno arrebentou com o Labyrinth. Pra citar só brazuca, vi o show do Tierramystica e achei muito bom, adorei a proposta. Também queria muito ver a Caravellus ao vivo, o Rapha tá cantando muito.
E os planos para 2011? Quais os planos futuros da nossa revelação (na verdade, uma realidade!!)?
As expectativas são as melhores possíveis. A produção do CD da Vandroya está a todo vapor. A Soulspell já vai começar o ano fazendo uma participação especial no show do Circle II Circle, de Zak Stevens, e se preparando para o lançamento do Act III. Torço pra que a gente consiga dar continuidade à turnê do ano passado, pois a idéia é levar o projeto ao vivo para o maior número de estados brasileiros possível.
Bom, Daísa, obrigado pela atenção, parabéns mais uma vez pela bela voz que tem encantado a todos e pela simpatia, fica o espaço para você mandar uma mensagem a todos os fãs e pessoas que acompanham e admiram seu trabalho!
Eu agradeço imensamente, do fundo do coração, por todas as manifestações de carinho que tenho recebido por onde passo com as bandas e também do pessoal da internet. Deixo um grande beijo à galera pelo apoio, que tanto tem me ajudado.
E agradeço a todos do Road to Metal pela oportunidade de eu mostrar um pouquinho do que eu sou.
A gente se vê na estrada!!!
Ainda deu tempo de pedir para a Daísa fazer um "Top Five" de seus filmes e discos preferidos:
"5 filmes que nao canso de assistir:" - TUDO SOBRE MINHA MÃE - TOMATES VERDES FRITOS - PULP FICTION - O SENHOR DOS ANÉIS (os 3!!!) - NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA
"5 discos da minha vida (daqueles que eu escuto sem pular uma música, de cabo a rabo)" - COWBOYS FROM HELL (Pantera) - LED ZEPPELIN IV (Led Zeppelin) - PRONOUNCED `LEH-NERD SKIN`-NERD (Lynyrd Skynyrd) - BOOK OF SHADOWS ( Zakk Wylde) - PINK BUBBLES GO APE (Helloween)
VÍDEOS:
Por Caco Garcia
3 comentários:
ela além de ser lindaaa,é hiper talentosa!! parabéns mais uma vez ao Road \,,/
kkk...é...impossível não ficar à deriva ouvindo a voz da Daísa.Gostei do título e nota dez para a entrevista
Daísa RULES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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